AUDIÊNCIA PÚBLICA
Na ultima quinta-feira, 16 junho, participei da Audiência
Pública realizada no Theatro Municipal de Antonina, pelo Instituto Ambiental do
Paraná (IAP), com o objetivo de apresentar o Estudo de Impacto Ambiental
(EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) elaborados para o
novo trecho da PR-340. A audiência faz parte do processo de
licenciamento ambiental prévio e expõe detalhes do projeto, seus impactos
negativos e positivos, bem como as medidas e programas ambientais propostos
para evitar ou minimizar os impactos negativos e potencializar os positivos.
Outro objetivo da audiência é sanear dúvidas e coletar
sugestões da população. O resultado do evento subsidiará a decisão do IAP
quanto ao prosseguimento do licenciamento ambiental.
A BR-340 caso construída, desviará o tráfego de
cargas via Porto de Antonina, dos centros urbanos dos municípios de Morretes
e Antonina. O novo traçado definido como a melhor opção tem início nas
proximidades do km 24 da BR-277 e segue até o complexo portuário de Antonina,
somando 10,30 quilômetros de extensão, o que inclui um viaduto sobre a ferrovia
que cruza a região e uma ponte sobre o Rio Nhundiaquara, construída com a mais
moderna tecnologia numa extensão entre 1500 a 2100 m.
A apresentação dos estudos, foi realizada pelo engenheiro
responsável da empresa contratada
Cia.Ambiental, que durante mais de 1,5 ano fez todo o levantamento da região,
necessários para a complexidade desta tão importante obra para as nossas
cidades.
Após a explanação foi aberto ao público para perguntas, onde
algumas duvidam foram sanadas. A previsão de custo soma R$150 milhões,
que segundo o representante do DER presente, deverá fazer parte de montante de empréstimo
que está sendo negociado pelo Governo do Estado, junto ao Banco Interamericano
de Desenvolvimento.
Na real
Não há dúvida quanto à necessidade de uma nova estrada para
retirar os veículos pesados das nossas cidades. Mais é bom lembrar que esta
estrada já estava prevista no projeto para a construção dos Terminais Portuários
da Ponta do Felix, isso em 1996. Na primeira década deste século - não sei
precisar o ano - também se tentou aprovar o RIMA para vários traçados, e tudo
foi “barrado”, pois nenhum traçado avaliado convenceu o MP, devido os impactos
ambientais.
Agora, 2016, aparece mais uma nova proposta, onde
todos os estudos anteriores serviram como referencia, surgindo como opção
viável ambientalmente.
Importante ressaltar que apenas tivemos a apresentação do
RIMA, que irá balizar as licenças ambientais de responsabilidade do IAP.
Caso seja aprovado – com parecer do MP, poderá se transformar em projeto, e o
projeto em execução.
Bem, isso já será uma outra história.
Boa nota!
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