domingo, 2 de junho de 2013

O marasmo continua

A falta de hábitos democráticos em nossa cidade passa necessariamente pela rejeição dos nossos gestores municipais, de uma discussão aberta com a sociedade, sobre os problemas da cidade. Parece que eles ainda não perceberam que vivemos em uma democracia e não aprenderam a ouvir, e colher os verdadeiros subsídios para uma gestão participativa.
Por outro lado, nós cidadãos, ainda não aperfeiçoamos nosso diálogo com o poder, e continuamos na prática cultural da fofoca. Deixamos nos levar por isso, achando que tudo será resolvido pela omissão.
O marasmo e a falta de um programa de governo, juntado ainda a inabilidade no tratamento das coisas públicas, já por algum tempo emperra nosso desenvolvimento. Sai governo e entra governo e a mesmice continua a mesma.
Mudam as pessoas, mas a prática principal dos grupos ocupantes gira em torno da ocupação dos cargos comissionados por amigos e parentes, no sentido chulo de melhorar a renda de todos. Sequer cogita-se na melhoria dos serviços públicos.
Cada um ocupa um cargo qualquer, o principal é a grana que será depositada no final do mês em sua conta bancária. Critérios nenhum e muitos desvios de função.

Se não bastasse o número de cargos comissionados existentes e preenchidos sem o mínimo critério meritório, ainda cogita-se uma tal reforma administrativa, que deverá ser em breve, encaminhada ao legislativo para apreciação e provável aprovação.
A máquina já desgastada pelo tempo e principalmente pela omissão dos gestores deverá, caso seja aprovada a tal e famigerada “reforma administrativa”, inchar ainda mais a conta do contribuinte.
Enquanto isso, o que se sente é a total falta de “foco” de gestão, ações que pudessem ser realizadas nos primeiros cento e vinte dias da atual gestão e mostrasse alguma cara nova.
Os desmandos e a confusão são totais. Uns dormem em um cargo e acordam em outro sem ao menos serem avisados.
Pior mesmo é que os próprios correligionários e eleitores da chapa “Antonina de Verdade”, já perceberam que caíram em mais uma mentira.
E assim vamos emplacando o quarto mês da gestão que pregava mudanças.
Mas...Confiou quem quis, pois o próprio candidato em palanque sempre foi sincero:
“Não sou político... Não tenho compromisso com ninguém... Não tenho experiência nenhuma... Não tenho conta bancária e nem patrimônio a declarar... etc... etc... etc”.
E ainda acreditaram nele?





2 comentários:

  1. O povo apanha e não pode bater! Coitado daquele que vê tudo isso o "pensante” sofre...
    Tenho preferido acreditar em Deus amigo Bó.

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  2. É Arnaldo...aqui parece que todos - com pouquíssima exceção - passaram o bastão pra Deus, pelo número descomunal de igrejas. Preferia que fossem escolas...bibliotecas...teatros...industrias. que ajudassem o povo a pensar mais.

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