terça-feira, 30 de junho de 2020

29 anos do Festival de Inverno da UFPR

Abertura do I Fest. de Inverno da UFPR.
Prefeito Leopoldino de Abreu, Reitor Carlos Alberto Faraco e
Márcia Kersten, Pró-Reitora.
Hoje, 30 de junho de 2020, as 11 horas, completa vinte e nove anos da abertura do 1º Festival de Inverno da UFPR, realizado aqui em Antonina, no período de 30 de junho a 07 de julho de 1991.

A abertura solene foi realizada em um palco montado na Rua Dr. Carlos Gomes da Costa, pelos senhores Prof. Dr. Carlos Alberto Faraco - Magnífico Reitor da UFPR, Professora Dra. Marcia Kersten, Pró- Reitora de Extensão e Cultura e Leopoldino de Abreu Neto, Prefeito Municipal de Antonina. Seguindo com a apresentação da Filarmônica Antoninense, dando as boas-vindas a universidade.
Apesar do difícil momento pelo qual as universidades públicas passavam, durante o Governo do Collor de Mello, onde até foi instinto o Ministério da Cultura, aleijando ainda mais a área. A comunidade universitária declara Greve das IFES, em pleno período de montagem e realização do evento. Sem o aparato logístico da universidade, as dificuldades e os desafios foram ainda maiores para a realização do evento, mas a equipe não mediu esforços e realizou o 1º Festival de Inverno da UFPR, em Antonina.

Assim declarou Márcia Simões¹: "O Festival não tinha condições de parar, são mais de cem professores envolvidos, monitores, gente de fora. Quando se faz uma greve, a gente tem que considerar este tipo de coisa, a perda que acarretaríamos. Embora de um lado a gente seja a favor da greve, de outro sabemos que o Festival precisa acontecer”.

"O momento para buscar saídas é exatamente esse, o momento do caos. Não basta a Universidade fechar as portas. A gente tem que propor alternativas ao acesso ao conhecimento e a produção cultural. E uma alternativa é ir ao encontro da comunidade, convidando-a a consumir e a participar da produção existente. Infelizmente o projeto desse Festival ainda saiu das mãos de poucas pessoas até em função das dificuldades do momento." argumenta Eduardo Nascimento²:

30º Festival de Inverno da UFPR
São vinte e nove anos que a universidade e a cidade marcam presença em nossa comunidade. Como quase tudo neste universo da cultura e da educação, o festival passou por vários momentos desde sua primeira edição, mas de alguma maneira se fez presente.
Este ano de 2020, a equipe da Proec/Ufpr, programou o evento comemorativo para o período de 18 a 26 de julho, mas, devido a pandemia do covid-19, foi transferido para 16,17 e 18 de outubro, mas, sua confirmação dependerá das recomendações das autoridades da saúde.
Acredito que a equipe da Universidade, não poupará esforços para a realização do evento, refletido e programado, segundo o Prof. Leandro Franklin Gorsdorf, Pró-Reitor de Extensão e Cultura:

“O Festival de Inverno da UFPR chega a sua 30ª edição em 2020, contabilizando a passagem de inúmeros artistas, de centenas de pessoas da comunidade de Antonina e do Litoral do Paraná e, da mobilização da nossa comunidade acadêmica.
30 anos de Memórias!
Em tempos de esquecimento de nossa história, lembrar-se, realizando este Festival, reforça a importância deste processo na memória individual e coletiva, no sentido de fortalecer uma identidade cultural local e para a UFPR.
Imagens, informações e vestígios compõem este ato de memória, de experienciar uma (re) significação da cultura, das artes e do Festival em si mesmo.
Neste ano, queremos convidar todos e todas para propor reflexões e práticas que partam da materialidade e imaterialidade memorialística dos Festivais de Inverno da UFPR em Antonina, para que possamos coletivamente (re)criar o passado no presente. 

São vinte e nove anos de história, onde aconteceram momentos marcantes para as instituições e para as pessoas que de alguma maneira participaram do evento. Espero que, o evento, independente do momento em que passamos, seja de alguma maneira lembrado e comemorado. Fiz minha parte, quase nada neste oceano de descaso pela educação, pela cultura e pela vida. E viva o Festival!

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¹Marcia Simões. Professora Coordenadora de Cultura da PROEC/UFPR.                                        
²Eduardo Nascimento. Professor e Coordenador do Curso de Ed. Artística da UFPR.


Conheça mais. Acesse:


terça-feira, 23 de junho de 2020

Antonina e o Covid-19


Como fazemos parte deste mundo global, e que não é plano, dificilmente não iriamos ficar imunes a pandemia. Desde o primeiro caso no país, as autoridades municipais da saúde, tomaram as devidas providencias de isolamento e distanciamento social no município.
Até 22 de maio próximo passado – um mês- considerávamos imunes, mas de lá pra cá, a tal curva só aumentou...E muito.
Conforme boletim da SMS, em 22 de maio, tínhamos cinco casos suspeitos, e nenhum confirmado. Hoje, um mês depois, temos 21 casos confirmados e 43 suspeitos. Como somos tratados numericamente, nem dá pra calcular o quanto aumentou e como o vírus vem se alastrando em nosso município, apesar de todas as ações que estão sendo realizadas pelas autoridades da saúde, como barreiras sanitárias nas estradas e nos portos, além da propaganda em mídia eletrônica e carro de som. Ao menos o sistema de saúde vem cumprindo à risca os procedimentos aconselhados pela OMS.

Quadro em 22 de maio.

Quadro em 22 de junho 2020

Primeiro caso
Uma hora ou outra alguém seria o transmissor do tal vírus que aqui hospedaria. Mas, como em Antonina é tudo meio diferente, é irônico acreditar que foi através de um profissional médico que o tal covid-19 deu sua graça. Logo por alguém que está a frente desta luta pela vida de todos. Mas o que houve? Será que não foram respeitadas as regras básicas de higienização epidemiológica pelo profissional? Ele não estava adequadamente protegido por EPI, recomendado e obrigatório? E o pessoal da enfermagem? Estas e outras respostas precisam ser esclarecidas...ou não?

Ouça o Secretário Municipal de Saúde, acesse:

Quadro 29 maio - primeiro caso confirmado.
Para onde iremos?
Com um índice crescente nos casos confirmados, e ainda bem sem nenhum óbito. Gostaria de acreditar que estamos chegando ao pico da transmissão. Apesar, da subida descontrolada em Curitiba e região, podendo nos alcançar, aumentado com isso nossos índices.
É preciso, mais que nunca, continuar com as medidas de proteção. Aumentar os testes e os apelos a comunidade, que parece ter relaxado, devido ao longo e cansativo período de espera, isolamento e resguardo...como dizia minha avó.
Caso necessário, não vejo por que não tomar medidas mais severas, pois o que está em jogo, é a defesa da vida. O resto os sobreviventes irão realizar.
Se puder fique em casa, lave as mãos com sabão e álcool gel, use máscara ao sair e ter contato com alguém, leia um livro e não vá a reunião, nem ao bar e muito menos a igreja. Peça proteção em silencio e se prepare para retornar. Porque o mundo não será mais o mesmo.

Preserve a vida, a sua e a dos outros. Vai passar!

quarta-feira, 17 de junho de 2020

PARE A OBRA! Mais uma história do Divã do Jekiti

PARE A OBRA!

Hoje quem conta história é Alcimar Gonçalves:

“Aí...Né...Após o almoço vinha do banco e cheguei no Bar do Lima. Lá estava João Garça - que morava no prédio de Rachid, comprando cigarro, para fazer o segundo turno no Posto de Saúde. Daí, ofereci uma carona pra ele. Embarcou no carro - mas antes de chegar ao posto de saúde, fomos a uma construção do falecido Netinho (filho de Romildo) que estava fazendo na rua Riachuelo.  Chegamos, sem João saber de nada, desci do carro e falei com os pedreiros: - Oh, a obra está embargada porque não tem CREA e nem alvará. Podem guardar as ferramentas, que nós vamos autuar outra obra e retornaremos aqui. Entrei no carro e segui caminho, pois morava no Batel. Deixei João no Posto de Saúde e fui embora pra casa.
Os pedreiros pararam a obra e foram até a rua Vale Porto – casa de Netinho, e contam a ocorrência pra Carlinhos. Carlinhos, passa a mão no telefone e liga pro pai em Curitiba: - Pai, desce que o bicho pegou, aqui em Antonina...Autuaram a obra!
Netinho desceu a serra com ‘aquela’ caminhonete em uma roda só. Dia seguinte foi na prefeitura, quitou todos os débitos que tinha – acho que em moeda atual uns cinco ou seis mil. Quitou tudo, e queria saber quem era a volante do CREA que estava na cidade, autuando as obras. Ele interrogou os pedreiros e tentou de várias maneiras descobrir o tal fiscal. Após inúmeras conversas, um dos pedreiros deu a descrição dos fiscais: - Eram dois, um cara alto de sapato branco e o outro um pouco mais baixo.  Netinho, imediatamente contou pra Carlinhos e ele matou a charada: - João Garça e Alcimar...FDP!  Concluindo, ficamos cinco anos sem nos falar, devido a esse episódio.”

Alcimar Meira Gonçalves...
O contador da história.

Em tempo de isolamento social devido ao covid-19, 
os amigos e frequentadores do Jekiti estão enviando suas histórias online. Conte uma história, 
grave ou escreva e me envie, que publico. 
Assim vamos resgatando nossa memória popular. 
Valeu Alcimar!

Roteiro Cidades Históricas do Paraná...Pensando pós-pandemia.


O Paraná tradicional brilhará de forma exponencial na região sul do Brasil, como destino nacional, na retomada pós pandemia, essa é a afirmação de Márcio Assad, do alto de sua experiência de quase quatro décadas de atuação nas áreas do turismo, tanto na iniciativa privada como no poder público. Somos   um dos destinos mais surpreendentes do país. Tão bonito e mais diversificado quanto as famosas   regiões serranas do Rio Grande do Sul a quem devemos nos aliar, para competir com o Norte e Nordeste. Nosso destino oferece desde roteiros históricos a lugares paradisíacos. No verão ou no inverno, é possível encontrar cidades perfeitas para um belo passeio e permanência. Lembramos também que está no Paraná uma das grandes maravilhas da natureza de destaque mundial: Foz do Iguaçu, completa Assad.

Portão de entrada:  Curitiba
Tudo deverá  começar por Curitiba, que  abriga pontos turísticos e passeios imperdíveis para quem quer conhecer uma cidade diferente ou quem sabe explorar o melhor da região sul do Brasil. Com muito verde, lugares organizados e ares europeus, a impressão que os turistas têm ao visitar Curitiba é de que estão em uma das melhores cidades do país.  A capital do Paraná, como centro receptivo e difusor para municípios com forte expressão histórica e influência étnica; é o que propõe o Programa Cidades Históricas do Paraná, que está repercutindo como uma como um forte elemento na construção e reconstrução da identidade turística e cultural do Estado.   Apoiado e prestigiado por municípios, empresas e instituições que dignificam e valorizam o trabalho iniciado na Lapa e que a partir de reuniões em Curitiba, Litoral e Campos Gerais, tem dialogado com os principais destinos sulinos.  Para o presidente do Morretes Convention e Vissitors Bureau:  "A história, cultura e entretenimento que as cidades históricas do Paraná já dispõem são riquezas turísticas ainda não exploradas de forma integrada. O Morretes Convention e Visitors Bureau apoia todas as ações que valorizem e potencialize a nossa cultura, história e turismo", Orley Antunes de Oliveira Junior , Diretor de turismo é um dos apoiadores de primeira hora da proposta e assim a define: "Esta ideia da criação dos municípios históricos vem ao  encontro aos interesses de todos aqueles que trabalham com o turismo direta e indiretamente, pois provoca o aumento do fluxo e por consequência o crescimento econômico não só no turismo mas na agricultura e no comércio como um todo. Municípios que num raio de 100 km, numa composição única no turismo brasileiro, onde cidades diferentes, com culturas diferentes, contam a mesma história, a história do nosso Paraná. 

Parabéns ao Marcio Assad pela brilhante coordenação da proposta e com toda certeza Morretes espera ansiosa que este circuito seja criado para que possamos buscar horizontes mais amplos e assim possamos consolidar definitivamente o turismo na região leste do Paraná. Para Dislene A. Galdino de Freitas , coordenadora do Conselho de Cultura da Associação Comercial do Paraná - ACP Cultural: " A pandemia (COVID-19) desconfigurou todos os cenários estabelecidos, um mundo novo pede passagem, são necessários novos pensamentos e estratégias, o fortalecimento do Turismo é grande virada de chave para a transformação da realidade brasileira, onde cada unidade federativa tem como possibilidade através do resgate de sua história, memória, cultura e identidade, os caminhos para retomar o desenvolvimento pleno". Para o secretário de Turismo de Ponta Grossa, Edgar Hampf, a coordenação do turismo regional a partir dessa perspectiva histórica será um elemento essencial. "Enquanto aproveitamos com inteligência os recursos naturais, o patrimônio histórico é muitas vezes deixado de lado. O Paraná tem um potencial impressionante que pode e deve ser explorado, nesse campo. A integração, como proposto pelo já lendário gestor do turismo lapeano, Márcio Assad, é o único caminho. O Turismo histórico terá reflexo e importância econômica na medida em que puder integrar-se. Já aprendemos, em experiências anteriores, como não se deve fazer. Agora temos a oportunidade de fazer do modo certo, sustentado e ancorado na viabilidade comercial dessa integração". Para Márcio Miranda, diretor executivo da COOPTUR - Cooperativa Paranaense de Turismo: " O programa Cidades Históricas do Paraná reúne todas as condições de ser um dos grandes vetores do desenvolvimento do “novo turismo” em nosso estado, pois é um projeto que consegue oferecer ao turista uma experiência imersiva baseada na nossa rica história. O conceito está completamente alinhado ao novo turismo e nossa cooperativa não só apoia como também pretende estar participando da iniciativa". Para o Professor, compositor e cantor Silvestre Alves, que desenvolve um importante trabalho didático pedagógico nos municípios ligados ao Caminho das Tropas:  O turismo regional paranaense sai na frente com uma proposta pós pandemia. As cidades históricas de Morretes, Curitiba e Lapa serão destaques, pois, seus atrativos históricos, naturais e culturais revestem-se de riqueza ímpar. Os mesmos caminhos históricos por onde os nativos, nós os Tropeiros e os imigrantes fizeram o vai e vem transportando riquezas e esperança, estarão mais do que nunca prontos como atrativos também, estabelecendo a conexão entre o passado e o presente numa nova realidade de mundo, para o deleite dos visitantes. Parabéns aos idealizadores do projeto. Para a empresária Tania Lopes, proprietária do Santuário Vitória Régia que conta com restaurante a pousada, situado no Bairro Alto de Antonina : "o programa proposto para as cidades históricas do Paraná, que conheci em detalhes, quando o coordenador Márcio Assad, passou uma temporada no Santuário Vitória Regia é um dos melhores produtos turísticos  que o Paraná terá na retomada das atividades plenas do turismo. De nossa parte estamos nos preparando, com novas trilhas e caminhos para o cicloturismo, que somadas aos nossos atrativos, darão novas experiencias para os turistas, dentro dessa nova ordem". 

Os próximos passos serão através de videoconferências, para que as conversações iniciadas presencialmente, possam ter continuidade, ao mesmo tempo que o produto turístico está sendo formatado e roteirizado para apresentação a operadoras já interessadas. 

Maiores informações: 41 99986-1011. email: turismonalapa@gmail.com 
Enviado pelo amigo  Marcio Assad

N.Edt. do Blog: Antonina fica ondê?