terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Queima de fogos no trapiche...E por que não?

Show pirotécnico no trapiche municipal 31 dez 2017
Queima de fogos no trapiche...E por que não?

O Réveillon de 2017 foi programado para ter a “Festa da Virada” na Praça da Feira Mar, com shows, Praça de Alimentação e queima de fogos. Dias antes da realização do evento, nosso prefeito Zé Paulo achou – para seu bem – exonerar “todos” os cargos comissionados. A Secretaria de Turismo e Cultura ficou acéfala e somente aconteceu o show pirotécnico e a tradicional virado do ano na Ponta da Pita (de inciativa da comunidade).

A virada na Feira Mar foi divulgada nas agências de viagens e os hotéis se prepararam para o evento, então programado e divulgado. Creio que aqueles que vieram participar da festa, não saíram contentes.

No Réveillon de 2018 a prefeitura ignorou nossa proposta e somente apoiou o evento da Ponta da Pita. Acho lastimável a não concretização deste evento, o qual poderia marcar a atual administração e de fato tornar nossa orla central um verdadeiro espaço de eventos e festas. Isso é turismo.

Não aceito ignorar a importância da iniciativa e tentar justificar falta de recursos para sua realização, pois tem-se gasto muito com outro tipo de festa, que não soma para a já cambaleada trade turística da cidade (se é que podemos assim chama-la).

Publico algumas imagens e a peça publicitária do chamamento ao evento.
Ano que vem, último ano desta cambaleada gestão, poderia muito bem se despedir com uma grande festa de virada de ano. A cidade merece...todos gostam, gera divulgação e renda para o município.

Feliz 2020. Tenho dito!

Cartaz do evento
Show pirotécnico.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

VÍTIMA DO BASEADO


“Há muitos anos atrás, Rachid Cecyn tinha uma Aero Willys... Azul de taxi, e era o irmão dele – Foeda - que dirigia o carro, mas só fazia viagem pra Paranaguá... Curitiba não queria se expor. Aí, marcaram uma viagem...Miguel Cecyn e uns amigos...O esquema era ir no navio e pegar droga. Fizeram, mas sem que o motorista soubesse o motivo da viagem. Foeda, foi ao porto, parou o carro e os passageiros – uns quatro ou cinco – a turma da fumaça - pegaram a droga em um pacote e colocaram no carro. Foeda não sabia o que era, e na viagem de retorno, começaram a fumar dentro do veículo, mas como estava chovendo...Uma chuva torrencial, tiveram que fechar os vidros das janelas, e consequentemente a fumaça foi inalada por Foeda.
Antes de chegar em Morretes, Foeda começou a cantar...Queria se jogar no rio, sem saber qual era o motivo de tanta euforia.
Zé Luiz que me contou essa história...E foi verídica.”

Contada por Maneco Gomes


Manoel Gomes no Jekiti, 28/11/2019

Mais uma das nossas histórias populares.
 Venha contar um causo, eu gravo e publico. 
Assim, lentamente vamos reconstruindo nossa memória.
Histórias do Jekiti. Aguarde que vem mais!


Salvaguardar o Iphan é investir no Brasil: alerta ao povo brasileiro em defesa do nosso país


Obra do Iphan em Antonina. Espaço Armazém Macedo.


As entidades abaixo subscritas denunciam, por meio deste, o processo de desmonte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em curso desde 2016 e agravado hoje com um brutal corte orçamentário, com a nomeação de pessoal desqualificado para suas superintendências regionais e um cenário de incertezas sobre o perfil do futuro dirigente da autarquia.
Há mais de oito décadas, o Iphan se manteve como o carro chefe da política de Patrimônio Cultural em nosso país. O Instituto não apenas trabalhou continuadamente em todos os momentos na construção de nossa ideia de nação. Por meio das políticas de preservação, o Instituto dinamiza a economia das áreas em que atua, resgatando cidades históricas do ostracismo, diversificando e qualificando as atividades produtivas envolvidas na conservação dos bens tombados, preservando e difundindo nossos saberes e fazeres, criando atrativos e fomentando o turismo.
O projeto de desmonte do Iphan é subordinado ao projeto de destruição das políticas culturais de conjunto. Tal ataque às nossas instituições veio à tona em maio de 2016 quando se tentou extinguir o Ministério da Cultura e o próprio Iphan, por meio da criação de uma Secretaria de Patrimônio paralela. Na ocasião, a sociedade civil, por meio de suas organizações, se mobilizou contra o golpe, em defesa de nossa Cultura e do Patrimônio Nacional, obtendo uma vitória parcial.
Mas os ataques à nossa cultura voltam a recrudescer no atual governo. A pretexto de combater um suposto “marxismo cultural” – uma lamentável contradição em termos –, forças externas se aliam a setores retrógrados interessados na mera manutenção do privilégio de poucos com vistas a combater nossa cultura de conjunto e a destruir nossa memória e nosso patrimônio em particular.
Na prática, o Governo Federal hoje vem empreendendo uma política de desmonte velado ao Iphan: por meio de um corte da ordem de 72% em seu orçamento; por meio de sua subordinação à pasta do Turismo, numa inversão total de valores; por meio da nomeação de superintendentes sem experiência ou formação na área de patrimônio em estados importantes para nossa memória como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul ou Paraná, meramente por sua filiação política a partidos da base do governo; por meio, enfim, da ameaça de nomeação de uma cúpula nacional do órgão – incluindo sua presidência – sem experiência ou qualificação na área de Patrimônio, seguindo uma agenda de destruição das instituições nacionais.
Há dois dias, foi exonerada a presidente Kátia Bogéa, à frente da autarquia desde 2016 e servidora aposentada do órgão, com subsequente nomeação de Luciana Féres – arquiteta com experiência na área de patrimônio – e anulação desta mesma nomeação poucas horas depois. Esse processo claudicante evidencia as pressões pela desarticulação do Iphan e sua entrega ao obscurantismo.
Trata-se de uma política de desmonte. Mas destruir nosso patrimônio nacional e sua principal instituição reguladora é destruir a construção histórica de nossa ideia de nação: um trabalho de décadas hoje ameaçado.
O Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro, formado em outubro de 2019 como uma resposta a tais ataques, alerta a toda a nação para tal ação , conclamando todas as organizações populares a mobilizarem-se em defesa de nossa cultura e de nosso Instituto de Patrimônio Histórico e Nacional na mesma medida em que a atual Administração intensifica seus ataques. Não apenas pela preservação de nossa memória, mas também porque salvaguardar o Iphan é investir no Brasil.
Brasília, 14 de dezembro de 2019.
Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro

- Aba – Associação Brasileira de Antropologia
- Abap – Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas
- Abea – Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura
- ABGC – Associação Brasileira de Gestão Cultural
- Anpuh – Associação Nacional de História
- Anparq – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
- Anpocs – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
- Anpege – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia
- Anpur – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional
- Aneac – Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal
- Icomos Brasil – Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios
- FNA – Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas
- Fenea – Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo
- IAB-DN – Instituto dos Arquitetos do Brasil
- Docomomo Brasil – Seção Brasileira do Comitê Internacional para a Documentação e Conservação de Edifícios, Sítios e Conjuntos do Movimento Moderno

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

O turismo no litoral do Paraná – Desperdício do potencial?



Ex-secretário de Turismo de Antonina fala sobre o nosso potencial turístico desperdiçado
Publicado no Jornal Água Verde/Curitiba. 03/12/2019

Atividade comercial sazonal, o turismo merece atenção especial dos governantes e administradores para melhorar a qualidade de vida das populações litorâneas. Entretanto, não é o que vem acontecendo nos últimos tempos em nosso litoral: praias poluídas e trapiches abandonados não são atrativos para turistas e populações do nosso litoral.
Para falar sobre o turismo no litoral entrevistamos o professor universitário Eduardo Nascimento, mais conhecido em Antonina como Eduardo Bó, ex-secretário de Turismo daquela cidade nos anos de 2005 e 2017. Idealizador – ao lado da professora Márcia Fontoura – do tradicional Festival de Inverno de Antonina, que neste ano completa 30 anos.
Ex-morador do bairro Água Verde, em Curitiba, é autor de sete livros e produz um blog na cidade de Antonina.
O professor Eduardo reside na casa em que nasceu, construída pelos bisavós, no centro da cidade de Antonina.



terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Show no Armazém Macedo

No próximo sábado, 07 dezembro,19h, tem mais música no Armazém Macedo
promovido pela Empresa Biapó, contratada pelo Iphan e responsável pela obra. 
Desta vez o show estará a cargo do BRASIL IN TRIO.
Se faz necessário a participação da comunidade nos eventos, pois agora já estão 
sendo realizados no espaço em reforma. Maneira pela qual, nos antoninenses, iremos tomando conhecimento da importância da obra, para o desenvolvimento da 
nossa cultura e do turismo local, caso seja bem administrada.
Vamos nos preparando, pois o investimento por parte do Governo Federal, 
via Iphan está sendo farto. Agora é transformar tudo em vida, arte e geração de renda.
Até sábado!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

ELEIÇÕES 2020...QUEM SE HABILITA?

Imagem meramente ilustrativa.

Faltando pouco menos de um ano para as eleições municipais, previstas a serem realizadas a 04 de outubro, a movimentação de prováveis candidaturas, já agita os ânimos locais.
O atual prefeito Zé Paulo, que desde seu primeiro dia de mandato, trabalha pensando tão somente na reeleição, aposta em sua performance de “cara obreiro” como carro chefe de sua campanha. E há de se reconhecer, que das últimas gestões – lamentáveis - esta seja a que menos ruim se apresenta.
Mas não custa nada voltar um pouco a história eleitoral recente, que nenhum dos gestores conseguiram se reeleger, nem Kleber, nem Canduca e muito menos o João Domero. Aliás, os dois últimos, devido seus altos índices de rejeição, sequer conseguiram apoio para se candidatar. Após o advento da reeleição, somente a Mônica conseguiu tal façanha, se elegendo em 1996, e reeleita em 2000. Mas, a própria, nas últimas eleições não convenceu o eleitorado e acumula três derrotas consecutivas.

O que tudo indica é que novamente teremos um embate, entre o atual prefeito Zé Paulo e a ex-prefeita e eterna candidata Munira Peluzo- Mônica. Uma verdadeira batalha no “tapetão judiciário” travada pelas duas pré-candidaturas, poderá mudar totalmente o rumo da eleição. No caso Mônica por ter suas contas rejeitadas pela Câmara de Vereadores e no caso Zé Paulo, por estar respondendo por vários processos de improbidade administrativa, denunciados pelo MP, que se julgados, poderá absolve-lo, como também poderá condená-lo e afasta-lo do embate.
No momento estas são as duas prováveis pré-candidaturas. Mas ainda poderemos contar com candidatos que concorreram as eleições de 2014... Mas, não creio que atinjam seus objetivos. A não ser que haja novidades.

O que dá pra perceber é que a comunidade está ávida à uma NOVA candidatura. Alguém com credibilidade – quando digo credibilidade, é que tenha um considerável leque de realizações na comunidade- com ideias novas e principalmente com compromisso com a cidade. Que possa constituir um grupo competente e especializado nas áreas da administração pública. Eleições aqui se ganha em 90 dias...Quem se habilita?

No âmbito das eleições proporcionais, para eleger vereadores, a novidade é que não haverá mais coligações partidárias. Cada partido deverá eleger seus candidatos, ficando as coligações somente para as eleições majoritárias, ou seja, pra prefeito e vice.

A dança nem começou, mas é bom preparar os tamancos e a rabeca, pois haverá muito barulho e ranger de dentes. Vamos aguardar.

Calendário eleitoral
04 de maio 2020 – prazo para os eleitores transferirem ou retirarem seus títulos;
20 de julho a 05 de agosto – período para realização da convenções partidárias;
31 de agosto – início da propaganda eleitoral;
03 de outubro – último dia para divulgação de propaganda política em jornal e internet;
04 de outubro – Dia das eleições.