sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
NÃO ENTENDO V...
Se realmente o prefeito tinha um bom relacionamento com a
maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Antonina, poderia muito bem -
numa breve e clara conversa - ter convencido seus pares a eleger a chapa
apoiada pelo seu grupo. Mas o resultado foi uma goleada contrária de 7x4. A
mesa diretora por mais um ano continua na mão de seus oponentes.
Por que usou de subterfúgios nada convincentes, de
arrogância e prepotência se tudo estava sobre controle?
... DESCULPE MINHA SANTA IGNORÂNCIA!
Pobreza de Espírito
Final de ano e muita festa para comemorar o Natal e o início
de mais um ano. Nossa cidade continua a mesma com seu ar de grandeza do
passado, mas com seu vestido roto. A “Antonina de Verdade” continua com a
mentira e a incompetência dos administradores públicos, que como sempre,
priorizam seu bem estar o da família e apadrinhados, em detrimento das ações
voltadas para a comunidade.
A temporada de verão 2014 que era para ser iniciada em 10 de
dezembro, novamente o governo estadual contribui com o seu “eterno”
descaso para com a região, e deixa tudo, digo o pouco, para dia 20. Por aqui nada de
especial se deslumbra...
Meia dúzia de puxa-sacos oficiais (em todos os níveis)
comemoram o final do ano, se auto-presenteiam e se deslumbram com suas conta-poupanças recheadas pelos salários pagos com os
impostos dos contribuintes. Que se omitem e assistem o “passar da carruagem” e nem ao
menos ladram.
As praças – locais mais populares das comunidades – continuam
tristes. Sujas, com bancos quebrados sem flores e nenhuma “luizinha” para
agradar os olhares da criançada e o espírito da festa. Pobre e rica cidade.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
ENTREVISTA IV*
Bloco do Boi do Norte |
ENTREVISTA IV*
Voltando aos bois (Blocos Carnavalescos), fora do
carnaval, os grupos fazem apresentações distintas. O Boi do Norte faz a
encenação da morte e ressurreição e o Boi Barroso dança a Balainha. Eles
representam a cidade de Antonina? Como você vê isso?
Pela pouca diversidade que temos em nossas manifestações
culturais no litoral, quando os grupos de Antonina se apresentam é um sucesso.
Sabemos fazer isso muito bem. Temos uma riqueza musical que nenhum outro lugar
do litoral paranaense tem, porque temos uma escola de educação musical que é a
Filarmônica Antoninense. As pessoas desses grupos também são direta ou
indiretamente ligadas a essa escolaridade, através de parentes, amigos. Então
temos uma musicalidade patente na cidade, como a família Graciano, a família
“Pinto Louco” entre outras. Eles têm essa vivência no sangue, e quando chegam
em algum evento fazem sucesso.
Os grupos são bonitos: o Boi Barroso é rico visualmente, as
pessoas sabem trabalhar bem as cores, composições, brilhos; já a beleza do Boi
do Norte está na simplicidade, eles têm uma cor própria, uma cor “rota” (como
diz Adalice Araújo) bem característica deles, que parece velha, gasta, e que
também é linda, mas exige um outro olhar. Os blocos são muito distintos, apesar
de serem da mesma fonte, do mesmo lugar.
Os Blocos de Boi
representam o povo de Antonina?
Acho que eles representam uma parcela, uma pequeníssima
parcela do povo antoninense. É interessante perceber que os grupos sobrevivem e
eles não fazem as apresentações por dinheiro, acho que é uma coisa da alma. Os
organizadores sabem que não terão recursos, e mesmo assim eles saem na avenida,
como o Boi do Norte, com suas limitações. Parece que são alimentados por uma
vontade de cumprir seu papel no carnaval.
Depois, o grupo “desaparece” porque o carnaval parece que é o foco deles
e porque eles não têm uma sede física, não tem dinheiro, não tem apoio político
nem financeiro. Mas ainda assim eles continuam fazendo a festa. É o desafio da
sobrevivência que parece impulsioná-los, o elemento criador que está sempre à
frente de tudo. Então tem o grupo que mantém a tradição e o novo grupo que saiu
deles e que precisa criar algo novo, fazendo releituras.
Como você vê essa
questão do “boi rico” e do “boi pobre” ?
Veja bem, eu não usei esse termo, eu me referi ao bloco que
está mais próximo de manifestações mais simples porque as pessoas que
participam do grupo são de uma classe econômica menos abastadas. Para eles, uma
camiseta é suficiente para brincar no carnaval. Eles não têm essa pretensão de
usar uma indumentária brilhante para os olhos dos outros, o seu desejo é
simplesmente de participar da festa e basta àquela fantasia. E que fantasia é
essa? Será que é a indumentária ou a fantasia da sua cabeça, o desejo de estar
na festa? Então, se o bloco foi estigmatizado como “dos pobres”, pode até ser
dos pobres, mas não dos pobres de espírito, porque eles têm sua riqueza
cultural, é uma questão de parâmetros estéticos. A indumentária do grupo
reflete a sua própria realidade, é a estética do cotidiano deles, da casa, dos
móveis, da sua economia também, claro que é, mas antes de ser econômico, é
estético e cultural.
Para finalizar, você falou que Antonina tornou-se
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Os blocos de boi podem ser
considerados patrimônios da cidade?
Sim, os dois blocos fazem parte do nosso patrimônio
imaterial.
*final da entrevista com Eduardo Nascimento (Bó) concedida a
Beatriz Helena Furianetto (doutoranda da UFPR) 18-05-2013
Veja a entrevista completa no MARCADOR/Entrevista (coluna ao lado direito do blog).
sábado, 7 de dezembro de 2013
NÃO ENTENDO IV...
A próxima Festa do Caranguejo de Antonina será realizada na
Estação Ferroviária. Para que serve então o Mercado Municipal da cidade?
... DESCULPE MINHA SANTA IGNORÂNCIA!
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Em tempo de presentes...
Foto impressa em papel fotográfico Glossy - formato A4 - apenas R$50,00 Autenticada
Encomenda por e-mail: eduardobo1951@gmail.com ou ao vivo no JekitiCultural.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Tudo pode!
Apesar da cidade ainda ter um tráfego de veículos
suportável, o insuportável é a falta de respeito e responsabilidade de poder
público e de muitos motoristas. Ontem, mais uma vez fui vítima de mais uma
irresponsável aprontada.
Um caminhão de carga de material de construção achou para o
seu bem, parar na contra mão ao descarregar mercadorias na rua em que resido.
Fiquei minutos atrás dele, à espera da sua “boa vontade”. Eles fazem das
calçadas e ruas o que bem entendem.
A sinalização de trânsito da cidade é de responsabilidade da
prefeitura, que até o momento não fez absolutamente nada para solucionar os
problemas no centro da cidade. Ruas continuam sem placas e quando tem estão em
péssima situação. A fiscalização é de responsabilidade da Polícia Militar, que
também não faz sua parte. Então povo...Foda-se!
Nosso alcaide maior, em lugar de dar exemplo também usa a
calçada de frente a sua residência, para estacionar o seu carro e em muitas
vezes até o carro oficial ali pernoita.
Carga e descarga
Outro problema que se agrava por não termos um sistema de
trânsito nem sequer no “anel-central” é a falta de um horário para carga e
descarga em nosso comércio. Aqui as transportadoras chegam, param e descarregam
a qualquer hora. Fecham rua pelo período que desejarem e ninguém – a não ser
os prejudicados que reclamam – faz alguma coisa.
Parece que agora chegamos ao “fundo do poço”, e vivemos em
uma cidade onde a autoridade “responsável” nem sequer pensa ou faz alguma coisa
para beneficiar a sociedade como um todo. Senhores...Podem ficar a vontade!
Comenda Honório de Oliveira Machado
No último sábado, 30 nov, tive a honra de receber a
Comenda Honório Machado, concedida pela Augusta
Loja de Perfeição Dr. Carlos Eduardo Maia – Vale de Antonina e a Ordem Maçônica
e o Supremo Conselho do Grau 33 do Paraná.
Pela primeira vez a
centenária Casa de Antonina homenageou personagens que não fazem parte de seu
quadro de irmãos, cabendo a mim e mais cinco personagens capelistas.
A cerimônia aconteceu em alto-nível sendo mais um dos belos
momentos vivenciais na minha pátria cidade. Também pude rever velhos e
memoráveis amigos tais como Eduardo Vieira, Nelson Barbosa, Yara Sarmento,
Antonio Gonzaga...Entre outros.
Obrigado a todos que souberam...Antes de qualquer coisa, transformar
minhas modestas ações de vida - muitas vezes não entendidas – nesta singela e
marcante homenagem.
“Honraria concedida anualmente, para
homenagear aqueles cuja atuação na Sociedade Antoninense em muito se coaduna
com os princípios da Ordem Maçônica, quando se constata que seus conhecimentos,
sua energia e parcela do seu precioso tempo são coladas de forma espontânea e
desinteressadas em benefício da coletividade, e que, por isso mesmo, são
exemplos dignificantes para todos os concidadãos”.
Pose para as fotos |
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