sábado, 18 de março de 2017

BICICLETA fotografias

Inaugurar uma exposição individual em um lugar apropriado e cheio de magia, não é somente expor ao público seu olhar, suas idéias, seus caminhos e experimentos. Abrir uma mostra é muito mais que isso. É “mijar no canto”, rever amigos, juntar a família...É uma grande festa...Dar e receber muitos abraços. Tem melhor que isso?

BICICLETA 
Fotografias de Eduardo Nascimento
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Aberta 16 de março/até 21 de maio de 2017

“Eduardo Nascimento nos emprestou seus olhos. Por meio deles, tornou possível que passeássemos por um mundo de bicicletas, levando-nos a imaginar, sonhar e refletir sobre a jornada da vida. Inevitável, cheia de percalços e surpresas, ela pode ter seu peso amenizado e tornar-se mais prazerosa se pudermos contar com ingredientes como a arte e umas boas pedaladas.”
Dulce OsinskiOut 2016

























Fotos com Iphone: 
Elisa Possani Nascimento

sábado, 11 de março de 2017

11 DE MARÇO.

O 11 de março de 2011

A tragédia que abalou a cidade deu seus primeiros sinais um dia antes. Parte do Morro do Bom Brinquedo desabou, e com a intensidade da chuva e continuidade, o Bairro da Laranjeira foi o mais atingido. Depois a Caixa D’agua...A Graciosa de Cima...E as ruas centrais foram tomadas pela água e pela lama. Centenas de moradores ficaram desabrigados e houve duas vítimas.



Imagens:







segunda-feira, 6 de março de 2017

COMO VC AVALIA O CARNAVAL DE 2017

Como você avalia o carnaval de 2017? 
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Carnaval é carnaval...De qualquer maneira.

Carnaval é assunto que sempre gostei. Participo desde criança, quando ainda escoteiro e um dos primeiros foliões da Filhos da Capela (Escola criada no reduto escoteiro em 1948).
De lá pra cá fiz um montão de coisas e brincadeiras. Fotografar foi à coisa que mais cometi. Acabo de completar “apenas” 41 anos de muita chuva e imagem na avenida, tarefa que me legou uma publicação em 2012 : “Carnaval de Antonina – 35 anos de cumplicidade”.
Mas também me travesti de escandalosa na minha juventude. Ajudei nas alegorias e enredos em várias Escolas e Samba, desde a Capela, como a extinta Amigos da Ponta da Pita, a 6 de Novembro...Entre outras.
Em 1996, cheguei até ser homenageado pela Escola de Samba do Batel com o enredo
“ Eduardo Nascimento e a Antonina dos Meus Dias”.

Um dos carnavais mais marcantes – agora como idealizador e organizador – foi em 1975, quando sem nenhum centavo, o prefeito da época - Joubert Vieira , me convidou para organizar a festança. Foi o tal polêmico “Siri de Ouro e Siri de Prata”. Uma historia de já foi contada aqui no blog.
Anteriormente, lá pelos anos de 1969, também a convite do então prefeito Romildo Pereira, fui o responsável pela decoração da avenida.
Outra festa marcante foi o carnaval de 1989. O prefeito Leopoldino de Abreu me convidou para ajuda-lo a pensar o carnaval. Montamos uma comissão e elaboramos, um dos mais organizados e inovadores carnavais da cidade. Tivemos decoração de rua com mais de 50 luminárias, arquibancadas, cartazes, folheteria e camisetas como souvenir.
Novamente em 2005, à frente da Secretaria de Turismo participei da comissão carnavalesca, resultando em uma bela, animada e organizada festa. Atingindo e marcando melhorias qualitativas e quantitativa na demanda.

Agora, a convite do atual prefeito Zé Paulo e a frente da pasta do Turismo e da Cultura, tive que encarar, em menos de 45 dias, mais um desafio: organizar e realizar mais um carnaval.
Não dá para comparar as experiências anteriores com o atual momento, pois hj tudo é mais complexo, principalmente quando o assunto é segurança. Tudo tem que ser rigidamente pensado e cumprido. São dezenas de itens com datas e horários a serem cumpridos. Desde um “simples” fechamento de rua a montagem de palco, banda, iluminação e sonorização adequada. Estrutura da avenida com iluminação, sonorização, decoração, segurança, banheiros...Etc...Etc...Etc. Sem esquecer o espaço adequado para receber o policiamento militar, a Vigilância Sanitária, o Conselho Tutelar e outras “cositas” mais. E ainda área de alimentação, de circulação, da emergência a saúde.
Claro isso é apenas um pouco da estrutura pública montada para a festa dos foliões. Mas tudo necessita estar muito bem limpo... Antes, durante e após a festa. Praças e logradouros públicos necessitam também estar limpos, seguros e iluminados.
Mas, para que tudo funcionasse conforme previsto, foi necessário um batalhão de pessoas. Pessoas determinadas, responsáveis e conscientes. Dispostas a organização, a mudança – algo difícil de ser aceito por certos segmentos – com total dedicação.
Todos trabalharam muito. Não vou citar áreas, nem nomes envolvidos, porque poderia ser traído pela memória. Mas valeu gente!

E a festa. Bem a festa ficou por conta dos nossos foliões. Que sabem fazer como ninguém.
Nossos Blocos e Escolas de Samba, as Escandalosas e o folião que saiu na segunda-feira cheia...Cheia de tudo. De alegria e muita descontração. Aliás, neste carnaval a cidade chegou a ficar cheia de veículos, pois nunca recebemos tantos foliões, com engarrafamento de mais de sete quilômetros.
Este foi mais um dos nossos bons carnavais. Desta vez estive em outro lugar da avenida, mas não deixei de fotografar. Aliás, para rolar a festa é preciso rolar muito trabalho. E viva o carnaval de Antonina. E tenho dito!