Publicado em 05/08/2008.
ELEIÇÕES
2008
Faltando
pouco menos de dois meses para as eleições, é de se perguntar: em quem votar?
O
TSE em campanha educativa – em rede nacional – solicita que os eleitores
escolham bem seus candidatos. Pois um momento de descuido compromete mais
quatro anos de administração. É preciso analisar o passado dos candidatos – o
presente também –, o que eles construíram em suas vidas e com que contribuíram
para a sociedade. Temos que ir ainda mais longe com a nossa análise. Ver quem
se “enriqueceu” ou se “enriquece” à custa do erário, ou seja, com o nosso
dinheiro.
Os
candidatos para prefeito, na maioria, são já conhecidos do nosso eleitorado. A
não ser o caso do Zé Luis e do Fernando Matarazzo, que estão debutando. A
Mônica já passou doze anos pela residência 150 de XV de Novembro. Quatro anos
como vice e oito como prefeita. Nada ou quase nada deixou de benefício na
cidade. Com uma política altamente assistencialista e clientelista, deixou a
cidade mais pobre ainda. O Kleber, que teve a capacidade de tirar a “senhora do
trono”, também está completando oito anos de colação de nádegas na cadeira
almofadada daquela casa. Quatro anos de vice da própria Mônica e quatro
desastrados anos que deve completar em muito breve. Fez um desgoverno que
somente serviu para engordar o saldo bancário da família e mais para
ressuscitar a figura até então “compadecida” da senhora Mônica, ou Munira...
Como ela preferir.
A
BOLA DA VEZ
O
que nos resta é a figura do Canduca. Que tem experiência como legislador
quando, por dois mandatos, ocupou o cargo de vereador. Também concorreu na
última eleição, sendo derrotado pelo atual prefeito. Canduca faz parte do tripé
já vivenciado por nosso eleitorado e pode se considerar a “bola da vez” da
próxima eleição. Nos últimos anos, também adotou práticas não “muito saudáveis”
para angariar admiradores, mas continuou “plantando” o que pretende “colher” no
dia cinco de outubro, o voto. Entre os prováveis – pelo rasto deixado dos já
ocupantes –, se souber trabalhar nos próximos 45 dias poderá muito bem sair
vitorioso. Como política e casa de tolerância são muito parecidos – onde
donzela não pisa – o candidato sabe que irá disputar uma guerra. Primeiramente
contra a “máquina financeira” do partido do governo estadual e da própria
prefeitura. E, por outro lado, o “carisma” assistencialista da outra
concorrente. Mas guerra é guerra. A democracia tem suas virtudes e seus
defeitos, pois nem sempre quem merece e tem as melhores condições de
governabilidade é o escolhido pela maioria, aliás... Que maioria?
Canduca,
apesar de ser “a bola da vez”, precisa se cuidar, pois terá que tomar enormes
precauções, principalmente conhecendo seus adversários e seu grupo. Tomar
cuidado com PACAU faz parte do jogo.
Sem
querer faltar com respeito aos outros dois candidatos, mas eles serão meramente
coadjuvantes do processo. A não ser que eu esteja completamente errado.
Aleluia.
N.E.do Blog: O “Bola
da Vez” de 2008 foi eleito, mas pisou na bola o tempo todo. Agora em 2016 o cenário continua parecido, mas muda o "bola da vez".
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