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Foto meramente ilustrativa. Imagem da Calle Palma/Assucion.
Comemorações a Independência do Paraguay.
Vista da sacado dos meus aposentos. |
Momentos ímpares
Ontem, em menos de 24 horas presenciei alguns momentos
interessantes. Nos primeiros minutos do dia, me encontrava na recepção do Hotel
Chaco, em Assunção PY, fazendo meu Chek-Out, pagando minhas despesas de
hospedagem das seis diárias. Como a moeda oficial do Paraguai é o Guarani, a
nota fiscal foi emitida naturalmente em Guaranis. Pela primeira vez, me senti milionário
ao pagar ₲1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil guaranis), equivalentes a
U$240,00. Ao menos uma vez na vida paguei um milhão de alguma coisa, e desta
vez foi em moedas.
Depois embarquei no voo programado Latam, Assunção-São
Paulo, São Paulo-Curitiba. Quando faço viagens aéreas (poucas), tenho como hábito
escolher as poltronas do corredor, por várias razões – que não vem ao caso –
mas desta vez a cia trocou as minhas poltronas
(TICKET MILHAS) e me colocou na poltrona A1 (no voo
SP/CWB) ou seja, primeira poltrona janela, na primeira fila. Interessante. Nunca
tinha viajado nessa posição.
Durante o voo, comandante avisa que estamos chegando em
Curitiba, e o tempo se encontrava nublado. Como estava na poltrona da janela,
dei uma olhada, mas o nublado não era tão nublado. Cheio de nuvens brancas, esparsas,
cheias de figuras, pareciam algodão. Olha que maravilha...parece sonho de
criança. Me senti um anjo renascentista ou barroco, dos velhos e ilustrados catecismos
que nos ensinavam que Deus e os anjos moravam nas nuvens. Aterrissamos e tudo
passou.
Entre outros hábitos, quase sempre vou de carro próprio até o
aeroporto e deixo-o no estacionamento – do próprio aeroporto - pelo período da viagem. Desta vez, com a visita
do meu filho mais velho, aproveitei e peguei uma carona até o Afonso Pena,
bom...economizei alguns reais. O translado de volta, ficou a cargo da minha
filha, que me deixou na rodoviária de Curitiba.
Confesso que há mais de vinte anos não fazia uma viagem
de ônibus de Curitiba-Antonina. Foi muito legal. Na minha leiga visão, a
rodoviária melhorou (considerando 20 anos) com carrinhos para bagagens e área
restrita aos passageiros.
Na hora programada, embarquei no ônibus da Graciosa. Novo,
bom, confortável, limpo, com ar-condicionado...e poucos passageiros. Metade
desembarcou em Morretes. Para o destino Antonina, ficaram apenas cinco. Uns
foram desembarcando pelo caminho...Batel, Estação Ferroviária...e finalmente a
Rodoviária de Antonina. Desembarque de apenas uma pessoa: eu!
Pois é... nada importante. Mas valeu. Bom para
refletir... E reafirmar: “Quanto mais gasto viajando, mais enriqueço. Nem que
seja meu repertório de nuvens!”