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AÇÕES CONTRA A COPEL

Recebi da ADEMADAN cópia de documento enviado ao Ministério Público, solicitando que “esta promotoria solicite à Prefeitura Municipal que organize urgente uma Audiência Pública em Antonina, a fim de esclarecer sobre o movimento que mobiliza a população para entrar com Ações Individuais contra a COPEL e que é coordenado pela Câmara de Vereadores e pela Colônia de Pescadores Z8 deste município. Solicitamos ainda que sejam convocados os advogados para quem as procurações estão sendo direcionadas, segue em anexo cópia das procurações”.

Afirma ainda que: “a necessidade desta Audiência é justificada pelo fato de que a Baía de Antonina não é de direito privado, é um bem público que precisa ser recuperada e preservada para as atuais e futuras gerações. Nesse sentido, não compreendemos que determinados impactos ambientais comprovadamente causados no Rio Cachoeira pela operação da usina Parigot de Souza, localizada no Bairro Alto deste município, devam ser reparados por meio compensações individuais sem qualquer critério a não ser que estas pessoas foram lesadas por impactos ambientais causados na Baía de Antonina. Inclusive compram-se procurações”.

E justifica: “Em nosso entendimento o movimento pelas ações individuais não é legítimo porque não existe qualquer esclarecimento para a população a não ser a promessa de ganho fácil de dinheiro, o que está gerando muitas dúvidas sobre a seriedade destas ações no município”.

De alguma maneira acho fundamental o ato de se reparar os danos ambientais comprovados e causados pela Usina Parigot de Souza a nossa baía. Se o gesto de se recorrer as ações individuais não foi o mais ético e legal, que o Ministério Público se pronuncie e promova junto à comunidade os esclarecimentos que se fizer necessário. O que não devemos permitir é o uso da população menos esclarecida para fins meramente eleitoreiros, na justificativa de colher benefícios individuais. Temos que lutar pelo coletivo e que a Copel repare os prejuízos por ela causados. Audiência pública já!