quinta-feira, 19 de maio de 2016

AS ESCURAS.

Praça Cel Macedo - início da noite
Se não bastassem as dezenas de ruas dos bairros e do centro da cidade com iluminação pública precária ou sem nenhuma luminária funcionando, agora até as principais praças e logradouros também estão às escuras. Já postei no facebook reivindicando a colocação de lâmpadas na Praça Coronel Macedo, que há mais de três meses parte do local está totalmente sem iluminação. Agora o apagão também tomou conta da Praça da Feira Mar (o trapiche precisa urgente de manutenção) e da Carioca.
Quando alguém telefona para a prefeitura a desculpa envergonhosa é sempre a mesma: estamos comprando lâmpadas.
É bom lembrar, que a manutenção da iluminação pública é de responsabilidade da prefeitura e que nós contribuintes usuários do sistema domestico, somos obrigados a pagar mensalmente a tal “Contribuição de Iluminação Pública Municipal”, no meu caso de R$33,34.  Imaginem quando é que a Copel repassa para a prefeitura mensalmente, referente as nossas “contribuições”. Também é bom lembrar que o reajusto desta contribuição alcançou mais de 30%, três vezes superior a infração oficial.
Que a gente tem que pagar, tudo bem, mas a prefeitura tem que fazer os reparos e não desviar os recursos para quitar outras contas.

Conta de luz e a Contribuição par
Iluminação Pública- R$33,34

Segurança e drogas
Nossos poucos logradouros públicos já não são bem cuidados, e o ar de abandono atrai um significado número de desocupados e drogados, agora sem iluminação, transitar a noite pelos locais ficou ainda mais difícil e perigoso. É inadmissível ter que chegar a ponto de cobrar da prefeitura e principalmente do prefeito João Domero – responsável pela gestão – a substituição de lâmpadas.

Falta de dinheiro
Acredito que o não cumprimento dos serviços essenciais da cidade, não seja por falta de recursos financeiros, pois o que a comunidade vem acompanhando ultimamente, é uma série de denuncias feitas pelo Ministério Público de Antonina, sobre a má gestão administrativa do senhor João Domero. Desde supostos desvios de funções e de Cargos Comissionados, ao não cumprimento dos acordos com o sistema de Educação, até desvios de prestação de serviços sem licitação.
Vamos aguardar o andamento das investigações, pois tudo indica complicações para o atual alcaide e seu clã. Dar tempo ao tempo e ficar de olho aberto.

Triste Antonina!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

REDUNDÂNCIA...Vale a pena ler de novo?!?!

Imagem meramente ilustrativa
Publicado em 13/04/2010 e no livro "Tenho Dito" 2012

REDUNDÂNCIA
Qualquer aluno do primeiro ano de comunicação sabe muito bem que a redundância reforça a comunicação. Não é por menos de trinta anos que venho tentando colocar nas cabeças dos nossos “bagrinhos” (o slogan Antonina, mar, arte e amor criado em 1975) que a nossa riqueza cultural e natural é o potencial maior que temos para o desenvolvimento do turismo.
Claro que, com uma pequena visão de mundo que adquiri pelas minhas andanças, principalmente pelas “vielas” deste país, poderia até dar alguns picotes em outras áreas, mas sempre procuro falar do que mais gosto: da nossa cultura e do turismo.

É notável para qualquer olhar sensível, treinado para o empreendimento turístico, perceber o potencial que temos para o nosso desenvolvimento. Pequenos e bons empreendedores, principalmente nas áreas de hospedagem e gastronomia, tentam, e até alguns com sucesso, sobreviver da atividade. Mas se fazem necessárias muito mais ações – principalmente do poder público – para que possamos efetivamente dizer que temos no turismo a nossa principal fonte de renda e emprego.
Pequenas ações isoladas foram realizadas nos últimos anos, tais como a manutenção das nossas festas tradicionais, as reformas do Mercado Municipal e do Trapiche e a implantação do sistema de sinalização turística.

Em uma cidade pequena como a nossa, o papel do poder público é fundamental em todas as ações. Temos um Plano Diretor que baliza e indica as ações que devemos permear, mas o poder público parece que o ignora. Tanto o executivo como o legislativo deveriam tê-los como livro de cabeceira e fazê-lo cumprir à risca. Se realmente aspiramos a um desenvolvimento sustentável para o nosso município, temos no turismo uma fonte saudável, viável e de retorno financeiro imediato.
Qualquer visitante ou o mais humilde concidadão nota claramente a falta de vontade dos nossos administradores, principalmente no trato para com a cidade. Continuamos a despertar sensações de abandono, falta de seriedade e má gestão pública.

Não é por falta de tentativa, pois nos últimos anos a população tem votado na renovação dos nossos políticos, mas infelizmente parece que a cadeira do gabinete da casa 150 da velha rua Quinze retarda a mente e a visão dos seus ocupantes. Aliás, tem gente que esquece completamente sua função.
Estamos novamente às vésperas da escolha de um novo titular para a pasta da Cultura e do Turismo. E mais uma vez a caneta está nas mãos do prefeito, e ele sabe muito bem do que estamos falando e da importância de ter uma secretaria competente, com pessoal comprometido com a cidade, com o empresariado e com o desenvolvimento. Ou ele tenta acertar e torna verdadeira a parceria público/privada ou vai continuar no palanque falando no vazio.

Precisamos de ações conjuntas imediatas e consistentes, porque somente agregando poderá se estabelecer a tão almejada recuperação da nossa autoestima e partir para um projeto sério de geração de renda e emprego para todos.
Ou acertamos, ou vamos continuar cambaleando.
Para mudar é preciso vontade, coragem e capacidade.

Só não vê quem não quer!

sexta-feira, 6 de maio de 2016