Praça da Feira-Mar |
VERGONHA
A
situação em que a cidade se encontra é de dar vergonha a qualquer visitante,
imagine a nós moradores, que temos que conviver diariamente com o abandono. O
mato toma conta da cidade e nem ao menos o setor tido como histórico consegue
se apresentar com boa aparência. As praças centrais, Feira Mar, Coronel Macedo,
Carioca e Da Estação (Carlos Cavalcanti) as touceiras de mato substituíram o
gramado. Flores, pinturas, concertos nem pensar.
Nosso
sistema de coleta de lixo é totalmente insuficiente e a cada esquina
encontrasse um amontoado de coisas. A própria prefeitura quando capina as ruas,
deixa os resíduos por muito tempo a espera de coleta, que chegam até a
brotar.
Muitos
moradores também colaboram com a situação, ao colocar resíduos e lixo doméstico
à frente de suas casas em dias onde não há coleta. Assim fica difícil exigir da
prefeitura outro comportamento. Sem nenhuma dúvida, temos o governo que é a
“nossa cara”.
outro angulo da Praça Feira Mar |
O
Mercado Municipal e o Trapiche com a Praça da Feira-Mar constituem o conjunto
cartão de visita da cidade. Vejam como estão: O Mercado que de mercado só tem o
nome, permanece seu tempo mais fechado, seu interior não tem quase nenhum
atrativo e virou um depósito de mesas e cadeiras. Os sanitários que poderiam
servir a comunidade, raramente se encontram em condições de uso civilizado.
No
Trapiche a cara é de total falta de manutenção. Luminárias com lâmpadas
queimadas, floreiras quebradas, sistema elétrico e hidráulico detonado, sem
falar de sua maior função a de atracação de barcos, onde os flutuantes não mais
oferecem condições de uso e segurança. Nenhum vigia municipal – tem uma lei
municipal que estabelece a vigilância constante do equipamento – se faz
presente para coibir certos comportamentos e cuidar do equipamento. A Pç. Feira
Mar ta também detonada, luminárias quebradas, muito mato, poucos bancos e a
permanência de pessoas drogadas durante todo o dia. Sem falar do espaço
destinado as atividades esportivas que integra o descaso.
Lixo por toda a parte |
Turismo
Já
parei de defender que devemos melhorar a cidade para os turistas. Pois sequer
conseguimos ter uma cidade mínima para nós, como poderemos mostrar o que temos
para os outros? Claro que temos. Nada adianta ser alguém com potencial, mas
indisposto ao desenvolvimento. Morre sozinho e triste!
Conheço
neste mundaréu de Brasil, um punhado de cidades. Pequenas e Metrópoles, mas
sinceramente nunca visitei uma cidade, onde sequer seus logradouros públicos
não fossem conservados. É triste tentar viver em uma cidade “tão bonita” mas
que ainda não aprendeu a se tratar, mostrar-se pequena, mas saudável. A valorizar sua identidade e poder expor ao mundo sua história. Ter somente
história é pouco, precisamos de muita educação e cultura, garantias da nossa
identidade e da conservação dos nossos bens.
Mas
que ando muito envergonhado, ando. E de mim mesmo. Desta minha Abandonada
Antonina de Verdade!
Mais foto e mais mato |
De novo |
Mato do grande! |
P.S.
Poderíamos estar discutindo o Tombamento da cidade e as possibilidades de
Desenvolvimento, Economia Criativa, Geração de Renda e até Turismo, que junto com
as atividades portuárias deveriam ser tratadas a sério. Mas?!?!?!
Prezado Eduardo:
ResponderExcluirAcredito que o seu trabalho em prol de Antonina é muito louvável. Gosto muito desta cidade e do seu povo porém enquanto as pessoas não souberem votar as coisas podem até piorar. Já não falo do desleixo das autoridades municipais com relação ao abandono. A situação da baia de Antonina é lastimável, poluição assoreamento, etc. isto vem espantando os turistas, que optam por outros pontos turísticos. Para encurtar meu comentário a COPEL, como exemplo, não teria de indenizar, dragar ou fazer sei lá o que para reparar o mal causado pelo desvio do rio Cachoeira quando construiu a Usina Parigot de Souza?
São tantos os problemas que daria para escrever um livro mais grosso que o antigos testamento.
Desejo um Feliz Natal para você e sua família, e toda família Capelista, que 2016 traga mais prosperidade e paz para todos.