quinta-feira, 30 de julho de 2009

Enquanto o mundo inteiro...

Fala e vive a crise econômica, por aqui, neste pequeno cantinho do planeta, parece que nada acontece. Crise por aqui a gente tira de letra. Sintoma muito bem representado pela maioria da população, que camaleonicamente adapta-se muito bem a qualquer situação de crise. Por aqui – já há mais de trinta anos – tudo vai fechando e nós continuamos achando que.. “Está tudo bem, obrigado”. “Ora, a terra abençoada por Nossa Senhora do Pilar, não sofre as intempéries do mundo” aclama um devoto inconteste. Ora, realmente temos mais que apelar para os santos, santas, senhoras e senhores, pois parece que o racional, há muito tempo deixou de pairar pelos ares da velha e judiada Guarapirocaba.
Realmente, nem o último golpe nos apunhalado – sem a mínima compaixão – por parte do Governo do Estado, em março de 2008 com a cassação da licença para a movimentação de cargas gerais, pelo nosso terminal portuário, não fez com que o nosso já judiado povo reagisse.
Agora, com a crise econômica mundial, que já começa dar um ar de recuperação, ei-nos...
Alegres e felizes, continuando como se nada tivéssemos com isso.
Mas que a crise chegou por aqui...Chegou. O país arrecada menos, por que produz menos, porque se compra menos, porque o dinheiro do salário dá para viver menos.
Para um município que vive dos salários dos aposentados e do maior empregador que é a prefeitura (700 empregos) vai ter que mudar. Hoje, a arrecadação dos municípios brasileiros caiu em média 20%. Ou seja, Antonina também arrecada menos e continua com as mesmas despesas para custear.
Segundo o próprio prefeito (in off) o buraco é de R$200.000,00 (duzentos mil reais mês) que no ano chega a R$2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).
Para a crise não tem muita saída, ou enxuga a máquina administrativa ou “vai prá pedra”, como dizem os mais animados capelistas.
Nem é preciso fazer uma reforma administrativa para conter os gastos. No final da gestão passada foi aprovada uma pequena reforma e da muito bem para acomodar os pares e administrar a cidade. O que não pode continuar acontecendo, são cargos comissionados ocupados aleatoriamente e com desvio de função. Faz-se necessário, e com urgência, acertar os ponteiros e colocar pessoas competentes em seus cargos de competência. Convocar a sociedade, principalmente a organizada, e tocar o barco. Senão a gente vai continuar vivendo em crise sem ao menos notar a diferença.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

VALE A PENA LER DE NOVO


Publicado no Blog em 11 de novembro de 2002 e no livro "Crônicas da Capela" 2007.

BÚ...é a mãe!
Quem tem mais de trinta anos e viveu este tempo em nossa cidade, deve ter ouvido, por inúmeras vezes esta frase afirmativa: Bú...é a mãe!

Resposta contundente para quem abusava, digo, apelidava uma velhinha, que andava perambulando pela cidade, com sua roupa gasta, descalça e com uma velha cesta de cipó. Era Dona Dalila Bú, que durante muitos anos fez parte do nosso folclore popular, pois esbravejava quando a criançada chamava pelo apelido de Bú. Dalila no fundo adorava ser apelidada, pois é do nosso conhecimento, que em determinada situação o pessoal combinava em não apelidar Dona Dalila, e deixava a velhinha passar naturalmente, mas isso não bastava, ela voltava a passar inúmeras vezes pelo mesmo lugar, até que então alguém falasse o seu apelido Bú. Ora, era o que bastava para que ela solta-se o já ensaiado vocabulário de palavrões: é a mãe!...Etc...Etc...Etc. Só assim seguia o seu caminho xingando todo mundo, até chegar a sua pequena morada na Rua Riachuelo. Não tenho precisão, mas a figura de Dalila conviveu conosco até o início dos anos 80, quando bem velhinha, já com seus cabelos brancos, foi levada para um internato em Paranaguá, onde anos depois veio a falecer.
Dalila Bú faz parte do nosso folclore popular, junto também com personagens de sua época como Barreano, Genésio, Mediato, Caninana, Tucum, Maínho, Valdívio e Albari, todos já falecidos. Hoje ainda convivemos com algumas figuras bem populares, mas em número bem reduzido, comparado com as décadas de 60 e 70. Temos ainda Tube e Moça, figuras que fazem parte do nosso dia a dia, e que com os seus jeitos de ser, enriquecem a nossa cultura popular.
Mas o interessante é que todas estas pessoas não são conhecidas pelos seus nomes, e sim pelos apelidos. Dificilmente alguém saiba qual é o nome de Moça, ou de Tube, ou qual era o nome de Barreano, Caninana, ou até da Dalila Bú. Claro, aí é que vem a pergunta: em Antonina as pessoas são conhecidas pelos nomes ou pelos apelidos? Posso garantir que a maioria só é reconhecida pelo apelido.
Pra começar, a matéria que está lendo é a “Palavra do Bó”. Todos sabem que meu nome é Nascimento, mas quem me conhece em Antonina com o nome Nascimento? É o Bó mesmo.
Apelido é uma marca da nossa cidade e da nossa cultura. Temos famílias centenárias que preservam os seus apelidos como nomes verdadeiros. Algumas até posso citar: as famílias Garça, Chico Loco, Sabiá, Galo Cego, Polenta, Guanandi, Come Vela, Siri, Lambança, Araponga, entre outras. Apelido é o que não falta. Todo o mundo sabe da história do Cuco, fruto da fama da nossa cidade com os apelidos.
Certo dia um cidadão curitibano apostou com um amigo que ele iria até Antonina, ficaria somente algumas horas e voltaria sem pegar apelido. Claro que ele perdeu. Apesar de ter se fechado todo o tempo em um quarto de hotel a espera do horário de retorno do trem, de vez em quando abria a janela para apanhar um ar e dava uma olhada para a rua. Quando chegou a hora do embarque, saiu lentamente de seu aposento com destino a estação, mas não escapou sem ouvir tchau Cuco, já vai hem! Exclamado pelo pessoal da esquina.

Moda dos Apelidos
Para não ter que relacionar os inúmeros apelidos, vou me apropriar da letra musical composta pela dupla Rui Graciano e Soraya Valente, artistas da nossa cidade, autores da Moda dos Apelidos: “Se você esteve passeando em Antonina., deu uma volta na Praça e parou pelas esquinas. Em rua estreita admirou as ruínas, e ficou impressionado com a beleza das meninas. Eu te garanto e disso eu não duvido, que você já é mais um que pegou um apelido.
Tem o Lauro Sapo, também o Johnny Sacy. Tem o Nene Rolinha que nem mora mais aqui. Tem o Paulinho Sabiá e a família Siri. Tem o Joel Motor-de-Popa, o João Bang e os Carambolas. Tem o Forma-de-Diabo e o Marquinho Pé-de-Mola. Tem o Sandro Baronesa, o Pimenta e o Bambu. O Muamba e a Nenega, o Totoca e o Tatu. O Araponga e o Chorão que vive só. Tem o Tube o Lobisomem e o Eduardo Bó. Tem o João Barbeiro e o seu filho Nélio Porco. A família Boca Larga e a família Maravilha. Zé da Malária e o Pedro Perereca. O Badejo, o Caranguejo e o Tenente Careca. Tem o Peito de Pombo, tem o Cara de Relógio. Tem a Denise Gata, o Guaxica e o Sagüi. Pois apelido é coisa que não se disfarça, veja o tamanho da perna de toda a família Garça. Tem Alceu Macaco e o Alceu Cachorrinho, o camelo, o Helio Corvo, o Canário e o Paulinho que é o mesmo Paulo Perneta. Pois aqui ninguém escapa nem o Didi Cara Preta e o Tico Boca de Caçapa. E aqueles que já partiram mas fizeram a sua história. Nós guardamos na memória e vale a pena recordar. De Bento Cego, Agnaldo o profeta, do seu Nenê Chaminé que alegrava os carnavais. Se por acaso houver no céu uma janela, Dona Mariquinha Bó ta nos cuidando através dela. Se por acaso houver festa dentro dela, com certeza estão cantando Belarmino e Gabriela.”
Milhares são os apelidos que compõem o nosso saudável repertório . Dizem que para se pegar um apelido é necessário alguns ingredientes, como identidade física com o suposto cognome, ou no mínimo algum sinal referente. Mas o importante mesmo é quando a pessoa portadora se zanga quando chamada, aí é que realmente pega. É só dar continuidade, que começa a fazer parte da identidade coletiva. Raros são os apelidos que também são sonoros. É o caso da família Araponga, quando chamada pelo apelido/nome Araponga, as pessoas atendem numa boa. Mas se o apelido for sonoro “Tém”, o pessoal vira uma fera.
Mais alguns apelidos populares: Macuco, Tiriça, Ninoca, Canduca, Dodo,Galo, Pé-de-Pano, Banana, Chulé, Pé-de-Valsa, Deixe que Eu Chuto, Garrafa Nagua, Pilha Fraca, Cara no Vidro, Tingo, Gorgó, Pórvinha, Cateto, Capivara, Pelicano, Goiaba, Muçum, Cabeça de Ovo Podre, Garrafa Nagua, Siri Mole, Caga Telha, Areia Mijada, Pinto Loco, Cabeção, Pinga, Mamador, Mão de Vaca, Pé de Anta, Peitudo, Pardal, Chico da Funerária, Totola, Gibe, Maneco, Zoa, Braço de Boneca, Peixe Frito, Cara de Pudim, Mamanga, Baiana, Maionese, Cobra D’agua, Galinha, Tiririca, Cheirosa, Torneira, Bambino, Boquinha, Macaca, Bira, Piriquito e muitos outros.
Os políticos não poderiam ficar de fora. A prefeita para se eleger é Mônica. Na Câmara Municipal temos entre os vereadores o Cara de Relógio, Melsinho, Pirulito, Miro, Valdo, Polaco, Tutico e Calhambeque.
Aqui em Antonina apelido é coisa séria. O político usa o seu apelido para se eleger, pois é mais fácil ser identificado pelo eleitorado, e ninguém fica bravo. Ter apelido em nossa cidade é estar sintonizado com a cultura popular do nosso povo. Assim quero fazer uma apologia aos apelidos, que eles se perpetuem por muitos e muitos anos, e que estejam presentes nas cabeças criativas dos seus autores e que venham emoldurar de alegria e personalizar os seus portadores, de agora e para sempre. Amém.
N.E.do Blog: Em março passado, apresentamos (Eu,Rui e Soraya) um projeto de Turismo Cultural para o prefeito Canduca, sustentado nos apelidos. Inicialmente foi "aprovado"...Mas até o momento aguardamos a disposição do alcaide em nos receber e iniciar as ações propostas. Ou???

domingo, 26 de julho de 2009

Audiência Pública

Acho legal a iniciativa do Canduca, ir aos bairros ouvir as comunidades. Mas é preciso tomar muito cuidado, pois irá mais uma vez, gerar expectativas de demanda e se não forem cumpridas, o resultado será uma grande tempestade. Aguarde.

Fazer alguma coisa...

Quase que perfeita, por aqui é meio impossível. A falta de mão de obra qualificada dos “profissionais” disponíveis no mercado local, quase sempre gera insatisfação pelo contratante. Em quase todas as áreas. Quem contrata alguém aqui em Antonina, sabe muito bem do que estou falando. O pedreiro, o encanador, o eletricista...Ou sei lá quem, quase sempre deixa o serviço inacabado e você tem que contratar outra pessoa ou terminá-lo.
Nosso município carece de mão de obra qualificada e tudo fica no espaço do quebra-galho e do amadorismo, no pior do sentido, o pejorativo. Já estive a frente de uma Associação de pequenos empresários e tentei – junto com a diretoria - começar a mudar a configuração. Mas a resistência é muito grande, e parece que todos se sentem satisfeitos com os seus “desconhecimentos”. Trouxe em parceria com o Senac-Pr cursos para melhorar a qualificação profissional em várias áreas e raramente, tivemos as vagas preenchidas. Dois cursos foram cancelados por não terem preenchido o número mínimo (10 vagas). Claro, para se profissionalizar tem que ter investimento.
Se o olhar for focado no serviço público a coisa piora dez vezes. Qualquer tarefa de responsabilidade da prefeitura – por exemplo – jamais será terminada com perfeição. Começam fazer uma calçada e não terminam. Sequer recolhem o material que sobrou.
Recentemente até fiquei contente que começaram a mexer na Praça Cel.Macedo (dois meses) para refazer os canteiros dos jardins. Só que faz um mês e tudo continua como antes...Em estado de abandono. O pessoal já está “tocando” outro serviço.
Se você for falar com os responsáveis...Claro que terão desculpas...Sempre. Mas, o que fica é a cultura do deixa pra lá...E a gente vai tocando como pode!
Como se reconstrói uma cidade sem responsabilidade? Como se produz sem a mínima qualidade?
São perguntas que sempre pairam em poucos "pensantes" e preocupados com os desígnos da cidade.
Se somos famosos em alguma coisa é porque essa coisa foi feita com responsabilidade profissional e qualidade. Se nossos empresários - todos, mas principalmente na área do turismo – e a administração pública, quiserem conquistar algum lugar de destaque, terão sem dúvida alguma, que mudar os seus comportamentos e começar a investir em capacitação profissional. Nós consumidores e contribuintes, temos o direito de usufruir e até “degustar”, serviços e produtos de qualidade. Capacitar nossa mão de obra é puro investimento. Todos ganham.

Fiquei meio fora do ar...

Pois estou montando vários projetos pessoais. Palestras, cursos, livros que estão saindo do papel...para o mercado. Mas já estou de volta. Aguardem!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

CONVITE

Visando conhecer as instituições e segmentos organizados sem finalidade lucrativa do Município de Antonina e juntos desenvolvermos um Programa de Integração das Atividades, vimos as Vossas Senhorias convida-la(o) para participar do I FÓRUM DE INTEGRAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES ORGANIZADAS DE ANTONINA, o qual será realizado na data de 25.07.09, sábado, inicio 13:00, no salão do Patronato do Idoso de Antonina – PIA, sito a rua Heitor Soares Gomes, 43 – centro.
A participação da sua instituição vai fazer a diferença neste evento.

Margarete do Nascimento Pacheco
Vereadora-Antonina

terça-feira, 21 de julho de 2009

O mato continua tomando...


Conta da Feira-Mar, principalmente a vegetação aquática que também precisa ser limpa e cortada. Afinal a praça se localiza no perímetro urbano da cidade.Ou não?

VALE A PENA LER DE NOVO


Publicado no jornal eletrônico Antoninaonline em 23 de julho de 2002 e no livro "Crônicas da Capela"
O CASO BRASÍLIO MACHADO

ASSEMBLÉIA COMUNITÁRIA
Segunda-feira 22 de julho, no auditório da Liga, foi realizada uma reunião aberta a comunidade para esclarecimentos sobre a atual situação da Escola. Após as devidas elucidações, por vontade dos presentes, a reunião se transformou em Assembléia Comunitária com direito a deliberações sobre o referido caso. Estiveram presentes mais de 65 pessoas, entre professores, ex-alunos, direção e interessados da comunidade. Também pudemos contar com representante da Associação dos Professores do Paraná-APP-Sind. Após a elaboração da pauta, foi dado início as discussões, onde pudemos ouvir dezenas de manifestações sobre a importância da nossa escola, sua simbologia para a comunidade e propostas para a sua ocupação. O emocional pairou pelo ar e o sentimento coletivo sinalizava para a não aceitação do desaparecimento do “Brasílio Machado”. Após inúmeras discussões, foram votadas as propostas encaminhadas à mesa diretora. Ficou aprovada por unanimidade a formação da Comissão de Mobilização, que irá se reunir quarta-feira, 24, às 20 h nas dependências da Escola, para elaborar as estratégias de mobilização, o calendário de atividades e a manifestação pública. Foi também marcado para a próxima segunda-feira, 29, às 20 h nas dependências da Escola uma nova assembléia para discussão e aprovação das propostas da Comissão de Mobilização e formação da Comissão Pedagógica, que irá elaborar as propostas que serão apresentadas para a SEED.

O momento é delicado. É preciso a união de todos, independente de posição política partidária, para que possamos convencer o Governo do Estado da importância da permanência da nossa Escola. Somente a fria justificativa numérica que nos mostraram, quanto ao atual perfil (que nem isso eles acertaram, dizem que temos 177 matrículas, mas segundo dados da Direção, o total é de 310 alunos) não lhes dá o direito de passar uma borracha em nossa história, em nossa identidade. Quantos alunos freqüentaram a Escola Dr. Brasílio Machado nos seus 117 anos de existência? Será que esses números são poucos? Que culpa temos se a prefeitura (sem nenhuma visão educacional), resolveu construir um novo colégio, retirando os alunos da nossa mais importante escola? É hora de mobilização, telefone para os seus amigos, participe das assembléias e das atividades, vá para a rua e fale pra todo mundo. Ponha a “Boca no Trombone” avise todos os antoninenses que iremos fazer uma grande concentração em defesa da nossa história. Fique ligado. Vamos falar ao Paraná e ao Brasil o que este governo quer fazer: fechar a segunda mais antiga Escola Pública do Paraná, a Escola Dr. Brasílio Machado de Antonina. Nós não iremos permitir. Participe!

A Escola Estadual Dr. Brasílio Machado foi fundada em 15 de agosto de 1885, com o nome de Casa Escolar Dr. Brasílio Machado, então presidente da província do Paraná. Em 1912 passou a categoria de Grupo Escolar. Inicialmente contava apenas com duas salas e cerca de 50 alunos, mas com o decorrer dos anos foram construídas novas salas e dependências além de várias reformas, o que lhe deu a estrutura atual. Nos últimos 10 anos não foi realizada nenhuma reforma no prédio, estando atualmente com uma aparência de total abandono e sucateamento, suas janelas estão quebradas e sem vidros, a última pintura externa foi feita em 1992 pela prefeitura. Hoje atende 310 alunos matriculados no curso supletivo de primeiro grau, no período da noite.

Mudou de data...Quarta-feira

Quando: 22/07/09 (quarta-feira), a partir das 17:30
Onde: CEEP Dr. Brasílio Machado
O que: Pré-Seminário do Saneamento Básico
Como: Debatendo a vital importância do saneamento básico para todos nós e encaminhando questões essenciais para a realização do I Seminário de Saneamento Básico em Áreas de Baía, que está marcado para uma semana depois (27 e 28/07/09).

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Por favor...

Pessoal responsável pela limpeza pública da Ponta da Pita. Aquilo lá está um nojo, por favor, limpem o local. Ele é lindo e importante para a nossa cidade e para o turismo. Ou vocês continuam cegos? Secretarias de Turismo e de Obras...Mãos a obras.

Ecos do Festival

Quem acompanha o Festival de Inverno há muito tempo, notou visivelmente o enxugamento do evento em sua última edição. O Festival obedece ao formato da terceira edição (1993) e já alcançou todos os estágios possíveis que um evento público poderia percorrer. Tivemos o prazer em ver o primeiro, outras grandes edições – quando digo grande não me refiro ao número de ofertas - e o enfraquecimento do evento em suas últimas edições.

Até as últimas semanas do mês de junho, o 19o Festival ainda não tinha emplacado. Os organizadores não tinham captado recursos para a sua realização. Mas, no último momento, após vários contatos políticos, foi conseguido patrocínio para colocar o evento na rua. Os organizadores enxugaram o máximo a proposta e com muitos esforços realizaram mais uma versão, de um projeto que, posso considerar o mais importante projeto de extensão da UFPR e o melhor evento da nossa cidade.

Agora, após o susto, é hora de se fazer uma avaliação dos erros e acertos, cometidos durante os dezenove anos de sua existência e começar a planejar a sua vigésima edição. A carência de recursos financeiros por parte da Universidade é somente um dos vários problemas em que o Festival vem acumulando em toda a sua história. O próprio afastamento das comunidades envolvidas – universidade/cidade - é um dos ingredientes que deverá ser muito bem pensado e avaliado por todos.

Conversei em particular com várias pessoas envolvidas no Festival, principalmente com a Pró-Reitora de Extensão e Cultura, com o Coordenador de Cultura e com os técnicos que acompanham o evento por vários anos, e ficou muito clara a preocupação deles com o evento. Tomei a liberdade de sugerir a realização de reuniões comunitárias, para que o Festival pudesse ser “Reinventado”. Tese que venho defendendo há mais de oito anos.
Precisamos rever os conceitos, visualizar não somente as formas, mas os conteúdos do evento e encontrar a melhor maneira – e não a maior – para que possamos desde já garantir o sucesso da 20a edição.

É indiscutível o valor do festival para a nossa cidade, mas terá que também voltar a ser importante para a universidade. Não somente em nível de vitrine e divulgação da instituição, mas na relação do aprendizado para os seus alunos e para toda a comunidade paranaense. Vamos ter que voltar a olhar para os nossos umbigos, reorganizar a casa e finalmente “institucionalizar” o evento.

Para os antoninenses pessimistas, que adoram ver as coisas acabando e sempre pensam que este foi o último festival, posso mais uma vez afirmar - como sempre fiz a partir do segundo - que o 20o Festival de Inverno da UFPR já está sendo pensado e será novamente realizado em nossa cidade. Bem onde ele nasceu. Boa nota.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Novo "point" da cidade...


É o Restaurante e Petiscaria Baía de Antonina, do meu amigo Wilsinho Clio, localizado no Mercado Municipal. Bom gosto em todos os detalhes e principalmente no atendimento - que já experimentei - aos clientes. A paisagem simplesmente é da baía de Antonina. Vale a pena conferir. Boa nota.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Amigos de Antonina...

Este é o meu convite pessoal para cada um de vocês. Peço a gentileza de retransmitir aos seus amigos: Há um ano - mais precisamente desde 02/08/08 – em ação promovida pelo DRS-Antonina, e com a ajuda de vários parceiros, começamos a limpar a nossa Baía de Antonina. Caminhões de lixo já foram retirados e o trabalho vai continuar até que se consiga interceptar o lixo antes que vá parar na baía.Agora, mais um passo foi dado, com o início efetivo das ações pró-Saneamento Básico, por isso: Venha participar conosco do início da grande conquista do Saneamento Básico para Antonina, conforme abaixo:

Quando: 21/07/09 (terça-feira), a partir das 17:30
Onde: CEEP Dr. Brasílio Machado
O que: Pré-Seminário do Saneamento Básico
Como: Debatendo a vital importância do saneamento básico para todos nós e encaminhando questões essenciais para a realização do I Seminário de Saneamento Básico em Áreas de Baía, que está marcado para uma semana depois (27 e 28/07/09).

Na seqüência, enviaremos mais detalhes sobre o Seminário, propriamente dito.
Quem: Autoridades e lideranças locais irão abordar a relevância do Saneamento Básico em sua área de atuação e todos estão convidados para participar dos encaminhamentos finais. Vários parceiros estão se dispondo a ajudar na organização e/ou patrocínio do evento. Até o momento, já estão diretamente envolvidos: ·AESTUR – Associação dos Empreendedores de Serviços Turísticos de Antonina; Banco do Brasil S/A; Caixa Econômica Federal; CEEP Dr. Brasílio Machado; Clube Náutico de Antonina; COPEVAN – Conselho de Pastores Evangélicos de Antonina; EMATER; Prefeitura Municipal de Antonina; SAMAE – Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto·
Ainda tem espaço para você... Um grande abraço, e até lá...

Marcos Cristovam Lopes de Paula
Coordenador do DRS-Antonina

E o Trapiche Municipal...



E a lenga...lenga continua. Um metro de fio por dia, duas marteladas...e mais alguns milhões. E o Trapiche Municipal continua interditado. Agora em obras...Mas que obras...Lerrrrrrrrrrdas.
Já que estamos vivenciando mais um Festival de Inverno, quero registar que esta é a terceira edição sem o Trapiche. Imaginem o nosso único acesso ao mar interditado por todo esse tempo...Somente antoninense é que aguenta tanta morosidade e descaso.
Bem a obra está prevista para ser entregue em fevereiro de 2009. Será que não erraram o ano? O pior mesmo é que o vinho Trapiche que guardei para degustar na inauguração está azedando. Vai virar vinagre. Boa nota.

Em fim o Festival...


Performance na abertura em homenagem a Michael Jackson...



Sow com o grupo Viola Quebrada...



Apesar de domingo a noite, 22h e muito frio, o público prestigiou.

Apesar das dificuldades encontradas pela atual gestão da UFPR para a realização do 19o Festival de Inverno (a nova reitoria assumiu em abril 2009) a abertura do evento aconteceu, como sempre, lotando as dependências da Carlos Gomes. Autoridades e políticos ocuparam seus espaços e prometeram melhores dias para as próximas edições do evento, principalmente para o ano que vem, onde se completa 20 anos ininterruptos do projeto Festival.
Apesar do enxugamento do evento nos quesitos qualitativos e quantitativos, o festival mexe com a alma da nossa cidade, principalmente das crianças, que esperam ansiosas para escolher um curso e aproveitar o período das férias para vivenciar novas experiências. O comércio da cidade também aproveita para melhorar o seu faturamento.
Até sábado, 18, poderemos ainda participar dos espetáculos, que diariamente são apresentados, gratuitamente, nos espaços do Theatro Municipal, na Igreja Matriz e no Palco principal. Ver programação: www.proec.ufpr.br/festival2009

sábado, 11 de julho de 2009

Vale a pena ler de novo

Publicado no blog em 11 de julho de 2002 e no livro "Crônicas da Capela"
ANTONINA EM TEMPO DE FESTIVAL

Realizado desde 1991, a cada ano vem se renovando e enriquecendo a cidade com suas oficinas e espetáculos abertos ao público de todas as idades e gostos. A cidade fica mais alegre, as pessoas participam das atividades e sabem muito bem receber os milhares de visitantes de vários cantos do país.

Em sua 12º edição, o Festival de Inverno oferta mais de 70 oficinas nas áreas das artes plásticas, música, literatura, teatro e circo com mais de 1400 vagas disponíveis. Mais de 20 espetáculos serão apresentados ao público durante a semana, todos gratuitos, com apresentações nas ruas da cidade, em igrejas, no Teatro Municipal e no já tradicional Palco Principal, instalado ao longo da Rua. Dr. Carlos Gomes da Costa. A abertura oficial do evento está prevista para as 21 horas do sábado-13, com um espetáculo performático da Cia. De Acrobacias Aéreas, antecipando o show do artista Chico César e Banda. Durante toda a semana acontecerão espetáculos a partir do meio dia até às 24 horas. Como show de encerramento, sábado-20, também às 21 horas o espetáculo ficará por conta de Lobão e sua Banda. Outros tipos de atividades também estarão acontecendo, como Exposição dos Artistas que ministram cursos no Festival, exposição de fotografias, ciclo de palestras “O artista na Universidade”, Praça de Recreação com Gincana, passeio ciclístico e caminhada ecológica pelas trilhas da cidade. Uma bela e intensa programação envolverá milhares de pessoas, desde crianças a partir de sete anos até o mais disposto cidadão de qualquer idade, dispostos a experimentar novos conhecimentos e convivências.
Sem nenhuma dúvida o Festival de Inverno da Ufpr, é o melhor evento realizado em nossa cidade, não somente pela qualidade da proposta - que de alguma maneira vem contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da nossa comunidade, através do acúmulo de conhecimento e da troca de informação – como também pela movimentação do nosso comércio, principalmente para a pequena rede hoteleira, de restaurantes e similares. Antonina revive seus dias de glória com a chegada do Festival. As ruas ficam movimentadas, é pessoal que vai e vem, gente bonita e educada olha a cidade com respeito e carinho. Os artistas e professores com suas permanências nos orgulham e valorizam a nossa tão gasta “auto-estima”. Nós os antoninenses não somos somente apreciadores. A nossa paisagem, a nossa baia com suas montanhas, as nossas casas e monumentos, as nossas comidas, a nossa maneira de ser, ou seja, a nossa cultura, soma-se à programação feita pela Universidade, criando um verdadeiro estado de espírito que é o Festival de Inverno.

Se você não pode participar inteiramente do Festival, não faz mal. Pegue a família durante o período de 13 a 20 de julho e faça um passeio até a nossa cidade. Programe-se: desça pela Estrada da Graciosa (não paga pedágio e é uma maravilha o passeio) e chegue bem antes do almoço. Vá até o QG do Festival (Salão Paroquial, na praça Cel. Macedo) e pegue a programação do dia. Às 12:30 h você poderá assistir uma apresentação de teatro em plena avenida. Faça um aperitivo no Bar da Maria Alice, no Píer; na cantina dos amigos Djalma e Nica ou no Caiçarinha ( todos pertos do Mercado Municipal). Deixe um espaço para o almoço e saboreie um bom barreado (o autêntico) no Restaurante do Jóca, no Le Bistrô, no Maré Alta, no Buganvil ou aproveite e dê um passeio até a Ponta da Pita e experimente a boa comidinha do Zeppelin. Após uma descansadinha, aproveite que às 14 h, o barco Dom Antonio zarpa para mais um passeio programado pela belíssima paisagem da nossa baía (o barco sai do trapiche municipal em vários horários). Depois é claro, relaxe, porque tem muita coisa pela frente. Dê uma volta pela cidade para sentir o espírito do Festival, você irá encontrar sempre uma atividade agradável. Ou somente curta o ar da nossa arquitetura colonial. Passe pela lojinha da APAE e compre as belas peças de cerâmica produzidas na instituição. Daí aguarde um pouquinho, porque a partir das 18:30 h estarão acontecendo apresentações públicas pelas ruas da cidade, na Igreja Matriz, no Teatro Municipal, no Circo e às 21 horas no Palco Principal. Lá pelas 23 h está na hora de “subir a serra”, ou dar uma esticadela se hospedando na casa de um amigo ou parente, porque todos os hotéis estão lotados. Com certeza você irá gostar da nossa programação. Divulgue para os amigos e traga toda a família. A alegria do Festival e as belezas da nossa cidade irão te envolver. Experimente!

N.E. do blog: É bom rever os conceitos e continuar acreditando na importância do evento, para a cidade, para a universidade e para todos. Sobre o festival que será aberto oficialmente amanhã, espero comentar após sua realização, pois acredito em muitas novidades para o próximo, o 20o, porque esse...Sem comentários.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Em tempo de Festival


O Festival começa domingo. Ver programação:http://www.proec.ufpr.br/festival2009

Figuei uns dias fora...

Recarregando as baterias na minha querida Curitiba. Cidade que soube me receber, valorizar minhas virtudes e aceitar meus defeitos. Vez por mês vou rever minhas amizades que fiz nos 30 anos que com elas convivi. Um almoço na universidade, uma visita ao Shopping Estação (lá tenho um painel construído) um cinema pra não esquercer da velha " caverna de Platão" e um joguinho de bilhar para relaxar e falar somente de coisas boas. Reencontrar os amigos, faz bem para a alma e reabastece as convicções. Mas já estou de volta para encarar o dia-a-dia da minha "marvada" Antonina. E nada melhor que chegar quando o Festival de Inverno está sendo montado...Boas lembranças.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Ainda sobre o carnaval...de 2009*

1- Foram cumpridas as promessas de repasses financeiros para as Escolas de Samba e Blocos, por parte da comissão organizadora do carnaval?
2- Por que as dívidas feitas no comércio local, para com as Escolas/Bloco ainda não foram quitadas?
3- Já foram repassados os recursos do patrocinador (?) para a comissão organizadora?
4- Quem assumiu o ônus junto aos carnavalescos representando a prefeitura?
5- Por que as compras feitas em outras cidades são pagas a vista e as adquiridas por aqui ficam na “pindura”?
6- Será que os organizadores do carnaval não sabem que o nosso comércio é composto por pequenos empresários e como todos, precisam receber para pagar seus compromissos?
7- Não houve uma verba destinada para o evento captada através do Ministério do Turismo?
8- Usaram esses recursos para quê?
9- Será que não está na hora de passar a limpo o carnaval 2009, e já começar a pensar no próximo?

Por favor, alguém da prefeitura, responsável e bem humorado responda a essas perguntas.
Os empresários credores agradecem. E nós contribuintes também. Uma questão de responsabilidade e transparência.


* Encontrei alguns comerciantes credores e não sabendo do meu desligamento a frente da Aestur (dez 2008) me solicitaram ajuda. No mínimo vou tentar que as coisas possam ser esclarecidas...Via blog.

domingo, 5 de julho de 2009

FOTOGRAFIAS QUE FIZERAM HISTÓRIA



Protegendo a cria

Uma mãe cruza o rio com os filhos durante a guerra doVietnã em 1965 fugindo da chuva de bombas americanas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

POESIADOBÓ

Muda

Se a gente muda,
A cidade também muda.
Mas se a gente for muda...
A cidade também será.

Se não muda...
Muda fica a cidade.
Mas se a cidade continuar muda...
A gente muda de cidade.

Muda gente...
Gente muda.
Cidade.


Eduardo Nascimento
02.07.09

SEIS MESES...

E parece que nada mudou. Mas mudou. Claro que a cada quatro anos muita gente acredita que mudando os governantes a cidade pode melhorar. E pode mesmo.
Somente a não reeleição do ex-alcaide já foi uma mudança. Agora esperar que a atual administração vire o jogo, é acreditar em milagre.
A atual administração não foge as regras: ocupa todos os cargos possíveis com os amigos e parentes e vai “tocando o barco” conforme a maré. Pequenas melhorias irão aparecer, mas no ritmo da cidade, que é o mesmo do Canduca. Leeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnto.
Fiz parte da administração anterior (onze meses) e o que mais ouvia é que eu era muito apressado e não entendia o ritmo da máquina pública. Mandava-me ter mais calma, pois as coisas iriam acontecer na hora certa. O tempo foi passando...Passando...E “nada” aconteceu. Até a reeleição, apoiada por todos os “deuses” foi para a “cucuia”. E quem realmente perdeu? Novamente a cidade...Todos. Menos meia dúzia de “espertinhos”.

Ficar esperando mudanças sem participação é como achar que irá ser sorteado na loteria, sem ao menos ter comprado um bilhete. Impossível.
Hoje temos um prefeito de fácil diálogo, mais acessível. Mas como todos, também muda de valores, com o encantamento do “poder”. E a deslembrança atinge sua massa cinzenta a ponto de desconhecer até seus “amigos”. Mas é assim mesmo.

Se quisermos mudar alguma coisa, teremos que mudar também o nosso comportamento individual e coletivo. Cobrar, apresentar propostas, exigir transparência nas atitudes administrativas, se posicionar frente aos problemas e aos ocupantes de cargos - que estão sendo pagos, com a nossa grana, para nos atender e no mínimo, tentar solucionar nossas encravadas angústias - poderá ser uma das maneiras democráticas, de se iniciar alguma mudança.

Do contrário iremos continuar ouvindo:...”Não temos dinheiro”, “O pessoal está viciado a não fazer nada...” “É difícil mudar...” “Estamos esperando uma verba pra o ano que vem...” “Vamos criar uma Fundação...” E assim por diante. E se passaram mais quatro anos.

Mudar a gente pode. Se a gente muda a cidade muda com a gente... Ou a gente muda de cidade!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

AESTUR VIVA


Ontem foi eleita a nova diretoria da Aestur-Associação dos Empreendedores de Serviços Turísticos de Antonina, para o biênio 2009/2011, liderada por Tony Bruinje (Restaurante Buganvil). Compareceram mais de 25 empresários referendando a chapa concorrente. Parabéns a nova diretoria e que a idéia do coletivo permaneça, para o bem de todos e melhores dias para o nosso turismo e sociedade.
Viva a Aestur...A história continua.
Na foto: Fernando (Fernanda Figueiredo), Lenice Maranhão ( Hoteis Camboa), Fátima (Hotel Capelista), Cassio (Revistaria Calixto), Tony (Restaurante Buganvil), Atef (Lojas A Barateira), Junior (Farmácia Farmais), Mauro Maranhão (Hoteis Camboa) Joaquim (Restaurante Cantinho de Antonina) e Orlando ( Casa Di Pão Bittencourt).