sexta-feira, 30 de março de 2012

MISTURA NADA FINA

No lento andar das carroças - enquanto as abóboras vão se acertando com o balançar provocado pelos macios paralelepípedos - nossos “políticos de araque” costuram como podem para até o final do mês de maio, estarem com seus retalhos alinhavados para colocar suas candidaturas na rua.
Na corte oficial da Rua XV, o pessoal palaciano que deseja continuar, faz de tudo para colocar a cara do alcaide na mídia bagrinho. O homem esta comparecendo até em entrega de Carteira de Identidade, com discurso de continuísmo, para mais uma vez tentar ludibriar aqueles que ainda não passaram por seus processos de incredibilidade.
No murmurinho das esquinas tudo se fala e se cogita, e até novas armações estão sendo construídas para beneficiar a tão sonhada reeleição. Não se surpreenda se o velho PT de guerra, que não mais faz parte da base de apoio e até expulsou dois de seus filiados por continuarem com cargos no governo. Não receba ordem divina e componha a chapa oficial da reeleição. Credo!
Também escapa a possibilidade de ilegibilidade de muitos pleiteadores eleitorais, devido a não aprovação de suas contas de campanha. Inclusive do atual alcaide.
Vamos dar tempo ao tempo e ver se realmente as abóboras se ajeitam até as convenções partidárias, para que possamos realmente fazer uma análise mais pertinente do momento político, torcendo para que o resultado nos contemple com alguma proposta nova, pois o que se especula no momento, nada é digno de uma aposta cega.
Como dizia nosso poeta do mangue: “Saco de caranguejo tem que ser bem amarrado... Senão o bicho escapa”. Tenho dito.

quinta-feira, 29 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

MARMELADA NA HORA DA MORTE...

Ontem a Câmara Municipal de Antonina aprovou por unanimidade as alterações no Plano do Magistério Municipal encaminhadas pelo executivo. Sem dúvida alguma um avanço para essa tão sofrida e importante categoria, além de também já ter conquistado – nessa atual gestão – a consulta popular “Gestão Democrática” para a escolha do cargo de direção das escolas municipais.
Não nos surpreende, o poder executivo - principalmente em ano eleitoral - tirar das suas emboloradas gavetas os projetos de cunho popular, para amaciar um pouco as angústias do eleitorado. O jogo é assim mesmo...
Depois de aprovado pelo legislativo segue para sanção do Prefeito Municipal, que precisa fazer bem suas contas, para que as despesas com pessoal não ultrapassem o limite de 65% amparado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Acredito que com o inchaço da máquina administrativa sofrida nos últimos meses, para beneficiar os correligionários do candidato/prefeito, as despesas com pessoal precisam sofrer cortes. Principalmente dos tais e imorais TIDES, distribuídos sem nenhum critério técnico para simplesmente agradar os apadrinhados.
Que as alterações no Plano do Magistério foram bem vindas, foram. Que são eleitoreiras...Também são.
Ora bolas...E para que serviu aquele título: Marmelada na hora da morte...
É muito bom...Mas não salva o moribundo.




sábado, 24 de março de 2012

MP investiga denúncia de venda de cargos no Porto de Paranaguá

Suspeita é de que o esquema serviria para garantir apoio e dinheiro para a campanha eleitoral do primo do ex-chefe da Appa demitido na semana passada. PF cumpriu ontem mandado de busca e apreensão
Publicado em 24/03/2012 | CARLOS OHARA, CORRESPONDENTE GAzeta do Povo

O Ministério Público Estadual (MP) abriu investigação criminal para apurar a denúncia de “venda” de cargos comissionados no Porto de Paranaguá em troca de apoio partidário nas eleições deste ano e a suspeita de arrecadação ilegal de recursos para financiamento de campanhas na cidade do Litoral. A pedido do MP e com autorização da Justiça, a Polícia Federal cumpriu ontem mandado de busca e apreensão no porto. Dezenas de documentos, computadores e imagens internas do circuito de segurança da sede da administração portuária foram recolhidos pelos policiais.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido exatamente uma semana após a demissão do engenheiro Airton Maron do cargo de su­­­perintendente da Adminis­­­tra­­­ção dos Portos de Paranaguá e An­­­tonina (Appa). Segundo a versão oficial do governo do Paraná, Ma­­­ron foi substituído por Luiz Divi­­dino por razões técnicas, para acelerar os investimentos no porto.
Porém, Airton Maron é um dos investigados pelo MP porque o caso ocorreu sob sua administração. E o suposto esquema teria sido montando com o objetivo de beneficiar a campanha eleitoral de seu primo, Alceu Maron Filho, presidente do PSDB de Paranaguá e pré-candidato à prefeitura da cidade. Também são investigados dirigentes de outros partidos na cidade, funcionários da Appa e empresas que operam no porto.
A proximidade entre o Airton e Alceu Maron e a iminência de o caso vir a público teria sido o real motivo da demissão do ex-superintendente da Appa. Alceu foi um dos coordenadores, no Litoral do estado, da campanha vitoriosa de Beto Richa (PSDB) ao governo, em 2010. Ele teria sido o responsável pela indicação do primo Airton para a chefia do porto, segundo declarações do deputado Rubens Bueno, presidente no Paraná do PPS, partido anterior de Alceu.

Rumores

Os rumores de atuação do grupo para arrecadação de recursos financeiros para a campanha eleitoral tiveram início 15 dias antes da queda de Airton Maron.
O gerente de uma multinacional agrícola foi demitido após uma auditoria interna que teria apontado o pagamento de propina para facilitar as operações da empresa no porto. Além da demissão, diretores da multinacional teriam feito chegar ao governo do estado a denúncia contra Airton.
Além disso, dois dias antes do anúncio da saída do ex-superintendente, um comerciante da cidade procurou o Ministério Público Federal (MPF) em Paranaguá com gravações e documentos denunciando a cobrança de um suposto “pedágio partidário” para indicação de pessoas para cargos comissionados na Appa. O MPF encaminhou o denunciante ao MP Estadual, que abriu na última quarta-feira uma investigação. Os promotores receberam, do autor da denúncia, gravações e comprovantes de depósito bancários que comprovariam o esquema.

Lista de comissionados
A Promotoria do Patrimônio Públi­­­co do MP também apura a denúncia de que os ocupantes de cargos comissionaados no porto pagariam um “dízimo partidário”, com repasse de parte dos salários recebidos a um fundo financeiro para utilização na campanha eleitoral.
Uma lista com o nome de 54 pessoas indicadas para ocupar cargos em comissão na Appa, durante a gestão do ex-superintendente Airton Maron, está anexada à investigação do MP. Há denúncias de que algumas delas – entre parentes de dirigentes políticos da cidade e do estado – teriam ocupado os cargos em troca de apoio político ao grupo do advogado Alceu Maron Filho, ou contribuindo financeiramente para o fundo eleitoral. Outras, segundo a denúncia, não cumprem expediente rotineiramente.

Veja matéria completa:

quarta-feira, 21 de março de 2012

Fotografia de Reflorestamento

VISITA A PONTA GROSSA

Vila Hilda
Ontem estive em visita a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Ponta Grossa, na companhia da minha amiga, artista plástica e professora da UEPG, Rosane Santos para apresentar projeto de curso sobre Linguagem Visual/Olhar fotográfico, onde fomos recebidos pelo Diretor de Cultura daquela instituição, Cirillo Barbisan nos jardins da bela sede instalado no antigo e conservado casario da Vila Hilda.
Cirillo, o bloguista e Rosane Santos
Na ocasião foi doado para a biblioteca da cidade um exemplar da publicação “Carnaval de Antonina-35 anos de cumplicidade” recentemente lançado. O curso deverá ser incluído na programação do segundo semestre do ano em curso.

domingo, 18 de março de 2012

Porto de Antonina...Acredite se quiser!

PARA NÃO TER QUE REPETIR TUDO DE NOVO....publicado em 13 Set 2009
Acredite se quiser... Governo tem planos para reestruturar Porto de Antonina fonte site http://www.portosdoparana.pr.gov.br/ O governo do Estado, por meio da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), está ... LEIA MATÉRIA:

http://palavradobo.blogspot.com.br/2009/09/acredite-se-quiser.html

sexta-feira, 16 de março de 2012

MUDANÇAS NO PORTO

Airton Maron é exonerado da superintendência da Appa

Por meio da assessoria, o Executivo estadual informou que a vaga será assumida por Luiz Henrique Dividino, atual diretor-presidente dos terminais portuários da Ponta do Félix, em Antonina   
16/03/2012 | 15:38 | EUCLIDES LUCAS GARCIA
Luiz Henrique Dividino novo Superintendente
O governo do Paraná exonerou no início da tarde desta sexta-feira (16) o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron. Por meio da assessoria, o Executivo estadual informou que a vaga será assumida por Luiz Henrique Dividino, atual diretor-presidente dos terminais portuários da Ponta do Félix, em Antonina. Ele toma posse às 11 horas da próxima segunda-feira (19), em Paranaguá.
Também via assessoria, o secretário de Estado de Infraestrutra e Logística, José Pepe Richa, disse a decisão foi tomada porque é preciso dar mais agilidade nos investimentos e na modernização dos portos do Paraná. O engenheiro Airton Vidal Maron havia assumido o cargo em janeiro de 2011.
Em nota enviada pela administração do Porto, o secretário informou que o "processo de transição no porto ocorre em ambiente tranquilo, de muito diálogo e abertura". Segundo ele, a secretaria está "aproveitando um profissional com muita experiência para impor um ritmo mais acelerado aos projetos" para ter, o quanto antes, um porto mais moderno e mais ágil.

De acordo com a Appa, Luiz Henrique Dividino, de 48 anos, é curitibano e ocupa, atualmente, a função de diretor-presidente do terminal portuário privado da Ponta do Félix, em Antonina. Ele atua na área portuária há 24 anos.
Dividino iniciou a vida profissional no Porto de Santos (SP) e trabalhou por 14 anos no Porto de Paranaguá. Ele informou que em sua gestão irá trabalhar na reativação do Porto de Antonina.

GENTE DA GENTE

Festa de Agosto 1975


Jekiti - Língua Bendita 1995

quinta-feira, 15 de março de 2012

O negócio é cooptar.


Faltando poucos meses para as eleições municipais, além da movimentação dos políticos e dos partidos em busca de nomes para compor seus redutos eleitorais e preencher seus quadros de candidaturas majoritárias e proporcionais, a prática mais rasteira e perniciosa acontece na administração municipal, que usa de todos os instrumentos “legais” para cooptar pessoas em busca de aumentar seu potencial balístico na caça dos votos da tão almejada reeleição do atual mandatário.
Para quem ainda tem estômago saudável não dá pra aguentar tamanha mistura que no mesmo saco se molda e se transforma em um amontoado de desencontros e desencantos.
Por um lado à leitura certeira da perca de grande parte de seu eleitorado, principalmente dos “mais esclarecidos”, e por outro o poder da máquina que possibilita ao mandatário substituir pessoas para ocupação dos tais “cargos de confiança” com o único objetivo de ampliar suas possibilidades de persuasão a qualquer preço, sem a mínima exigência ética e ordinária. Agora vale tudo e saía da frente porque o jogo é em dia de chuva com muita lama...E mata a gente!
O eleitorado fica abismado e finge não entender nada daquilo que acontece. Mas já aprendeu diferenciar determinados sinais. Na última eleição municipal onde o poder da máquina oficial foi gigantesco, a derrota foi sua sina.
Tenho dito.

quarta-feira, 14 de março de 2012

“Não pretendo convencer nem vencer ninguém... Só quero exercer o direito de dizer.”

terça-feira, 13 de março de 2012

IPTU...de novo?

Publicado em 16 de Março de 2009

IPTU...Pagar para quê?

Esta deve ser a pergunta mais freqüente na cabeça da maioria dos antoninenses quando recebe o carnê anual do imposto: "para que pagar se não tenho retorno em serviços públicos de qualidade?" A cultura da inadimplência da população é algo muito forte, como também a falta de seriedade do serviço público. Estamos convivendo a apenas três meses de um novo governo, precisamos acreditar que veio para mudar, e se esperamos mudanças temos também que participar. Pagar nossos impostos é nosso dever como cidadão e cobrar dos administradores públicos é nosso direito. Pague seus impostos para reconquistar o direito de cobrar.
O IPTU é um imposto municipal e toda a arrecadação fica no município. Infelizmente, somente pouco mais de 20% dos proprietários de imóveis na cidade pagam seus impostos em dia.
Agora a gente não sabe se “a prefeitura não faz nada porque o povo não paga... Ou se o povo não paga porque a prefeitura não faz nada?”
Eu pago...E cobro.

Para não ter que escrever...tudo de novo.

Ainda não terminaram?Postado em 05 set 2011


A Secretaria Municipal de Obras pela Metade, da gestão “Antoninasobreviva” ainda não conseguiu terminar o calçadão da Rua Marques do Herval que passa pela Feira Mar (Praça Romildo Pereira) iniciado há mais de seis meses. É inacreditável o grau de incompetência daquela secretaria, que começa uma obra e nunca termina. Sem falar ainda das obras com assinaturas do Governo Federal que também estão paradas. Na referida praça, colocaram uma placa referente as obras que seriam iniciadas em agosto – remodelação paisagística  e iluminação – mas até o momento o que a gente constata é a presença da placa.
O mandatário anterior adorava colocar placas por tudo quanto era espaço. Emplacou a cidade inteira antes das eleições com promessas de obras das mais variadas possíveis. Só que na hora da eleição não teve a capacidade de “emplacar”.
Mais um longo feriado e tudo continua como antes. O Trapiche com cara de abandonado, sem recepcionista e com a maioria das luminárias quebradas. Na praça a “turma do litro” continua responsável pela recepção aos visitantes, somados ainda a falta de limpeza e manutenção do pátio do mercado municipal e dos sanitários públicos.
Assim não tem turismo que dê certo. Tenho dito!

N.E.Blog: Em dezembro reiniciaram a reforma...em dois dias a equipe sumiu.

domingo, 11 de março de 2012

Um ano depois...

Bairro das Laranjeiras 1992
11 de março de 2011

Um ano depois...2012.
Em 11 de março de 2011 acordamos assustados com o volume de chuva que abateu a cidade. Alagamentos por toda à parte e deslizamentos de morros nunca vistos aterrorizaram toda a população. No centro os Morros do Bom Brinquedo e das Laranjeiras foram os mais atingidos, fazendo uma vítima de morte. Casas desabaram e a lama tomou conta de tudo. A situação era de calamidade. Ouvíamos sons de helicópteros trazendo autoridades e ajuda. Bombeiros, Defesa Civil, Clubes de Serviços, Igrejas, autoridades constituídas e a população se juntaram numa verdadeira operação de guerra, para salvar vidas, pertences e amenizar a dor.
Um ano depois o que ficou foi mais a marca da tragédia que abalou a todos, independente do grau de perda e aprendemos que devemos sempre respeitar a natureza e suas movimentações. Os locais mais atingidos foram camuflados pelo matagal que cresceu, mas continuam com as marcas da tragédia: casas destruídas, desmoronamentos, muito lixo e olhares de desalento de alguns moradores que, apesar da situação, retornaram as suas moradias.
O Plano de Reconstrução da cidade, sugerido na Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Antonina no dia 20 de abril, que contou com a presença do prefeito, dos órgãos de defesa e da comunidade, parece que não saiu das intenções. A não ser as prometidas casas populares, que estão sendo construídas no antigo Campo do Batel, mas que não atendem as necessidades reais das vítimas.
O discurso emotivo da reconstrução com revisão de valores da própria administração e da população, não passaram de mais um dos vagos discursos do nosso alcaide. Aquele que fala e não faz!
Acredito que novamente perdemos o rumo da história e não aproveitamos o momento trágico para juntar forças na tentativa de rever nossos valores e projetar a cidade que queremos. Principalmente agora, que obtivemos o reconhecimento e a proteção do Governo Federal, e nos tornamos Patrimônio Artístico Nacional.
Parece que o “amigo” prefeito Canduca se acovarda quando se tenta discutir e fazer algo em parceria, ouvir a comunidade e atender exatamente no que ela necessita. Essa falta de sintonia nos remete a interpretações ambíguas: incompetência, covardia ou má fé.
O espírito da reconstrução perdeu-se nos desmandos dos gabinetes e na incompetência dos que decidem temporariamente por nossos desígnios.
Que a lama não tome conta da mentes ainda férteis e crédulas do nosso sofrido homem antoninense. Pois tudo continua como antes...Só que agora o mato tomou conta.
Tenho dito.
11 de março 2011....
Um ano depois...2012.
Retornando a moradia: "a incerteza nos castiga!"

sábado, 10 de março de 2012

Relembrando...

O 11 DE MARÇO

O dia 11 de março de 2011 será marcado pelos episódios naturais ocorridos em nossa cidade. A bela “deitada-a-beira-do-mar” como dizia o poeta, acordou assustada com as notícias nunca divulgadas de enchentes e deslizamentos de morros em seu ventre e entorno, causada pela quantidade de chuva torrencial que o abatia.
No dia anterior, a natureza já havia traçado um desenho do que estava a acontecer, quando começou chover em quantidade e volume nunca vistos, descendo dos morros, alagando os pontos mais baixos e dando o primeiro indício com o deslizamento no Morro do Bom Brinquedo, no coração da cidade.
Mas foi na noite do dia 10, quinta-feira e amanhecer do dia 11, sexta, que presenciamos o maior volume de chuva aqui registrado.
A quantidade e a força da água foram tão intensas que os telhados das casas indicavam que todos iriam desabar. As centenárias telhas de algumas casas históricas não resistiam tal quantidade que gotejavam por inteiro, causando pânico aos moradores. As luzes se apagaram, os telefones ficaram mudos e o abastecimento de água potável foi interrompido.
Mas foi em torno das 14h que começamos a perceber a verdadeira consequência das intensas chuvas, quando aconteceram os deslizamentos no bairro das Laranjeiras. Dois morros no seu entorno não suportaram tanta água, deslizaram e levaram árvores, pedras e lama soterrando grande parte das moradias e fazendo uma vítima fatal. Em outras localidades também aconteciam deslizamentos, como na Graciosa de Cima, no Bairro da Caixa D’agua, Buraco da Onça e no Km4. Somente não houve mais vítimas fatais nos soterramentos devido ao trabalho dos policiais do Corpo de Bombeiros, que nos primeiros sinais, retiraram os moradores. As ruas centrais se transformaram em verdadeiros rios e todas as casas abaixo do nível das ruas foram tomadas pelas águas. Bairros inteiros foram alagados.
Fomos todos vítimas, independente de grau de perda. A noite foi longa, mais ainda para os desabrigados que perderam tudo, e para centenas de desalojados que foram acolhidos em igrejas e escolas municipais. O momento era indescritível de pura tristeza, choro, pânico e desalento. Ninguém acreditava que tudo aquilo estava acontecendo conosco, pois estávamos acostumados ver este tipo de cenário somente pela televisão. Em outras comunidades.
As autoridades constituídas começaram imediatamente suas tarefas de abrigar as pessoas, cadastra-las e coletar doações para minimizar o sofrimento. A Defesa Civil fez sua parte e a maioria da comunidade não mediu esforços para ajudar. Um enorme mutirão aconteceu. Parecia que estávamos em guerra. Som de helicóptero tangia nosso amargo silêncio e dezenas de veículos cruzavam nosso olhar, carregando móveis, mantimentos e distribuindo água potável para a população. Autoridades de todos os escalões nos visitaram e viramos noticiário nacional.
O dia 11 de março, das tão cantadas chuvas nos pegou de maneira diferente, de surpresa, sem estarmos preparados, apesar de “termos consciência” da natureza do nosso habitat e da fragilidade do nosso solo. A natureza reagiu e mandou seu recado. Espero que tenhamos ouvido, visto e refletido para agirmos com mais sabedoria e respeito. Nossa cidade não é mais a mesma, depois do dia 11 de março de 2011.

Eduardo Nascimento
Publicado em 11 de abril 2011

sexta-feira, 9 de março de 2012

A tumba de Antonina

foto: Dante Mendonça

Paraná-Online  colunista Dante Mendonça 06/03/2012 às 00:00:00 - Atualizado em 05/03/2012 às 20:44:42

A tumba de Antonina

A melhor notícia no fim de semana serra abaixo foi da Mega Sena que saiu para Morretes. O abençoado do Rio Nhundiaquara levou sozinho o prêmio de R$ 4.873.830,43 pilas (como se dizia no tempo do Rocha Pombo). A boa nova só não foi melhor ainda porque um prêmio dez vezes maior deveria contemplar também a vizinha Antonina. Sem nenhum desdouro (essa palavra também é do tempo do Rocha Pombo) a Morretes, mas no placar na centenária disputa entre as duas cidades da cepa do Paraná, Morretes está ganhando. Ou uma Mega Sena na frente, como reconhecem os capelenses de olho vivo.
A discrepância (Viva Rocha Pombo!) salta aos olhos em praça pública. Enquanto em Morretes o espaço urbano é tratado como se fosse um presépio, em Antonina a praça junto ao trapiche, uma das mais belas paisagens do Paraná, é tratada como se fosse os fundos da estrebaria de um presépio. E o indício da aparente baixa estima de Antonia é o monumento à bíblia no centro da praça, mais parecido com uma tumba. Ou a sepultura daquela estátua horrorosa de João Paulo II que hoje está escondida (de vergonha) no Bosque do Papa.
Por ter nascido em Nova Trento, terra da Santa Paulina, falo com conhecimento de causa acerca do mau gosto de certos arroubos (valei-me, Rocha Pombo) de religiosidade. Parece que depois do Concílio de Trento até espírito de Michelangelo desapareceu do Vaticano. Sem falar das flores de plástico, adotadas com a Carta de Puebla.
Contam que logo depois de inaugurada essa tumba de Antonina (colocada no lugar de um busto histórico que foi parar na Praça da Carioca), o formidável Joca Alcobas (da Caçarola do Joca) saiu em busca de um padre para benzer a praça. E assim foi feito, para honrar o bom gosto do Senhor Todo Poderoso.
Antonina, orgulho do Brasil não está merendo apenas uma Mega Sena. Duas ou mais, para empatar o jogo com Morretes. E que Rocha Pombo, o inspirador da nossa Universidade, inspire também os homens públicos do litoral do Paraná.

GENTE DA GENTE

Foquinho

Levy

Margareth

quarta-feira, 7 de março de 2012

NA CONTRAMÃO


No golpe militar de 64 nossos terminais portuários privados foram estatizados e os poucos que restaram foram engolidos pelos golpistas.
Na década de 70, nosso porto estatal movimentava o mínimo possível de cargas e houve o fechamento das Indústrias Matarazzo. Começávamos a nos dar conta que poderíamos encontrar novos caminhos para o desenvolvimento através do turismo gastronômico e com meia dúzia de restaurantes, demos início à comercialização do Barreado e nos afirmamos como o centro da gastronomia do litoral paranaense.
Na década perdida de 80, o porto foi cada vez mais sendo sucateado e não investimos em nosso turismo gastronômico sendo lentamente engolidos pelos vizinhos morreteanos.
Em 90, renasce o tão já enterrado sonho de cidade portuária, com a instalação dos Terminais Portuários da Ponta do Félix. O porto oficial Barão de Teffé vira um grande cabide de emprego e é totalmente desmontado pelo Governo do Estado.
Nos primeiros anos da primeira década do novo milênio, onde o turismo deveria ser encarado como prioridade de todas as administrações, o descaso e a incompetência tomaram conta dos gabinetes. Ficamos sem nenhuma ação efetiva para a área e o porto privado sofre seu último golpe de misericórdia quando vê cassada sua licença para movimentação de cargas gerais.
A partir de 2010, o que nos restou foi o porto privado da Ponta do Félix, que com o novo sócio acionista majoritário muda seu perfil de cargas frigorificadas para cargas gerais, priorizando fertilizantes.
Hoje, quanto a cidade é reconhecida e tombada pelo Iphan- Instituto Histórico e Artístico Nacional, como Patrimônio Nacional, na contramão nosso mandatário de plantão faz vistas grossas na construção de armazéns em áreas protegidas pelo Plano Diretor. E resolve mudar o artigo que delimita a Área de Ocupação do Solo, na tentativa de legalizar o seu ato de improbidade administrativa, enviando para a Câmara Municipal tal proposta incabível. Sendo aprovada em primeira votação por unanimidade, pelos vereadores de plantão.
O Tombamento da cidade muda seu perfil e enquanto nossos administradores e legisladores procuram alterar leis, para resolver os transtornos criados por eles mesmos. Deveriam é estar discutindo e planejando a nova cidade que queremos – agora protegida – mas com leis que garantam a permanência da nossa história e do nosso cidadão com emprego e geração de renda. Nova fonte de economia para a nossa tão desgastada e esquecida cidade.
O porto que continue e cresça sem prejudicar o nosso entorno. Mas que seja criada outra fonte de geração de renda. E agora é a vez do turismo. Ou vamos continuar na contramão do tempo. De novo? Tenho dito.

VALE A PENA LER DE NOVO

Publicado em Julho 2004 no jornal AntoninaOnline e no livro Crônicas da Capela em 2006
E COMEÇOU A “PEDIRRANHA”

Desde a chegada dos portugueses em 1500, a estratégia de agradar a população para conquistar sua confiança não mudou muito. Hoje em lugar de presente-a-la com espelhinhos, utensílios e bugigangas, os políticos interesseiros em conquistar votos, prometem o impossível, “compram” tudo o que podem para então ocupar um cargo por quatro anos, que muito bem planejado poderá ser transformado em oito e fazer dele o que bem lhes interessar. A prática de se dar alguma coisa em troca de um voto não poderia deixar de ser uma atitude das mais repugnantes e prejudiciais ao processo democrático, mas é esta a prática da maioria dos políticos em busca do voto. E não adiantam incriminar somente o “cidadão” de baixa renda que em época de eleição sai pela rua em busca de um político para lhe pagar a sua conta de luz, água, etc...Etc...Etc. Pior mesmo são aqueles que se dizem “esclarecidos” e se vendem por uma promessa de emprego para si, ou alguém de sua família. Voto é direito sagrado, é melhor jogar no lixo se não mais acreditar em alguém, do que vendê-lo. 
Hoje mesmo fui abordado por um “cidadão” catador de papel, que me perguntou se eu conhecia algum candidato que poderia lhe comprar um carrinho novo e argumentou: “o carro custa R$300,00 e as pessoas que querem que a gente vote deveriam ajudar mais os que precisam”. Ou seja, a sua ingênua maneira em achar alguém para resolver o seu problema, contribui com o viciado processo eleitoral que é constituído por milhares de pessoas como ele, que ainda não aprenderam reconhecer o valor de seu voto e o seu direito como cidadão. Este tipo de abordagem perdurará ainda por muitos anos e uma mudança dependerá de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida da população. Preocupações que dificilmente notamos nas ações governamentais. Para muitos governos é bom que a ignorância perdure, só assim poderão continuar comprando votos e vendendo desilusões.
E a “pedirranha” continua em outros escalões. São candidatos que negociam empregos públicos, pseudo-s lideres partidários, sindicais, de serviços e religiosos fazem solicitações financeiras para suas comunidades em troca de um possível apoio, em fim uma verdadeira “suruba” política onde dificilmente podemos distinguir o verdadeiro criminoso, se é aquele que compra ou aquele que quer vender. O que achamos que sabemos, é que está dada a partida para mais um processo eleitoral, e que só de boas propostas para a nossa cidade uma candidatura não decola, é preciso muito dinheiro para ativar os ânimos de boa parte do nosso eleitorado. A praia é lodosa e somente um chega em sua beira.

P.S. Lista de material desejado do eleitorado: cesta-básica, conta de água e luz, botijão de gás, pagamento do IPTU atrasado, jogo de camisa esportiva, bola de todos os tipos, certidão de nascimento, casamento e óbito; mudança, terra para aterro, manilha, milheiro de telha e tijolo, cadeira de roda, óculo, dentadura, pagamento de escritura, remédio, passagem de ônibus, consulta e internamento hospitalar; bolo para casamento, aniversário e bodas; enxoval, pagamento do batizado do filho, pagamento de remendo de pneu da bicicleta, pneus para o carro, IPVA e muitos outros que a memória me traiu. Bem, agora temos a nova geração que deverá solicitar: CDs para carro, pagamento de telefone e compra de celular. Bons pedidos!

E OS CANDIDATOS?

Na última edição projetei uma possível mudança no cenário eleitoral, com a criação de uma frente pluripartidária com PPS, PMDB e PSB em busca de fortalecimento para o embate com a candidatura Kleber, mas isso não se concretizou e após as devidas convenções foram registradas as candidaturas para prefeito de Kleber-PDT, Canduca-PPS, Davi-PSB e Ademir-PMDB. Por mais de que as candidaturas já estejam na rua, possivelmente o candidato do PMDB, em troca de um bom emprego, seja convidado a se retirar do processo, dando espaço para que o partido possa “apoiar” uma coligação, ou desaparecer.
Com três candidaturas postas, o que nos parece positivo é que os candidatos são pessoas da nossa convivência e “conhecem” a cidade em que estão se candidatando. Um argumento óbvio se a gente não tivesse que combater a todo instante a chegada de pára-quedistas. Mas, independente de termos ou não estrangeiros, não sinto a devida empolgação do eleitorado frente às candidaturas e que a paixão seja um dos ingredientes presentes nesta campanha. Até podemos comparar o ânimo da campanha eleitoral com o nosso atual carnaval, que tem até desfile de escola de samba, mas não é aquilo que a gente verdadeiramente gostaria de ver. Tem que ter Capela e Batel. Rivalidade disputa e paixão. Também estamos somente no começo e nos próximos sessenta dias, com o início dos comícios e da campanha do rádio os ânimos poderão despertar. O que não muda é a falta de candidatos dos partidos governamentais. Novamente iremos de chapéu na mão pedir para os governos. A atual administração municipal sequer teve capacidade de criar uma candidatura e aponta seu apoio ao candidato do PPS/Canduca. O governo estadual do PMDB não tem candidatura forte, aquilo é uma piada. E o PT, partido do “companheiro” Lula sequer teve a capacidade de lançar candidatura própria ou no mínimo lançar um vice na chapa majoritária coligada. Ou seja, estamos fora novamente do circuito governamental. E como é que vamos continuar fazendo política sem o apoio direto dos partidos governamentais. Vamos continuar sem representação, vamos continuar a “pedirranha”. Até! 

terça-feira, 6 de março de 2012

Justiça suspende mudanças no Plano Diretor de Antonina

Publicado em Terça, 06 Março 2012 - Correio do Litoral - Escrito por Redação

O juiz Siderlei Ostrufka Cordeiro suspendeu as mudanças no Plano Diretor de Antonina propostas pelo prefeito Carlos Augusto Machado e aprovadas pelos vereadores.

O juiz também mandou suspender as obras do barracão da empresa Fortesolo que está sendo construído em um bairro residencial. 

As mudanças no Plano Diretor aprovadas visam ampliar a possibilidade de construir barracões industriais em alguns bairros residenciais e na zona turística do município.

A Associação de Moradores do Bairro Batel, de uma das regiões atingidas, queria adiar a votação do projeto de lei na Câmara para que a comunidade pudesse discutir melhor suas consequências. A associação destaca que a obra beneficiada já havia sido iniciada em agosto de 2011 e empresários estavam adquirindo áreas antes mesmo da apresentação do projeto de lei.

A Câmara não adiou a discussão e apenas permitiu que um representante da associação defendesse o adiamento, durante 10 minutos. Também convidou o pároco da cidade para defender as mudanças no zoneamento. Os vereadores acabaram aprovando o projeto do prefeito por unanimidade.

A associação entrou então com um pedido ao Ministério Público para que a aplicação da lei fosse suspensa. Ao mesmo tempo, o empresário Fernando Matarazzo entrou com pedido cautelar para suspender decisão. A decisão liminar do juiz de Antonina atende ao pedido de Matarazzo e determina a suspensão do processo legislativo o que, na prática, impede o envio do projeto já aprovado para sanção do prefeito.

Na decisão, o juiz confirma a construção do barracão na zona residencial antes da aprovação das mudanças. O juiz também confirma que a obra foi iniciada em desacordo com o zoneamento vigente e que ela não foi precedida de estudo de impacto ambiental e de vizinhança, como determina o Plano Diretor.

segunda-feira, 5 de março de 2012

NOTA DE FALECIMENTO

Faleceu hoje na cidade de Curitiba o amigo e empresário antoninense Jorge Nemézio (Maionese), proprietário das Lojas Pague Menos. O corpo está sendo velado no Salão Paroquial da cidade e o funeral sairá amanhã 11h para o Crematório Vaticano em Campina Grande do Sul. Meus sinceros sentimentos aos familiares.





Jorge além de empresário era um aficionado por fotografia e sempre trocávamos informações a respeito dos segredos do bom fotografar.  Na foto no lançamento do meu livro, 24 de setembro no Siri do Portinho. Valeu amigo!

domingo, 4 de março de 2012

O Restaurante Buganvil poderá encerrar suas atividades.


 O Restaurante Buganvil, que há mais de 26 anos vem contribuindo com a boa culinária antoninense, e desde 2005 funciona no setor histórico da cidade, em prédio alugado situado a Rua Vale Porto, 10. Deverá encerrar suas atividades por não conseguir negociar com o locador do imóvel – a Mitra Diocesana de Paranaguá – a renovação do seu contrato, vigente até o próximo dia 30 de março.
O Restaurante Buganvil deu início as suas atividades na residência de sua proprietária, Anny Snoeyer na Av. Conde Matarazzo, no ano de 1986. Em 2005, na expectativa de aumentar sua capacidade de atendimento e dar maior visibilidade ao empreendimento, mudou-se para o atual imóvel locado, localizado no conjunto arquitetônico mais importante da cidade: o casario histórico com a matriz ao fundo.
Endereço obrigatório para aqueles que gostam de degustar o que há de melhor em nossa gastronomia, o Buganvil nos últimos anos conseguiu se afirmar como um dos melhores restaurantes típicos do nosso litoral e referência indiscutível da cidade, onde além de bons pratos com frutos-do-mar com um toque requintado holandês, também oferece aos turistas o tradicional e autêntico barreado paranaense, feito artesanalmente em panelas de barro e fogão a lenha.
 Possível fechamento

Caso não haja entendimento entre as partes, o referido imóvel deverá ser desocupado o mais breve, pois segundo o locatário, o proprietário até o momento não demonstrou interesse (sig) na renovação do contrato. Justificando sua necessidade para a realização de aulas de catequese da paróquia.
A falta de entendimento resultou em uma ação judicial por parte do locatário, que se sentiu prejudicado, pois, segundo ele, no início houve indicativo do proprietário da possibilidade de ocupação por um período mínimo de 10 anos, incentivando-o a investir em reformas e melhorias no imóvel.
Apesar dos desencontros, o Buganvil espera a abertura de uma nova negociação, agora em juízo, na tentativa da renovação e prorrogação contratual, dando assim continuidade as atividades produtivas daquela casa da nossa consagrada gastronomia. Caso isso não aconteça o Buganvil, Restaurante deverá encerrar suas atividades.

Negociação
A não renovação do contrato de locação por parte da Mitra Diocesana de Paranaguá pegou a proprietária do Buganvil de surpresa, pois sempre houve um bom relacionamento entre eles e o estabelecido foi rigorosamente cumprido.A falta de imóveis disponíveis na cidade para a instalação de uma empresa com aquelas características corrobora, ainda mais com a necessidade da permanência do empreendimento naquele imóvel. Sem contar ainda a garantia de emprego para seus mais de 10 colaboradores.

Apelo ao bom censo
Sem entrar no mérito do direito do proprietário em solicitar seu imóvel para ocupação de atividade de seu interesse. É bom lembrar que vivemos em uma cidade que tenta se reerguer e precisa gerar emprego para sua população (mas com sustentabilidade). E o encerramento de qualquer tipo de atividade produtiva virá em prejuízo aos menos favorecidos.
No caso do Buganvil a hora é agora de sentar e negociar priorizando o bom censo, sem picuinhas e ressentimentos pessoais, pensando muito além dos nossos narizes.
O turismo local precisa da continuidade do Buganvil na cidade. Ele é um dos nossos cartões de visita e uma referência visual e gastronômica.
Se a solicitação do espaço é para uso como sala de aula da paróquia, pessoalmente apelo ao nosso pároco padre Marcos Albuquerque - que vem atuando como defensor da geração de renda na cidade  – que interceda junto aos seus superiores, a Mitra Diocesana de Paranaguá, na tentativa de encontrar espaços alternativos e disponíveis na paróquia – que são muitos – para a realização das justificadas aulas de catequeses. E reforço... Que interceda também, na tentativa de convencer a Mitra da importância da permanência da referida empresa e na renovação do contrato de locação com a senhora Anny Snoeyer, leia-se Restaurante Buganvil.
Antonina quer e precisa da permanência do Restaurante Buganvil, porque turismo é um grande negócio. Gera emprego e faz um bem danado para o astral da nossa cidade. Principalmente agora que fomos reconhecidos como Patrimônio Histórico Nacional.
Tenho dito.