Publicado em 10 de junho de 2009
PENSAR GRANDE E FAZER PEQUENO
Uma das angústias que carrego - apesar de não depender financeiramente da cidade em que vivo – é a maneira como Antonina foi tratada por nossos governantes nas últimas décadas. Não estou sozinho nesta caminhada. Sei e sinto que muitas pessoas gostariam de ver nossa cidade ser tratada com mais respeito e que sua população, principalmente a mais jovem, tivesse alguma expectativa de crescimento.
Com a mudança de comando municipal, sempre aflora um novo ar de esperança para a cidade.
Mas o que é que Antonina precisa? É o principal questionamento quando um planejador pretende indicar caminhos. Será que precisamos de muito, ou temos tudo e não sabemos trata-lo?
Em várias ocasiões, participei de grupos de trabalho na tentativa de pensar a cidade, mas pouco ou quase nada foi colocado em prática, porque “infelizmente” dependemos demais das decisões do poder público, em todos os escalões.
Hoje, temos um estudo elaborado tecnicamente que nos dá caminhos possíveis para que possamos reencontrar o desenvolvimento, é o Plano Diretor. Ele indica com segurança várias probabilidades, desde pequenas ações de separação do lixo, até grandes obras, como aterros e programas de desenvolvimento sustentável. Está tudo lá.
Mas para que algo comece acontecer se faz necessário dispor de um certo ingrediente, fundamental para quem vive em sociedade: vontade. Primeiro a mudança deveria partir da própria população, mas pela “pequena” vivência que por aqui construí, não creio que isso aconteça. Há uma paralisia sinestésica inacreditável e quase incurável em médio prazo. Posteriormente a política, ou seja, o chamamento desta sociedade, culturalmente paternalista para discutir, planejar e construir juntos. Eu disse juntos!
Mas será que não poderíamos pensar grande e começar fazendo tudo que é pequeno? Fácil de viabilizar, com nossos próprios recursos, com a participação da sociedade e principalmente de algo que poderiamos melhor aproveitar: a nossa criatividade.
Criatividade não é virtude dos artistas, é virtude de todos que conseguem pensar grande e realizar pequenas coisas novas e bem feitas. Todos podemos e devemos ser criativos, basta trabalhar muito.
Certo dia perguntei para um grande mestre, como ele se inspirava para conseguir aquela obra. Ele me respondeu com sabedoria: “Noventa por cento de transpiração e dez de inspiração”. Eis aí um receituário que devemos por em prática.
Com vontade e trabalho, poderemos reencontrar o desenvolvimento que desejamos. Mas alguém precisa começar. E é pelas pequenas coisas que se constrói uma bela cidade e um bom governo.
Com a mudança de comando municipal, sempre aflora um novo ar de esperança para a cidade.
Mas o que é que Antonina precisa? É o principal questionamento quando um planejador pretende indicar caminhos. Será que precisamos de muito, ou temos tudo e não sabemos trata-lo?
Em várias ocasiões, participei de grupos de trabalho na tentativa de pensar a cidade, mas pouco ou quase nada foi colocado em prática, porque “infelizmente” dependemos demais das decisões do poder público, em todos os escalões.
Hoje, temos um estudo elaborado tecnicamente que nos dá caminhos possíveis para que possamos reencontrar o desenvolvimento, é o Plano Diretor. Ele indica com segurança várias probabilidades, desde pequenas ações de separação do lixo, até grandes obras, como aterros e programas de desenvolvimento sustentável. Está tudo lá.
Mas para que algo comece acontecer se faz necessário dispor de um certo ingrediente, fundamental para quem vive em sociedade: vontade. Primeiro a mudança deveria partir da própria população, mas pela “pequena” vivência que por aqui construí, não creio que isso aconteça. Há uma paralisia sinestésica inacreditável e quase incurável em médio prazo. Posteriormente a política, ou seja, o chamamento desta sociedade, culturalmente paternalista para discutir, planejar e construir juntos. Eu disse juntos!
Mas será que não poderíamos pensar grande e começar fazendo tudo que é pequeno? Fácil de viabilizar, com nossos próprios recursos, com a participação da sociedade e principalmente de algo que poderiamos melhor aproveitar: a nossa criatividade.
Criatividade não é virtude dos artistas, é virtude de todos que conseguem pensar grande e realizar pequenas coisas novas e bem feitas. Todos podemos e devemos ser criativos, basta trabalhar muito.
Certo dia perguntei para um grande mestre, como ele se inspirava para conseguir aquela obra. Ele me respondeu com sabedoria: “Noventa por cento de transpiração e dez de inspiração”. Eis aí um receituário que devemos por em prática.
Com vontade e trabalho, poderemos reencontrar o desenvolvimento que desejamos. Mas alguém precisa começar. E é pelas pequenas coisas que se constrói uma bela cidade e um bom governo.
Bom dia.. Eu digo sempre duas coisas que cabem muito bem aqui.. A primeira é que -deve-se pensar e procurar sempre o ÓTIMO pra conseguir chegar com certeza ao BOM.- Se partirmos do bom, chegaremos ao mais ou menos ou ao ruim..
ResponderExcluirA segunda coisa que gosto e digo e sigo, eu tinha entalhada por mim num pedaço lindo de madeira sobre a mesa, onde fazia ceramica. 'Quando a inspiração chegar, que me encontre trabalhando'..
É isso ai Eduardo.. Leio sempre voce. Abração.
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Angela Pietrobon