segunda-feira, 17 de junho de 2013

REFORMA ADMINISTRATIVA

A proposta de reforma administrativa que a atual administração enviou para a Câmara dos Vereadores foi retirada a tempo, muito antes de ser analisada e entrar em pauta na “casa das leis”.
A rejeição da proposta foi imediata por parte da sociedade e dos próprios parlamentares, devido à falta de argumentos e principalmente no aumento do número de novas secretarias, criando um verdadeiro “trem da alegria”.
Com a retirada da proposta, a equipe - se é que existe – do João, demonstrou total enfraquecimento de conteúdo e principalmente político, pois sequer tinha base para dar sustentação à “maluquice”.

Reforma é bem vinda
Uma máquina administrativa emperrada como a da prefeitura municipal, com mais de 700 funcionários, necessita urgentemente de reforma, e boa parte da opinião pública é favorável as mudanças, pois em uma enquete realizada pelo blog  (O Que Você Daria De Presente Pro João Domero?http://palavradobo.blogspot.com.br/2012/12/presentes-virtuaisresultado-da-enquete.html), 25% dos pesquisados votaram favorável a reforma. Mas a necessidade de um Plano Diretor foi bem maior, 50%.
Para um administrador antenado e bem intencionado, estas indicações poderiam muito bem balizar uma reforma administrativa, pois a essência é clara: “reforma... mas com base em um projeto de cidade”. E não apenas para aumentar o número de cargos comissionados para amparar seus “afilhados”.

Funcionalismo público
Uma reforma administrativa passa primeiramente pela proposta de um novo Plano de Cargos e Salários dos funcionários públicos municipais. O Plano que rege atualmente este pessoal – que é a essência do serviço público – é um deboche ao nosso trabalhador municipal. As aberrações são as mais variadas e em nenhum momento aparece a Qualificação como meio de ascensão funcional.
Um novo Plano deverá contemplar principalmente a criação de novos cargos técnicos, que possam verdadeiramente preencher as carências dos serviços públicos em nossa cidade. Alicerçado em um Programa de Capacitação que garantirá a qualificação dos servidores, melhorando os serviços e o atendimento ao público... Essência da administração.
Somente assim dá pra começar a falar em Reforma Administrativa.

Plano Diretor
O Plano Diretor da cidade, aprovado em 2006, sugere uma proposta de alteração da Lei que rege a Estrutura Organizacional da Prefeitura Municipal (anexo 1 pag.55), constituída por quatro bases administrativas: Órgão de Apoio, Assessoramento, Operacional e Auxiliares.
A atual equipe não precisa tentar “inventar a roda” pois lá está tudo muito bem escrito, comprovadamente discutido e analisado. Mas no mínimo é preciso ter conhecimento do Plano Diretor...né prefeito?

Participação Comunitária
Outra maneira de se tornar uma proposta politicamente viável é tentar rediscutir com a sociedade (organizada ou não) as mudanças desejadas. Pois nada melhor que a própria comunidade para diagnosticar suas necessidades e achar caminhos.
Mas parece que o atual prefeito não tem tais hábitos. Não gosta de ser questionado e trata as poucas pessoas – que ainda se dispõem a opinar - com agressão e acometimento.
Então...Como fazer e aprovar uma Reforma Administrativa, sem Plano de Ação, sem Plano ao funcionalismo, sem Participação popular, sem Base parlamentar? No BERRO não João!
Esta é a Antonina de Verdade.


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