17 de junho de 2003
SINALIZAR É PRECISO... GOVERNAR NÃO É PRECISO.
A falta de um sistema inteligente de sinalização na cidade prejudica toda a população. Desde o mais simples cidadão que não tem como se informar, aos motoristas, estudantes e principalmente os nossos visitantes.
Por menor que seja a comunidade é preciso planejar um sistema de comunicação por sinais ( placas) para facilitar a locomoção das pessoas e lhes proporcionar informação e tranqüilidade. A importância da sinalização é visto tecnicamente como um dos principais meios de se organizar espaços, tornando a vida das pessoas mais dinâmica e confortável, podendo se deslocar com mais segurança.
As placas de trânsito são sinais obrigatórios para uma boa circulação de veículos integrados com as necessidades dos pedestres. Mas somente placas de sinalização de trânsito não bastam para tornar a vida de uma cidade mais agradável, é preciso pensar e implantar um sistema mais complexo, sinalizando e indicando o trânsito, os serviços essenciais, os pontos turísticos, as áreas de interesses, as situações geográficas...Entradas e saídas das cidades...Etc...Etc...Etc.
Em nossa cidade a sinalização é totalmente precária, podemos dizer que como sistema é inexistente. Algumas placas de trânsito são encontradas no perímetro urbano e nas vias que levam até o porto. Placas de sinalização sem o mínimo critério técnico de legibilidade, velhas, amassadas, com informações e números insuficientes.
A falta de um sistema mínimo de sinalização, somado as péssimas condições das nossas vias públicas, esburacadas, sem acostamento, sem calçadas e com iluminação noturna precária, vem aumentando o risco de acidentes entre veículos e população.
Com a reativação das atividades portuárias em nossa cidade a partir do 1997, principalmente após a inauguração dos Terminais Portuários da Ponta do Félix, teve início um novo ciclo de tráfego de veículos. Da vida calma que dispunha-mos ao ver nos fins de semanas aumentar a circulação dos veículos leves dos visitantes, hoje deparamos com centenas de veículos pesados, carretas, que levam e buscam mercadorias para o porto. Infelizmente, a atual administração não teve capacidade para desenvolver um programa educativo e implantar determinadas ações e parcerias que viessem minimizar os graves problemas que convivemos diariamente. A falta de sinalização é gravíssima, atrapalha a todos, desde o mais simples cidadão, ao caminhoneiro que precisa saber para onde deve conduzir o seu veículo, até o turista que não dispõe de informação, nem ao menos, em caso de acidente sabe onde se localiza o hospital.
Nossos milhares de estudantes, os das escolas localizadas nas avenidas Batel e Conde Matarazzo têm que diariamente driblar as carretas e disputar um lugar para se locomover, não há acostamento e nem calçadas para serem utilizadas. A situação é terrível e o risco de acidentes é enorme. Na av. Batel, os ciclistas se utilizam o acostamento – na contra mão – para se locomover e sempre dão “de cara” com um outro veículo. A falta de segurança é total.
No momento se faz necessário uma atitude emergencial por parte da prefeitura e da comunidade. É preciso urgentemente se implantar um sistema de sinalização para atender toda a população, facilitando assim sua informação, seu deslocamento e principalmente sua segurança. Implementado a partir de uma campanha educativa nas escolas, com ações definitivas para a construção de acostamentos, calçadas e melhoramentos no sistema de iluminação pública. Sem perder de vista a reivindicação junto ao governo do estado para a construção da Estrada dos Portos, onde definitivamente iria desafogar o nosso sistema viário.
A prefeitura não pode alegar falta de recursos, pois sua arrecadação em ISS, proveniente da movimentação portuária vem crescendo a cada mês. E se não consegue fazer acontecer, arrume parceiros. O que não podemos é continuar convivendo com este estado de falta de segurança. É preciso “sinalizar” para novos tempos.
N.E.Blog: hoje existe uma sinalização turística implantada no ano de 2006. Projeto e recursos elaborado e captado durante a minha passagem relâmpago pela Secretaria Municipal de Turismo (2005).
Eduardo, não sou engenheiro, arquiteto ou construtor, mas sei do potencial da Fabrica de artefatos da Prefeitura, ou melhor sabia. Creio que não seja tão dificil produzir bloquetes ou placas de concreto para iniciar uma calçada paralela ao asfalto, pelo menos na entrada do KM 04 até o batel. Sei que a tarefa não é nada facil para a Prefeitura mas não custa questionar.
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