A proposta de reforma administrativa que a atual
administração enviou para a Câmara dos Vereadores foi retirada a tempo, muito
antes de ser analisada e entrar em pauta na “casa das leis”.
A rejeição da proposta foi imediata por parte da sociedade e
dos próprios parlamentares, devido à falta de argumentos e principalmente no
aumento do número de novas secretarias, criando um verdadeiro “trem da
alegria”.
Com a retirada da proposta, a equipe - se é que existe
– do João, demonstrou total enfraquecimento de conteúdo e principalmente
político, pois sequer tinha base para dar sustentação à “maluquice”.
Reforma é bem vinda
Uma máquina administrativa emperrada como a da prefeitura
municipal, com mais de 700 funcionários, necessita urgentemente de reforma, e
boa parte da opinião pública é favorável as mudanças, pois em uma enquete
realizada pelo blog (O Que Você Daria
De Presente Pro João Domero?http://palavradobo.blogspot.com.br/2012/12/presentes-virtuaisresultado-da-enquete.html),
25% dos pesquisados votaram favorável a reforma. Mas a necessidade de um Plano
Diretor foi bem maior, 50%.
Para um administrador antenado e bem intencionado, estas
indicações poderiam muito bem balizar uma reforma administrativa, pois a
essência é clara: “reforma... mas com base em um projeto de cidade”. E
não apenas para aumentar o número de cargos comissionados para amparar seus
“afilhados”.
Funcionalismo público
Uma reforma administrativa passa primeiramente pela proposta
de um novo Plano de Cargos e Salários dos funcionários públicos municipais. O
Plano que rege atualmente este pessoal – que é a essência do serviço público
– é um deboche ao nosso trabalhador municipal. As aberrações são as mais
variadas e em nenhum momento aparece a Qualificação como meio de ascensão
funcional.
Um novo Plano deverá contemplar principalmente a criação de
novos cargos técnicos, que possam verdadeiramente preencher as carências dos
serviços públicos em nossa cidade. Alicerçado em um Programa de Capacitação que
garantirá a qualificação dos servidores, melhorando os serviços e o atendimento
ao público... Essência da administração.
Somente assim dá pra começar a falar em Reforma Administrativa.
Plano Diretor
O Plano Diretor da cidade, aprovado em 2006, sugere uma
proposta de alteração da Lei que rege a Estrutura Organizacional da Prefeitura
Municipal (anexo 1 pag.55), constituída por quatro bases administrativas: Órgão
de Apoio, Assessoramento, Operacional e Auxiliares.
A atual equipe não precisa tentar “inventar a roda” pois lá
está tudo muito bem escrito, comprovadamente discutido e analisado. Mas no
mínimo é preciso ter conhecimento do Plano Diretor...né prefeito?
Participação Comunitária
Outra maneira de se tornar uma proposta politicamente viável
é tentar rediscutir com a sociedade (organizada ou não) as mudanças desejadas.
Pois nada melhor que a própria comunidade para diagnosticar suas necessidades e
achar caminhos.
Mas parece que o atual prefeito não tem tais hábitos. Não
gosta de ser questionado e trata as poucas pessoas – que ainda se dispõem a
opinar - com agressão e acometimento.
Então...Como fazer e aprovar uma Reforma Administrativa, sem
Plano de Ação, sem Plano ao funcionalismo, sem Participação popular, sem Base
parlamentar? No BERRO não João!
Esta é a Antonina de Verdade.
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