sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

DIVÃ DO JEKITI...Aparecendo a cueca e Não tem vaga. Historias de Sabico

Meu amigo Sabico, Paulo Roberto Cordeiro, vai contar umas das suas histórias:

Aparecendo a cueca
“São várias histórias meu amigo Eduardo, mas tem uma, na época do carnaval e das Escandalosas que a gente se divertia muito. Saiamos eu, Marcus Porvinha, Tico e Moacirzinho Tararaca...Enfim, uma série de amigos da época. Mas cada uma tirava sarro do outro, porque todos estavam mal vestidos, e dizíamos assim: se você fosse mulher não conquistaria ninguém...Não ganharia sequer um cigarro. Pois bem, daí Moacirzinho não queria sair, mas a gente insistiu, porque ele achava que o seu vestido estava aparecendo a parte traseira, lógico, quando ele olhava no espelho...Na frente estava certinho, mas quando ele virava pra ver atrás, a gente puxava e ele no espelho via que estava tudo legal, mas que nada, atrás ficava tudo visível. E aí, Moacirzinho ficou bravo, porque na rua ouviu de alguém, que sua traseira estava exposta...Ou seja, um bundão de cueca é claro, mas ele ficou uma fera, principalmente comigo, que havia garantido que tudo estava perfeito.

E daí o que aconteceu? Aconteceu que, naquela época tínhamos em casa, uma cabeça gigante feita de papel-maché, e papai me emprestou a tal cabeça pra sair sem ser reconhecido. Mas, a raiva do Moacirzinho contra mim era tanta, que aqui nas imediações do Jekiti recebi uma paulada na cabeça e fiquei zonzo no carnaval inteiro, porque aquilo fez uma eco, dentro da tal máscara que quase me matou. Mas ninguém brigou, porque prevaleceu o momento de brincadeira e a amizade entre os amigos.
Não é uma história pra dar muita rizada, como a história do Acrizinho. Então vamos lá: 

Radialista Paulo Roberto Cordeiro/ Sabico.

Não tem vaga?!
Quando íamos ao cinema, no saudoso Cine Ópera, ficávamos de prontidão a espera do apagar das luzes para sentarmos no lugar reservado pela namorada ou pretendente. Na época, as meninas entravam, sentavam e guardavam o lugar ao seu lado, para seu candidato.
No apagar das luzes e início da sessão – Futebol...Canal 100...Etc, Acrizinho se animou para ocupar o lugar reservado pela Marga – sua pretendente...E foi entrando na fileira, pois o provável lugar estava na metade da fila. E foi indo...Com licença...Com licença...Mas quando ele chegou, eu só ouvi ele falar assim: Não tem vaga!?!? E daí o que aconteceu? Voltou, porque já tinha alguém sentado no lugar ‘vago’ (na época quando o cinema estava lotado, era proibido reservar poltrona) ...E ele saiu feroz e de fininho – como dizíamos na época... Ficou de bico, grudado na parede do cinema...E perdeu a chance de passar uma agradável sessão de cinema, ao lado da sua amada.
E muitas dessas aconteciam, pois dificilmente a gente sentava com a namorada, antes do apagar das luzes e muitas vezes ficávamos assistindo o filme em pé e sozinho.
Histórias do nosso tempo...Que valem ouro.”

A platéia presente. Momento de descontração.

Esta é mais uma das história contadas no Jekiti. Se você quiser contar alguma coisa de sua historia de vida ou curiosidades que aconteceram em Antonina, fale conosco, a gente reúne uns amigos, você conta a gente se diverte e depois eu publico no “Divã do Jekiti”.
Aguardem que vem muita coisa boa.

Um comentário:

  1. Família Rio Apa adora esse Sabia'mais famoso ,desde que nasceu.Simplesmente ele faz parte de nós.Qualquer coisa que ele faz tem graça.Vida longa e saúde pra ele!

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