sábado, 30 de julho de 2022

Mais uma história no Divã do Jekiti...Conta aí LIZ.

Hoje nossa "paciente" é a amiga Lizangela Siqueira, que retorna nos contar histórias da família. Conta aí Liz:

CARREGANDO PEDRAS

Essa história apareceu em uma tarde de sábado, enquanto a família (PINTO LOCO) estava reunida fazendo fantasia para o Festival de Inverno da UFPR de 2022.

Tia Delma é incrível, tem tantas histórias para contar.  Faz parte, é um privilégio dos anos vividos. Então vamos lá! Assim começa ela:

“Era uma bela tardezinha de verão já na boquinha da noite. Eu e uma amiga fomos caminhar pela bela e pacata Antonina, resolvemos ir até a feira mar, pegar um ar puro. Na nossa frente ia um casal e estava com um comportamento meio estranho, ele levando uma bicicleta e sua mulher caminhando ao lado.  Durante a caminhada questionamos o comprovante do casal e resolvemos reverter a situação. Nos escondemos em uma porta de um casario antigo e ficamos as duas espionando. Eles foram até o trapiche deram uma olhadinha em volta e justo naquela noite não havia ninguém pela rua, pelo menos isso que eles devem ter pensado e nos duas ali escondidinhas, só na cuida. Quando de repente eles voltaram com um saco grande na mão, e encheram de pedras grandes e pesadas, sim isso mesmo, de paralelepípedo, que havia um monte empilhado que seria usado para refazer o calçamento. O homem passou e empurrar a bicicleta e a mulher segurando o saco cheio de pedras. E nos duas só na cuida. Dando risada baixinho para não sermos vistas, mas resolvemos dar um susto no casal. Corremos pela quadra, paramos na esquina do Clube Literário para ficar de frente. Quando o casal passou gritamos: que bonito hein, roubando pedra! O casal se assustou mais continuou seu trajeto. Final da história, se o casal fez o carreto a noite toda, deve ter uma bela de uma calçada em sua casa. Eta!”

 

Lizangela Siqueira. Imagem arquivo do Facebook

O Divã do Jekiti é uma coluna publicada no Blog Palavradobo, com causos e histórias contadas pelos frequentadores do Jekiti, lugar de convivência social – ponto de ônibus com dois cafés em Antonina. As conversas-histórias são gravadas, subscritas e postadas pelo editor do blog.


quinta-feira, 28 de julho de 2022

EM TEMPO...TCE SUSPENDE TRÊS EDITAIS DA PREFEITURA DE ANTONINA

 

EM TEMPO...TCE suspende três editais para contratação de profissionais pela prefeitura de Antonina

Na segunda dessas sessões, ocorrida na última quarta-feira (13), o Pleno do TCE-PR homologou medidas cautelares concedidas por conselheiros

Dois meses após ter o sistema invadido e derrubado por Hackers, prorrogando os prazos das certidões liberatórias e suspendendo as sessões das câmaras e do Pleno, conforme noticiou o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) voltou a realizar sessões por meio da Resolução 96/22, a qual possibilitou a tramitação excepcional de expedientes urgentes até o restabelecimento completo dos sistemas informatizados da Corte, de acordo com o tribunal.

Na segunda dessas sessões, ocorrida na última quarta-feira (13), o Pleno do TCE-PR homologou medidas cautelares concedidas por conselheiros. Uma das medidas, emitida pelo conselheiro Durval Amaral, suspendeu três editais de credenciamento lançados pela prefeitura de Antonina (Processo nº 342904/22) para a contratação de diversos profissionais, incluindo psicólogo, assistente social, arquiteto e engenheiro civil.

Segundo a Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) do TCE, os editais de credenciamentos número 1, 2 e 3/2021, lançados pela prefeitura de Antonina, desrespeitam a regra do concurso público prevista no artigo 37 da Constituição Federal.

FONTE: Por JB Litoral em 20 de julho, 2022 as 08h58.

FOTO: Arquivo blog.

Veja matéria completa:

https://www.bandab.com.br/litoral/tce-suspende-tres-editais-para-contratacao-de-profissionais-pela-prefeitura-de-antonina/

terça-feira, 19 de julho de 2022

COM TODO RESPEITO

COM TODO RESPEITO

Durante o 2º Festival de Inverno da UFPR em Antonina, realizado em 1992, a cidade não disponibilizava de espaços adequados para a realização de espetáculos – o Theatro Municipal estava em recuperação – e os templos católicos, Igreja Matriz, do Bom Jesus do Saivá e de São Benedito acolheram grande parte da programação, somado ao pequeno palco ao ar livre, montado na avenida principal. Tudo ainda era muito simples, mas bem-feito.

 Apesar da programação abranger diversas áreas do saber artístico, algumas eram tratadas como prioridades, tais como circo, artes visuais e arte educação.

A primazia era levada a sério com ênfase aos nossos grupos artísticos e a produção cultural da cidade.

Apesar de não fazer parte da programação oficial do festival, por solicitação da professora Elizabete Zagonel, foi acrescentado um espetáculo de Música Eletroacústica, apresentado por professor da UNICAMP (falha de memória pessoal e do próprio evento) programado para a Igreja de São Benedito. Junto teríamos apresentação do mímico Jiddu Saldanha. Tudo pronto, equipamentos testados aguardando a hora.

A organização do evento desconhecia que parte da igreja de São Benedito, sua sacristia, era também utilizada eventualmente, para velar os mortos da cidade. E quando isso acontecia, a cruz da torre se iluminava, anunciando que ali estava um corpo sendo velado.

Dia chuvoso e a poucas horas para a realização do espetáculo de Música Eletroacústica, não é que se acende a luz da cruz da torre. Falei pra Marcia Simões – coordenadora do evento: Não é possível, morreu alguém e o corpo está sendo velado na igreja. E o espetáculo?

Lá fomos nós preocupados, sem saber o que fazer. Proibir o velório nem pensar. Suspender o espetáculo...difícil.

Porta sobre aberta a meia luz, adentramos o local com cara de tristeza e preocupação. Olhei no entorno e reconheci os familiares da defunta. Vizinhos da igreja da família Sérvulo. Caixão adornado, tristeza constante e lá vou eu cumprimentar as pessoas, em especial meus amigos de infância e filhos da falecida, Zacarias e Rubens.

-Meus sentimentos. Mas gostaria de falar com vocês. Sei que o momento é inoportuno, mas temos uma apresentação de música programada para logo mais aqui na igreja, parte do Festival de Inverno da Universidade. Gostaria de pedir o consentimento da família para que possa ser realizado. Nada de barulho...será música suave. Nos comprometemos em fechar a porta da sacristia para isolar parte do som.

Assim nos foi concedido pela família enlutada.

- Muito obrigado!

A situação pareceu felliniana, apesar da simplicidade dos gestos, os momentos vivenciados eram bem adversos. Tivemos que nos preparar, encarar um personagem e definir tal estratégia. O espetáculo não podia parar...Com velório e tudo.

Minutos depois, tudo pronto. E assim aconteceu mais um espetáculo, digo dois, no 2º Festival de Inverno da UFPR. Além de contar com casa cheia, digo, igreja cheia, somado as imprevistas intempéries, mais uma me marcou aquele espetáculo: a presença do diretor de teatro Antunes Filho, e a maneira com que ele se postou para “degustar” o cardápio acústico. De olhos fechados.

Esta é mais uma das histórias da nossa cidade, contada no Divã do Jekiti.

Eduardo Nascimento 

19/07/2022

 

quinta-feira, 14 de julho de 2022

ASSIM NASCEU O FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR ...em 1991.


ASSIM NASCEU O FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR ...em 1991.

 Leia matéria completa acessando:

https://palavradobo.blogspot.com/2014/07/assim-nasceu-o-festival-historias-e.html

 ou no livro “Antonina Frag-men-tos”. Solicite por WhatSapp 99906-4081


 

32º FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR

 


32º FESTIVAL DE INVERNO DA UFPR

A abertura oficial acontece no Teatro Municipal em Antonina com a presença do Magnífico Reitor da UFPR, Prof. Dr. Ricardo Marcelo Fonseca e autoridades.

Para dar início às festividades, os grupos artísticos da UFPR Orquestra Filarmônica e o grupo de MPB apresentam “O Grande Circo Místico” com direção de Vicente Ribeirto e Fabiane Nishimori, um grande espetáculo.

 Data: 17 de Julho Domingo Horário: 18h

Local: Theatro Municipal

Ingressos limitados | Distribuição 1h antes do evento

 Veja programação completa: http://www.proec.ufpr.br/festival2022/index.html