Como fazemos parte deste mundo global, e que não é plano, dificilmente
não iriamos ficar imunes a pandemia. Desde o primeiro caso no país, as
autoridades municipais da saúde, tomaram as devidas providencias de isolamento
e distanciamento social no município.
Até 22 de maio próximo passado – um mês- considerávamos
imunes, mas de lá pra cá, a tal curva só aumentou...E muito.
Conforme boletim da SMS, em 22 de maio, tínhamos cinco casos
suspeitos, e nenhum confirmado. Hoje, um mês depois, temos 21 casos confirmados
e 43 suspeitos. Como somos tratados numericamente, nem dá pra calcular o quanto
aumentou e como o vírus vem se alastrando em nosso município, apesar de todas
as ações que estão sendo realizadas pelas autoridades da saúde, como barreiras
sanitárias nas estradas e nos portos, além da propaganda em mídia eletrônica e
carro de som. Ao menos o sistema de saúde vem cumprindo à risca os
procedimentos aconselhados pela OMS.
Quadro em 22 de maio. |
Quadro em 22 de junho 2020 |
Primeiro caso
Uma hora ou outra alguém seria o transmissor do tal vírus que
aqui hospedaria. Mas, como em Antonina é tudo meio diferente, é irônico acreditar
que foi através de um profissional médico que o tal covid-19 deu sua graça.
Logo por alguém que está a frente desta luta pela vida de todos. Mas o que
houve? Será que não foram respeitadas as regras básicas de higienização epidemiológica
pelo profissional? Ele não estava adequadamente protegido por EPI, recomendado
e obrigatório? E o pessoal da enfermagem? Estas e outras respostas precisam ser
esclarecidas...ou não?
Ouça o Secretário Municipal de Saúde, acesse:
Quadro 29 maio - primeiro caso confirmado. |
Para onde iremos?
Com um índice crescente nos casos confirmados, e
ainda bem sem nenhum óbito. Gostaria de acreditar que estamos chegando ao pico
da transmissão. Apesar, da subida descontrolada em Curitiba e região, podendo nos
alcançar, aumentado com isso nossos índices.
É preciso, mais que nunca, continuar com as medidas de
proteção. Aumentar os testes e os apelos a comunidade, que parece ter relaxado,
devido ao longo e cansativo período de espera, isolamento e resguardo...como
dizia minha avó.
Caso necessário, não vejo por que não tomar medidas mais
severas, pois o que está em jogo, é a defesa da vida. O resto os sobreviventes irão
realizar.
Se puder fique em casa, lave as mãos com sabão e álcool gel, use
máscara ao sair e ter contato com alguém, leia um livro e não vá a reunião, nem
ao bar e muito menos a igreja. Peça proteção em silencio e se prepare para retornar.
Porque o mundo não será mais o mesmo.
Preserve a vida, a sua e a dos outros. Vai passar!
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