terça-feira, 30 de junho de 2015

Eleições 2016/Preparando a vitrine

PREPARANDO A VITRINE

Faltando menos de um ano para as convenções partidárias das eleições municipais de 2016, já se nota uma certa movimentação dos políticos locais, interessados em participar do pleito. Os interessados em concorrer às eleições de 2016, deverão estar filiados nos partidos políticos até outubro próximo.
No murmurinho dos interesses aos cargos eletivos, os atuais ocupantes de cargos se articulam no sentido de garantir um partido e um grupo que possam lhes dar sustentação política. E um quadro de “fortes” candidatos, que poderá também garantir suas reeleições.

Nosso atual mandatário - como todos os demais ocupantes de cargo – também deverá tentar sua reeleição. Pois quem senta na cadeira da mesa retangular da casa 150 da XV de novembro, pega gosto pela coisa e faz de tudo para garantir sua continuidade no cargo, prorrogar suas promessas, dar continuidade às benesses e aumentar a poupança da família e dos apadrinhados. É assim mesmo!

Nossos dois últimos mandatários tentaram suas reeleições, mas só tentaram. O eleitorado disse não! O último até perdeu o “bonde da história” e conseguiu a façanha de ser totalmente descartado pelo partido e seus seguidores. Dormiu no ponto!

O nosso atual alcaide candidato deveria se recolher na sua “modesta” condição e tentar fazer outra coisa, que não fosse política (não tem dom nenhum e nem sabe o que é democracia). Sua gestão é um fracasso, até na opinião daqueles que acreditaram e os elegeram. Com um pouco de discernimento – se é que ele sabe o que é isso - poderia encomendar uma pesquisa de avaliação da sua gestão e de intenção de votos, que deverá sinalizar com dados dos mais negativos possíveis. Sair de fininho às vezes é uma boa estratégia.

Os candidatos à majoritária/prefeito da eleição de 2012, em sua maioria deverão tentar novamente. Até algumas “almas penadas” que o eleitorado nem mais tem na memória, tentam ressuscitar com um “novo” discurso.

Poucos e prováveis novos nomes são cogitados, muitos se lançam com objetivo de tentar uma negociata, mas no final mesmo, no calar das convenções onde quem manda são os políticos “caciques” da capital, pouco ou quase nada de novo será nos apresentado na vitrine eleitoral de 2016. Vamos aguardar. Mas não espere nenhum milagre.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

MP manda prefeitura ocupar “Novo Hospital”.

O promotor de justiça da Comarca de Antonina, Thiago Saldanha Macorati, após inúmeras considerações (ver doc. em anexo) recomenda ao prefeito João Domero a ocupar até o dia 30 de junho, as instalações do Hospital Municipal Silvio Bittencourt existentes na Avenida Thiago Peixoto, obra entregue há mais de três anos e ainda sem funcionamento.

O imóvel que atualmente abriga o hospital é de propriedade particular, e foi locado inicialmente por dois anos, período suficiente para a construção do novo imóvel. Mas, até o momento, e devido a inúmeras e nem tanto pertinentes justificativas, vem sendo prorrogado o contrato de locação, com custo mensal aproximado de R$30.000,00 aos cofres públicos municipais.
Segundo o documento, a atual administração demonstrou intenção em prorrogar o aluguel do referido imóvel por mais três meses... “No intuito de organizar uma reinauguração, com nítido propósito pessoal” ... E até eleitoral, acredito.

O não cumprimento da presente recomendação, sem justificativas formais, levará ao ajuizamento das ações cíveis cabíveis, inclusive para responsabilidade pessoal pela omissão, conclui o expediente.

E os recursos para os equipamentos
No início do ano, foi liberado pelo Governo federal recursos da ordem de R$2.000.000,00 ( dois milhões de reais) referente a emenda parlamentar do ex-deputado André Zacharow, para aquisição de móveis e equipamentos necessários, ao bom funcionamento do novo hospital. Mas até o momento nada foi adquirido. Os móveis e equipamentos que serão retornados às novas instalações estão em péssimas condições de uso. Alguns até são de propriedade da própria empresa locadora do imóvel então ocupado.


A comunidade aguarda, que o “Novo Hospital” - tão propagado e cantado em versos e prosas por políticos e candidatos - possa em breve estar prestando serviço de qualidade e eficiência. Saúde é um bem de todos e os recursos utilizados são também de todos. Nós sempre pagamos a conta. E Tenho Dito!



Cumpra-se:





Fonte Documentos: face do vereador Marcio Balera

quarta-feira, 10 de junho de 2015

CINEMA NA PRAÇA

JekitiCultural apresenta mais uma atração: 
Cinema na Praça
Mostra itinerante de Cinema
Programação Antonina – toda terceira-terça do mês

Junho Dia:16, 20h
Filme: Trabalhar Cansa
2011 | 99 min | Brasil
Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra (Distribuição: Lume Filmes)
Faixa etária: 12 anos


A jovem dona-de-casa Helena resolve realizar o desejo antigo de ter seu primeiro empreendimento: um mini-mercado. Ela contrata a empregada doméstica Paula para tomar conta das tarefas do lar e de Vanessa, sua filha. Quando seu marido Otávio perde o emprego como gerente em uma grande corporação, as relações pessoais e de trabalho entre os três personagens sofrem uma inversão inesperada, ao mesmo tempo em que ocorrências perturbadoras passam a ameaçar os negócios de Helena.
Realização: Sesc-Paranaguá e JekitiCultural    Apoio: Mai - mailuza@yahoo.com.br


P.S. Por se tratar de evento ao ar livre, não será realizado em caso de mau tempo (vento e chuva) 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

RUÍNAS E ABANDONO...Vale a pena publicar de novo?

Publicado no blog em 02/06/2011 e no livro “Tenho Dito”, 2012

RUÍNAS E ABANDONO


Quem passa pelas antigas ruínas dos Armazéns dos Macedos – Casarão – nota que a construção recebeu tapume em suas portas e janelas, conjuntamente com o imóvel ao lado, da antiga fábrica de balas de banana Pilar.
A proliferação de ruínas e terrenos abandonados na área central da cidade já faz parte da nossa cultura visual, principalmente dos moradores com menos de cinquenta anos. Época aproximada do início do desmanche das empresas portuárias que faziam parte do conjunto instalado à beira-mar, junto à antiga Praça Rio Branco.
Até agora, pouco ou quase nada foi feito para a recuperação daquela área, a não ser a construção da Praça Feira-Mar e do Mercado Municipal, nos idos de 1965.
De lá pra cá, parece que a cegueira tomou conta dos nossos governantes e todos fingem que aqueles espaços e imóveis não existem.
O “casarão”, como é chamado e conhecido pela população mais jovem, já se tornou um marco do abandono e da decadência econômica da cidade, se incorporando à bucólica paisagem. Mas, nos quatro últimos anos, o prédio vizinho também ruiu e nada foi feito para sua recuperação por parte do proprietário, se tornando um espaço ocioso, servindo de local para o despejo de lixo, reuniões de desocupados e drogados.
A ruína dos Macedos – o Casarão –, de ponto de referência e cenário fotográfico de milhares de ensaios, passou a se incorporar à vizinhança e se transformou em um conjunto abandonado, cheio de mato, lixos, pedintes e drogados.
A Prefeitura continua com sua eterna “catarata visual” e no modo “faz de conta” sequer autua os “proprietários” e somente colocou tapumes por ordem do Ministério Público, isolando o espaço e não permitindo seu uso inadequado.
Hoje temos duas “nobres” construções interditadas em área altamente importante da nossa história e de deslumbrante paisagem marítima, que deveriam – há muito tempo – já terem sido recuperadas. Mas para que isso aconteça é preciso vontade política e investimentos (públicos ou privados). Dois ingredientes por aqui em extinção. Mas, até quando vamos conviver com este ar de abandono?