segunda-feira, 17 de maio de 2010

Visita a vista

Neste último final de semana recebi a visita de um jornalista de Assunção, Pablo Cueva o qual conheci através da internet e demonstrou interesse em visitar a nossa cidade e se possível adquirir um imóvel para temporariamente fixar residência. Como bom anfitrião, dei as boas vindas e mostrei um pouco de tudo. Ficou hospedado no Hotel Capelista, e também degustamos nos Restaurantes Baía de Antonina, no Buganvil e no Cantinho.
O que me fez mais uma vez despertar, foi à visão simples e objetiva que a cidade passa aos visitantes, principalmente para os que aqui chegam pela primeira vez.
Primeiramente se encantam com o nosso casario histórico, nossa baía e a natureza. Depois começam a dar dicas como:
a) É preciso tratar melhor da cidade; b) Devemos preservar melhor o setor histórico e limitar ao acesso de carros, c) Precisamos divulgar mais a cidade, ela fica meio vazia tendo a pouco mais de 80km uma demanda reprimida de 2,5 milhões de pessoas; d) E as Secretarias de Cultura e Turismo fazem o quê? e) Precisa de um mapa com os atrativos da cidade para que as pessoas possam se movimentar; f) Podemos muito bem no Matarazzo criar uma Escola Superior de alguma coisa, o local é apropriado; g) A cidade tem tudo, mas é preciso dar uma lapidada e formata-la para ser divulgada; h) Deveria ter mais bares com mesinhas na rua e muita gente circulando...
Bem, ouvir estas falas é totalmente familiar, pois venho há mais de trinta anos tentando sensibilizar nossa comunidade, os empresários e os políticos sobre a vocação que temos para o turismo, principalmente o cultural e o eco-turismo.

Nossos políticos quando candidatos concordam que o turismo poderá ser trabalhado e implantado em nosso município, mas quando chegam ao poder, parece que “o trono” do gabinete da casa 150 da rua quinze de novembro, os torna puros mentecaptos. E isso acontece com todos. Agora então parece que piorou. Vivemos em uma penumbra de indecisão sem saber o que realmente temos ou aonde iremos? A confusão é geral e ninguém se entende. Todos são responsáveis por tudo e por nada ao mesmo tempo.
Agora entendo por que o candidato, hoje prefeito não aceitou o slogan que criei para a sua campanha: Antonina com respeito, “o próprio” prefeito. Preferiu melhor aderir ao: VIVAAntonina...YAUUUUUUMMMMMMM. VIVA!

Bem... Que realmente precisamos de tudo isso e muito mais, precisamos. Mas principalmente precisamos é voltar a acreditar na cidade, brigar por ela e colocar os políticos em seus devidos lugares. Vão trabalhar...

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