sexta-feira, 29 de julho de 2011

De férias

Presenteei-me com uma viagem de final de férias – do pimpolho de 14 anos – e com a família fomos dar uma esticada a Foz do Iguaçu.
Apesar de frequentar a cidade desde a década de setenta - quando ainda estudante das Belas - onde fiz minha primeira visita, daí em diante sempre aparecia uma oportunidade e lá estava apreciando a bela paisagem das Cataratas, o mercado muambeiro Paraguaio e a usina de Itaipu.
Aliás, conheço Foz muito antes da Itaipu.
A minha penúltima estadia foi no início de 1990, quando recém ingresso no quadro de magistério da UFPR, fui com um grupo de professores ministrar aulas para um curso de aperfeiçoamento aos professores da rede pública regional.
Vinte e um anos se passaram e fiquei surpreso com o potencial turístico que virou Foz. Equipamentos novos, novos atrativos como o Parque das Aves, o Macuco Safári e todo o complexo oferecido pela Itaipu Binacional. Um verdadeiro show de atrações e de serviços qualificados. 
Foram quatro dias família, natureza e muita gente disposta a sorrir.
A belíssima Cataratas do Iguaçú
Parente muambeiro no Paraguai
Mais fotos: http://fotografiaeduardonascimento.blogspot.com/2011/07/olhar-de-turistafoz-do-iguacu.html

quinta-feira, 28 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lembrete de Celso Meira

Em 25 de julho de 1879 nascia DAVI ANTÔNIO DA SILVA CARNEIRO.
Em 25 de julho de 1936 era fundado o Sindicato dos Arrumadores de Antonina.

domingo, 24 de julho de 2011

Competência e virtudes não fazem mal a ninguém



Ficarei alguns dias fora da sintonia "guarapirocabana". Recebi este vídeo e postei para que todos possam ver, ouvir e refletir. A arte, em suas mais diversificadas formas de manifestações, nos ensina a ver e sentir o mundo e as coisas de uma maneira mais holística, mais sensível e mais humana.

sábado, 23 de julho de 2011

VALE A PENA LER DE NOVO?

Publicado em 23/07/2006 16:59
SINALIZAR É PRECISO I

As placas de sinalização de trânsito da nossa cidade, quando existem, estão em péssimas condições de legibilidade, sem falar em um sistema de tráfego que nem em sonho passou pelas cabeças dos nossos administradores. Hoje, convivemos com tráfego de diferentes veículos, como transporte de cargas, coletivo, passeio, ciclistas, pedestres e em especial turistas e sequer se tem um pequeno trajeto sinalizado. As pessoas não sabem aonde ir e nem ao menos como voltar. Nas ruas do centro não se sabe se é contramão (rua XV por exemplo) ou onde é permitido estacionar, somado ainda aos fechamentos sistemáticos do centro para a realização de festas, reformas, desfiles, cultos, barracas...Etc. Apesar da cidade ser um pequeno conjunto de quadras, daria - se houvesse vontade política e competência administrativa – muito bem para ser sinalizada, melhorando o tráfego e facilitando a vida de toda a população. Falta de recursos não é, pois parte do IPVA arrecadado pelo município, retorna para ser aplicado no sistema de sinalização do trânsito.
A rua Valle Porto, o principal cartão de visita da cidade, está interditada há mais de seis meses, porque a prefeitura realiza obras na construção no novo prédio da Câmara Municipal. Sem dúvida alguma a restauração do imóvel é importante, mas não dá para interditar uma artéria de trânsito para fazer uma obra. Se isso pega?

N.E.Blog: E não mudou quase nada.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Enquanto isso...

A gente vai vendo umas fotinhos da nossa paisagem:
Barco na Ponta da Pita
Pita e Porto
Tenho andado por outros caminhos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Retomada do Barão de Teffé é obrigação, diz Richa Filho

ESCRITO POR REDAÇÃO correio do litoral.com
O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, disse que a retomada das atividades portuárias no município de Antonina é uma obrigação do governo.

A declaração foi feita, na sexta-feira (15), durante o Fórum Empresarial que discutiu investimentos nos modais de transportes do Estado, em Ponta Grossa. O secretário destacou que a exploração do pré-sal trará para os portos paranaenses a possibilidade de operações offshore (atividade no mar), e de supply-boats (embarcação de suprimento). “Neste momento, o Estado do Paraná deve promover a integração de todos os seus órgãos para ser um indutor e facilitador de projetos viários que potencializem ainda mais os ganhos alcançados nos terminais marítimos de Paranaguá, e que recuperarem a área portuária de Antonina”, disse o secretário. 
Os estudos para futuras operações de offshore graças à descoberta de petróleo na camada do pré-sal da costa brasileira podem incrementar a navegação de supply-boats na costa paranaense. “Antonina tem condições de dar apoio aos futuros fornecedores do pré-sal, e também implantar outras atividades na área portuária, como o reparo de pequenas embarcações, que hoje é feito em outros Estados, com o município abrigando estaleiros de pequeno e médio porte, além de desenvolver um projeto destinado ao incremento da navegação de lazer”, afirmou o secretário. Ele lembrou que os projetos devem respeitar as necessidades de preservação do meio ambiente. 

Disponibilidade de áreas

A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística já havia anunciado para empresários reunidos na Federação das Indústrias do Paraná estudos para a construção de 140 metros de cais no terminal público Barão de Teffé, em Antonina, o início de avaliações operacionais e logísticas para a construção de um novo armazém, e a disponibilidade para a ocupação da área retroportuária de 350.000 m2., localizada frente à baía. 

A implementação dos projetos, de acordo com o secretário, será facilitada com da dragagem na baía, desde o Canal da Galheta, no Porto de Paranaguá, até os terminais de Antonina. “Os investimentos do pré-sal são um grande motivador para que o planejamento viário ajude na consolidação de empreendimentos, resgatando para Antonina a importância que o município já teve na economia estadual”, afirmou José Richa Filho.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Na marca do pênalti

Veja mais fotos: http://fotografiaeduardonascimento.blogspot.com/2011/07/na-marca-do-penalti.html

Curso Fotografia Digital: http://fotografiaeduardonascimento.blogspot.com/2010/02/curso-de-fotografia-digital.html

NOVOS PROCEDIMENTOS

A partir do último 29 de junho, data da publicação do tombamento histórico nacional de setores da cidade, a prefeitura e a câmara municipal local, deveriam iniciar procedimentos para se adaptar aos novos paradigmas estabelecidos pela lei. O Plano Diretor que muitos políticos se apropriam de algumas falhas e negam sua existência – que até o momento não foi regulamentado, agora a lei do tombamento irá forçar nossas instituições a reverem seus procedimentos, ou seja, vão ter que trabalhar mais para cumprir o que foi estabelecido no âmbito federal.
O executivo, ou seja, a prefeitura terá que melhorar suas lentes culturais. Pensar e falar a nova linguagem. Antonina é pura cultura!
Já a comunidade aguarda convocação às audiências públicas, para dar início ao processo de normatização da lei de tombamento. Sinalizando os limites que serão estabelecidos e os benefícios disponibilizados aos proprietários privados, dos imóveis protegidos. O que pode e o que não poderá ser feito nas áreas protegidas e seu entorno?
De agora em diante, ninguém poderá dizer que não tem muito que fazer. A questão é se querem fazer? Caso contrário tudo não passará de mais uma lei que não pegou. Que também não será cumprida, como muitos direitos que temos amparado na constituição.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

REUNIÃO COM O IPHAN

Ontem, às 10h na Câmara dos Vereadores, aconteceu uma reunião aberta a comunidade com o pessoal técnico do Iphan-Pr / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde prestaram esclarecimentos sobre o Tombamento Histórico da cidade. Ficou muito claro, que ás áreas estabelecidas já estão protegidas por lei incluindo – Setor Histórico, mais Matarazzo e Casa dos Valentes (hoje de propriedade do Zugman). Também nos foi apresentado quais as áreas consideradas de entorno. Os proprietários dos imóveis PROTEGIDOS – prefiro de agora em diante usar esse termo em lugar de tombado – deverão solicitar ao órgão responsável (IPHAN), caso haja necessidade de reforma ou alteração visual ou de ocupação do seu imóvel.
Também nos foi informado, que o tombamento é de caráter provisório, devendo ser discutido com a comunidade através da realização de audiências públicas para estabelecimento de critérios e normalização.
Aproveitei a oportunidade para comunicar aos presentes, a satisfação em presenciar aquele momento, pois mais uma vez me senti fortalecido em minhas convicções, na importância da preservação do nosso ambiente natural e arquitetônico. Também cobrei ações que possam facilitar o acesso dos proprietários dos bens protegidos, aos serviços públicos necessários. E a criação de leis complementares que possam criar subsídios em benefício a manutenção desses bens.
Lavando a alma, me referi as tais “forças ocultas” figura de linguagem criada por certas “lideranças” locais quando se sentem cobradas em suas ações em dissonâncias com as leis de proteção e os interesses da sociedade. Agora as forças são constitucionais.
Também foi cobrada pelos presentes, a criação de um instrumento de controle social, Conselho, Comissão...Ligado ao IPHAN, como órgão deliberativo e consultivo.
De agora em diante, a cidade vive um novo paradigma. Somos obrigados a repensar tudo, se quisermos continuar vivendo em uma cidade com qualidade de vida e desenvolvimento. Agora tudo pode e nada pode. Vamos conceituar!

QUAL ANTONINA QUE VOCÊ DESEJA?
PROTEGIDA...
SEM PROTEÇÃO ?

Lembrete de Celso Meira

Em 14 de julho de 1927 era fundado o CLUBE ATLÉTICO ANTONINENSE.

terça-feira, 12 de julho de 2011

EM TEMPO DE TOMBAMENTO


Um bom exemplo a ser seguido é a recuperação do imóvel situado na Rua XV de Novembro e Dr. Rebouças, de propriedade do empresário Márcio Almeida, que está sendo recuperado respeitando as características originais da fachada. Acredito, que a maioria dos imóveis incluídos no processo de tombamento, seja de propriedade de pessoas que já tem consciência da importância do seu imóvel e da valorização – material e imaterial – que deverá ser incorporada ao seu patrimônio, quando tombado.

Iluminação cênica


O pessoal responsável pela iluminação cênica do Festival de Inverno colocou alguns spots na fachada da Igreja de São Benedito. O local também está sendo utilizado para apresentações artísticas do evento. As luzes valorizam as características formais do imóvel e estimulam a observação.
O pessoal da prefeitura, muito bem poderia copiar e fazer o mesmo, melhorando com isso o aspecto dos nossos monumentos históricos – Igrejas, Theatro, Prefeitura, Estação Ferroviária...Etc.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

E O TOMBAMENTO É BOM OU RUIM?

Casario da Rua XV de Novembro que deverá ser tombado.
O assunto do momento é o provável tombamento provisório do conjunto arquitetônico da nossa cidade pelo IPHAN. Segundo a publicação... Os proprietários de imóveis que quiserem se manifestar a respeito do tombamento devem encaminhar correspondência para o presidente do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, para o endereço: SEPS, Quadra 713/913, Lote: D, Edifício Lúcio Costa, Brasília, Distrito Federal - CEP: 70.390-135”. Como pessoa ligada de alguma maneira ao assunto, que venho defendendo há muitas décadas, nos últimos dias tenho sito solicitado por pessoas da comunidade, das mais diversas maneiras. Algumas de maneira desagradável - como se eu estivesse ligado diretamente ao assunto -mas a maioria solicitando esclarecimentos.

A prefeitura, na sexta-feira última, emitiu documento assinado pelo prefeito, alertando os moradores sobre o provável tombamento e a possibilidade para se manifestar caso não esteja de acordo. O documento não é nada esclarecedor, pois a maioria da nossa comunidade é de pessoas simples e leigas no assunto.
É preciso urgentemente que aconteça uma reunião entre a comunidade e o IPHAN, para esclarecer os aspectos positivos e negativos (se houver) do tombamento. E ter muito bem definido quais serão as partes, as do estado – união, estado e município – dos proprietários e comunidade envolvida.
Novamente quero reiterar favorável a iniciativa, mas teremos que cobrar as responsabilidades do poder público. Pois a partir do tombamento, o público e o privado terão que mudar seus olhares sobre a cidade.

Para esclarecimentos publico algumas perguntas frequentes:
Fonte:IPHAN

Um bem tombado pode ser alugado ou vendido? 
Sim. Desde que o bem continue sendo preservado. Não existe qualquer impedimento para a venda, aluguel ou herança de um bem tombado. No caso de venda, deve ser feita uma comunicação prévia à instituição que efetuou o tombamento, para que esta manifeste seu interesse na compra do mesmo. 




O Tombamento preserva? 

Sim. O Tombamento é a primeira ação a ser tomada para a preservação dos bens culturais, na medida que impede legalmente a sua destruição. No caso de bens culturais, preservar não é só a memória coletiva, mas todos os esforços e recursos já investidos para sua construção. A preservação somente se torna visível para todos quando um bem cultural se encontra em bom estado de conservação, propiciando sua plena utilização.


O Tombamento de edifícios ou bairros inteiros “congela” a cidade impedindo sua modernização? 
Não. A proteção do patrimônio ambiental urbano está diretamente vinculada à melhoria da qualidade de vida da população, pois a preservação da memória é uma demanda social tão importante quanto qualquer outra atendida pelo serviço público. O Tombamento não tem por objetivo “congelar” a cidade. De acordo com a Constituição Federal, tombar não significa cristalizar ou perpetuar edifícios ou áreas, inviabilizando toda e qualquer obra que venha contribuir para a melhoria da cidade. Preservação e revitalização são ações que se complementam e, juntas, podem valorizar bens que se encontram deteriorados.

O tombamento é uma ato autoritário?Não. Em primeiro lugar o Tombamento, como qualquer outra Lei Federal, Estadual ou Municipal, estabelece limites aos direitos individuais com o objetivo de resguardar e garantir direitos e interesses de conjunto da sociedade. Não é autoritário porque sua aplicação é executada por representantes da sociedade civil e de órgãos públicos, com poderes estabelecidos pela legislação. 

Um imóvel tombado ou em processo de tombamento pode ser reformado? Sim. Toda e qualquer obra, no entanto, deverá ser previamente aprovada pelo órgão que efetuou o tombamento. A aprovação depende do nível de preservação do bem e está sempre vinculada à necessidade de serem mantidas as características que justificaram o tombamento. A maioria dos órgãos de preservação fornece gratuitamente orientação aos interessados em executar obras de conservação, ou restauração em bens tombados. 


Existe algum incentivo fiscal para proprietários de bens tombados? Sim. No imposto de Renda de Pessoa Física, podem ser deduzidos  80% das despesas efetuadas para restaurar, preservar e conservar bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Para tanto, é necessária aprovação prévia do orçamento, pelo IPHAN,  e certificado posterior de que as despesas foram efetivamente realizadas e as obras executadas. Essa dedução foi limitada, em 1994, à 10% da renda tributável. No caso de Pessoa Jurídica, podem ser deduzidas 40% das despesas. Essa dedução foi limitada, no mesmo ano, a 2% do imposto de renda devido. Existem alguns municípios que dão incentivos fiscais específicos para conservação dos bens tombados, ou isentam seus proprietários do IPTU.

Outras dúvidas: http://www.iphan.gov.br/montarPaginaSecao.doid=100&sigla=Institucional&retorno=paginaPerguntasFrequentes

QUATRO MÊSES

No campo do Batel...
Na Nenê Chaminé..

Após a tragédia de 11 de março, a cidade volta a melhorar sua aparência, principalmente quando acontece algum evento e os turistas voltam, movimentando o comércio da cidade.
A Rua Leovegildo de Freitas – Nenê Chaminé, ainda não foi totalmente desobstruída dos deslizamentos do Morro do Bom Brinquedo, causando transtornos aos veículos e aos pedestres que por lá transitam.
Quanto as moradias aos desabrigados, os indicativos são favoráveis, pois no antigo campo de futebol da Associação Atlética Batel – de propriedade da prefeitura – está sendo feito terraplenagem, local onde serão construídas - pela Cohapar - moradias aos desabrigados da tragédia.

Lembrete de Celso Meira

Em 11/07/1801 falecia, em Lisboa, o PRÍNCIPE DOM ANTÔNIO.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Antonina será tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional

Antonio More/Gazeta do Povo

Construções do centro da cidade e da região das indústrias Matarazzo não poderão ter suas fachadas alteradas ou destruídas
Gazeta do Povo 7 jul 2012
A cidade de Antonina, litoral do estado, será tombada pelo patrimônio histórico federal. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e o município já foi notificado. A partir de agora, as áreas do centro histórico e das indústrias Matarazzo estão sob proteção do governo federal e não poderão ser alteradas. Elas foram selecionadas por causa de sua importância histórica e paisagística e podem ajudar a estimular o turismo no município, que já foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas e receberá R$ 16 milhões nos próximos quatro anos.

A decisão final sobre o tombamento ocorrerá após gestores e proprietários se manifestarem perante o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), concordando ou discordando da proposta. As manifestações serão analisadas pelo conselho consultivo do órgão e só depois a cidade estará oficialmente protegida. Com o tombamento, o imóvel continua sendo do proprietário, mas não pode haver descaracterização ou destruição da fachada.
O Iphan analisou durante dois anos o pedido de tombamento, que foi feito pelo próprio município. O arquiteto Moisés Stival, do Iphan Paraná, diz que Antonina foi selecionada por dois motivos principais. A cidade participou do primeiro ciclo do ouro no Brasil no século 17, antes de Minas Gerais. “Antonina é um recorte importante da história do Brasil”, afirma. Em segundo lugar, o município é beneficiado pela Serra do Mar, pela Mata Atlântica e pela baía, o que faz com que a paisagem seja única. “Ela está rodeada por morros, tem uma vegetação exuberante e orla bonita, o que cria uma paisagem privilegiada.”

Área pretendida a ser tombada


OUTRAS PUBLICAÇÕES
Iphan publica tombamento provisório do Conjunto Histórico de Antonina,PR
06/07/2011
Já está em andamento o prazo para as manifestações da sociedade a respeito do tombamento do Conjunto Histórico e Paisagístico do município de Antonina, no Paraná. O Diário Oficial da União – DOU, do dia 29 de junho, publicou as poligonais da área tombada e de entorno, conforme o dossiê elaborado pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Com a publicação, toda a área está sob a proteção federal e não pode sofrer danos.
Os proprietários de imóveis que quiserem se manifestar a respeito do tombamento devem encaminhar correspondência para o presidente do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, para o endereço: SEPS, Quadra 713/913, Lote: D, Edifício Lúcio Costa, Brasília, Distrito Federal - CEP: 70.390-135



ESCLARECENDO DÚVIDAS
SAIBA O QUE É PATRIMÔNIO CULTURAL...TOMBAMENTO



O que é Patrimônio Cultural?


O patrimônio cultural é o conjunto de manifestações, realizações e representações de um povo, de uma comunidade. Ele está presente em todos os lugares e atividades: nas ruas, em nossas casas, em nossas danças e músicas, nas artes, nos museus e escolas, igrejas e praças. Nos nossos modos de fazer, criar e trabalhar. Nos livros que escrevemos, na poesia que declamamos, nas brincadeiras que organizamos, nos cultos que professamos. Ele faz parte de nosso cotidiano e estabelece as identidades que determinam os valores que defendemos. É ele que nos faz ser o que somos. Quanto mais o país cresce e se educa, mais cresce e se diversifica o patrimônio cultural. O patrimônio cultural de cada comunidade é importante na formação da identidade de todos nós, brasileiros.
 Patrimônio Material O patrimônio material protegido pelo Iphan, com base em legislações específicas é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza nos quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.
 Patrimônio Imaterial A Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural."
O que é Tombamento? O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Fonte: IPHAN
 Nota do bloguista: Sempre fui favorável à existência de uma legislação que pudesse proteger o nosso Patrimônio Cultural. Como também continuo acreditando que qualquer decisão que venha alterar os desígnios de uma comunidade, deva em primeira instância, ser apresentada e discutida com os interessados. Esclarecer e mostrar as vantagens e desvantagens, que por ventura venham a se estabelecer é um direito que temos – principalmente aqueles que residem na área que se pretende tombar – pois é preciso primeiramente ter a sociedade como parceira, senão a “lei não pega” e os “tombamentos” poderão acontecer na calada da noite. Atitudes freqüentes que venho registrando nestes 35 anos de fotografia – vide Matarazzo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

VALE A PENA LER DE NOVO?

REINVENTANDO O FESTIVAL
Postado em 18 julho 2006 23h20
Eduardo Nascimento* Bó

Durante o décimo primeiro festival, fui convidado pela Coordenadora de Cultura da UFPR, professora Dulce Osinski, para escrever um capítulo do livro que contaria a história dos festivais de inverno. Coube-me relembrar e relatar os primeiros passos que foram dados para a montagem do projeto, que naquele momento completava 11 anos de vivência. Em dezembro do mesmo ano foi luxuosamente publicado: “Festival de Inverno da UFPR, 11 anos de cultura, arte e cidadania” pela própria universidade.
Após relatar sobre a gênese do projeto, na tentativa de deixar alguns vestígios para a história e objetos para análises, terminei meus escritos com o seguinte parágrafo:
“Dez anos depois e logo após a realização de sua décima primeira edição, a primeira do novo milênio, acredito na necessidade de uma avaliação qualitativa e criteriosa dos resultados, ouvindo as comunidades participativas: professores, artistas, técnicos, alunos e principalmente os moradores da cidade de Antonina. Muitas coisas mudaram nos últimos 10 anos, e é preciso incorporar as mudanças ao novo projeto do festival, para que ele continue atendendo as práticas educativas, artísticas e culturais da nova época, e com sua alegria envolvente continue participando do nosso crescimento por muitos e muitos tempos. Amém”.(pág.39)
Hoje na qualidade de morador da cidade, professor aposentado da instituição e eterno simpatizante do evento. Se tivesse que escrever alguma coisa sobre o festival, sem dúvida alguma, poderia muito bem repetir o mesmo parágrafo, o qual finalizei o meu ensaio em 2001.
Um projeto pedagógico e cultural, principalmente quando envolve uma determinada comunidade, tem que ser tratado de maneira dinâmica e moto-contínua. Não dá para simplesmente continuar preenchendo grades estruturais, nascidas no terceiro festival (1993), e deixar de lado o fator fundamental da invenção. As comunidades têm que se envolver, através de seus agentes, organizados ou não, para que possam retomar a essência do projeto, objetivando a verdadeira integração entre os fazeres culturais da universidade e da cidade.
Esta última edição, a décima sexta, deixou muito a desejar.
Desde a fraca identidade visual, passando também pela pouca ou quase nenhuma divulgação, pela qualidade dos cursos e as poucas e fracas opções das oficinas de aprimoramento, as quais, sempre contribuíram para a melhoria da oferta qualitativa dos cursos e a presença de profissionais renomados. Ou seja, poderia novamente escrever um novo ensaio sobre o nosso tão importante festival, mas, este meio (blog) não é o apropriado para longas discussões.
Mas gostaria de reafirmar que é preciso, neste momento, tentar reinventar o festival. Começando por uma discussão entre o próprio grupo que o coordena, passando pelos Departamentos afins da própria universidade (Artes, Música, Design, Arquitetura, Educação Física, Comunicação, Turismo... Etc...etc...etc.). A mesma discussão deverá ser estendida à comunidade de Antonina, mas não ficar somente no nível oficial, pois, o oficial passa e a comunidade fica e dá sustentação.
É preciso rever o “foco” do evento. Quais as áreas que deveriam ser mais bem tratadas. E os espetáculos? Para quem e para quê? Será que a comunidade não gostaria de ver o palco principal em outro local? E as comunidades? Como seria um festival reinventado? Estas são algumas perguntas que poderiam fazer parte de um novo diagnóstico.
O festival, sem nenhuma dúvida, é o mais importante evento cultural da universidade e da cidade. Sua importância é fundamental para o desenvolvimento local, da região e da própria universidade, pois além de gerar conhecimento, gera renda e emprego para as comunidades envolvidas. São dezenas de professores e monitores contratados, técnicos, motoristas, montadores, iluminadores, carpinteiros, pintores, artistas, cozinheiros, camareiras, copeiras, recepcionistas, ou seja, é um universo de pessoas e de desejos, que gostariam de poder contar por muitos e muitos anos com o Festival de Inverno da UFPR, em Antonina.
Vamos reinventar o festival?


* Antonina, 1951. Professor aposentado da UFPR. Participou do evento como: idealizador, Coordenador do Curso de Educação Artística, Coordenador de cursos do Festival, Coordenador geral do Festival, Coordenador de Cultura da Ufpr, professor ministrante por quatro anos, aluno, Secretário Municipal de Turismo... E agora como um “distante” apreciador.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Guilherme Arantes faz show de abertura do 21º Festival de Inverno da UFPR

Guilherme Arantes faz show de abertura neste sábado (09)
Autor: Edgar de Souza/Divulgação
 A abertura do Festival será com o cantor Guilherme Arantes, no Palco Principal, às 21h30 de sábado, 9 de julho. Toda a programação de espetáculos do evento é gratuita. 
Com 35 anos de carreira, Guilherme Arantes se apresenta pela primeira vez no palco do Festival de Inverno da UFPR. Autor de grandes sucessos como "Amanhã", "Planeta Água", "Meu mundo e nada mais" e "Deixa chover", o cantor promete animar e embalar o público com seus acordes, belas harmonias e letras de muita poesia.
A grade de espetáculos é uma atração a mais na programação do Festival de Inverno, Para aqueles que não podem passar a semana em Antonina fazendo oficinas, há espetáculos para todos os gostos. Diariamente, são cinco opções gratuitas de apresentações, do teatro infantil à dança, da música erudita à popular. Toda a programação está disponível na página do
No sábado (16), às 22 horas, a cantora e atriz Negra Li encerra o 21º Festival com muito hip hop, músicas inéditas e releituras de sucessos de artistas consagrados, como Tim Maia e Aretha Franklin. 

                              


Pintando a cidade.

No princípio chacareiros com um bom estoque da cal utilizado para melhorar a qualidade da terra em suas lavouras, quando percebiam que algumas árvores em sua propriedade estavam sendo ameaçadas por insetos, começaram a utilizar o material disponível achando que iriam espantar tal ameaça. Com o uso simplesmente empírico, despertou um olhar estético nos vizinhos que começaram a utilizar o material branco para dar maior visibilidade ás árvores que rodeavam suas propriedades, dando com isso um falso ar de limpeza ao local. Nas décadas de cinqüenta muitas cidades interioranas, se apropriaram deste valor estético para enfeitar suas praças e logradouros e começaram a aplicar a tal falsa limpeza em meios-fios e postes causando com o tratamento branco, um certo impacto.
Nos anos oitenta, a ciência comprovou que a cal não contribuía beneficamente com as árvores, não matava insetos exercendo um papel contrário, de enfraquecer a vegetação e leva-la a morte. Cidades começaram a criar seus parques ecológicos e suas áreas de preservação com acesso a população para realização das mais diversas atividades. As praças tiveram o mesmo tratamento. A preservação tomou conta da nossa cultura e a força da natureza se impõe como objeto de maior importância vivido e apreciado.
Imaginemos não é preciso ir muito longe – o Parque Barigui em Curitiba, com sua árvores pintadas de branco – meias cafonas . Árvores da Praça Tiradentes encapadas com “meias brancas”. Postes também “protegidos”, orelhões e meios-fios...Etc.
Hoje, ainda no início do século XXI, a valorização está na pureza dos objetos. Na natureza como ele é. Nas folhas, flores, frutos e nas cascas dos arvoredos, na beleza das calçadas e meios-fios de pedras com texturas e cores diferentes. Os postes – elementos poluidores para um bom urbanista - teriam mais que ser escondidos e não colocados como troféus nas laterais das ruas. Mas isso tudo não passa de uma visão um pouco mais requintada, com estética diferenciada e entendimento sobre o objeto que está sendo apropriado. Ou seja, precisamos entender os valores da cidade para que possamos trata-la e interferi-la.
Mau gosto
Ontem deparei com a equipe contratada pela prefeitura com baldes de tinta cal na mão, pintando loucamente todos os meios-fios, postes, canos de sinalização e até árvores no centro da cidade. Não sabemos quem foi o urbanóide que mandou executar tal tarefa, afrontando com isso a singeleza do visual do nosso calçamento e ruas. Além de causar um ar desagradável, a cal é uma tinta que sai quando encostada manchando roupas, pneus de automóveis e principalmente as árvores que por si só são belas e não necessitam de “meias”, independentemente da estação ser fria.
Então lá vai mais uma pergunta: será que não tem na administração municipal, alguém que possa defender com sabedoria, nossos valores históricos e estéticos. E também ecológicos?
Por favor, não pintem as árvores da Praça Coronel Macedo, nem da Feira Mar, muito menos do alto da Matriz. Aliás, por favor, parem com isso! A natureza e o bom gosto agradecem. Tenho dito.


Pintura de postes na avenida principal.
Pintura nas árvores...
Meios fios...canos de placas de sinalização, postes, e tudo que tiver a vista.
Cal neles!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Rótulos de Erva Mate


Reprodução fotográfica de rótulos originais, impressos em litografia que etiquetavam barricas com erva-mate, exportadas por Meireles, Souza e Cia, até metade do século passado pelo seu próprio embarcadouro, aqui em Antonina.
Para colecionador: 
 possuo dez rótulos originais, quem tiver interesse em adquirir fazer contato através deste blog. 
Formato circular 24cm de diâmetro.