Ao menos para o turismo. É o momento de se abrir um canal de diálogo entre a sociedade, a administração pública e os promotores dos tais eventos.
Ainda carecemos de um canal participativo oficial – Conselho da Cidade, Conselho de Cultura...Ou de Turismo – instrumentos legais e ligados diretamente aos eventos, como meios de manifestação cultural e turístico, se faz necessário um espaço para que se possa avaliar o que foi feito este ano, aparar as arestas e partir para um projeto mais aperfeiçoado e profissional.
A maior parte das nossas festas, principalmente as mais importantes, são públicas e ocupam espaço urbano não projetado para o seu desenvolvimento.
Sendo a construção de um Centro de Eventos algo para se pensar – falo há mais de 20 anos – em médio prazo, se faz necessário definir, ao menos, um novo espaço urbano que possa agregar esse tipo de manifestação, com a mínima infraestrutura necessária. Caso isso venha acontecer, muitos serão os benefícios, principalmente quanto à preservação ambiental, do nosso calçamento e dos prédios histórico e principalmente respeito, aos moradores e comerciantes legalmente aqui estabelecidos.
Já se faz o tempo de reconhecer que vivemos em uma cidade especial, rica historicamente e de uma natureza exuberante e protegida por lei. Nossos monumentos históricos, como as Igrejas, o Theatro Muncipal, a Estação Ferroviária, o prédio da Prefeitura Municipal e até a nossa centenária Escola “Dr. Brasílio Machado” merecem ser protegidas e ficar imune às intempéries das barracas e de outros utensílios barbarizantes.
A sociedade deve ser ouvida. A administração municipal deve assumir suas responsabilidades frente à cidade e ao evento e impor normas e limites para o uso dos espaços públicos e principalmente para a exploração comercial.
Se alguma instituição achar por bem tornar sua manifestação algo público e precisar utilizar os espaços abertos e urbanos, independente de quem seja: Associação de Bairro, Entidades Religiosas, Acadêmicas, Clubes de Serviço e até mesmo a prefeitura. Deverá obedecer determinados critérios e limites, garantindo a liberdade de expressão e o direito de cada cidadão.
Precisamos iniciar um processo para a melhoria da nossa qualidade de vida. E se as nossas festas são meios de geração de renda, não deveriam continuar sendo feitas sem nenhum critério. Precisamos discutir para melhorar. Todos ganham, desde que não continuem olhando para os seus umbigos.
P.S. Meu convite como ex-sócio e fundador da Aestur – Associação dos Empreendedores de Serviços Turísticos de Antonina, para a entidade dar início ao processo.
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