sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Um mês

Faltando um mês para a equipe “Antonina viva” dar espaço a “Antonina de verdade”, muitos cogitados e favoritos do prefeito eleito já desfilam de salto alto pelas estreitas e esburacadas ruas da cidade. Bom avisar aos pseudos “otoridades” que o chão é de paralelepípedos. Se forem muito afoitos poderão vir a quebrar o salto e virar o pé e não chegar a lugar algum.
Enquanto isso...a turma que sai - que também já experimentou salto alto e terminou de “kichute” - em sua maioria possivelmente voltará a andar de chinelo, se os dedos ainda permitirem.
Já que estamos falando de calçados, a “Antonina de verdade” deverá dar abrigo aos “vivos samelos"  da atual gestão “Antonina viva”, em detrimento aos "pés-de-chinelos".
Em meio a tantas idas e vindas, o que importa é a mudança. Nem que seja de meias, pois o pouco que transparece é que as "nossas" cuecas continuarão freadas.


Cadê a arte?

Barco I Premiado no 36o Salão Paranaense

Ontem,29, fui a abertura do 64º Salão Paranaense de artes, que aconteceu no Museu de Arte Contemporânea do Paraná - Curitiba. Rapidamente visitei as salas e deparei que 90% da produção selecionada tratam-se de imagens fotográficas e vídeos.
Em um determinado momento, um jovem artista – não o identifiquei - fez uma fala de improviso: “quero saber onde está a pintura?” O inconformismo daquele jovem me remeteu ao Salão de 1979 – 33 anos atrás – quando um jovem artista foi premiado com uma fotografia – onde 90% eram pinturas e também fez uma fala: “quando irão reconhecer a fotografia como arte?”
Apesar de premiado pelo júri, o patrocinador propôs uma troca da fotografia por uma pintura. Não sendo aceito pelo artista. O fotógrafo era eu.

terça-feira, 27 de novembro de 2012


“Quando faço um comentário sobre uma determinada área pública, quase sempre o interlocutor me cobra mais ação e menos questionamentos. Pena ele ainda não ter percebido que os questionamentos são ações do pensamento e responsáveis por todo o processo criativo e científico”.

Eduardo Nascimento
Não carrego mais pedra...a não ser para construir meu castelo.

domingo, 25 de novembro de 2012

“O Brasílio conta sua história”

Participei do encontro entre ex-professores e alunos da Escola Brasílio Machado, na última sexta-feira,23. Iniciativa da Direção do Centro Educacional, na perspectiva de levantar dados que contribuam para a construção da Memória daquele centenário educandário.
O momento foi impar, pois foram as lembranças os principais protagonistas da cena.
Olhos lagrimejados e reencontros marcaram um sinal no tempo, que por momentos se distanciaram em caminhos galgados. E aqui retornaram para reafirmar essa tal importante educação.

O momento foi repleto de depoimentos feitos pelos presentes e registrado em vídeo pela ParanáEducativa e pelo Arquivo Público do PR, os quais deverão ser editados em vídeo e livro.
Me coube por sorteio a pauta sobre o “Movimento Comunitário em Defesa da Escola Brasílio Machado”, cujo participei como coordenador e acompanhei todos os passos na reconstrução física do prédio da escola, como também da sua elevação para Centro Educacional. A cópia do documento com mais de 4mil assinaturas foi entregue a Direção do estabelecimento, para que faça parte de sua memória recente.

Minha fala se resumiu no seguinte texto:

Escola Brasílio Machado/Momentos distintos:

1-     Em 15 de agosto de 1885 - Fundação da Casa Escolar Dr. Brasílio Machado (em homenagem Presidente da Província do Paraná, então Dr. Brasílio Augusto Machado de Oliveira).
2-     Em 1992 - Encerramento das atividades normais de ensino primário, com a Municipalização da educação no ensino básico. Passou somente a ofertar o Ensino Supletivo Fase II, no período noturno.
3-     Em 30 de junho de 2006 – Entrega das novas instalações e recuperação do prédio histórico e transformação em Centro Estadual de Educação Profissional Doutor Basílio Machado*.

*A reforma e a transformação em Centro Educacional, são frutos do anseio político da sociedade antoninense, que soube se organizar e se opor às intenções do Governo do Paraná - gestão 1999/2002 em encerrar as atividades da escola. A histórica assembléia comunitária realizada em 22 de julho de 2002, criou o Movimento Comunitário de Antonina, Pró Manutenção da Escola Estadual Dr. Brasílio Machado – Ensino Público, Gratuito e de Qualidade.

Quero aproveitar para agradecer a profa. Sueli Nico – Diretora do Centro Educacional, aos funcionários e alunos que não mediram esforços para a impecável realização deste encontro. E também aos internautas amigos do FB que acolheram meu chamamento.
Porque “tudo vale a pena... quando a alma não é pequena” já dizia o poeta.

Registros fotográficos:













quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A tamarindo

O Tamarindeiro é o único exemplar centenário da Praça Coronel Macedo. Localizado bem no canteiro central daquele logradouro, passa quase que despercebido pelos transeuntes, apesar de sua altivez.
Já a meninada que fazia daquele local seu ponto de encontro e recreio - lá pelos idos dos anos sessenta – a vê de maneira diferenciada, pois não esquece do tempo que colhia suas frutas – os tamarindos – caídas dos seus carregados e suntuosos galhos.
Apesar de experimentar seu sabor amargo e azedo quando ainda verde, e adocicado e ácido ao mesmo tempo, quando maduro. Nunca soubemos o que fazer com aquela “estranha” fruta, pois não passava de algo exótico e desconhecido dos nossos pais.
Hoje, andando pela praça notei o chão sombreado pela robusta árvore, cheio de tamarindos e resolvi registrar. Colhi alguns frutos e lembrei que um certo dia, meu amigo compositor Relen Salun Berg (in memoriam), me relatou que tinha plantado uma muda de Tamarindeiro - no outro lado da praça - no sentido de garantir ali a permanência daquela espécie, levando em consideração a longevidade do referido e único exemplar. A muda foi feita pela irmã do Relen, com uma semente retirada da fruta daquela já centenária árvore.
Além de colher uns tamarindos e registrar algumas imagens, fui ao encontro do novo tamarindeiro. Hei-lo jovem e robusto que apesar de sua pouca idade – 15 anos – ainda não produz frutos. Mas sua presença valoriza a ambiência daquele espaço contemplativo.
Hoje os dois tamarindeiros fazem parte do nosso patrimônio botânico. E quando a centenária árvore achar de partir, deixará um belo e jovem exemplar para dar continuidade à história desse nosso pequeno recanto. 


O centenário Tamarindeiro


Galhos com frutos

Tamarindos

O jovem Tamarindeiro


















Quer saber mais sobre tamarindeiro?
O tamarindeiro ou tamarineiro (Tamarindus indica L., Sp. Pl. 1: 34. 1753), é originário das savanas africanas, embora seja cultivado principalmente naÍndia. No Brasil, o fruto é bastante consumido no Norte e Nordeste do Brasil.
Árvore bastante decorativa, sua altura pode chegar aos 25 metros. O tronco devide-se em numerosos ramos curvados, formando copa densa e ornamental; as folhas são compostas e sensíveis (fecham por ação do frio), flores hermafroditas amarelas ou levemente avermelhadas (com estrias rosadas ou roxas) que se reúnem em pequenos cachos axilares. O fruto - tamarindo ou tamarino - é uma vagem alongada com 5 a 15 cm. de comprimento, com casca pardo-escura, lenhosa e quebradiça; as sementes em números de 3 a 8 estão envolvidas por uma polpa parda e ácida contendo açucares (33%), ácido tartárico (11%), ácido acético, ácido cítrico.  Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamarindo

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quando?


Faltando pouco mais de 15 dias para o início da temporada do Verão 2013, a cidade continua com o seu ar “bucólico” de abandono. Final de mandato e o alcaide está mais preocupado em fazer seus últimos acertos, do que melhorar o visual da cidade.
Continuo achando o fim-da-picada, quando ainda tentamos cobrar os serviços públicos essenciais de limpeza pública. Será que um dia voltaremos a conviver com naturalidade, em uma cidade bem conservada e limpa?
Estamos tão acostumados com o descaso que continuamos achando que a limpeza e a boa aparência devem ser para o nosso visitante em época de temporada e nos finais de semana.
Eu exijo uma cidade limpa e organizada para nós moradores, todos os dias. E quando for receber alguém, a gente simplesmente "renova as flores".
Espero um dia poder recuperar nossa auto-estima e viver em uma cidade mais organizada, conservada e limpa. Mas quando?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O primeiro gol do Guará...segundo Marcus Porvinha

acesse aqui:

obrigado Marcus pela citação e boas postagens.

Memória do Brasílio Machado

 Se você estudou ou ministrou aulas na centenária Escola Brasílio Machado, e gostaria de contar um pouco de sua história, compareça na próxima sexta-feira, 23, às 16h e faça uma visita a casa que participou da sua formação. Leve fotocópias de documentos (diplomas, recortes de jornais e fotografias) que irão enriquecer ainda mais a memória da nossa escola. Participe.
"O Brasílio conta sua história".
Confirme presença pelo fone 3432-0224

Apoio www.palavradobo.blogspot.com.br
fazendo história

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Parou de novo

foto de arquivo/março 2011

Pela décima quarta vez, a reforma do calçamento da Rua Marquez do Herval – ali no contorno da baía perto do casarão – parou de novo. Após dezenas de tentativas o “pessoal cansado” da Secretaria Municipal de Obras pela Metade, novamente deu seu ar da graça e deixou tudo como antes...abandonado. A reforma da referida calçada já consta uns três anos e garantidamente podemos considerar a única obra feita com recursos e pessoal próprio da prefeitura.
Na última tentativa (outubro) até achei que chegaria ao fim, pois esta bem defronte a casa do prefeito eleito e seria uma boa oportunidade para a equipe mostrar serviço ao futuro chefe.
Ainda restam 45 dias...vamos lá Canduca...queremos ver vc inaugurar alguma coisa feita por sua administração. Nem que seja somente esta calçada.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Academia ao ar livre

Em Pontal do Paraná

Passei por vários municípios do nosso litoral e notei a instalação de várias “academias ao ar livre”. Paranaguá, Pontal, Matinhos, Guaratuba, Morretes e até na Ilha do Mel. Algumas já sofrendo o nosso triste desígnio do abandono, mas outras bem conservadas e sendo utilizadas pela comunidade.
Por que em Antonina não foram instaladas as tais “academias ao ar livre?”  Todas foram doadas pelo Governo do Estado. Com a palavra o prefeito Canduca...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

É o fim da picada...Em Vale a pena ler de novo.

Publicado em 23 de maio de 2010
É o fim da picada

Quando a gente começa a vislumbrar com algumas alternativas possíveis, para recolocar a nossa cidade em um patamar de desenvolvimento, chegam notícias e aparecem indícios de ações completamente retrogradas. Agora vem a administração “AntoninaViva” com a desculpa de enxugar as despesas com pessoal, extinguindo secretarias.
É notório que muitas das pastas somente funcionam como cabide de emprego para amigos e correligionários. Mas extinguir as pastas da Cultura e do Turismo, ou deixa-las como subáreas é não entender absolutamente nada sobre administração pública e ignorar totalmente nossos valores e vocação.
Que é preciso enxugar a máquina todos concordam. Mas existem vários caminhos para diminuir o déficit com pessoal. Cortar os imorais TIDs (gratificações) dos diretores e amigos é o primeiro passo a ser tomado.
O que tudo indica – conforme fala do Secretário de Finanças na última reunião da Câmara – a pasta da Cultura deverá ser partilhada com Finanças. São áreas totalmente antagônicas, que precisam de dedicação exclusiva e fins bem definidos. O que nos parece é que a atual administração não tem credibilidade. Falta pessoal competente e de confiança para assumir os cargos de relevância, e se apóia na desculpa de juntar pastas para economizar. Estão criando secretarias para pessoas e não para atender as necessidades do município.
É muito estranho que a tal propensa reforma, somente comece acontecer após os pedidos de demissão de grande parte do secretariado. Por que até então, tudo parecia um mar de rosa.
Quanto ao turismo, o que tudo indica deverá ser uma subárea de uma tal Secretaria de Desenvolvimento. Junto com Bem Estar Social, mais Indústria e Comércio. Se o Turismo for considerado uma subárea, além de matar a galinha dos ovos de ouro, não terá nenhuma autonomia, muito menos pessoal capacitado e bem remunerado que possa no mínimo desenvolver alguma coisas.
A indagação maior é quem de sua equipe tem o perfil para comandar uma “super secretaria?” Bem, o mais polivalente de seus correligionários, infelizmente faleceu a semana passada, o Tube, que além de confeiteiro, era artista, construtor, pastor e tudo o mais. Desculpem a brincadeira.
Se realmente se faz necessário uma reforma administrativa, que se faça com critério e coerência. Não é preciso inventar a roda, pois ela já foi há muito inventada e podemos muito bem utiliza-la. Educação, Cultura e Esporte; Indústria, Comércio e Turismo;Administração, Finanças e Planejamento; Saúde e Ação Social; Obras; Agricultura e Meio Ambiente. Aí estão seis secretarias, com meios e fins confinantes.
Caso nosso alcaide insista no absurdo e envie para a Câmara tal proposta, somente nos resta a não aprovação por parte dos vereadores. Foro natural de discussão e aprovação das reformas. Queira “Deus” que o homem não tenha preguiça de pensar um pouquinho e no mínimo aceite parte do que propomos. Pois, como dizia nosso poeta maior: “Passarinho que dorme com morcego, acorda de cabeça pra baixo”. Reformas, mas com critério e inteligência.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Amanhã ta pronto!


Quem trafega ou anda pela Avenida Conde Matarazzo – que até já deveriam ter mudado de nome – dá de frente com um total descaso gerado pelas tais obras municipais de reurbanização daquela via.
Que é difícil conciliar obras com tráfego todos nós sabemos, mas quando o descaso toma conta de tudo, não haverá justificativa convincente. São milhares de estudantes que diariamente usam aquela via, somados ainda as pessoas que precisam se dirigir ao Hospital improvisado, e ainda enfrentar o trafego intenso de carretas com destino ao porto.
O que deveria já ter sido feito, eram vias alternativas e bem sinalizadas, dando assim  melhor mobilidade e segurança aos transeuntes e veículos. Mas nada disso aconteceu.
Agora, um grupo de moradores vem se reunindo para cobrar dos “responsáveis” paliativos que possam no mínimo dar condições de segurança para todos. Em olhares distantes, parece mesmo que a obra foi paralisada, pois não se vê nenhuma movimentação de operários e máquinas no local.
Somente acho que a cobrança deveria ser canalizada diretamente a prefeitura, pois cabe a ela zelar pelas condições de segurança e conforto aos seus munícipes e ainda mais, fiscalizar e cobrar da empreiteira seu cronograma e responsabilidades.

Um pouco mais adiante
Como se não bastasse o descaso da referida avenida, andando um pouco mais à frente, digo, a Rua Eng. Luiz Augusto Leão Fonseca. Via de acesso aos Terminais da Ponta do Félix,  com a intensa movimentação de caminhões, a estreita rua se tornou área de estacionamento de carretas. Trafegar por lá é quase que num desafio, uma aventura - pois os caminhoneiros, que também são vítimas, ignoram a presença de veículos menores e além da parada no lado direito da pista, retornam pela pista da esquerda, impossibilitando totalmente qualquer outro tipo de tráfego.
Mas de quem é a responsabilidade em dar abrigo aos caminhoneiros? Do Terminal? Acho se sim. Caso o Terminal não tenha condições físicas para abrigar esses veículos, que seja usado o abandonado pátio do “Porto público Barão de Teffé”.
O que não podemos é continuar convivendo com esse total descaso para com a nossa comunidade.
Parece que realmente viramos a "Terra de Ninguém", mas não sei até quando que a massa irá aguentar.Tenho dito.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Na Ilha

Estive dois dias na Ilha do Mel no lado Brasília. Aproveitei para fazer algumas imagens, em sua maioria paisagens de praias, do Farol, Grande, De Fora e da Fortaleza. Também registrei algumas manifestações de texturas, aves e pescadores. O dia realmente estava mais para paisagens, pois um lindo pôr-do-sol provocava o olhar de qualquer imortal.


veja algumas fotos: 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Pequena História de Antonina...Vale a pena ler de novo.


Publicado em 05 de novembro de 2011 e no livro "Tenho Dito" 2012.
Pequena História da Cidade
PRESENTE...6 de novembro!

Quando alguém faz aniversário temos a cultura de dar um presente como demonstração de carinho e consideração pela comemoração. Presente também é o denominador de quando nos achamos disponíveis para estar ao lado de quem, ou do que acreditamos. Perdendo a cegueira da paixão com o olhar mais analítico da razão.
Antonina hoje comemora seus 214 anos de fundação, se considerarmos pela moderna historicidade, que uma cidade somente é constituída quando se estabelece sua autonomia política, acontecimento ocorrido com a criação da Vila e da Câmara dos vereadores. E foi exatamente a 6 de novembro de 1797, que nasceu a Vila Antonina por portaria emitida pelo governador da Capitania Geral de São Paulo, Antonio Manoel de Melo Castro e Mendonça, em 29 de agosto de 1797. A Vila substitui a figura institucional do clero/igreja, então denominada Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, criada em 02 de maio de 1719.
Na gestão do prefeito Leopoldino de Abreu em 1992, a data comemorativa da fundação da cidade foi mudada e o comemorado 6 de novembro – nascimento da Vila – foi substituído por 12 de setembro de 1714. Data que, segundo historiadores, se refere à autorização da construção da capela de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, pelo bispo do Rio de Janeiro, D. Francisco de São Jerônimo, tendo visto, nada a ver com a fundação de uma cidade e sim a elevação de uma categoria religiosa.
Se realmente há interesse da comunidade em constatar datas mais antigas relacionadas com nossos primeiros povoadores, podemos ir ainda mais além, chegando a 1648, quando Gabriel de Lara, Provedor de Paranaguá doa as primeiras terras da nossa região a Pedro Uzeda, Manoel Duarte e Antonio de Leão.
Mas é somente em 1712, que o capitão-mor Manoel do Valle Porto por aqui se estabelece com um sítio no Morro da Graciosa, e é considerado por Ermelino de Leão (1), o fundador da cidade.
São dezenas de datas que marcam vários momentos da constituição do nosso povoado até a elevação de cidade, apesar do escasso material bibliográfico disponível, podemos entender a dinâmica da sua formação e tornar as datas historicamente comprovadas, como marcos fragmentados da nossa constituição até a elevação a cidade.

Recentemente fomos solicitados – dezembro 2009 - pela atual administração para fazer parte de um grupo de interessados em reafirmar qual seria a data que deveríamos comemorar, e após várias reuniões e assessoramentos técnicos, fomos de parecer favorável a 6 de novembro, pois foi aí que encontramos nossa real identidade política.
Então quero reafirmar que apesar da nossa longínqua historia como povoação e freguesia,o6 de novembro é a real data de fundação da nossa cidade, quando a Vila Antonina foi politicamente constituída.

06 de novembro de 2011
Eduardo Bó do Nascimento

P.S. Em 1 de março de 2010 foi entregue ao atual prefeito o relatório da Comissão Especial, por ele nomeado, que trabalhou sem nenhum ônus por mais de noventa dias e deu seu parecer final quanto a data e o hino oficial da cidade. Mas até o momento – novembro de 2011 – nenhum projeto de lei foi encaminhado pelo prefeito ao legislativo municipal para reconhecimento oficial de tais símbolos cívicos.

(1)Leão, Ermelino. Antonina Factos e Homens. 1918.


Parque das Laranjeiras...Presente pra cidade.


Com objetivo de discutir, elaborar e propor uma ocupação para o Bairro das Laranjeiras, local mais atingido pelas fortes chuvas de 11 de março de 2011, um grupo de interessados – denominado GT das Laranjeiras - vem se reunindo desde o dia 18 de abril na tentativa de elaborar uma proposta para ocupação sustentável daquela área. Dentre as poucas decisões tomadas durante mais de uma dezena de reuniões técnicas, a referida área poderá ser transformada em Parque Municipal. O próprio Plano Diretor do município prevê este destino em um formato mais ampliado incorporando todo o Morro do Bom Brinquedo.
A convite do GT, nesse período foram ouvidas as seguintes instituições: Mineropar, Defesa Civil Municipal e IAP, fornecendo informações quanto ao estágio e a destinação do local, principalmente por se tratar de área de risco.
Inicialmente foi demarcada uma área de 10 ha, tendo a pedra do mirante como centro de referencia. Atualmente os alunos do Centro de Educação Profissional Brasílio Machado, dos Cursos Técnicos em Meio Ambiente e Turismo, estão elaborando pesquisa que irá servir de diagnóstico para a elaboração da proposta.
O prefeito eleito João Domero deverá participar da próxima reunião, para tomar conhecimento das atividades já desenvolvidas pelo grupo e demonstrar quais são seus planos para a referida área.
A iniciativa para a criação do GT Laranjeiras nasceu devido a falta de informações sobre os destinos àquela área, e não tem nenhum vínculo com partido, grupo político e candidatura. Uma iniciativa altamente cidadã e voluntaria.
A previsão é que até meados de março próximo, será encaminhada a equipe do prefeito municipal uma proposta para a criação do Parque.
As reuniões estão sendo realizadas nas dependências da Biblioteca Pitagórica, sempre as quartas-feiras em horários previamente agendados.
Fazem parte do Grupo: Ailde Mendes Escolari, Caetano Machado, Cássia Fonseca, Claudete Polari Bispo, Eduardo Nascimento, Izis Oliveira Polari, Julio César Lima, Nathalia Oliveira, Nelson Mendes, Ruth Fernandes Oliveira, Wagner Costa Santos e Zé Maria Rosa Filho. Instituições consultadas e participantes: Mineropar, IAP, Defesa Civil e C.E.P. DR.Brasílio Machado.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

FEIRINHA DE ARTESANATO


Nos feriados e finais de semanas acontece na pracinha do Mercado Municipal de Antonina, a Feira de Artesanato. São produtos feitos pela comunidade, de qualidade e bom gosto.
Entre os mais atraentes estão as canoas de madeira – cacheta – esculpidas com canivetes.
Vale a pena conferir!