segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NA MESMA.

Imagem meramente ilustrativa
Na mesma

Já é dezembro e assim deixamos mais um ano para trás. Final de ano, época de avaliação das nossas vidas, das conquistas, dos desencontros e desencantos, mas a vida pulsa e começamos a projetar as ações para 2016.
Nem sempre realizações pessoais dependem somente das nossas ações.Vivemos em um mundo globalizado, conectado, onde as pessoas interagem e o poder público - em determinadas situações - é fundamental para garantir nossa qualidade de vida. Políticas públicas quando bem desenvolvidas, facilitam a vida de cada cidadão e alimentam o desejo de ir enfrente.
Hoje, o país passa por uma série de problemas políticos, administrativos, econômicos e morais. A tal crise, cantada em verso e prosa pela mídia brasileira e reconhecida em todos os níveis pelos governantes, reduziu consideravelmente nossas possibilidades de avanço e melhorias. O desemprego voltou a assombrar as famílias e a inflação corrói nossos salários. O sistema de saúde é precário até para quem tem condições de manter um plano de saúde privado. Mas é a falta de credibilidade nos políticos o mais grave de todos os problemas, pois acaçapa a nossa já tão judiada auto-estima. Sentimo-nos desamparados.

E agora?
Para quem vive em uma cidade pequena como a nossa, somos atingidos com mais vigor. Pois sequer nos bons tempos de colheita farta, soubemos planejar alguma coisa que nos acolhesse em dias tenebrosos. Antonina continua a mesma. Sem planejamento, sem rumo, sem governo e às vezes até desconfio que sem povo...Mas com muita gente. Gente que fala muito. Reza e ora bastante, mas não consegue se articular e criar corpo e movimento, “pró-nóis-mesmo”. Com pensamento amplo, participativo e político, que até possa se transformar em poder. O poder de fazer e ver a cidade mais alegre e viva.

Mudar é preciso
Ainda esta semana, perguntaram-me em quem votar nas próximas eleições para prefeito e vereadores, em 2 de outubro. Respondi na lata: “ Em qualquer um”. Tendo em vista uma lista de pré-candidatos que nos foi apresentada por um periódico.
- Mas como qualquer um? Indagaram-me. Reafirmei... “Sim...Qualquer um!” E tentei argumentar: “Veja só, quantas vezes nos últimos 20 anos tentamos mudar os mandatários? Tiramos a Mônica, colocamos o Kleber. Depois o Canduca e agora o João. E daí...o que mudou? Quase nada...Ou nada. Se fizermos uma pesquisa iremos perceber que pioramos.” Então dei mais um pitaco: “Acredito que somos nós, os eleitores que temos que mudar nosso comportamento. Não adianta votar em uma pessoa, simplesmente porque ela é sua amiga, ou é bondosa, ou te fez uma favor, que ela irá “salvar” nossa cidade. Temos que realmente tentar escolher o melhor, mas não podemos deixar ele governar sozinho. Isso é um perigo e é tudo que uma pessoa gostaria de ter. Um orçamento de R$200 milhões em mãos não habilidosas é um perigo. Temos que votar em alguém que se comprometa a ser nosso “servidor público número um” e não “nosso patrão”. Precisamos aprender a nos organizar e cobrar dos vereadores suas funções essenciais de fiscalizar e propor leis que venham minimizar nossos problemas. Decidir e ficar atentos com os recursos que virão para a cidade, oriundos dos nossos suados impostos. Daí sim...Acredito que o prefeito será um verdadeiro amigo e gestor público da nossa cidade. Então quem tem que mudar, o prefeito ou nós?” Fica a pergunta. Sinto que deu pra mexer um pouco com os conceitos dos colegas.

Fim de papo
2016 é ano eleitoral e não devemos esperar nenhuma supresa para nossa cidade. O atual prefeito deverá começar a limpar as gavetas, pois creio que nem deverá insistir em reeleição. Melhor é sair de mansinho e cuidar de suas atribuições pessoais. Tudo não passou de um experimento desastroso, decepcionante apenas para aqueles que acreditaram na aventura e não conheciam seus dotes. Melhor é apoiar alguém, como fez o seu antecessor, que também findou “mais perdido que cachorro caído do caminhão de mudança’.
No primeiro trimestre, enquanto o planalto tenta acertar suas contas e sua base de apoio – se não houver nenhuma mudança mais radical –  na cidade, somente após o carnaval serão definitivamente costuradas as candidaturas. Não acredito em novas aparições na vitrine dos candidatos. E segue o barco.

Um comentário:

  1. Concordo completamente com você Bó, se não mudarmos a forma de agir com quem elegemos não chegamos a lugar algum e nem o tal, que só fica lá mamando na teta. Não adianta chorar do tal leite derramado pelos cantos é preciso ter atitude e isso o povo deixa a desejar, Antonina infelizmente já virou a mto tempo "a casa da mãe Joana" não muda a décadas e o descaso cada vez é maior com a saúde, educação, com a tal população que se diz Capelista e nada faz para mudar o rumo das coisas,pois é mais fácil reclamar pro vizinho que tomar alguma atitude para mudar algo. É, uma tristeza chegar em Antonina e ver a cidade tomada pelo mato e agora pelo lixo também, mas parece que quem ja viu uma, duas, três vezes acostumou e agora?.

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