Todo bom estrategista sabe que quando tudo parece muito
calmo, é que o adversário esta se armando para um novo ataque. Assim nos
sentimos no aguardo das definições das chapas que irão concorrer para as
próximas eleições municipais.
As convenções partidárias deverão acontecer até o final do
mês de junho, prazo estipulado pelo TSE. O período agora é de negociações
secretas, é candidato se achando melhor que outro, mas quem decide mesmo a vida
de “nóis mortais daquidebaixo” são os interesses “deládecima”.
Em nenhum momento as decisões serão tomadas tendo como
critério a governabilidade para a nossa cidade, na indicação de pessoas
competentes e comprometidas com o nosso desenvolvimento. Sendo assim, o momento
é de extrema negociata e ninguém poderá afirmar que saíra candidato.
No caso do atual prefeito que pretende a reeleição, várias
dúvidas pairam sobre sua cabeça, desde a não prestação de contas de sua
campanha anterior, até o seu baixo nível de aceitação popular. O que se sabe –
a pequena boca – é que já existe um “plano B” caso sua candidatura seja
inelegível, composta pelo pessoal do seu grupo e da base.
O partido mais namorado no momento é o PT, que sinaliza com
candidatura própria, mas não será nenhuma surpresa se no último momento compor
a chapa da reeleição, sinal dos tempos e do pragmatismo afinado do partido.
Já a tal “oposição”, que de oposição não tem nada, espera as
definições do Palácio Iguaçu para apoiar alguém, mas muita água deverá ainda
passar debaixo da velha ponte e de muitos tribunais.
Como mortais cidadãos, iremos novamente nos deparar com
candidaturas “viáveis”, que com certeza não foram por nós construídas. Mas, o
momento continua silencioso apesar do burburinho submerso, de onde irão surgir
às tais candidaturas.
Espero que não sejamos pesquisados por um certo
entrevistador, que poderá nos perguntar: “ Se esses forem os candidatos, pra
que cidade você vai mudar?”.
Tenho dito.
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