terça-feira, 23 de junho de 2020

Antonina e o Covid-19


Como fazemos parte deste mundo global, e que não é plano, dificilmente não iriamos ficar imunes a pandemia. Desde o primeiro caso no país, as autoridades municipais da saúde, tomaram as devidas providencias de isolamento e distanciamento social no município.
Até 22 de maio próximo passado – um mês- considerávamos imunes, mas de lá pra cá, a tal curva só aumentou...E muito.
Conforme boletim da SMS, em 22 de maio, tínhamos cinco casos suspeitos, e nenhum confirmado. Hoje, um mês depois, temos 21 casos confirmados e 43 suspeitos. Como somos tratados numericamente, nem dá pra calcular o quanto aumentou e como o vírus vem se alastrando em nosso município, apesar de todas as ações que estão sendo realizadas pelas autoridades da saúde, como barreiras sanitárias nas estradas e nos portos, além da propaganda em mídia eletrônica e carro de som. Ao menos o sistema de saúde vem cumprindo à risca os procedimentos aconselhados pela OMS.

Quadro em 22 de maio.

Quadro em 22 de junho 2020

Primeiro caso
Uma hora ou outra alguém seria o transmissor do tal vírus que aqui hospedaria. Mas, como em Antonina é tudo meio diferente, é irônico acreditar que foi através de um profissional médico que o tal covid-19 deu sua graça. Logo por alguém que está a frente desta luta pela vida de todos. Mas o que houve? Será que não foram respeitadas as regras básicas de higienização epidemiológica pelo profissional? Ele não estava adequadamente protegido por EPI, recomendado e obrigatório? E o pessoal da enfermagem? Estas e outras respostas precisam ser esclarecidas...ou não?

Ouça o Secretário Municipal de Saúde, acesse:

Quadro 29 maio - primeiro caso confirmado.
Para onde iremos?
Com um índice crescente nos casos confirmados, e ainda bem sem nenhum óbito. Gostaria de acreditar que estamos chegando ao pico da transmissão. Apesar, da subida descontrolada em Curitiba e região, podendo nos alcançar, aumentado com isso nossos índices.
É preciso, mais que nunca, continuar com as medidas de proteção. Aumentar os testes e os apelos a comunidade, que parece ter relaxado, devido ao longo e cansativo período de espera, isolamento e resguardo...como dizia minha avó.
Caso necessário, não vejo por que não tomar medidas mais severas, pois o que está em jogo, é a defesa da vida. O resto os sobreviventes irão realizar.
Se puder fique em casa, lave as mãos com sabão e álcool gel, use máscara ao sair e ter contato com alguém, leia um livro e não vá a reunião, nem ao bar e muito menos a igreja. Peça proteção em silencio e se prepare para retornar. Porque o mundo não será mais o mesmo.

Preserve a vida, a sua e a dos outros. Vai passar!

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