terça-feira, 31 de agosto de 2010

VALE A PENA LER DE NOVO

Publicado no jornal eletrônico antoninaonline-palavradobó em 21 de agosto de 2002 e no livro Crônicas da Capela/2007
AUTORIDADE OU AUTORITARISMO...EIS A QUESTÃO!
Este é o número dezessete dos meus escritos. Comecei dizendo que sentia necessidade de escrever sobre a minha cidade, e não encontrava um veículo que pudesse inserir as minhas idéias, pois tudo estava sob o domínio da prefeitura, por isso criei o“Palavra do Bó”. Escrevi sobre diversos assuntos, uns folclóricos, outros culturais e muitos políticos, ou seja, cobrei da atual administração uma melhor atuação para resolver os problemas visíveis da nossa cidade. Nunca falei de pessoas, sempre cobrei dos ocupantes de cargos, que recebem os seus salários para trabalhar por nós e para nós. Jamais desrespeitei as pessoas, reconheço que as vezes jogo duro, porque tenho convicções das minhas idéias e dos meus direitos. Nas duas últimas semanas venho recebendo ameaças por parte da corte oficial. A Secretária Municipal de Educação editou no jornal O Antoninense, Carta Aberta a mim dirigida, me ofendendo e questionando minha integridade, meus conhecimentos e meu caráter. Uma maneira totalmente errada e leviana de tratar as pessoas. Infelizmente sou obrigado a reponde-la por se tratar de pronunciamento de uma autoridade. A minha resposta será publicada no mesmo jornal, por ter garantido em lei este direito. Dias depois foi a vez do Secretário do Meio Ambiente, que descontrolado dirigiu-se a minha residência e não me encontrando, tratou de maneira grosseira e agressiva a minha esposa, com insultos e ameaças a mim dirigidas.
O que, que é isso minha gente, estamos vivendo momentos de total falta de equilíbrio, as pessoas não sabem discutir idéias e estão partindo para a agressão física e moral. Mas ainda existem leis e irei utiliza-las quando necessário for. As ameaças e agressões não me intimidam, e continuarei divulgando minhas opiniões sobre as “coisas” da minha cidade. Antonina não pode conviver sob o domínio do medo, da submissão, da subserviência, da política da chibatada, da “porrada” e do clientelismo. Precisamos mudar este estado de coisa, e é somente através da união das pessoas que poderemos reverter este triste quadro. Abaixo a ditadura!

Em tempo de Ramadam


Aos amigos mulçumanos Geber, Faissal, Mamed, Haider, Hamer, Atef, Omar ...e todos aqueles que acreditam na paz.
Enviado por Rosa Chedid ver mais fotos:
http://www.boston.com/bigpicture/2010/08/ramadan_2010.html

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

As “pobres” exóticas

Que o assunto mais polêmico deste final de mês está sendo o corte das 40 árvores da Feira-Mar, sem nenhuma dúvida, pois colocou holofotes na invisível administração municipal.
Independentemente se uma árvore é nativa ou não, a sustentabilidade do planeta nos diz que não se deve cortá-las. Alguns estudos científicos defendem até o corte das classificadas como exóticas, sendo prejudiciais ao ecossistema regional. Outros acham que as exóticas podem muito bem conviver com outras espécies nativas. Está aí a polêmica dos transgênicos.
No nosso caso, a Praça da Feira-Mar - na minha leiga e apaixonada leitura - acredito que nenhum exemplar lá existente seja nativo. A não ser o mato que por lá cresce e os pés de mangue que se alastram pela orla. Tudo poderá ser considerado EXÓTICO, ou seja, que não é natural do ambiente, não é nativo da floresta atlântica. Exemplos encontrados: palmeira, coqueiro, mangueira, seringueira, abricó, fruta-pão e goapê.
Agora tentar achar uma desculpa científica para justificar a devassa feita no local, é menosprezar a inteligência da população. Claro que iremos encontrar posições favoráveis ao corte das árvores. Mas quando o olhar é no mínimo de bom senso, o ocorrido é simplesmente trágico, irreparável...Criminoso.
Pessoalmente, não sou um extremo-preservacionista e sempre tenho defendido o bom senso como argumento para se desfazer ou construir alguma coisa. Não somente no caso, agora de um bem natural, como quando o assunto é o patrimônio artístico e arquitetônico.
O maior descaso que convivemos atualmente é o descaso com os bens públicos, com o público, ou seja, para com a comunidade.
A atual administração municipal quando faz alguma coisa, faz o que bem quer e de sua maneira, sem a mínima consulta pública. Sequer temos Secretarias competentes e Conselhos constituídos.
Se a prefeitura precisar desfazer de um bem material ou natural, para poder construir algo que ela acha importante para a sociedade, que apresente um projeto com parecer técnico e uma boa e plausível justificativa. Acredito que certamente a maioria da comunidade será favorável. Agora, comprar antes “um sapato e ter que cortar os dedos dos pés para forçar o seu uso...” É racionalmente inadmissível.
Até o momento ninguém sabe e ninguém viu o tal projeto de revitalização da praça. Se é que ele existe. O que transparece é que o prefeito deseja melhorar a iluminação do local, colocando super-postes e as árvores impediriam a passagem da luz. Então...Que cortem as árvores. Atitude simplista, fácil e nada inteligente, do que fazer um sistema de iluminação cênica usando as próprias árvores como protagonistas. Abaixo as exóticas!
N.E. Foram cortadas quarenta árvores entre falsas-seringueiras, mangueiras e abricó.

Enquanto isso a Ponta da Pita

Continua com muito lixo e o mato tomando conta das calçadas e da orla. A vereadora Marga da Associação poderia muito bem, como representante do bairro cobrar da prefeitura uma ação permanente de conservação e limpeza daquele logradouro. Ou iniciar, em conjunto com a associação do bairro um trabalho de mutirão. O que não pode é o logradouro continuar com cara de abandono.

Nova logo da administração

sábado, 28 de agosto de 2010

A última exótica



ERRATA

Gostaria de corrigir. Pois cometi um erro matemático quando contei o número de árvores cortadas na Praça da Feira Mar, na matéria publicada "Devastação na Feira Mar" Em lugar de cortaram 25 árvores com mais de trinta anos, leia-se: 40 árvores. É que no dia os troncos, galhos e folhas tomavam todo o espaço da praça e alguns cepos ficaram escondidos sob os destroços.

Festival de Inverno da UFPR

Ontem, às10h, a convite do Magnífico Reitor da UFPR, prof. Zaki Akel e com as presenças da Pró-Reitora de Extensão e Cultura, da Coordenadora de Cultura e do Festival e ainda do Coordenador de Palco, participei de uma reunião sobre o Festival de Inverno. No meu entender, o reitor demonstrou a maior vontade política e administrativa para com o evento e solicitou do pessoal da PROEC, ou seja, seus assessores um novo e mais ousado projeto para a próxima edição. Acredito que os organizadores deverão dar início a um processo de discussão com a comunidade acadêmica, com a cidade e principalmente com os produtores culturais. O recado do reitor foi muito claro: “Vamos fazer do 21° um grande Festival”. A Universidade e nossa cidade merecem voltar aos grandes momentos.
Novidades para os próximos trinta dias. Aguardem e participem!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E agora José?


DEVASTAÇÃO NA FEIRA MAR


A prefeitura mandou cortar aproximadamente 25 árvores com mais de 30 anos da Praça Romildo Pereira, mais conhecida como Feira Mar. Veja as fotos e faça seu julgamento deixando um comentário personalizado. Imagens feitas hoje, 26 de agosto de 2010, às 7h00. Com a palavra você cidadão, o prefeito e os vereadores.







quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Paraná que queremos


Faça um deputado trabalhar...Não o reeleja!

Seminário em Antonina

Seminário sobre futuro do Litoral com o pré-sal

A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) promove no próximo dia 3 de setembro, a partir das 9 horas, em Antonina, o Seminário “Perspectivas do Desenvolvimento do Litoral Paranaense a partir do pré-sal”.

Local: Camboa Capela Antonina - Rua Vale Porto, 208

O evento conta com o apoio da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Prefeitura de Antonina e Fundação Araucária.

Mostra de Arte

A convite da Secretaria de Estado da Cultura, segunda e terça-feira, participei como membro da Comissão de Seleção e Premiação da Mostra Regional de Artes Visuais da Lapa-PR. A comissão constituída pelos artistas Marcos Coga da Silva, Glauco Francisco Menta e Eduardo Nascimento (este bloguista) selecionou 50 obras de 25 artistas participantes. Foram conferidos três prêmios no valor de R$1.000,00, cada um, para os artistas: Cláudio Boczon (Curitiba); Geraldo Afonso do Vale (Lapa) e Luiz Tadeu Bittencourt Borges (Curitiba). A mostra deverá ser aberta ao público no dia 15 de setembro, quarta-feira no espaço cultural da sede daPrefeitura Municipal e permanecerá até 08 de outubro. Valeu!
Comissão de Seleção e Premiação
Marcos Coga, Eduardo Nascimento e Glauco Menta
Artistas Premiados
Obra de Geraldo do Vale Pintura
Claudio Boczon Fotografia
Tadeu Borger Pintura

Registro


Arnaldo no carnaval de 2004

Nota de falecimento
(em tempo... estive fora de área por dois dias).

É com imenso pesar que registro o falecimento do fotógrafo e amigo Arnaldo Antonio de Souza, popularmente conhecido como Carioca ou Arakem. Carioca de nascimento escolheu Antonina como seu último reduto e soube cultivar grandes amizades, devido seu espírito alegre e descontraído - sempre de bem com a vida. Residente no bairro da Ponta da Pita, participava ativamente da vida do bairro. Arnaldo veio a falecer no hospital em Curitiba, na última segunda-feira, 23, e foi sepultado nesta terça, 24, no Cemitério São Manoel em nossa cidade. Meus sentimentos aos familiares e a sua companheira querida Maria.

“Eu só peço a Deus, um pouco de malandragem” repetia sabiamente nosso querido Araquém.

domingo, 22 de agosto de 2010

Com a cara na rua

Hoje eu vi nosso prefeito com a propaganda do Vanhoni no vidro traseiro do seu carro particular. Bom candidato, mas não é do partido do prefeito. Não é de hoje que o nobre deputado vem atendendo nossa cidade, quando procurado.Mas nosso prefeito nunca foi do PT (PMDB, PSDB e PPS) e deveria, por fidelidade partidária, estar apoiando os deputados do PPS, partido pelo qual foi eleito. Claro que o pessoal do PT local, que faz parte da base de apoio ao prefeito tem mais é que fazer campanha para seus candidatos. Mas o prefeito?
Bem, até parece que não tenho assunto para escrever, porque cobrar fidelidade partidária em nossa cidade é falar uma língua que poucos entendem. Mas a gente sempre espera o mínimo de coerência, algo que parece cada vez mais distante das ações dos políticos.

Outro indigestico momento, é presenciar correligionários fazendo campanha para os deputados envolvidos nos escândalos da Assembléia Legislativa, principalmente o pessoal da mesa diretora. Claro que vivemos em uma democracia e cada um poderá votar e apoiar quem quiser, mas tem que ser muito cara-de-pau para defender essa turma, que diariamente sai nas primeiras páginas dos nossos jornais. Estão sendo investigados e “deverão pagar pelos seus atos”. O primeiro veredicto deverá ser dado pelo povo nas urnas.
Credo. Estou novamente acreditando em sentença popular. Mas é bom lembrar que nosso eleitorado gosta de sofrer e já está acostumado em eleger tipos de Sarneys, Collores e Malufes da vida. Até parece que gostamos de ser enganados.

Mas a campanha continua e a aposta maior é saber em qual palanque dos candidatos ao governo do estado, nosso prefeito irá subir. Façam suas apostas.

Memória fotográfica


Vista parcial da cidade, 1946. Autor desconhecido


Vista parcial da baia e cidade - 1946.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CENSO 2010


Aviso aos navegantes

Esta sendo realizado em todo o Brasil o Censo 2010, e também em nossa cidade. Você receberá a visita de um recenseador do IBGE. Ele estará devidamente uniformizado e identificado e lhe fará uma série de perguntas.
Não é necessário recebê-lo dentro de sua moradia, mas é de fundamental importância que sua entrevista seja completada com sua assinatura em um pequeno equipamento de informática que lhe será apresentado. Em um segundo momento, um supervisor irá checar se sua residência foi visitada ou não. Não tenha medo e receba bem o pessoal do IBGE. O Censo é importante para todos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AGORA É HORA DA POLÍTICA

De agora em diante, até o dia três de outubro o assunto mais importante é sobre as eleições. Os candidatos já deram seu ar da graça com o início da campanha pela televisão. Infelizmente o meio e os marqueteiros tornaram as falas tão programadas e controladas que para nós mortais tudo parece muito igual. Barbas feitas, cabelos aparados, maquiagem, sorrisos controlados e nenhuma agressão para não afugentar a possibilidade de conquista. Os candidatos estão aí, tem para todos os gostos é só escolher.

A cidade também já está tomando um ar da graça democrática. Dezenas de bandeirolas anunciam as candidaturas e espaços são ocupados por comitês políticos. Foi dado início a caçada aos eleitores, fique de olho.
Independente de termos nossos poderes municipais constituídos, sinto que assim mesmo, carecemos de uma verdadeira e confiável liderança. Nosso atual prefeito que deveria tomar para si as benesses do momento, por ter sido o último contemplado com a confiança da maioria da população, hoje padece. Não consegue sequer agregar seus subordinados em uma única candidatura. Aliás, ninguém até o momento sabe quais candidaturas irá apoiar.

Esse vácuo de liderança oportuniza o surgimento dos mais variados e desagradáveis pseudo-s puxadores de campanha, loteando totalmente o nosso já desvalido colégio eleitoral, e ainda colabora com o ressurgimento das velhas e surrupiadas “ratazanas”, que permaneciam até então, escondidas em suas tocas, a espera de uma nova oportunidade.

Infelizmente ainda não aprendemos a votar em nossos pares, principalmente nas eleições proporcionais. Preferimos candidatos de outras regiões e nos contentamos com um certo “mando político” resultando em favores e migalhas, quando conseguimos que um candidato por aqui mais votado seja eleito.

O voto distrital, salvação da lavoura, ainda não foi aprovado e nem ao menos faz parte das reformas prometidas. Poderia ser um instrumento de transformação, para que pudéssemos enxergar o nosso irmão ou visinho como companheiro e representante. Continuamos votando em estranhos e colocando azeitona em empada alheia.
Os próprios candidatos a deputados do litoral, principalmente os parnanguáras – único colégio que poderia eleger algum representante – sequer tem a sensibilidade e a capacidade de conquistar os eleitores das outros seis municípios da região e ter uma visão ampliada. Nossos prefeitos e vereadores somente conseguem olhar para seus interesses pessoais e não agregam forças para que realmente pudéssemos tornar nossa região politicamente forte e representativa.
Que temos um grande colégio eleitoral, temos. Somos mais de 200 mil eleitores e não conseguimos sequer eleger um deputado federal e um estadual.
As eleições estão aí, e vamos ter que votar em alguém.
Que tal votar nos candidatos do litoral?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Boa nota

Publicado no Jornal O Estado do Paraná, 17-08-10
Porto de Antonina priorizará açúcar e fertilizante

O Porto de Antonina, no Paraná, vai garantir que navios de açúcar e fertilizantes, com condições operacionais especiais de calado, tenham prioridade de atracação e movimentação.
Dois berços preferenciais devem atender, simultaneamente, embarcações com estes tipos de carga. A medida, proposta pelo Governo do Estado, deve reduzir em até 10 dias o tempo de espera dos navios com destino ao terminal portuário vizinho de Paranaguá (aproximadamente 40 km distância), e ao porto de Santos, em São Paulo.
A expectativa é de que Antonina receba, em média, 20 embarcações por mês e sirva como alternativa para desafogar os dois principais portos do país, responsáveis por mais de 84% da exportação brasileira de açúcar e de 50% da importação de fertilizantes.
"Nosso objetivo é, em curto espaço de tempo, minimizar as filas geradas pela grande demanda dos produtos e seus efeitos econômicos aos usuários dos portos públicos do Paraná e, ao mesmo tempo, demonstrar que Antonina é uma alternativa viável", explica o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Mario Lobo Filho.
O Terminal Portuário da Ponta do Félix, empresa privada que tem concessão para realizar movimentações em Antonina, já se prepara para o aumento nas operações.
"Em setembro, receberemos um novo guindaste e uma série de equipamentos necessários para embarque e desembarque de graneis sólidos", adianta o diretor presidente, Luiz Henrique Tessuti Dividino. "Teremos alta nas contratações e nossa estimativa é de que mais de R$ 1 milhão seja movimentado por mês na economia local", completa.
Para o diretor do Porto de Antonina, Paulo Moacyr Rocha Filho, o momento marca a consolidação do complexo portuário paranaense. "Nos últimos dois anos os terminais de Paranaguá e Antonina têm atraído importantes negócios e se consolidado no cenário nacional. Antonina tem crescido e diversificado suas movimentações, trabalhando com grãos, produtos congelados e carga geral", ressalta Filho.

Demanda
A grande procura do mercado internacional por açúcar e a safra nacional de milho, que aumenta a demanda de fertilizantes, tem provocado fila de embarcações nos portos brasileiros.
Em Santos, os navios de açúcar que já estão na baía podem aguardar mais de 32 dias para atracar. Em Paranaguá, a média de espera é de até 20 dias. Segundo Valdecio Bombonatto, diretor da empresa Fortesolo e presidente do Conselho Administrativo do Terminal Portuário da Ponta do Félix, além de fatores pontuais que levaram ao aumento na procura pelos produtos, a chuva dos últimos meses agravou a lotação dos portos.
"Paranaguá registrou chuva em 21 dos últimos 45 dias. A umidade inviabiliza a descarga de fertilizantes e o carregamento de açúcar, tanto em grãos quanto em sacos, ou seja, nestas condições as operações com graneis são paralisadas", explica ele.
"A retomada da economia após a crise financeira também afetou todo o segmento. Em todo o mundo houve reposição dos estoques, que estavam paralisados pela redução das compras em 2009. No caso dos fertilizantes, os números já apontam para recorde de importações e a expectativa é de que sete milhões de toneladas de produtos como uréia, cloreto de potássio e nitratos sejam movimentadas via portos do Paraná até o final do ano", completa.
Na exportação de açúcar, contribuiu para o crescimento a supersafra do produto no Brasil, aliada à seca na Ásia, que afetou a produção na Índia, produtor regular de açúcar para o mercado externo.
De acordo com o gerente comercial da Companhia Brasileira de Logística (CBL), Helder Sergi Catarino, os eventos geraram reação dos preços internacionais, do consumo em alguns países e conquista de novos mercados. "Países como a China, por exemplo, que não importavam o açúcar brasileiro, passaram a ser grandes consumidores", conta.
Nesta segunda-feira (16), o porto de Paranaguá tem dois navios de açúcar operando e 31 aguardando para atracar. E outros quatro navios de fertilizante atracados e 19 no aguardo para atracar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Do lado de fora

E festejam tudo ao mesmo tempo.
De barraca de churrasco e bugigangas
Do laço da praça o jiki-ti
Samba enredo dasanta
Engata na alça do retrovisor
Do carro ao lado do palco
Privada pública fedida.

Escola do Batel Capela e Brasílio
Na fumaça do gato
Sal grosso na praça do lado
Menino puxador de samba...erva
Crack no 29 é futebol
Parquinho na contramão

Na foto surpreende
Pares separados cantando
Na música do lado do palco
A pedra brilha da chuva
Calçada medida quebrada
No meio menino maluco
Descalço sozinho
Ninguém.

Na hora da santa...Amém.

Eduardo Nascimento
16 ago 2010

Durante a festa...

- Além da presença de milhares de romeiros e visitantes o que mais foi notado foi à presença de dezenas de candidatos cumprimentando o eleitorado;
- Até o governador Pessuti veio prestigiar o evento e aproveitar para pegar na mão dos eleitores e pedir apoio para os seus postulantes;
- O único candidato a governador que marcou presença foi Beto Richa e os dois ao senado, que o apóiam: Barros e Fruet.
- Vários candidatos a deputado invadiram nossas ruas com seus cabos eleitorais, na tentativa de colher alguns votinhos;
- Nosso prefeito ficou meio isolado e acompanhou a procissão com a primeira dama;
- Aproximadamente em torno de quatro mil pessoas acompanharam a procissão pelas tradicionais ruas da cidade;
- Por falta de um sistema de sinalização e de estacionamento para carros e ônibus, as ruas centrais da cidade foram tomadas por veículos, interferindo no andamento cerimonial da procissão;
- O comércio em geral, visivelmente aumentou seu faturamento no final de semana;
- O parque infantil alegrou os momentos da garotada e deu um ar especial a festa;
- Barcos veleiros ornamentaram nossa baía durante várias regatas que aconteceram durante a semana, na raia do Clube Náutico de Antonina;
- Agora é juntar os acertos e erros e começar a pensar no evento para o próximo ano;
- A prefeitura deveria se preocupar mais com a infra-estrutura e tornar a festa da padroeira a festa da cidade, de todos e para todos. Respeitando até aqueles que acham tudo meio “insuportável”.

Pequenos detalhes

Da festa católica em homenagem a padroeira da cidade


N.Sra. do Pilar, relizada no último dia 15 de agosto...


Com procissão luminosa acompanhada por mais de cinco mil pessoas...

E belíssima queima de fogos de artifícios no encerramento.

Cidades unidas

Esta nota saiu na Tribuna Catarinense:
"CIDADES SE UNEM PARA ATRAIR TURISTAS

As belezas naturais de Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas e de outras cidades da Costa Verde & Mar estarão mais perto das principais cidades do Mercosul. Através de iniciativa do B. C. Convention & Visitors Bureau, as secretarias de turismo desses municípios se unem à iniciativa privada para atrair turistas estrangeiros para a temporada 2011, num plano de marketing voltado para os países do Mercosul.A região marcará presença em 18 eventos em cidades da Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. Na programação estão visitas técnicas a operadores de turismo, rodada de negócios e refeições com gastronomia tradicional do litoral norte catarinense. Nos encontros com jornalistas e operadores de viagens serão sorteadas passagens e hospedagens."

Mr. Edward: talvez um dia, o litoral paranaense também siga essa tendência. Quem sabe?
Enviado por Celso Meira

sexta-feira, 13 de agosto de 2010


Vale a pena ler de novo

Matéria publicada no blog palavradobó em 09 de agosto de 2002
O CASO BRASÍLIO MACHADO q u i n t o c a p í t u l o

A novela sobre o possível fechamento da Escola Estadual Dr. Brasílio Machado continua. Após a realização de várias reuniões com a comunidade, a Comissão de Mobilização do Movimento Pró-Escola Dr. Brasílio Machado, marcou em seu calendário de atividades o “ABRACE O BRASÍLIO MACHADO” que será realizado às 14 horas do dia 15 de agosto. É isso mesmo, dia 15 de agosto, dia comemorativo a festa da Padroeira da cidade, feriado e também aniversário da Escola. São 117 anos de atividade ininterrupta dedicada à educação da nossa comunidade.

Vamos mostrar para o Paraná, que não iremos aceitar em hipótese alguma o fechamento da nossa escola. O segundo mais antigo estabelecimento de ensino público do Estado. E é somente através da mobilização que iremos sensibilizar, para não dizer forçar, as autoridades em rever suas intenções . Não vamos deixar o Brasílio Machado fechar!
Na segunda-feira passada, 10 ago., aconteceu uma reunião com os empresários da cidade para esclarecimentos e tomada de decisões. A participação do empresariado é muito importante, principalmente quando formos discutir os aspectos vocacionais do nosso município. Também, como coordenador do Movimento, estive presente na Audiência Pública da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, na terça-feira, onde estiveram presentes representantes dos Movimentos de Professores do Estado. Aproveitei a oportunidade e fiz “uma fala” apontando a atual situação da nossa Escola. Também encaminhamos documento, solicitando da Comissão de Educação da Assembléia, na pessoa do deputado Ângelo Vanhoni, seu presidente, o empenho em prol da nossa Escola e o apoio ao Movimento.

Ainda como parte das nossas atividades, está sendo programado para o dia 07 de setembro um Seminário Vocacional, onde debateremos sobre as áreas e os aspectos relacionados com a vocação empreendedora do nosso município. O resultado do seminário nos fornecerá subsídios à elaboração de um novo projeto pedagógico profissionalizante para a Escola Brasílio Machado. Sua participação é vital para o fortalecimento do Movimento e para garantir a continuidade da nossa escola. Venha dia 15 de agosto abraçar o Brasílio Machado!

Nota do editor do blog: a escola foi recuperada e está em plena atividade, domingo, 15 ago. completará seus 125 anos. Valeu pessoal!

Sexta-feira 13


Se você for azarado não tente fugir logo hoje, 13.

Agosto já é considerado o mês de cachorro louco e ainda tem sexta-feira 13, para deixar os supersticiosos de plantão com as orelhas ainda mais pro ar. Por favor, evitem passar debaixo das escadas, pois tem muita gente pintando as fachadas das casas e poderá cair uma lata de tinta em sua cabeça. Ao atravessar a rua veja se realmente não tem um gato preto por perto e também um automóvel para você não ser atropelado. Se realmente você acha que existe dia do azar, se cuida, porque hoje é sexta-feira 13.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Meus erros de português...

Que bom seria se os maiores dos meus erros...
Fossem meus erros de português.

Pois...Pois!

Barracas como parâmetro

Um dos critérios de avaliação que a maioria dos festivos antoninenses se utiliza, para dizer se a Festa de Agosto foi boa ou não, é a quantidade de barracas instaladas pela cidade. Se estiver cheia de barracas – para eles – a festa foi boa.
Queiramos ou não, esse ainda é um dos instrumentos utilizados para que o consciente coletivo julgue a performance da festa.
Temos que reconhecer que o argumento tem um certo sentido. A montagem de barracas altera o cotidiano e dá um certo ar de movimento e mudança de comportamento. Ingredientes necessários para se criar um clima festivo.
Claro que tem que ter barracas se o objetivo da festa for também comercial, pois é através deste tipo de equipamento, que podemos vender e comprar as coisas dos nossos desejos.
De uma simples maçã do amor, até um automóvel.

Na maioria das cidades que conheço, quando a população faz suas festas, o lado comercial também é feito pela própria comunidade. Ela comemora, festeja e comercializa seus produtos. Ou seja, a movimentação de dinheiro permanece na cidade. A cidade ganha com sua festa...Todos ganham.
As barracas são exploradas pelas pessoas da comunidade, onde além de terem um novo espaço para mostrar seus produtos, também poderá comercializa-los. Estranho não entra.

Em épocas anteriores já houve tentativa - não tão bem sucedida - de se liberar espaços em barracas para comerciantes locais. Mas comprovadamente, parece que não temos o perfil de barraqueiro. E poucos aceitaram o desafio da mudança.

Acho que se faz necessário, tentar novamente incutir na comunidade a necessidade de utilizar nossas festas, como meio de geração de renda. Não é possível, em um município pobre, continuarmos perdendo dinheiro pelo ralo. Quando podemos muito bem transformar nossos eventos em acontecimentos lucrativos para o município.

Precisamos planejar junto com a comunidade e principalmente com os segmentos organizados e transformar nossas festas em eventos altamente lucrativos para todos.
Repensar nossos eventos é ter um novo e criativo olhar sobre a cidade. Fazer disso uma festa. Com muita alegria e lucro.
Ou simplesmente, vamos continuar achando que é o número de barracas – dos outros - que qualifica nossas festas.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fotos do acervo/ viagens


Florença 2008

Veja mais:http://fotografiaeduardonascimento.blogspot.com/2010/08/blog-post.html

Memória Fotográfica


Procissão de N.Sra. do Pilar. 1960


Interior da Matriz, 1950.

Vale a pena ler de novo

Publicado em 31 de julho de 2003 no blog palavradobó ©eduardonascimento

As irmãs Maria e Tereza, devotas fervorosas de Nossa Senhora do Pilar, todos os anos no dia 15 de agosto, reuniam as pessoas do povoado e celebravam rezas em louvor à Santa. Valle Porto entusiasmado com o fervor da crença mandou construir uma capela para que os moradores pudessem melhor render culto à Virgem do Pilar, autorizado pelo bispo do Rio de Janeiro, D.Frei Francisco de São Jerônimo, no anos de 1714. 1


“ ...quinze de agosto tem romaria à santa padroeira Nossa Senhora do Pilar...” 2

A história nos conta que a imagem foi encomendado a um santeiro da Bahia, e julgando desconhecimento do contratante enviou a imagem de outra Nossa Senhora, a da Soledade, mas logo foi devolvida e anos mais tarde, chegava ao povoado a imagem encomendada de Nossa Senhora do Pilar. Valle Porto, senhor do lugarejo, doou o terreno onde foi erigida uma capela, onde hoje se encontra a igreja matriz, marco importante para a formação do povoado e de sua religiosidade.

Foi devido a construção da capela que os moradores da localidade ficaram conhecidos como Capelistas. As festas a cada ano que passava, eram bem mais animadas. Centenas de pessoas moradores da vila e das comunidades próximas, não mediam esforços para marcar presença no dia 15 de agosto, em agradecimento ou para pedir as bênçãos da santa padroeira. As tradicionais barraquinhas – coisas de igrejas – surgiram somente no início do século passado, lá pelos anos 30 e serviam para angariar recursos para o Hospital de Caridade da cidade, que estava localizado perto da matriz.
E foram nas décadas de 30 a 60 onde aconteceram as maiores festas. Milhares de romeiros vindos dos mais distantes lugares, de barco, de ônibus ou de trem, chegavam a Antonina, para comemorar a tão esperada e anunciada Festa de Nossa Senhora do Pilar. O largo da Matriz - depois denominado de Praça Coronel Macedo - ficava todo enfeitado para o acontecimento. As pessoas compravam roupa nova, pintavam suas casas e aumentavam seus suprimentos para poderem receber e hospedar os amigos e familiares. Grande queima de fogos de artifícios marcava a data. Cada noveneiro queria apresentar sempre um maior número possível de fogos, e a disputa era acirrada para se conseguir sempre chegar em primeiro lugar. Eram famosas as novenas dos estivadores e dos empregados das Indústrias Matarazzo. Mas ficava sempre para o dia da festa o maior espetáculo pirotécnico.

A partir dos anos 70, quando o dia 15 de agosto deixa de ser feriado santificado nacional, a movimentação de romeiros começa a diminuir e foi sendo lentamente percebida pela população local. O número de barraquinhas – termômetro do sucesso do evento - diminuía a cada ano que passava, e foi pouco a pouco perdendo o que de mais tínhamos orgulho: a grandiosidade da festa da nossa padroeira N.SRA.do Pilar. Mesmo assim tivemos algumas e pontuais grandes festas, como a da família Tanaka em 1975 e do Reencontro em 1986. Nos anos oitenta e noventa pouco foi feito para resgatar a grandiosidade da festa. A desativação da ferrovia, somada ao desaquecimento econômico da cidade com o encerramento das atividades portuárias, enfraqueceram ainda mais as nossas comemorações.
Hoje, vivemos um pouco das recordações. Mesmo assim, a festa vai ser comemorada com novenas, missas, rezas, procissão, barraquinhas e foguetórios, mas os tempos mudaram. A população que em sua maioria era católica cedeu lugar aos evangélicos; os costumes e necessidades também mudaram, mas ainda dá para viver uma pouco da aura da festa. É o momento de encontrar saudosos capelistas, de rever a cidade e sua história e de continuar sonhando com melhores dias. A fé na padroeira ainda sustenta grande parte das nossas esperanças, mas jamais poderemos desacreditar em nós mesmos. É tempo de Festa… de refletir e comemorar.

1-Catálogo da programação da Festa “ Reencontro” 1986.
2- do canto de Alecir Carrigo “Meu Naturá”

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fecha festa

Que a gente pode fechar a cidade para comemorar uma festa, pode. Mas que se deve comunicar a população e principalmente aos moradores das ruas que serão interditadas, deve-se. Não importa se a festa irá ser para o Presidente da República, o Governador, o General da Região, o Papa ou mesmo o capeta. As pessoas pagam seus impostos e tem direito de se locomover e principalmente trafegar com seus veículos, pois hoje pagamos para tudo. Até para se locomover.
Entra e sai gestão e a prefeitura continua empurrando com a barriga um dos nossos problemas cruciais que é a interdição da avenida principal para realização de qualquer tipo de manifestação. Já tentei, junto com alguns amigos, conversar com a Secretaria Municipal da Cultura (que nem mais existe) para que pudéssemos pensar uma solução e viabilizar um espaço para congregar essas manifestações.
Precisamos urgentemente de um Centro de Eventos, ou no mínimo usar um pouco de inteligência, quando formos promover algum evento.
Não é possível, que existam pessoas na cidade que ainda não perceberam o aumento significativo de veículos, que trafegam por nossas já estreitas e mal sinalizadas ruas? Não dá mais para continuar - como no século passado - entupindo as ruas com barracas, fingindo que está tudo bem e que a cidade ganha alguma coisa com isso.
Se realmente ninguém quiser mudar seu comportamento, para melhorar nossa logística, e a vida da nossa comunidade que vá fazer festinha no fundo do seu mocó. Porque a cidade é de todos e para todos.
Hoje tentei ir até a avenida Conde Matarazzo, utilizando a Carlos Gomes, e não consegui. Pois além das barracas, montaram também um parque na Mestre Adriano. Tentei via Bento Cego, mas tinha uma auto-escola ocupando a rua para dar suas aulas, esperei a boa vontade do condutor e finalmente consegui. Viva com um barulho desse.
Será que não temos prefeitura para limitar e planejar os espaços?
Que queremos e gostamos de festas, é verdade. Mas precisam ser planejadas, respeitando principalmente o direito das pessoas de ir e vir. Tenho dito.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Poesiadobó

Na lareira

Noite de frio
Chove lá fora
Dentro uma lareira
Com brasido sonoro

Vinho um certo trago
Um pedaço de queijo
Barulho também de carro
Claro tudo lá fora

Olhares no fogo
Lá vai imaginação
Estalo da lenha
Cortada da poda
Da árvore lá de fora

O pêndulo do relógio
Acompanha o compasso
Do passo de alguém no frio
Na chuva lá fora

A vitrola parou
No som do Toquinho
A chama da lareira apagou
O cachorro silenciou
É noite de frio e chove lá fora

Eduardo Nascimento
04 agosto 2010

Histórias e Estórias 2

Mudança de paradigma

Em época de eleições, lá pelos anos de 1998 – foi no século passado, mas somente se passaram 12 anos – como presidente do Diretório Municipal do PT, partido naquele momento, o mais repugnado pela maioria do povo brasileiro. Necessitando de um espaço para realização da convenção municipal, solicitei as instalações da Escola Dr. Brasílio Machado para realizar o evento. É bom deixar claro, que a solicitação foi feita amparada na lei eleitoral, que garantia o uso dos estabelecimentos públicos, para reuniões políticas e realização de convenções. A diretora da escola prontamente atendeu a solicitação e realizamos, com muito sucesso o pretendido.
Durante o período da convenção, coloquei a bandeira do PT na janela do estabelecimento, para sinalizar o evento. Atitude totalmente normal se tratando de um ato público e político de uma reunião legal, de um partido totalmente legalizado...Etc...Etc...Etc.
Mas, teve um senhor – que não gostaria de citar o nome para não tornar mais polêmico o assunto – que se sentiu ofendido com a colocação da bandeira na janela da escola e imediatamente, de posse de sua Kodak Instamátic, fez questão de registrar a tal “façanha”. Como se não bastasse, o referido sujeito “dedo duro” teve ainda a petulância de se dirigir até a residência da senhora Secretária Municipal de Educação lhe informando, que estavam usando a Escola Brasílio Machado para fazer uma reunião do PT. – Não pode!
A senhora secretária, ignorando as normas e a lei eleitoral, imediatamente telefonou para a Diretora do Núcleo Regional de Educação, em Paranaguá, narrando o fato.
A convenção aconteceu a contento e fomos legalmente reconduzidos a executiva municipal do partido em nossa cidade, por mais um mandato.
No dia seguinte, recebi um telefonema da diretora da escola, transmitindo sua preocupação, pois havia recebido também telefonema da direção do núcleo, lhe passando “um sabão” e afirmando que era proibido qualquer tipo de reunião política nas escolas.
Na terça, retornei a Curitiba e conversei com “meu deputado” sobre a ocorrência e solicitei que entrasse em contato com a Secretaria Estadual de Educação e se fizesse ciente a todos os núcleos e escolas públicas do estado, a existência da lei, garantindo o acesso para a realização de encontros e convenções político partidárias. Quinze dias depois a diretora do núcleo recebeu a portaria confirmando a legalidade.
No segundo momento, agora para realização do Encontro Regional do Partido, retornei até a escola e solicitei – da mesma maneira – suas instalações. Ouvi da diretora: - Por favor, não me peça. Ou seja, como se não bastasse o amparo legal e a portaria da secretaria, perdurou o medo da chefia, que politicamente era de partido contrário. A escola não foi cedida e o Encontro aconteceu na Pousada Atlante.
Doze anos depois, todos os personagens que agonizavam quando ouviam falar no Partido dos Trabalhadores, de alguma maneira, hoje apóiam as candidaturas do partido e suas coligações. As pessoas não mudam, somente muda o paradigma.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dá dura Canduca


Foto retirada do blog Antonina Viva
Matéria do Blog oficial registra o prefeito indignado pela falta de cooperação da população, quanto ao lixo doméstico que é colocado nas calçadas em horário desapropriado. E coloca a culpa nos empresários. Credo!
Como morador desta "maravilhosa" cidade, gostaria de registrar que somente coloco lixo doméstico em frente a minha residência nos dias de semana e também separo lixo reciclável do doméstico. Claro que por iniciativa própria, jamais recebi algum comunicado da atual administração quanto aos horários do recolhimento do lixo, quer durante a semana ou nos finais e feriados. Adivinhar é impossivel.
Tenho que reconhecer que nosso prefeito tem certa razão quando cobra da comunidade uma maior participação, mas, aproveitando o gancho, já que a matéria e a foto foram feitas e relacionadas em local bem em frente a Secretaria Municipal de Educação, a referida secretaria poderia muito bem iniciar uma campanha educativa sobre separação do lixo, incentivando a comunidade a cuidar melhor dos resíduos e da cidade. Aliás, nossa Secretaria de Educação parece que não faz nada além de cumprir com seu caratér mínimo e óbvio de manter o ensino fiundamental. Mas só isso? Cobra deles Canduca, porque a gente já anda de saco cheio. E a cidade oh!!! continua suja, uma total falta de educação...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Reconhecimento na UFPR

Aposentados conquistam representação no Conselho Universitário

Os docentes aposentados da UFPR conquistaram, no último dia 29 de julho, o direito a representação do segmento nos conselhos superiores da Universidade, com a criação de uma vaga para os docentes aposentados no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e no Conselho Universitário (Coun). A nova vaga foi definida como representação interna da comunidade da UFPR e o novo conselheiro será eleito por votação direta entre o segmento, com mandato de dois anos.

N.E.Blog; Parabéns aos companheiros da APUFPR pela legítima representação. Bom quando a gente reconquista o nosso estado de direito. (Para quem não sabe, sou professor aposentado e filiado ao sindicato)

Porto de Antonina

UM ÓTIMO AGOSTO PARA O PORTO DE ANTONINA

Agosto é conhecido pelos superticiosos como o mês do "Cachorro Louco", mas como em questão portuária a imprevisibilidade é constante. Nada pode ser catalogado como o melhor ou pior mês, pois coisas surpreendentes nos portos podem acontecer.
Mas o porto de Antonina, em seu terminal da Ponta do Félix, o mês de Agosto de 2010 será um belíssimo mês, como há muitos anos não se via.
Estão esperados para operarem no porto 8 navios no terminal, trazendo trabalho aos trabalhadores avulsos, emprego no comércio, renda e otimismo pelo renascimento portuário.
Lutei muito desde que assumí a Superintendencia dos portos do Paraná (APPA) em 2008, corrigindo inclusive, algumas injustiças realizadas com o terminal.

Leia mais: http://pontoaporto.blogspot.com/2010/08/um-otimo-agosto-para-o-porto-de.html

Fotografia Panorâmica

Curta um pouco, acesse: http://www.photojpl.com/
Enviado por Celso Meira

domingo, 1 de agosto de 2010

Resultado enquete

Como você avalia o 20 Festival de Inverno
Ótima (4%)
Bom (18%)
Meia boca (36%)
Ruim (42%)
NdA (6%)

Total votantes: 61
Enquete encerrada em 30 julho 2010

Mais um menos um

Mais um mês ou menos um mês da já desgastada administração “Antoninasobreviva”.
Triste mesmo é ver a equipe do atual prefeito desmantelada, sem a mínima experiência administrativa, nenhuma realização e de expressão política quase zero.
Em época de eleições, o vírus sempre ataca os políticos e já tem muita gente na cidade pensando mais nas eleições de 2012, do que na próxima. Até parece que o nosso alcaide também foi contaminado, pois já fala em reeleição e se empolga quando comenta suas futuras obras (?). Diz que não quer deixar “azeitona em empada de ninguém” e demonstra intenção em continuar.
Primeiro ele tem é que mostrar – e para a classe média principalmente – para que se elegeu, deixar a hipocrisia de lado e rever seus conceitos, se é que ainda tem. Caso contrário - é só perguntar para a maioria da população – com a popularidade em total declínio, somente sobrará o lugar para enfileirar-se aos recentes e incompetentes mandatários da cidade.
Que algumas obras deverão ser feitas...Deverão. Isto é normal nas gestões que somente se preocupam com materialidade e faturamento. Mas terá que reinventar a tal maneira democrática de governar, tão falada nos palanques eleitorais e relegada por sua administração.
O relacionamento com a sociedade, principalmente a organizada, poderá reabilitá-lo, mas não garantirá sua continuidade. Precisamos gerar emprego e renda e não muito falatório. É simples.
Sua performance nas próximas eleições de outubro, também servirá para medir seu poder eleitoral. Já que no jogo, também demonstra total falta de habilidade com as peças, confundindo a todos e a si próprio. Aliás, politicamente nosso prefeito está mais perdido que “cachorro caído de caminhão de mudança”.
É uma pena, pois perdendo nossa maior liderança, abre-se espaço para novos oportunistas, moribundos e já sepultados políticos.
A jogada é nojenta e continuamos perdendo.