terça-feira, 30 de junho de 2009

19o Festival de Inverno da UFPR

Ver programação: www.proec.ufpr.br/festival2009
Inscrições abertas

VALE A PENA LER DE NOVO

REINVENTANDO O FESTIVAL
Eduardo Nascimento*
(Matéria publicada no blog em 18.07.2006 e enviada para o Coordenador de Cultura da UFPR)

Durante o décimo primeiro festival, fui convidado pela Coordenadora de Cultura da UFPR, professora Dulce Osinski, para escrever um capítulo do livro que contaria a história dos festivais de inverno. Coube-me relembrar e relatar os primeiros passos que foram dados para a montagem do projeto, que naquele momento completava 11 anos de existência. Em dezembro do mesmo ano foi luxuosamente publicado: “Festival de Inverno da UFPR, 11 anos de cultura, arte e cidadania” pela própria universidade.
Após relatar sobre a gênese do projeto, na tentativa de deixar alguns vestígios para a história e objetos para análises, terminei meus escritos com o seguinte parágrafo:
“Dez anos depois e logo após a realização de sua décima primeira edição, a primeira do novo milênio, acredito na necessidade de uma avaliação qualitativa e criteriosa dos resultados, ouvindo as comunidades participativas: professores, artistas, técnicos, alunos e principalmente os moradores da cidade de Antonina. Muitas coisas mudaram nos últimos 10 anos, e é preciso incorporar as mudanças ao novo projeto do festival, para que ele continue atendendo as práticas educativas, artísticas e culturais da nova época, e com sua alegria envolvente continue participando do nosso crescimento por muitos e muitos tempos. Amém”.(pág.39)
Hoje na qualidade de morador da cidade, professor aposentado da instituição e eterno simpatizante do evento. Se tivesse que escrever alguma coisa sobre o festival, sem dúvida alguma, poderia muito bem repetir o mesmo parágrafo, o qual finalizei o ensaio em 2001.

Um projeto pedagógico e cultural, principalmente quando envolve uma determinada comunidade, tem que ser tratado de maneira dinâmica e moto-contínua. Não dá para simplesmente continuar preenchendo grades estruturais, nascidas no terceiro festival (1993), e deixar de lado o fator fundamental da invenção. As comunidades têm que se envolver, através de seus agentes, organizados ou não, para que possam retomar a essência do projeto, objetivando a verdadeira integração entre os fazeres culturais da universidade e da cidade.Esta última edição, a décima sexta, deixou muito a desejar. Desde a fraca identidade visual, passando também pela pouca ou quase nenhuma divulgação, pela qualidade dos cursos e as poucas e fracas opções das oficinas de aprimoramento, as quais, sempre contribuíram para a melhoria da oferta qualitativa dos cursos e a presença de profissionais renomados. Ou seja, poderia novamente escrever um novo ensaio sobre o nosso tão importante festival, mas, este meio (blog) não é o apropriado para longas discussões. Mas gostaria de reafirmar que é preciso, neste momento, tentar reinventar o festival. Começando por uma discussão entre o próprio grupo que o coordena, passando pelos Departamentos afins da própria universidade (Artes, Música, Design, Arquitetura, Educação Física, Comunicação, Turismo... Etc...etc...etc.). A mesma discussão deverá ser estendida à comunidade de Antonina, mas não ficar somente no nível oficial, pois, o oficial passa e a comunidade fica e dá sustentação.
É preciso rever o “foco” do evento. Quais as áreas que devem ser mais bem tratadas. E os espetáculos? Para quem e para quê? Será que a comunidade não gostaria de ver o palco principal em outro local? E as comunidades? Como seria um festival reinventado? Estas são algumas perguntas que poderiam fazer parte de um novo diagnóstico. O festival, sem nenhuma dúvida, é o mais importante evento cultural da universidade e da cidade. Sua importância é fundamental para o desenvolvimento local, da região e da própria universidade, pois além de gerar conhecimento, gera renda e emprego para as comunidades envolvidas. São dezenas de professores e monitores contratados, técnicos, motoristas, montadores, iluminadores, carpinteiros, pintores, artistas, cozinheiros, camareiras, copeiras, recepcionistas, ou seja, é um universo de pessoas e de desejos, que gostariam de poder contar por muitos e muitos anos com o Festival de Inverno da UFPR, em Antonina. Vamos reinventar o festival?

* Antonina, 1951. Professor aposentado da UFPR. Participou do evento como: idealizador, Coordenador do Curso de Educação Artística, Coordenador de cursos do Festival, Coordenador geral do Festival, Coordenador de Cultura da Ufpr, professor ministrante por quatro anos, aluno, Secretário Municipal de Turismo... E agora como um “distante” apreciador.


N.E.do Blog: o evento chega em sua 19a edição entre trancos e barrancos. E é chegado o momento de unirmos esforços para que a instituição FESTIVAL seja fortalecida. Não é possivel continuar na dependência de acertos políticos mal sucedidos em prejuizo ao bom andamento do projeto. Esperamos que, apesar de diminuto, o 19o Festival de Inverno da UFPR aconteça com garra e qualidade, mas novos caminhos terão que ser traçados.

domingo, 28 de junho de 2009

Lançamento de CD


Sábado, 4 de julho no Theatro Municipal 21h, show e lançamento do cd MOTIVO de Antonio Eugênio (pelica). Entrada Franca. Prestigie os nossos artistas comparecendo e adquirindo um exemplar. Até sábado!

Assembléia Extraordinária da Aestur

A Aestur, convoca seus associados para a Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no dia 30.06.2009 terça-feira, às 20h no Theatro Municipal.
Na pauta Eleição do Conselho Diretor e Fiscal para o biênio 2009/2011

Chapa: AESTUR Participativa!

Conselho Diretor
Diretor Presidente: Tony Frank Bruinjé.
Restaurante Buganvil.

Diretor Vice-Presidente: Fátima Pereira Mauricio.
Hotel Capelista.

Diretor de Documentação (Secretario): Cássio Mauricio de Abreu Calixto.
Revistaria Calixto.

Diretor Financeiro: Fernando Martins Tavares.
Loja Fernanda Figueiredo.

Conselho Fiscal

Nair Welzel.
Restaurante Brisa do Mar.

Mario de Castro.
Farmácia Hiperfarma.

Orlando Bittencourt Machado.
Casa Di Pão Bittencourt.

Participe!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Hoje é dia de São João...

E lembro bem das festas juninas do meu tempo de criança. A melhor e a mais importante, para mim, era a Festa da Fogueira da Caserna dos Escoteiros. Seu Maneco Picanço organizava a tropa e dividia as tarefas por patrulhas. A do Cão, da Águia, da Raposa...Os Lobinhos e os Seniores. Lá íamos nós, facão na mão, até o morro do Bom Brinquedo, cortar bambu para ornamentar o local. As bandeirinhas eram preparadas pelo seu Maneco, em seu próprio armazém de secos e molhados, nas horas vagas. Cada “patrulha” comercializava alguma coisa: quentão, batata-doce, pinhão...Etc. O ponto alto da festa era a dança da quadrilha, quase sempre pontuada por Wilson Cavalcanti ou Pelego. Outras atrações eram o Pau-de-sebo, Quebra-pote e a Árvore da Surpresa. Que consistia em uma árvore cheia de presentes colocada no meio da fogueira, e em um determinado momento a árvore tombava e a criançada fazia a festa. Alegria total. Bom mesmo era o espírito social, pois a pequena arrecadação ficava com cada acantonamento para melhorar suas instalações.
Bons tempos. A gente era feliz e não sabia.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Antonina dos meus dias


Praça Romildo Pereira/Feira Mar 1978


Praça Romildo Pereira/Feira Mar 2009

VALE A PENA LER DE NOVO

Publicado no jornal eletrônico "Antoninaonline" em 18 de junho de 2002 e no livro "Crônicas da Capela"(2006)

NOSSAS FESTAS...

Um povo se conhece por suas manifestações culturais, elas representam o que se tem de mais importante: a sua identidade. Nossa cidade sempre foi conhecida por suas famosas festas; umas religiosas, outras pagãs, uma ou outra gastronômica e assim por diante. Mas sempre tivemos a marca de sermos os bons de festa. Lembro muito bem - ainda criança - quando chegava 15 de agosto, saía de casa bem cedo (com roupa nova comprada na Loja do Madureira) para esperar o trem que chegava na estação, puxando mais de 20 vagões transportando centenas de romeiros, devotos da padroeira. E também, ficávamos orgulhosos quando contávamos os ônibus estacionados ao longo da Av. Matarazzo. De um em um chegávamos aos 150. “Quando a gente é criança parece que tudo é bem maior, mas os números continuam com os mesmos valores, eles não mudaram”.

Claro, são dados memoráveis das décadas de 60... 70. Centenas de barraquinhas contornavam a nossa bela Praça (a Praça Cel. Macedo era considerada a mais bonita do Paraná, pela exuberância de suas árvores, pela quantidade e diversidade de flores cultivadas: papoulas, bocas-de-leão, rosas, hortênsias...) onde milhares de pessoas descansavam, após terem visitado a nossa igreja matriz. Barcos vinham dos municípios vizinhos e a movimentação do nosso comércio garantia um bom faturamento. Outras festas também atraíam muita gente, como o nosso carnaval, que até metade da década de noventa era considerado o melhor do Estado. Também já tivemos Festa do Siri, Barreado, Caranguejo, Exponina e Festivais de Música e até de Inverno.

NOSSAS COMIDAS...

Um bom pirão de peixe com farinha de mandioca acompanhado de uma banana da terra assada na chapa. Ou um gostoso barreado feito em panela de barro, bem escaldado com arroz, farinha e banana. Um camarão frito ou ensopado e um peixe assado na folha da bananeira.Uma caranguejada com caldo de feijão e salada de cebola. Um bacucu a vinagrete e uma boa porção de ostra na chapa. Uma casquinha de siri, com um bolinho de camarão ou de banana, sem esquecer uma pitada de açúcar e um pouquinho de canela por cima. Não dá pra deixar de experimentar uma boa pinga artesanal, uma compota de goiaba, de mamão ou abóbora. Ah! O doce de banana...Estava me esquecendo. Temos também licores.

Olha só quanta coisa boa que faz parte da nossa história gastronômica. Comidas que durante décadas estão presentes em nossas mesas e enraizadas em nossa cultura. Os frutos do mar por nossa localização e o barreado trazido pelos faisqueiros, tropeiros ou foliões. O importante é que temos uma tradição comportamental alimentar, uma riqueza que nos diferencia das outras comunidades, um Patrimônio Cultural.

NOSSA CULTURA.

Casarios, igrejas, fontes, armazéns, porto, ruas estreitas, uma bela baía emoldurada pelas montanhas da serra do mar. Uma história que começa em meados do século XVIII (1712) com a chegada do Sargento Mor ocupando as sesmarias da Graciosa. Florestas, rios, manguezais e um eco-sistema invejável por qualquer “gringo” visitante. Cheiro de colônia, atmosfera de presépio, gente a espera de um barco e de um olhar de esperança.
A Filarmônica, banda da cidade virou até orquestra e toca todo o último sábado do mês no coreto da praça.

Com este farto coquetel de ingredientes, qualquer estudante de Turismo é capaz de criar um pequeno programa para o desenvolvimento turístico em nossa cidade. A receita não é muito difícil. É preciso repensar as nossas festas e investir na qualidade, aproveitar com inteligência a nossa gastronomia e torná-la atraente e competitiva. Melhorar sensivelmente a prestação de serviços através da realização de cursos e treinamento de mão-de-obra especializada e principalmente restituir visualmente a cidade com a melhoria dos serviços essenciais como iluminação, calçamento, limpeza, coleta do lixo, corte de mato, assistência social, segurança, entre outros. É preciso tornar a nossa cidade agradável inicialmente para nós os moradores, “pois uma cidade só é boa para o turista, quando é boa para o seu cidadão”, esta é uma das regras iniciais para se começar a pensar em um projeto de desenvolvimento do turismo para qualquer localidade. Enquanto isso não acontece ficamos olhando os turistas da nossa vizinhança, que dão uma passadinha por aqui, fazem “xixi” e vão embora. Os nossos restaurantes ficam vazios nos finais de semana e a cidade está com cara de doente, parece que houve um tiroteio e o povo sumiu. (passe pela rua Dr. Carlos Gomes da Costa, às 13 horas de domingo e constate ao VIVO e a CORES o que estou falando).

Nossos empresários sentem-se abandonados e é preciso uma ação conjunta com o poder público para então, traçarem diretrizes mínimas para o desenvolvimento de um programa de turismo. Se a administração pública não tem capacidade para o intento, se faz necessário uma urgente mobilização da comunidade - principalmente dos comerciantes diretamente envolvidos - para a geração de idéias, tomadas de decisões e estratégias que irão proporcionar novas ações voltadas para uma melhor movimentação de riqueza e um fluxo maior de turistas. Mas para isso é preciso deixar as “picuinhas” de lado, respeitar a pluralidade de idéias e resgatar a “auto-estima”, valores essenciais para um diálogo construtivo, em nome da reconstrução da dignidade do nosso cidadão, do comércio e da nossa cidade como um todo.

N.E.do blog: o texto já tem sete anos, pouco mudou neste período. Mas é bom relembrar...para não dizerem que já: "não falei das flores".

O trapiche municipal...


Apesar da reforma ter sido embargada, a obra continua lentamente, assim como a mente dos nossos governantes. Sobre a reforma do flutuante, na Secretaria Municipal de Obras, responsável pela fiscalização, ninguém sabe de nada. Para lembrar, a reforma foi prometida finalmente para ser entregue em fevereiro 2009. Pasmém...o flutuante do trapiche não faz parte do orçamento disponível de "apenas" R$470.000,00. Estou com um vinho "Trapiche" me enviado pelo amigo Celso Meira, quando a interdição fez um ano. Guardo para abrir e degustar na entrega da reforma. Espero que não demore tanto senão vou ter que beber vinagre.
Boa obra.
O pior é que ninguém reclama...e tudo por aqui continua "uma maravilha". Amém.

domingo, 21 de junho de 2009

Pague seus impostos

Se voce deve para a prefeitura, por favor pague,
senão a gente não pode cobrar.
de Recuperação Fiscal

Veja como quitar seus tributos atrasados.

Antonina Limpa

Convidamos a todos para a reunião do Movimento Antonina Limpa, a realizar-se na terça-feira (23/06), 17:00, no auditório do Brasílio Machado.

Estamos retomando as atividades do Movimento. Como já foi divulgado, a prioridade número 1 do Movimento Antonina Limpa é a implantação imediata da coleta seletiva do lixo. Independente de outras ações e iniciativas, vamos fazer a nossa parte: A proposta do Movimento é construir, em mutirão com a Associação dos Catadores, o banheiro, a cozinha e o portão do local onde foi instalado o barracão destinado à reciclagem. Na reunião da próxima terça-feira vamos definir a melhor maneira de coordenar o voluntariado e centralizar as doações de material de construção (já temos o orçamento de material para o banheiro e a cozinha).
Uma vez encaminhadas as questões da coleta seletiva do lixo, vamos, dar início a definições para a prioridade número 2 do movimento: O saneamento básico. Não podemos perder mais tempo. Vamos tentar recuperar o tempo perdido...

Não se esqueça: terça feira, 5 da tarde, no Brasílio Machado. Até lá!
Movimento Antonina Limpa
Comitê Gestor

Começou o inverno


terça-feira, 16 de junho de 2009

Em tempo de festas. O por quê?

Para quem já fez uma dissertação de mestrado ou tese de doutorado sabe muito bem que são as perguntas que movem o mundo e não as respostas.
Sempre questionei e vou continuar a indagar alguns por quês das nossas festas. Muitas vezes não encontro respostas lógicas.

01 - Por que se montam barracas de alimentação durante o Festival de Inverno?
02 – Será que os nossos estabelecimentos não conseguem atender a demanda?
03 - Por que as barracas, em sua maioria, são exploradas por comerciantes não residentes na cidade?
04 - Será que não seria melhor que as nossas festas gerassem renda para os nossos moradores?
05 - Por que a prefeitura tem que ganhar dinheiro com aluguel das barracas?
06 - Será que a comunidade antoninense não gostaria de aumentar sua receita comercializando seus produtos, durante a realização das nossas festas?
07 - O antoninense não gosta de trabalhar em barracas?
08 - O que o empresariado estabelecido, que paga impostos, ganha com a permanência dos barraqueiros?
09 - Quanto o município (não a prefeitura) ganha com a existência das barracas?
10 - As barracas geram riquezas para quem?
11- E por que não ser somente uma FESTA?

P.S. Somente estou fazendo perguntas.

Perguntar não ofende

Por que antes das eleições os bloguistas da cidade eram considerados pelo candidato que foi eleito como "Formadores de opinião" e agora ...despresivelmente taxados de: "Uma minoria"?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O bloguista oficial ficou maluco

Segunda-feira, 15 de Junho de 2009
Edital de Concorrência Pública

Concorrência pública para ocupação e exploração de Barracas de Alimentação para o 19º Festival de Inferno da UFPR em Antonina

http://www.antoninaviva.blogspot.com/


Está lá no blog da prefeitura. Erros a gente comete, mas por favor trocar o nome do festival de inverno é intolerável. Freud explica o que é chist. Mais cuidado com as notícias públicas é dever e obrigação do "nosso" assessor de imprensa. E não digam que a culpa é minha!

Para quem gosta...


A vista vale a pena...


apesar do estado do mirante. fotos 16h 15.06.09

De fazer uma bela caminhada, o trecho da Fonte das Laranjeiras até o Mirante da Pedra da Bela Vista, está em boas condições para quem quiser curtir um belo contato com a natureza e após 30 minutos, descortinar com uma bela paisagem da nossa cidade. O caminho foi totalmente limpo pela equipe da prefeitura e apresenta condições seguras para a prática de caminhada. Até a Fonte das Laranjeiras poderá ser visitada, pois os alunos do curso de Meio Ambiente do C.E.Brasílio Machado, estiveram por lá e fizeram uma bela faxina.
Somente o mirante precisa ser reconstruído, pois aquele logradouro é um dos mais importantes atrativos da cidade. O mirante está totalmente destruído, aproveitando-se somente sua estrutura, dará muito bem, com boa vontade, ser recuperado pela prefeitura.
Vale a pena dar uma subida até o Mirante da Pedra. Tenha cuidado...Mas a paisagem é exuberante.

domingo, 14 de junho de 2009

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA


Estação Ferroviária, em torno de 1940. Autor desconhecido.



Deu na Gazeta...

Existe turismo de inverno no Paraná?
Publicado em 14/06/2009 Casto José Pereira

Enquanto o branco da neve e do frio atrai turistas a cidades do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de São Paulo, de Minas Gerais e até às montanhas do Rio de Janeiro, aqui no Paraná, em termos de movimentação turística, passamos o inverno em branco. Além de não atrairmos turistas nenhum com o frio, nós, paranaenses, fazemos turismo de inverno em outros estados.
Por quê? Porque a cegueira dos que têm poder de decisão parece irreversível. Não querem dar o braço a torcer, não querem reconhecer o óbvio: o potencial turístico do nosso estado.
Claro que essa incredulidade acaba contaminando o empresariado. Sem um estímulo consistente, objetivo, ninguém se anima.
Também no frio do inverno – como, especialmente, no calor do verão – se confirma: quem passa pelo Paraná não é turista, é passageiro. Passa por aqui aproveitando as boas estradas, com uma velocidade incrível, em busca de outros destinos.
Definitivamente no Paraná não existe (ainda) um ponto de turismo de inverno e, no verão, todos sabem, a maioria dos paranaenses, inclusive administradores públicos, procuram as praias de outros estados.
De nada adiantou o “Plano Quatrienal para o desenvolvimento do Turismo”, lançado pelo atual governador no início da sua gestão em 2002. Os quatro anos se passaram e quase nada aconteceu. O Plano Quadrienal ficou só no papel. Agora em 2009 o plano que foi reeditado terá, por certo, o mesmo destino.
Para se avaliar o real interesse de incentivar o turismo no estado, o Banco Social, até 2006 havia estipulado um valor máximo para financiamento de R$ 5 mil. Com esse dinheiro não se compra uma charrete. Enquanto isso a Lei 12.845, de novembro de 2007, instituiu oficialmente uma política estadual de fomento ao turismo rural no estado do Rio Grande do Sul.
Hoje, a divulgação é uma indústria muito promissora. Com fotos magníficas, o Paraná tem o que mostrar: revela-se fotogênico nos folhetos distribuídos em feiras de turismo. Uma quantidade impressionante de papel é impressa todos os anos mas, comparado a outros estados, nosso turismo não evolui. Misteriosamente, esse rico material nunca chega às mãos dos verdadeiros turistas.
O Paraná tem tudo, ou quase tudo, para ser “turisticamente correto”.
Só falta vontade política (VP). Sem VP continuaremos patinando, queimando embreagem sem sair do lugar, desperdiçando nosso potencial, perdendo nosso tempo e ficando cada vez mais distantes nessa competição turística, hoje disputada pau a pau por todos os estados brasileiros.
Concluindo: os pontos para o turismo de inverno no Paraná existem. São maravilhosos e localizados em importantes municípios.
O que falta é a tal VP. O que falta é querer ver, é deixar de fechar os olhos para uma importante e lucrativa atividade, para a qual, neste momento, as faculdades públicas e particulares do Paraná estão preparando 1.700 novos turismólogos.
Pergunto: esses jovens estão sendo preparados para trabalhar com quem?
Casto José Pereira é empresário do turismo rural.

N.E.do Blog: Infelizmente continuamos em mãos erradas, e também somos culpados pelo espírito paternalista e pela falta de reação. Se ao menos xingamento fosse atrativo turistico, nosso governador seria o maior marketeiro. De concreto mesmo nos resta um governo minimalista para o turismo. Por aqui ainda bem que acontece (?) o Festival de Inverno da Ufpr, responsavel pela oxigenação do empresariado da área do turismo. Bó.

sábado, 13 de junho de 2009

O feriadão ...

Foi bom para o turismo. Os restaurantes “bombaram” no atendimento da sexta e do sábado. O pessoal do artesanato também sentiu o aumento nas vendas. Boa nota.

Em torno da Praça Coronel Macedo, local onde concentra hotéis e restaurantes e nosso maior atrativo, a igreja matriz, já se faz necessário uma sinalização de transito voltada para regulamentar as paradas de vans e ônibus. Mãos a obra.

Simplesmente...


Fachada da Igreja de São Benedito, com iluminação cênica.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fotografias que fizeram história


Triunfo dos Aliados

Esta fotografia do triunfo dos aliados na segunda guerra, onde um soldado Russo agita a bandeira soviética no alto de um prédio, demorou a ser publicada, pois as autoridades Russas quiseram modificá-la. A bandeira era na verdade uma toalha de mesa vermelha e o soldado aparecia com dois relógios no pulso, possivelmente produto de saque. Sendo assim foi modificada para que não ficasse feio para os soviéticos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PENSAR GRANDE E FAZER PEQUENO

Uma das angústias que carrego - apesar de não depender financeiramente da cidade em que vivo – é a maneira como Antonina foi tratada por nossos governantes nas últimas décadas. Não estou sozinho nesta caminhada. Sei e sinto que muitas pessoas gostariam de ver nossa cidade ser tratada com mais respeito e que sua população, principalmente a mais jovem, tivesse alguma expectativa de crescimento.
Com a mudança de comando municipal, sempre aflora um novo ar de esperança para a cidade.

Mas o que é que Antonina precisa? É o principal questionamento quando um planejador pretende indicar caminhos. Será que precisamos de muito, ou temos tudo e não sabemos trata-lo?
Em várias ocasiões, participei de grupos de trabalho na tentativa de pensar a cidade, mas pouco ou quase nada foi colocado em prática, porque “infelizmente” dependemos demais das decisões do poder público, em todos os escalões.
Hoje, temos um estudo elaborado tecnicamente que nos dá caminhos possíveis para que possamos reencontrar o desenvolvimento, é o Plano Diretor. Ele indica com segurança várias probabilidades, desde pequenas ações de separação do lixo, até grandes obras, como aterros e programas de desenvolvimento sustentável. Está tudo lá.
Mas para que algo comece acontecer se faz necessário dispor de um certo ingrediente, fundamental para quem vive em sociedade: vontade. Primeiro a mudança deveria partir da própria população, mas pela “pequena” vivência que por aqui construí, não creio que isso aconteça. Há uma paralisia sinestésica inacreditável e quase incurável em médio prazo. Posteriormente a política, ou seja, o chamamento desta sociedade, culturalmente paternalista para discutir, planejar e construir juntos. Eu disse juntos!

Mas será que não poderíamos pensar grande e começar fazendo tudo que é pequeno? Fácil de viabilizar, com nossos próprios recursos, com a participação da sociedade e principalmente de algo que poderiamos melhor aproveitar: a nossa criatividade.
Criatividade não é virtude dos artistas, é virtude de todos que conseguem pensar grande e realizar pequenas coisas novas e bem feitas. Todos podemos e devemos ser criativos, basta trabalhar muito.
Certo dia perguntei para um grande mestre, como ele se inspirava para conseguir aquela obra. Ele me respondeu com sabedoria: “Noventa por cento de transpiração e dez de inspiração”. Eis aí um receituário que devemos por em prática.
Com vontade e trabalho, poderemos reencontrar o desenvolvimento que desejamos. Mas alguém precisa começar. E é pelas pequenas coisas que se constrói uma bela cidade e um bom governo.

CORPUS CHRISTI


Amanhã é feriado nacional santificado a Corpus Christi. Data comemorada e importante para a comunidade católica. Em todo o Brasil, as ruas são decoradas por onde simbolicamente passará o santíssimo sacramento, com tapetes e adereços altamentes criativos. Também, parte da população aproveita o feriado para descançar e encontra por aqui boas referencias, principalmente na gastronomia como na hotelaria. Bom feriado.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Produtos do Bó


Livros "Antonina dos meus dias","Crônicas da Capela"; CD de Dados do jornal eletrônico "Antonina-Online e fotografias de minha autoria, poderão ser encontradas na Revistaria do Calixto e no Restaurante Buganvil. Me ajudem a continuar contando um pouco da história da nossa cidade...e o "caviar" do Chico (meu cachorro). Pedidos online: eduardobo51@ibest.com.br

Lua e Barco


POESIADOBÓ

Nasce lá

Hoje é noite de lua cheia;
Fui até o mirante atrás da matriz;
E vi a lua cheia nascer;
A lua nasce em Paranaguá.

Tudo escuro pra lá do mar;
Nem sei se é água ou lama;
Pra direita sem porto...Aborto.
Pra esquerda duas ruínas;
Na frente excremento;
Antena parabólica.

Mas hoje é noite de lua cheia;
Barco parado beira mar...
Luzes no horizonte;
A lua nasce em Paranaguá.

Mas aqui não é lá;
Mas que nasce...Nasce;
Lá do mirante vi a lua;
Sei até que não vão gosta.


Eduardo Nascimento
08 06 2009

E a Ponta do Félix?

Olho Vivo
Publicado em 08/06/2009 celso@gazetadopovo.com.br

Mistérios 1
A Câmara de Vereadores de Antonina também está interessada em saber o que foi feito com o terminal portuário da Ponta do Félix: foi mesmo vendido para outro grupo? Quem são seus novos controladores? Que planos têm para mantê-lo em funcionamento e recontratar as centenas de trabalhadores já despedidos? A tarefa dos vereadores será hercúlea, pois a Assembleia Legislativa já quis saber a mesma coisa (aprovou requerimento de informações do deputado Élio Rusch) e não obteve respostas.

Mistérios 2
Para desvendar os mistérios, os vereadores antoninenses constituíram na semana passada uma comissão especial de investigações (CEI), com poderes para obter depoimentos dos envolvidos nas supostas últimas negociações para a venda do terminal. No ano passado, um grupo canadense propôs comprá-lo por R$ 108 milhões, mas foi impedido em razão de estranhos obstáculos criados pela Appa, que tornavam o negócio desinteressante ou impossível.

Mistérios 3
Os obstáculos foram removidos apressadamente no início deste ano, quando (até chegou a ser anunciado isso) um grupo paranaense teria feito uma oferta de R$ 53 milhões ao cotista majoritário, o Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. Apesar de o valor ter sido a metade do ofertado pela multinacional canadense, o negócio teria sido realizado. Ou não. Existem ainda muitas dúvidas.

sábado, 6 de junho de 2009

Feira de Artesanato


A Feirinha de Artesanato local, hoje e amanhã será montada na Praça Coronel Macedo.
Vale a pena conferir e apoiar a boa produção dos nossos artesãos.

VANDALISMO...

Destrói Patrimônio Histórico da cidade

Diariamente no período matutino faço caminhada de uma hora pelas ruas do centro da cidade. Quase sempre acompanhado da minha “Nikon” para “caçar” alguma imagem que possa me sensibilizar. Hoje, infelizmente deparei com um ato de puro vandalismo, pois passando enfrente a Fonte da Carioca percebi que parte daquele monumento histórico tinha sofrido ato de vandalismo. Imediatamente fotografei a ocorrência e comecei a me questionar: falo com quem sobre o ocorrido? Realmente, por se tratar de um monumento tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual, deveria procurar a Coordenadoria Estadual. Mas hoje é sábado. Fui ao Theatro Municipal à procura de quem pudesse me ajudar, mas não encontrei ninguém. Tentei telefonar para a Secretária de Cultura e Turismo, creio deva ser a responsável legal pelo zelo do nosso patrimônio, mas não consegui contato. O que fazer então? Encontrei Caetano Machado (primo do prefeito) que se prontificou a contatar alguém da prefeitura para isolar o local, protegendo o material, ou recolher cuidadosamente para futura recuperação.

Atos dessa natureza diariamente acontecem por aqui. Nossos monumentos e edifícios públicos estão sendo pixados e depredados por grupo de pessoas irresponsáveis, que transformam nossas noites em campo de destruição e batalha. Faz-se necessário com urgência a presença da Guarda Municipal, principalmente nos locais de valorização histórica.

Espero que na segunda-feira, os responsáveis pelas “coisas da cultura” em nossa cidade, tomem as medidas necessárias para a recuperação da Fonte e comecem a vigiar melhor nossos monumentos. Eu vou fazer a minha parte.




sexta-feira, 5 de junho de 2009

O que é bom a gente aplaude.

Canduca assina termo que exige solução para o lixo de Antonina

O TAC prevê cronologicamente todas as ações no sentido de modificar a postura da administração e da população com relação ao lixo.

Leia mais www.antoninaviva.blogspot.com

N.E.do Blog. Sem nenhuma dúvida as mudanças na cidade começam pelo comportamento das autoridades e da sua população quanto ao tratamento do lixo. Parece que agora vamos tratar o meio ambiente com respeito. Parabéns.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pequenas melhorias...

Estão sendo percebidas pela cidade. É um grupo de trabalhadores roçando as ruas, outro fazendo canteiros e tapando os buracos. A iluminação pública melhorou com a contratação de uma empresa para substituir as lâmpadas queimadas. São pequenas tarefas que juntas melhoram o visual da cidade e a auto-estima da população. Mas não esqueçam que terão de continuar mantendo. É isso que a gente quer...visibilidade administrativa através de suas ações.

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA


Antonina, Rua XV de Novembro, década de trinta.

VALE A PENA LER DE NOVO

Publicado no livro "Cônicas da Capela"
12 de março de 2002

FALAR É MUITO BOM, OUVIR É MELHOR AINDA.

É muito difícil conviver em uma pequena cidade e tentar expressar a sua opinião, aliás, escrever a sua opinião. Uma grande parcela da comunidade tem dificuldade em distinguir opinião e oposição, isso é normal. Outras lêem o que interessa e retiram palavras do seu contexto original e as interpretam de suas maneiras, não conseguem entender a essência do texto, e é aí que mora o perigo. Quando se publica alguma coisa, sabe-se muito bem do risco que se pode correr, mas vale a pena correr riscos por ter tentado passar suas idéias, do que pecar pela omissão.
As pessoas que ocupam cargos públicos não se preocupem, pois não pretendo fazer oposição a ninguém. Se eu quisesse fazer oposição estaria falando através de um partido político, e não me expondo solitariamente. Não falarei de suas pessoas, mas cobrarei dos senhores como ocupantes de cargos públicos, que devem sim senhores, darem satisfações de seus afazeres, pois pagamos com nossos impostos os seus salários e exigimos trabalho e dedicação de suas partes, as causas da nossa cidade. Jamais caluniarei alguém, só quero, e vou continuar registrando com textos e imagens as coisas que “eu” achar erradas. Não vou me calar ao ver abandono, miséria, lixo, apagão, despreparo funcional, maracutaia, empreguismo, clientelismo, falta de amor e desrespeito pelas coisas do povo. Pelas minhas coisas.
Vou continuar escrevendo, fotografando e publicando enquanto tiver energia para isso. Pois não quero passar o resto da minha vida reclamando nas esquinas e falando ao vento. Espero contribuir para uma maior conscientização dos valores da nossa cidade e também para que a administração municipal possa, através das minhas “denúncias”, arrumar um pouco mais a nossa tão sofrida e abandonada Antonina. Só quero ser mais feliz!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Independentemente...

De gostar ou não do governador, após esta foto, teve "defunto" que se mexeu na cova.
(foto do blog Antonina Viva)

Embargo...ainda mais essa.

Após a visita calorosa do Governador Requião a nossa cidade, para a entrega de três ônibus para a alunarada do ensino fundamental, e ter sido altamente enaltecido pelos políticos locais, a obra mais polêmica de seu governo em nossa cidade, a reforma do Trapiche Municipal, hoje foi embargada, segundo informações que obtivemos junto ao pessoal da construtora.
A reforma prometida para ser entregue em 28 de fevereiro, apesar de atrasada, estava lentamente ganhando corpo, e até ontem no palanque oficial o prefeito sinalizou sua inauguração para os próximos quinze dias.
Sobre o referido embargo, irei verificar o por que da causa.
Não podemos também esquecer, que o flutuante, parte integrante do trapiche, sequer foi licitado, e continua em condições precárias. Estamos há mais de 1050 dias sem o trapiche.
Êta paciência "marvada".

RUÍNAS HISTÓRICAS


A ruína mais importante da cidade, o Barracão da família Macedo, pelo tempo que se encontra abandonada, já se tornou uma referencia para a cidade.
Hoje seu estado é de extrema preocupação, pois o local deveria estar interditado, devido a falta de segurança aos visitantes. A parede lateral do imóvel, a qualquer momento deverá desabar.
Está em mãos do prefeito Canduca, uma proposta que o entreguei no mês de março, tendo como uma das ações a ocupação do espaço para a criação do Armazém do Apelido, projeto idealizado pelos arquitetos Key e Marialba Imaguire.
O imóvel vizinho também se encontra em ruínas e além de constituir um forte vistígio do nosso processo de abandono, também é vivenciado por pessoas desocupadas e drogadas.
Segundo me informou, a prefeitura está em fase de identificar os proprietários e verificar a situação dos referidos imóveis, para dar início a desapropriação ou indenisação, já que o terreno é de propriedade da união.
Independente do destino que será dado aos imóveis, se faz necessário uma ação imediata por parte da atual administração, no isolamente e proteção do local.
Quanto a ruína dos Macedos, proposta para sua ocupação já existe, somente falta a decisão do prefeito. Estamos aguardando.