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ANTONINA TEM CARNAVAL!
Na audiência pública realizada hoje às 19h na Câmara
Municipal de Antonina, foi apresentado um relato sobre a situação da Dengue em
nossa cidade, onde contou com a presença de autoridades competentes da área
epidemiológica e da saúde, do Ministério Público, da comunidade e do Prefeito
em exercício. Ficou claro que não existe surto da doença no município. Os dois
casos registrados não são de origem local, portanto não há epidemia.
Emenda pior que o soneto
O prefeito em exercício Wilson Clio de Almeida Filho, sem
nenhuma consistência técnica e sem nenhum respaldo popular, tomou para si a
responsabilidade de Decretar a Suspensão das atividades públicas do Carnaval, e
assim o fez. Usou a caneta para se perpetuar na história, ao decretar a
falência da nossa maior festa popular e do nosso mais importante evento
turístico.
Pressões e descontentamentos partiram de todos os lados,
principalmente dos proprietários de hotéis e pousadas e do comércio em geral,
que fazem da festa, seu ponto alto da temporada.
Redes sociais “bombaram” junto com os meios de comunicação
tradicionais, jornais da região, rádios e televisão anunciavam – com pesar – o
cancelamento da festa de momo de Antonina, considerada a mais importante do
Paraná.
A comunidade carnavalesca se fez presente na audiência
pública, lotando a plenária da Câmara e o prefeito sentindo-se acuado, voltou
atrás e REVOGOU o tão desastroso e irresponsável Decreto 09/2016. Antonina vai
ter Carnaval de Rua. E ponto final!
Falência administrativa
O prefeito em exercício deveria muito bem decretar a
falência administrativa, política e financeira da atual gestão, e de uma vez
por todas assumir o rombo nos cofres públicos e Decretar o não cumprimento das
metas públicas para o Carnaval. Bem, isso seria pertinente. Mas utilizar o aedes
aegypti para decretar a suspensão do Carnaval, é dar um tiro em seu
próprio pé, é desrespeitar as pessoas e nossa pobre mais ainda existente
memória histórica e cultural.
Caso a administração ainda tivesse alguma credibilidade
junto à comunidade (segundo enquete está com mais de 80% de rejeição)
poderia solicitar parceria para a realização do evento. Sem muita pompa, sem
superfaturamento, com seriedade e honestidade, poderíamos juntar forças
políticas e achar caminhos alternativos para anunciada crise. O problema é que
o Governo do João Domero faliu, e não quer reconhecer. Sem capacidade de
gestão, sem mentes pensantes, em recursos financeiros, sem credito e sem
representação política...Fazer o quê?
E agora prefeito?
Voltar atrás muitas vezes é sinal de nobreza, mas desta vez
ficou comprovada a total incompetência da atual gestão. O decreto além
de desastroso atingia até a liberdade das pessoas de sair em bloco pelas ruas
da cidade, ferindo nosso constitucional direito de expressão. E agora como
fazer a parte da prefeitura?
Primeiro deveriam tentar recuperar nossa imagem – não é
fácil depois da boataria – e decretar que estamos BEM OBRIGADOS, e que
nosso surto é de muita Alegria, Carnaval e Hospitalidade.
Em seguida em mutirão, iniciar uma campanha relâmpago
eliminando prováveis focos do mosquito. Que ele está por aqui...Está! Não
podemos ignora-lo.
E finalmente tratar o Carnaval como uma festa da comunidade,
onde ela através do poder público poderá solucionar os problemas básicos,
principalmente. Mas para isso, é preciso diálogo aberto com pessoas e idéias, que possam contribuir e que não permitam que também morra o nosso
Carnaval.
Vamos aguardar o “andar da carruagem” pois faltam apenas 15
dias pra grande festa.
E tenho dito! Mas que vai ter carnaval...vai!
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