quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ANTONINA DE VERDADE

No início de cada ano, parte da comunidade procura celebrar e planejar as expectativas e projeções para o novo ano. Nossos desejos nem sempre dependem unicamente das nossas ações, mas muito podemos realizar com independência, capacidade e planejamento.
Como vivemos em um planeta minúsculo chamado de cidade, também tentamos projetar alguma coisa, tendo nosso mundinho como base.
Com certeza não sou pessimista, pois durante minha caminhada, quando pedras encontrei, soube aproveita-las para pavimentar a rua da minha vida. Hoje aposentado, me dou ao luxo de cultuar a pequena sombra da previdência, que plantei nos meus 40 anos de muito trabalho. Mas continuo produzindo, apenas com o compromisso do prazer e do viver.

Mundinho
Não perco a oportunidade de dar meus pitacos sobre os desígnios do meu planeta Antonina. São mais de três décadas que tento “escrevinhar” nos mais diversos meios de informação da cidade. E até publicando alguns “inúteis” livretos, testemunhos da minha apaixonada, submissa e implicante maneira com que gostaria de contemplar minha cidade. Mas sequer meus “singelos berros” são percebidos pelos tapados e entupidos órgãos auriculares dos governantes.

Primeiro tempo
Todo novo governo tem o primeiro semestre do seu primeiro ano de mandato, como balizador de suas intenções, visto que, coloca sua equipe em ação e logo a comunidade começa a perceber se acertou ou não, na escolha dos dirigentes para o mandato de quatro anos. Se nada de novo foi alçado, o governo ainda terá mais um ano (segundo ano) para acertar e mostrar as tais esperadas melhorias, prometidas durante o período eleitoral.
Caso em dois anos, a visibilidade prevalece nas demandas pessoais e do seu grupo e a comunidade sequer perceba melhorias nos serviços essenciais, como saúde, educação, tratamento de água, saneamento básico e limpeza pública (capino, calçadas, sinalização, águas pluviais, valetas...). Nem é preciso contratar uma empresa especializada em pesquisa para sentir a opinião da população e a decepção do seu eleitorado.

Cassação Já!
A maioria sem dúvida alguma, não acredita mais nesta administração e até chegou a ponto de apoiar a cassação do atual prefeito, frente a denuncias de irregularidades administrativas, encaminhadas a Câmara Municipal de Antonina, para verificação.
O processo parou, os legisladores “pisaram no tomate”, mas poderá ser reapresentado pela nova mesa diretora, criando uma CEI.

Contagem regressiva
Já é patente a péssima gestão da atual administração João Domero, que além da sua natureza em ser o maior prefeito que a cidade teve, também garantiu com antecedência o de pior mandatário.
Sua total falta de visão administrativa, (nem poderia ser diferente, sempre confirmou que não tinha experiência, nem conhecimento, nem compromisso, nem patrimônio e nem paciência) aliada aos mais cruéis de todos os males (arrogância, prepotência, intolerância, e ostentação), ainda desrespeita a “massa cinzenta” da população, quando insiste em nomear amigos e pessoas sem as mínimas condições profissionais, para ocupação de cargos vitais para a administração pública. Os cargos são distribuídos somente para garantir melhores salários aos amigos.

O que resta é o primeiro semestre de 2015, onde poderá tentar solucionar o problema do Hospital Municipal, que vem se arrastando há anos, de promessas em promessas politiqueiras, enquanto se paga aluguel por um prédio sucateado, sem as mínimas condições necessárias de um bom atendimento.
Também precisa resolver o problema do SAMAE, que inicialmente é de caráter administrativo e de viabilidade técnica financeira. Depois, melhorar a limpeza e conservação da cidade. Para não continuarmos vivendo em um lugar com cara de abandono. Pensar mais é delírio.
No segundo semestre o assunto será sucessão. Pois ano que vem, teremos eleições municipais e os interessados no pleito estarão se filiando a partidos e grupos políticos. Ou seja, começou a contagem regressiva para o término desta parca administração, que realmente demonstra a verdadeira Antonina que vivemos. Mas não era esta que o eleitorado esperava e nem é esta que queremos. Faltam 723 dias para acabar este desmando.

E tenho dito!

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