Aparecendo a cueca
“São várias histórias meu amigo Eduardo, mas tem uma, na
época do carnaval e das Escandalosas que a gente se divertia muito. Saiamos eu,
Marcus Porvinha, Tico e Moacirzinho Tararaca...Enfim, uma série de amigos da
época. Mas cada uma tirava sarro do outro, porque todos estavam mal vestidos, e
dizíamos assim: se você fosse mulher não conquistaria ninguém...Não ganharia
sequer um cigarro. Pois bem, daí Moacirzinho não queria sair, mas a gente insistiu,
porque ele achava que o seu vestido estava aparecendo a parte traseira, lógico,
quando ele olhava no espelho...Na frente estava certinho, mas quando ele virava
pra ver atrás, a gente puxava e ele no espelho via que estava tudo legal, mas
que nada, atrás ficava tudo visível. E aí, Moacirzinho ficou bravo, porque na rua
ouviu de alguém, que sua traseira estava exposta...Ou seja, um bundão de cueca
é claro, mas ele ficou uma fera, principalmente comigo, que havia garantido que
tudo estava perfeito.
E daí o que aconteceu? Aconteceu que, naquela época tínhamos
em casa, uma cabeça gigante feita de papel-maché, e papai me emprestou a tal
cabeça pra sair sem ser reconhecido. Mas, a raiva do Moacirzinho contra mim era
tanta, que aqui nas imediações do Jekiti recebi uma paulada na cabeça e fiquei
zonzo no carnaval inteiro, porque aquilo fez uma eco, dentro da tal máscara que
quase me matou. Mas ninguém brigou, porque prevaleceu o momento de brincadeira
e a amizade entre os amigos.
Não é uma história pra dar muita rizada, como a história do
Acrizinho. Então vamos lá:
Radialista Paulo Roberto Cordeiro/ Sabico. |
Não tem vaga?!
Quando íamos ao cinema, no saudoso Cine Ópera, ficávamos de prontidão
a espera do apagar das luzes para sentarmos no lugar reservado pela namorada ou
pretendente. Na época, as meninas entravam, sentavam e guardavam o lugar ao seu
lado, para seu candidato.
No apagar das luzes e início da sessão – Futebol...Canal
100...Etc, Acrizinho se animou para ocupar o lugar reservado pela Marga – sua pretendente...E
foi entrando na fileira, pois o provável lugar estava na metade da fila. E foi
indo...Com licença...Com licença...Mas quando ele chegou, eu só ouvi ele falar
assim: Não tem vaga!?!? E daí o que
aconteceu? Voltou, porque já tinha alguém sentado no lugar ‘vago’ (na época
quando o cinema estava lotado, era proibido reservar poltrona) ...E ele saiu
feroz e de fininho – como dizíamos na época... Ficou de bico, grudado na parede
do cinema...E perdeu a chance de passar uma agradável sessão de cinema, ao lado
da sua amada.
E muitas dessas aconteciam, pois dificilmente a gente
sentava com a namorada, antes do apagar das luzes e muitas vezes ficávamos assistindo
o filme em pé e sozinho.
Histórias do nosso tempo...Que valem ouro.”
A platéia presente. Momento de descontração. |
Esta é mais uma das história contadas no Jekiti. Se você quiser
contar alguma coisa de sua historia de vida ou curiosidades que aconteceram em
Antonina, fale conosco, a gente reúne uns amigos, você conta a gente se diverte
e depois eu publico no “Divã do Jekiti”.
Aguardem que vem muita coisa boa.
Família Rio Apa adora esse Sabia'mais famoso ,desde que nasceu.Simplesmente ele faz parte de nós.Qualquer coisa que ele faz tem graça.Vida longa e saúde pra ele!
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