segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Trocando as cuecas


Neste último sete de outubro, dia fatídico àqueles que adoram pular de galho partidário para concorrer às próximas eleições municipais, a correria na cidade em busca de novos adeptos foi catastrófica. No Jeki-ti – central de observação à curta distância - as cabeças mais se movimentavam do que torcida em jogos de tênis. Valia tudo para conseguir mais um aliado ao grupo que visa dar continuidade ou ganhar o poder.
A praça Cel. Macedo foi mais uma vez palco de decisões partidárias, pois o velho “PT de guerra” abriu espaço para uma descarregada fecal enviada por algum emissário superior. Como continuamos “deitados-a-beira-do-mar” e apenas 5m do seu nível, tudo vai descendo lentamente e aqui se aloja com a maior natureza, para o bem de toda a banguela, manca e safada corte política. O circo somente começou a contratar novos atores para o próximo espetáculo do dia 07 de outubro de 2012.
Até a primeira-dama e um dos prováveis candidatos majoritário também tentaram se filiar ao “puro e intocável partido”, mas não conseguiram despertar confiança dos abnegados “guardiões”.
A manobra em desobstruir o pequeno mais ainda “confiável” grupo que comenda o partido mais importante do país em nossa cidade, não passa de mais uma baixaria orquestrada pela turma do atual prefeito, em busca de forçar mais uma vez o apoio para a sua reeleição. O preço não importa o que importa é colocar bodes expiatórios em lugares estratégicos para desestabilizar qualquer outra pretensão que não seja favorável à reeleição do atual mandatário.
Por outro lado, com a saída da ex-prefeita “Mônica” do páreo, devido à reprovação de mais uma de suas contas pela Câmara dos Vereadores, outros postulantes correram atrás de possíveis acertos e prévios compromissos. O atual prefeito que se elegeu pelo PPS trocou a sigla pelo PSD. O secretário da saúde trocou o PPS pelo PMDB. E muitos que estavam no grupo do PSDB se mandaram para o PPS. A demanda foi geral e apesar de termos mais de 20 partidos disponíveis, faltaram siglas para a correria desenfreada daqueles que precisam se agarrar em "umas letrinhas", para uma negociata com o próximo mandatário.
A troca até parece de cuecas dos usuários cagões, o pior mesmo é que pegaram novas cuecas...Mas já com marcas de freadas.

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