quarta-feira, 8 de abril de 2009

TRAPICHE MUNICIPAL...Últimos capítulos.


Foto do Trapiche ainda em atividade Fev.2005
A reforma...estado da obra prometida para 28 de fevereiro 2009.
MIL DIAS INTERDITADO

V
ocê já pensou quanto de divisas perdemos, durante os mil dias que o trapiche municipal ficou interditado? Não? Então vamos fazer uma pequena e modesta projeção: se no mínimo, com uma infraestrutura “quebrada” como temos, recebêssemos um casal de turistas diariamente, e eles desfrutassem dos nossos serviços, tais como: hospedagem, seis refeições, passeio de barco por nossa baía, visita a lojas de artesanato, outros pequenos e prováveis consumos: combustível, farmácia, lanche...Etc. O cálculo estimado, tendo como base um casal de classe média C, é em torno de R$500,00 – quinhentos reais. Isso tendo como parâmetro o estado em que a cidade se encontra.

Imagine se o poder público, nestes mil dias, tivesse melhorado sensivelmente os nossos equipamentos públicos e nossos atrativos? Poderíamos no mínimo quadruplicar, ou...
Mas, voltando aquela estimativa, deixamos de faturar a “bagatela” de R$500.000,00 (Quinhentos mil reais), somente com a permanência de um casal por dia. Vezes 10 teríamos 5 milhões de reais (cinco milhões) faturados pelo turismo. Sem contar o pessoal da pesca e os problemas incalculáveis sofridos pela comunidade ribeirinha, que ainda não pode contar com aquele serviço.
Como por aqui, planejamento é coisa de “idiota” o que foi perdido não mais se recupera e o que todos mais esperam é a entrega da reforma do “novo” trapiche.

Nada mais é que uma nova maquiagem, aproveitando toda a estrutura antiga (1928) do velho e desprezado logradouro. Foi construída uma nova laje mista, cimento-isopor-ferro e a balaustrada de ferro galvanizado, está sendo substituída por madeira de eucalipto, material sensível as intempéries do local. Esperamos que o flutuante – não está no orçamento - também passe por uma revisão e reforma, porque não adianta vestir o velho trapiche de roupagem nova e deixar os “pés de fora”.

Desde os primeiros dias de interdição, o blog acompanhou todos os movimentos em prol de sua reforma. E até o momento, nenhuma justificativa técnica foi apresentada para tal irresponsável interferência. Sem dúvida alguma, em uma sociedade mais séria, o ex-alcaide, poderia muito bem responder por crime de responsabilidade...Mas...

Agora é esperar e torcer, para que depois de reformado, possa realmente se tornar um equipamento eficaz, ao desenvolvimento de atividades voltadas a pesca e principalmente ao turismo náutico e eco-turismo, nosso grande diferencial. Na situação que vivemos, tudo que for feito agora, podemos considerar um retardamento de no mínimo dez anos.

Um comentário:

  1. Isto sem contar os outros logradouros, Mirante da pedra, ponta da Pita, Praças etc... que estão em petição de de miséria.
    Espero que algo seja feito logo, o tempo esta passando.

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