terça-feira, 15 de maio de 2018

Viajar é preciso...

Foto meramente ilustrativa. Imagem da Calle Palma/Assucion.
Comemorações a Independência do Paraguay.
Vista da sacado dos meus aposentos.

Momentos ímpares

Ontem, em menos de 24 horas presenciei alguns momentos interessantes. Nos primeiros minutos do dia, me encontrava na recepção do Hotel Chaco, em Assunção PY, fazendo meu Chek-Out, pagando minhas despesas de hospedagem das seis diárias. Como a moeda oficial do Paraguai é o Guarani, a nota fiscal foi emitida naturalmente em Guaranis. Pela primeira vez, me senti milionário ao pagar ₲1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil guaranis), equivalentes a U$240,00. Ao menos uma vez na vida paguei um milhão de alguma coisa, e desta vez foi em moedas.

Depois embarquei no voo programado Latam, Assunção-São Paulo, São Paulo-Curitiba. Quando faço viagens aéreas (poucas), tenho como hábito escolher as poltronas do corredor, por várias razões – que não vem ao caso – mas desta vez a cia trocou as minhas poltronas
(TICKET MILHAS) e me colocou na poltrona A1 (no voo SP/CWB) ou seja, primeira poltrona janela, na primeira fila. Interessante. Nunca tinha viajado nessa posição.
Durante o voo, comandante avisa que estamos chegando em Curitiba, e o tempo se encontrava nublado. Como estava na poltrona da janela, dei uma olhada, mas o nublado não era tão nublado. Cheio de nuvens brancas, esparsas, cheias de figuras, pareciam algodão. Olha que maravilha...parece sonho de criança. Me senti um anjo renascentista ou barroco, dos velhos e ilustrados catecismos que nos ensinavam que Deus e os anjos moravam nas nuvens. Aterrissamos e tudo passou.

Entre outros hábitos, quase sempre vou de carro próprio até o aeroporto e deixo-o no estacionamento – do próprio aeroporto -  pelo período da viagem. Desta vez, com a visita do meu filho mais velho, aproveitei e peguei uma carona até o Afonso Pena, bom...economizei alguns reais. O translado de volta, ficou a cargo da minha filha, que me deixou na rodoviária de Curitiba.
Confesso que há mais de vinte anos não fazia uma viagem de ônibus de Curitiba-Antonina. Foi muito legal. Na minha leiga visão, a rodoviária melhorou (considerando 20 anos) com carrinhos para bagagens e área restrita aos passageiros.
Na hora programada, embarquei no ônibus da Graciosa. Novo, bom, confortável, limpo, com ar-condicionado...e poucos passageiros. Metade desembarcou em Morretes. Para o destino Antonina, ficaram apenas cinco. Uns foram desembarcando pelo caminho...Batel, Estação Ferroviária...e finalmente a Rodoviária de Antonina. Desembarque de apenas uma pessoa: eu!

Pois é... nada importante. Mas valeu. Bom para refletir... E reafirmar: “Quanto mais gasto viajando, mais enriqueço. Nem que seja meu repertório de nuvens!”




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