Começou a corrida eleitoral. Todos apostos para 45 dias de
campanha. Haja paciência, ombros e ouvidos para escutar as tais promessas.
Em nossa cidade, dos onze prés sobraram cinco candidatos a
prefeito, com as seguintes composições: Henrique Scarante/Jorge Cecyn
(PMN), Jefferson Fonseca/Rogério (DEM), Luiz Amilton/Maneco
(PV/PT), Mônica/Zilinho (PPS) e Zé Paulo/Valéria (PSB/PTB).
As campanhas deverão focar em nossa auto-estima e tentar
convencer a comunidade a voltar acreditar em tais promessas, pois o que nos foi
apresentado nos últimos pleitos, e eleitos para administrar nossa tão
abandonada cidade, sequer souberam realizar simples tarefas caseiras. E se
dedicaram ao amparo dos amigos, ao descaso e a prepotência. Foram
decepcionantes.
Entre os cinco candidatos aparecem duas novas caras, que
poderão agradar o já desiludido eleitorado capelista, Scarante (PMN) e Luis
Amilton Pirulito (PV/PT), e arrebanhar os votos dos jovens e dos
insatisfeitos com o continuísmo.
Também temos três candidatos que participaram da última
eleição (2012), Jefferson, Mônica e Zé Paulo, e foram
testados pelo eleitorado. O prefeito eleito obteve 39% dos votos, em segundo
ficou Zé Paulo com 26%, Mônica com 15% e Jefferson som
11%.
Cada eleição é um novo momento, e não dá pra menosprezar o
legado de cada candidato. A pergunta que paira é para qual candidato irão os
5133 votos dos eleitores do João Domero (de 2012)? Se irão pulverizar
todas as candidaturas, para a renovação, para o continuísmo ou simplesmente
para o candidato mais bem colocado na última eleição?
Os últimos resultados das urnas deixou bem claro que o povo
abominou o continuísmo, tanto é que nenhum, dos últimos prefeitos foi reeleito.
Alguns, devidos seus baixos índices de popularidade sequer tentaram a reeleição,
pois com certeza seriam massacrados nas urnas.
Agora é esperar pra ver, apenas a corrida se inicia e no
caminho devemos estar atentos, pois precisamos de um novo “maestro”, que saiba
conduzir a nossa tão gasta orquestra chamada Antonina. Não precisamos de um
dono, muito menos de um patrão, mas de um amigo, confiável e competente, que
possa no mínimo afinar nossos instrumentos, respeitando as diferenças de naipes
e sons. Vamos aguardar o andar da carruagem.
E tenho dito!
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