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Publicado
no blog em 14/10/2008 e no livro “Tenho dito” em 2012
CAMPANHA
E GOVERNO
Após
a vitória conquistada nas eleições, o grupo do candidato vitorioso já deve
estar pensando na montagem da equipe de governo. Pois, nada mais nada menos de
75 dias separam a intenção da ação. O candidato eleito muito bem sabe – com sua
experiência – que equipe de campanha é diferente de equipe de governo. Se não
sabe é preciso usar do pouco tempo para analisar seus pares e compor sua
equipe, pois a responsabilidade que tem em suas mãos – lidou com o sonho dos
eleitores – é tamanha, árdua... Mas preciosa.
Acredito
que os erros cometidos pela atual gestão, tais como falta de prioridades,
arrogância e desprezo aos setores, principalmente os organizados, servem de
exemplos para que o próximo governo comece alicerçado em ações assumidas durante
a campanha, com humildade e compromisso com a comunidade. Em uma cidade pequena
como a nossa, desprezar a comunidade é dar um tiro no próprio pé. Não tem apoio
divino ou governamental que salve o mandatário.
Como
um profissional do direito, o prefeito eleito deverá – em seu primeiro momento
– instaurar uma comissão de sindicância para constatar, de fato e de direito,
em que estado está recebendo as contas da Prefeitura. Todos os eleitos juram
que farão sindicância... Mas depois amolecem e deixam as contas rolarem. Dá
espaço ao adversário para iniciar o seu retorno. Adversário político não é
inimigo, mas é a única cria humana com poder de ressuscitar.
Nós
eleitores e contribuintes queremos passar a limpo as contas da prefeitura e
acreditamos que o prefeito eleito preserve sua administração de possíveis
irregularidades. Antonina é preciso ser passada a limpo.
Outra
ação que se fará necessária é uma reforma administrativa emergencial... JÁ! Não
dá para simplesmente sentar na poltrona e preencher os cargos disponíveis. A
racionalização administrativa e financeira é algo que irá dar um novo fôlego
real à nova administração.
Montar
seu quebra-cabeça o prefeito eleito já deve estar fazendo, mas somente teremos
reais definições no dia primeiro de janeiro, dia da posse. Antes tudo não
passará de simples especulação. O cobertor é pequeno e tem muita gente que irá
ficar com os pés para fora.
O
que mais se sente é a disposição da comunidade – principalmente a organizada –
em querer participar, independentemente da equipe para a qual o prefeito irá
confiar os desígnios da nossa cidade para os próximos quatro anos. Queremos uma
cidade VIVA.
Nota de edt. do blog: o tempo passa e a cada eleição nossas esperanças se renovam, mas parece que os eleitos continuam ignorando seus deveres. Hoje repetimos tudo de novo, reconsiderando as atitudes do novo eleito. Que tem todos os atributos necessários para, de uma vez por todas, iniciar um novo ciclo da nossa tão desgastada cidade.
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