quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

UM ANO...E DAÍ?

Olhando rapidamente pela cidade não parece que houve alguma mudança de gestor. O cheiro forte de abandono continua enraizado nas ruelas esburacadas, cheias de mato. Nas praças mal cuidadas, nas ruínas sem destinos e na cara dos prédios públicos, fechados, mal conservados e tristes.
A última renovação na gestão municipal mexeu com a esperança das pessoas da cidade, principalmente daquelas que continuam acreditando na possibilidade da reconstrução participativa. Mudou de gestor, mudaram as pessoas, mas continuaram as velhas práticas e desculpas políticas. A cidade continua sem projeto...Estagnada.
O Plano Diretor aprovado em 2008, sequer está sendo consultado e deveria, por rigor da lei, ser aplicado rigorosamente, principalmente se tratando de uma administração perdida, sem missão. Totalmente fora de sintonia.
Nossa sociedade eternamente calada e submissa continua esperando a vindo do “messias” que irá, em um gesto milagroso, transformar tudo em um paraíso.
A maioria da constituída cúpula administrativa, por pura devassidão, finge ignorar a inteligência das pessoas e cinicamente continua seu discurso surreal. Por favor, caiam na real.
Um ano de governo claro que é pouco tempo para se ter um corpo construído e vigoroso. Mas, não é somente o tempo a matéria modular de uma administração. Nas práticas sociais e democráticas, pouco muito pouco ou quase nada se avançou - principalmente se considerarmos que vivemos em uma pequena cidade - corroborando com a triste projeção do quase nada.
A máquina administrativa municipal continua engessada e os serviços públicos, quando ofertados, são aquém da qualidade mínima merecida por nosso cidadão.
Um ano de governo é pouco. Mas já se foi um quarto de mandato e continuamos a “degustar” a sonora e repetitiva questão: - “Vocês não tem prefeito?”.
O tempo urge, mas ainda dá para melhorar a performance, sacudir o lixo e o mato deixado pelo período de amadurecimento, não querer inventar a roda e achar a linha condutora à reconstrução da cidade. Claro, com passagem obrigatória pelo referendo parceiro.
Pois administração solitária é como masturbação...Pura ilusão.
Então que venham as mudanças. Se realmente ainda der tempo.
Bom 2010 para você...Antonina.


Um comentário:

  1. Explicando Política. . .
    - Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola. Posso te fazer uma pergunta?
    - Claro meu filho. Qual é a pergunta?
    - O que é politica, pai?
    - Politica envolve povo, governo, poder economico, a classe
    trabalhadora e o futuro do pais.
    - Não entendi. Dá pra explicar?
    - Bem, vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro
    para casa, então sou o "poder economico". Sua mãe administra - gasta!
    - O dinheiro, então ela é o "governo". Como nós cuidamos das suas
    necessidades, você é o "povo". Seu irmãozinho é o "futuro do pais"
    e a Zefinha, a babá dele, é a "classe trabalhadora". Entendeu, filho?
    - Mais ou menos, pai. Vou pensar. . .
    Naquela noite, acordado pelo choro do irmão nenê, o menino foi
    ver o que havia de errado. Descobriu que o nenê tinha sujado a
    fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e a
    sua mãe estava num sono muito pesado. Foi ao quarto da babá e
    viu, através da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois
    nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou
    para o quarto e dormiu.
    Na manha seguinte, na hora do cafe, ele falou para o pai:
    - Pai, agora acho que entendi o que é politica!
    - Otimo, filho! Então me explica com suas palavras. . .
    - Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o "poder economico" fode a
    "classe trabalhadora", o "governo" dorme profundamente. O "povo"
    é totalmente ignorado e o "futuro do pais" fica na merda!

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