terça-feira, 31 de março de 2020

500 mil acessos.


O blog PALAVRADOBÓ chega a 500 mil visualizações.
Com apenas 97 seguidores e um universo restrito, pois meu foco principal são as ações da minha cidade, Antonina. E ainda tendo como princípio, 
não aceitar comentários anônimos.
Após dez anos de estrada virtual, o blog se tornou um relicário dos meus escritos e olhares sobre arte, fotografia e política local. Tem um pouco de tudo. 
Foram mais de 1000 postagens, milhares de fotografias, poesias, 
notas, crônicas, comentários, besteiras... Acertos e desacertos.
Dos seus arquivos selecionei matérias e publiquei dois livros de crônicas: “Crônicas da Capela – 2006” e “Tenho dito - 2012”e preparo mais um, ainda para 2020, resgatando algumas histórias da cidade - se o COVID19 permitir.
Não posso esquecer, que o primeiro blog, Palavradobó, foi na plataforma IG. Que também cheguei aos 500mil acessos. Com conteúdo mais agressivo, cujo descontentamento dos políticos da época, me contemplou com alguns processos. dos quais foram vencidos pela força da constituição, que nos garante liberdade de opinião.
Seus mais de oitenta marcadores, permite aos seguidores 
busca de conteúdo indexado.
Mas, o incrível mesmo, que apesar do foco principal estar nas ações dos políticos de plantão, a matéria que mais foi lida e procurada, segundo o google, é: O que são os mangues? Publicado em 11 de maio de 2009.
Assim, vamos seguindo nossa missão - em plena quarentena do coronavírus – e comemorar tal façanha, junto ao meu restrito e fiel grupo de seguidores do blog e amigos do Facebook - que acessam através do seu link, na tentativa de deixar um pequeno legado pra minha cidade...Lugar quadrado do meu país chamado Terra.

30 de março 2020
Eduardo Nascimento
(Do grupo de risco dos velhinhos enfileirados)

“Amanhã a vida volta. Apesar de nunca ter ido!”


                               www.fotografiaeduardonascimento.blogspot.com.br

quinta-feira, 26 de março de 2020

Saudade de gente...fotografias.


Em tempo de recolhimento preventivo contra o COVID 19, aproveito pra rever e arrumar meus arquivos de imagens digitais. Ao abrir a pasta GENTE, percebi quantas pessoas amigas já nos deixaram e em sua maioria por motivos naturais da vida. Selecionei algumas imagens e estou postando aos meu pequeno público virtual, que com certeza, alguns irão “viajar” no tempo, porque saudades é a palavra que somente existe em nosso vocabulário.
                                                           Então aproveite!  





                                                                                                              

quarta-feira, 25 de março de 2020

ESTRADA DA GRACIOSA...um recorte da história.

Portal da Estrada da Graciosa, Antonina, inicio do século XIX.

ESTRADA DA GRACIOSA...um recorte da história.

O caminho mais antigo que liga Antonina a Curitiba é a Estrada da Graciosa. Tudo indica que o seu nome é fruto da nomenclatura da antiga Vila Antonina, antes Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, Pilar da Graciosa...Ou Sítio da Graciosa. Local do então Capitão Mor Manoel do Valle Porto, português, considerado seu fundador, que por aqui aportou em 1712, e doador do terreno onde foi erigida a capela em louvor a Santa do Pilar.

Contexto                                                                                                                 
Com a expansão econômica da região e principalmente da Vila Antonina (1797), os caminhos eram árduos para se chegar ao primeiro planalto, ou seja, a Curitiba. 
Comumente, cargas e passageiros deveriam embarcar e desembarcar suas canoas nos portos de Porto de Cima e Morretes e a viagem pelo Rio Cubatão (Nhundiaquara), era considerada perigosa. Sem considerar ainda a jornada serra a dentro, através do Caminho do Itupava, em lombo de animal, até chegar a Curitiba.
As canoas faziam a travessia de Morretes aos Portos de Antonina e Paranaguá e abasteciam as cidades. Tal era a importância deste entreposto que o encarregado era nomeado pelo Ouvidor da Comarca e cobrava altas taxas para movimentação das cargas.

Incansáveis lutas
Enquanto nossos vizinhos, Paranaguá e Morretes lutavam para melhorias do antigo Caminho do Itupava, os antoninenses lutavam pela abertura do Caminho da Graciosa, que iria facilitar o acesso ao seu porto e reduziria a árdua tarefa de travessia das canoas.
A luta até certo ponto e momento parecia em vão, devido ao poder dos envolvidos. Segundo o historiador Ermelino de Leão (1), logo após a instalação da Vila Antonina, a primeira Câmara tratou de realizar a legítima aspiração dos seus munícipes: a reabertura do caminho da Graciosa. E teve a acolhida da comunidade e das autoridades curitibanas. “O Capitão-mor de Curitiba, Lourenço Ribeiro de Andrade prontamente atendeu ao apelo dos capelistas, mandando consertar a picada até o cume da serra, para encontrar-se com a turma que a Câmara de Antonina tinha enviado para a restauração do histórico caminho.”
A 17 de novembro de 1738, os curitibanos enviaram a primeira equipe para a reabertura do caminho: “Essa bandeira levantou...Uma grande cruz, para que servisse e fosse público”.
Mas não foi fácil não, embargos foram feitos por parte dos vizinhos, chegando até a proibir o transito pela estrada, conforme edital de 12 de junho de 1798, do Ouvidor Geral Dr. Branco (2), sob penas severas. Mas a decisão do embargo foi derrubada em 1807, pelo Governador de São Paulo, que ordenou a abertura da estrada ao público (3).
 
Carroças com carregamento de Erva-Mate ao Porto de Antonina.
Século XIX. Autor desconhecido.
Primeiras passagens
A 16 de agosto de 1807, romeiros a Nossa Senhora do Pilar fizeram a primeira viagem pela estrada, para testar sua viabilidade, apesar de ainda não estar concluída e afirmaram: “Transpusemos com a maior felicidade, com mais de sessenta animais carregados, sem que qualquer um ficasse mutilado e ferido. E que a distância da Villa até Borda do Campo seria de sete léguas, que o terreno era muito mais vantajoso que o do Itupava, porque evita os perigos do rio Cubatão (Nhundiaquara) e os despenhadeiros da serra.” (4)

Ação definitiva
Ermelino de Leão, (5) nos atenta ainda que: foi certeiro o movimento reivindicatório das comunidades de Antonina, Paranaguá e Curitiba, quando informaram ao Governo Imperial a lastimável situação das vias de comunicação da comarca. “Então, o Governo Real julgou acertado intervir, baixando a carta régia de 17 de julho de 1820, que mandava proceder a reconstrução da Estrada da Graciosa, incumbindo o serviço ao Tenente Coronel Inácio de Sá Soto Maior...”  Data da qual podemos considerar como definitiva para sua abertura.

Vista da Estrada ja concluída.
Autor desconhecido.
Ações posteriores
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (6), as obras de construção da estrada foram concluídas em 1873, tendo sido iniciadas logo após a criação da Província do Paraná (1853), por ordem do seu primeiro presidente, Zacarias de Góis Vasconcelos. Até a metade do século XX, a Estrada da Graciosa permaneceu como única estrada pavimentada do Estado, sendo importante rota de escoamento da produção agrícola (café, erva-mate e madeira) do Paraná rumo ao Porto de Paranaguá e ao Porto de Antonina.

Em setembro de 1959, o governador Moysés Lupion - fez a entrega oficial do tráfego do trecho que vai da ponte sobre o rio Mãe Catira a São João da Graciosa (PR-51), na rodovia Curitiba-Antonina. O trecho pavimentado (asfalto) ligava Antonina à estrada imperial da Graciosa, colocando finalmente Antonina em contato com a capital Curitiba. (7)

A Estrada da Graciosa, como é conhecida a Rodovia PR-410, é uma estrada pertencente ao Governo do Paraná que utiliza a antiga rota imperial em direção ao litoral do Estado, interligando o município de Quatro Barras às cidades de Antonina e Morretes (8). Comprimento da pista: 28,5 km.

Hoje a Estrada da Graciosa continua servindo as cidades que interliga e a todo litoral paranaense. Não mais transita carga e é protagonista dos nossos mais importantes produtos turísticos da região, com sua paisagem exuberante, seu calçamento de paralelepípedos, curvas acentuadas, sua mata protegida e sua diversidade de espécies.
Isso é um pouco da nossa estrada...Graciosa.

Eduardo Nascimento

24 de março de 2020
Em quarentena do Covit 19

Referencias:
(1)Agostinho, Ermelino de Leão.”Antonina, fatos e homens...”1918. pag 79.
(2) Idem...pag 80.
(3) Idem...pag 83.
(4)Idem...pag 83. 
(5)Idem...pag 122
(7) Histórias do Ayrton Cornelsen (Lolô ), 1960.

sexta-feira, 20 de março de 2020


ESTOURO DE FOGUETE

Meu amigo e frequentador do Jekiti Carlos Augusto do Carmo, mais conhecido como Chico Preguiça. Fala aí Chico Beleza...Digo, Preguiça:

“A beleza é de Caetano. Caetano não gosta que o chame de Pupuca. Fica bravo pra caralho! E na época ele era ‘metido’ a mandar nos amigos, ser o cabeça de tudo...Tudo! Era Caetano prá cá...Caetano pra lá...E o padre em questão com o pai dele - que era muito amigo, deu os fogos da Festa de Agosto, pra ele montar na escadaria da igreja. Daí... Caetano pra cá, Caetano pra lá, monta aqui e acolá. E montamos todas as baterias, de acordo com sua indicação.
Mas, para proteger os fogos, teríamos que passar uma lona por cima, evitando a chuva ou serração. No mês de agosto tem sempre uma ‘serraçãozinha’ e poderia danifica-los. Na hora de montar a lona, então, Caetaninho não derruba uma baga de cigarro no meio dos fogos e não estoura tudo?! Foi tudo pro ar de uma só vez.

Carlos Augusto do Carmo, o Chico Preguiça.

Na época tínhamos 17 ou 18 anos, bem antes de prestar o serviço militar.
Então, foi isso que aconteceu: ‘queimamos’ todos os foguetes antes da festa. Mas na hora da comemoração aos festejos da nossa padroeira, por um ato milagroso, o céu foi iluminado por milhares de foguetes, que até hoje não se sabe quem bancou.
Pergunta pra ele!”

04 out 2019

N.Ed. Blog: Se você tem uma historia ou causo popular interessante, vem contar pra nós. A gente grava e publica. Bom pra historia da nossa cidade!

terça-feira, 17 de março de 2020

EM TEMPO DE CORONA VIRUS - Medidas de Proteção


Professor da UFSC especialista em pandemias indica medidas de proteção para a ida ao mercado
17/03/2020 09:58 

[Atualização – às 20h09  de 17/03/2020 – no item 5, foi corrigida a quantidade de água sanitária ideal para higienizar alimentos*]

O professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Oscar Bruña-Romero estabeleceu algumas medidas de prevenção fundamentais no combate à pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19). Ele traz orientações a serem utilizadas no cotidiano da população, como ao usar um veículo ou na ida ao mercado. Bruña-Romero é doutor pela Universidad de Navarra, na Espanha, e tem experiência em imunologia, biologia molecular, virologia/parasitologia, atuando principalmente nos seguintes temas: vírus recombinantes, desenvolvimento de vacinas e diagnóstico imunológico e molecular de doenças infecciosas.

“Esta semana ainda poderemos ir ao mercado sem máscara. Quando os casos começarem a aumentar, pode ser que tenhamos que escolher horários do dia em que o mercado esteja mais vazio”, alertou o professor. Ele esclareceu que a máscara cirúrgica comum não protege e só serve para evitar que uma pessoa doente espalhe ainda mais a infecção.

Veja as medidas de precaução definidas pelo professor:

1. Nunca fique a menos de um metro de outro ser humano;
2. Considere sempre a sua mão suja. Nunca leve a mão à boca, ao olho ou nariz enquanto estiver no mercado, nem para coçar, nem para tocar nos cabelos;
3. Pague suas compras no cartão. Não aceite moedas e muito menos notas de papel até depois da pandemia;
4. Guarde álcool gel e álcool 70 com um rolo de papel toalha no carro. Coloque as compras no porta-malas e, em seguida, abra a porta do carro e passe álcool gel na mão (ainda fora do veículo). Molhe uma folha de papel toalha com álcool 70 e passe no volante, no freio de mão e na alavanca das marchas. Passe também na maçaneta (alavanca) da porta de dentro do carro, nos controles dos vidros e nos controles do rádio. Não faça desinfecção do carro por fora, é necessário sempre considerar que o veículo possa estar contaminado. Feche a porta, sente-se e desfrute a viagem;
5. Higienize os alimentos ao chegar em casa, principalmente aqueles que serão consumidos crus. Lave em água corrente e mergulhe as verduras e frutas em uma solução contendo água sanitária diluída em água. Observe no rótulo da água sanitária a diluição ideal e o tempo necessário para deixar o alimento em imersão. Se não tiver essa informação no rótulo, busque outra marca, pois alguns produtos não devem ser utilizados em alimentos. Depois disso, enxágue com bastante água. Passe álcool 70 em embalagens de alimentos que serão armazenadas.;
6. Caso tenha comprado itens que não são comestíveis, passe um álcool 70 neles ou deixe ao sol direto por duas horas, no mínimo;
7. Sempre que chegar em casa da rua, tire os sapados e troque a roupa. Lave os braços até o cotovelo. É fundamental ter uma ‘roupa de casa’, e a ‘roupa de rua’ que não quiser lavar diariamente, deixe sempre no mesmo lugar. Volte a vesti-la apenas imediatamente antes de necessitar sair para a rua novamente. Não transite em casa com ‘roupa de rua’.
8. Passe álcool 70 em todas as torneiras das pias de casa uma vez por dia, nas maçanetas das portas e nas chaves de casa e do carro;
9. Passe álcool 70 no seu celular, tablet, notebook, teclados e mouse uma vez por dia. Considere-os sempre sujos (lave as mãos ou passe álcool gel depois de usar);
10. E, claro, sempre em caso de dúvida: lave as mãos.
Boas compras!

segunda-feira, 2 de março de 2020

FOTOGRAFIAS DO CARNAVAL DE ANTONINA 2020


FOTOGRAFIAS DO CARNAVAL DE ANTONINA 2020

Parceria resgata passeio da Maria Fumaça entre Antonina e Morretes

Imagem da Estação ( link)

Serão passeios diários e casados com a descida do trem pela Serra do Mar, a partir de abril. Retomada da clássica atração se tornou possível com a parceria entre o Governo do Estado e a Rumo Logística.

O Litoral do Paraná vai ganhar ainda neste semestre uma nova (e clássica) atração, capaz de representar de maneira definitiva um movimento de regionalização turística entre Antonina e Morretes. A Maria Fumaça voltará a passear no trecho entre as duas cidades. Serão passeios diários e casados com a descida do trem pela Serra do Mar.

Esse resgate só foi possível porque o Governo do Estado e a empresa Rumo Logística formalizaram um protocolo de intenções no ano passado para a revitalização da ligação férrea. A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), entidade sem fins lucrativos que promove a conservação do patrimônio histórico ferroviário brasileiro, será responsável pela operação.

As obras na ligação de 16 quilômetros estão em andamento e no final do ano passado um teste natalino comprovou o interesse das cidades pela iniciativa. Com esse ramal, o turista poderá conhecer as duas cidades históricas do Litoral passando pela Mata Atlântica de trem. As últimas excursões que transportaram turistas de maneira regular usando a linha aconteceram na década de 1990.

Segundo a ABPF, os trechos serão diários, conforme a demanda, e a operação deve ser iniciada já em abril, depois da manutenção que a Maria Fumaça recebe em Rio Negrinho (SC). “O intuito é de fomentar o turismo, porque a ABPF e as cidades dependem da receita do turismo para sobreviver. Todo dinheiro da bilheteria será usado para o museu que vamos criar em Antonina ou Morretes. A ideia é ter um centro de memória do trem, tão importante para essas cidades”, explica Marlon Ilg, vice-presidente da associação.

“Morretes é uma potência turística e Antonina está ressurgindo. Com grande divulgação na Região Metropolitana de Curitiba, com quase três milhões de habitantes, e os parceiros certos como a Serra Verde Express, que já transportou quase quatro milhões de pessoas em duas décadas, com quem estamos trabalhando diversos pacotes, acreditamos em uma demanda muito expressiva, como nas outras oito operações similares que temos espalhadas pelo País”, complementa.

ATRAÇÕES - A programação inicial prevê viagens de 50 minutos a 1 hora de duração, com atrações locais dentro dos vagões. Há, inclusive, projetos envolvendo os produtos típicos do Litoral, perspectiva idealizada em parceria com o Morretes Convention e Visitors Bureau, entidade apolítica e sem fins lucrativos formada por empresas empenhadas em apoiar o desenvolvimento do turismo local.

“É um projeto muito completo. Estamos conversando com Paraná Turismo e com as duas prefeituras, amadurecendo a operação para ter tudo pronto até a Páscoa. Temos mais de 40 anos de experiência no mercado e queremos replicar o sucesso do trem do vinho do Rio Grande do Sul”, acrescenta Marlon. “Teremos teatro, música regional, e roteiros casados, além de uma locomotiva totalmente repaginada e o visual emblemático da Serra do Mar paranaense”.

LIGAÇÃO – A Maria Fumaça trará mais energia para a estação ferroviária histórica de Antonina, que foi restaurada nos últimos anos. A estação está ligada à história ferroviária do Paraná, iniciada com a inauguração do trecho Curitiba-Paranaguá, em 1885.

A construção ocorreu em 1916, após o incêndio que destruiu a antiga estrutura, e com um investimento de R$ 1,4 milhão houve troca do telhado, substituição dos sistemas elétricos e eletrônicos, reforma dos banheiros e sistemas hidráulicos e a restauração das esquadrias de madeira. Há, inclusive, exposições pelo local.

Já a estação de Morretes existe desde 1883, mas seu prédio original foi substituído por um novo edifício de concreto e alvenaria em estilo art déco na década de 1950. A ferrovia foi projetada pelos irmãos Rebouças. À época (1885) foi uma das mais ousadas obras de engenharia do mundo.

“É algo que toda a população espera, retomar a ligação diária desse trecho histórico. O Paraná cresceu a partir das locomotivas do Litoral, e queremos usar esse caminho para contar um pouco sobre a importância da Mata Atlântica e das outras possibilidades do município. É uma conquista que só trará benefícios para o Litoral”, afirma Allana Cristina Araújo, responsável pela programação turística da prefeitura de Antonina.

HISTÓRIA - A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária é uma entidade civil sem fins lucrativos de cunho histórico, cultural e educativo. A missão é promover o resgate e a conservação do patrimônio histórico ferroviário brasileiro, disponibilizando os bens à visitação pública, desde que a conservação do bem não seja colocada em risco.




domingo, 1 de março de 2020

TROCANDO AS CUECAS...Vale a pena ler de novo?!?!?!

Imagem meramente ilustrativa. Capa do livro.

TROCANDO AS CUECAS
Publicado no Blog Palavra do Bó em 10/10/2011 e no livro “Tenho dito” em 2012*

Neste último sete de outubro, dia fatídico àqueles que adoram pular de galho partidário para concorrer às próximas eleições municipais, a correria na cidade em busca de novos adeptos foi catastrófica. No Jekiti – central de observação à curta distância – as cabeças mais se movimentavam do que torcida em jogos de tênis. Valia tudo para conseguir mais um aliado ao grupo que visa dar continuidade ou ganhar o poder.
A praça Cel. Macedo foi mais uma vez palco de decisões partidárias, pois o velho “PT de guerra” abriu espaço para uma descarregada fecal enviada por algum emissário superior. Como continuamos “deitados-à-beira-do-mar” e a apenas 5m do seu nível, tudo vai descendo lentamente e aqui se aloja com a maior natureza, para o bem de toda a banguela, manca e safada corte política.
O circo somente começou a contratar novos atores para o próximo espetáculo do dia 07 de outubro de 2012.
Até a primeira-dama e um provável candidato à majoritária também tentaram filiar-se ao “puro e intocável partido”, mas não conseguiram despertar confiança dos abnegados “guardiões”.
A manobra em desobstruir o pequeno mas ainda “confiável” grupo que comanda o partido mais importante do país em nossa cidade não passa de mais uma baixaria orquestrada pela turma do atual prefeito, em busca de forçar mais uma vez o apoio para a sua reeleição. O preço não importa, o que importa é colocar bodes expiatórios em lugares estratégicos para desestabilizar qualquer outra pretensão que não seja favorável à reeleição do atual mandatário.
Por outro lado, com a saída da ex-prefeita “Mônica” do páreo, devido à reprovação de mais uma de suas contas pela Câmara dos Vereadores, outros postulantes correram atrás de possíveis acertos e prévios compromissos. O atual prefeito, que se elegeu pelo PPS, trocou a sigla pelo PSD. O secretário da Saúde trocou o PPS pelo PMDB. E muitos que estavam no grupo do PSDB se mandaram para o PPS. A debandada foi geral e, apesar de termos mais de 20 partidos disponíveis, faltaram siglas para a correria desenfreada daqueles que precisam se agarrar em “umas letrinhas”, para uma negociata com o próximo mandatário.
A troca até parece de cuecas dos usuários cagões, o pior mesmo é que pegaram novas cuecas... mas já com marcas de freadas.

*livro “Tenho dito. Antonina...Crônicas, casos e acasos.” Publicado em 2012, Edição do autor. É uma coletânea de textos publicados no Blog www.palavradobo.blogspot.com.br
Mais de cem ensaios sobre a movimentação política da cidade, entre os anos de 2006 a 2011. Boa leitura para quem gosta de fazer política. Os livros poderão ser adquiridos na Livraria Da Barca, na Artenina ou pessoalmente com o autor, pelo preço de R$30,00.
Ou poderá solicitar via-online, que enviarei até sua residência, com uma pequena taxa de Sedex.