Hoje no divã recebemos o amigo Epitácio
Machado, o Pita que irá nos relatar algumas das suas histórias. Conta aí Pita!
O BONDE ERRADO.
“ Bem é o seguinte: foi em uma
viagem de retorno do Rio de Janeiro pra Curitiba, e já vim cansado...Desta
viagem. Chegando na antiga rodoviária de Curitiba - hoje Terminal Guadalupe...Cansado
que...Achei um barzinho por perto pra tomar um ‘refrigerante’ uma tal de
Trevisan...E embalei. Na hora de pegar o ônibus pra Antonina - tinha a Dovaltur
na época e também a Estrela Azul, do norte do Paraná...Irati...Mas, em lugar de
pegar o azul da Dovaltur, entrei nesse que ia pra Irati, pois era parecido. Bem...Embarquei
no ônibus e dormi, pois estava embalado, devido a ‘mardita” Trevisan. Daí,
chegando no destino, em Irati é claro, o motorista me abordou: Acorda!!!Acorda!
Acordei e pensei... Graças a deus cheguei em Antonina. Desculpe, respondeu o
motorista – você está enganado, nós estamos em Irati. Então, desembarquei e fui
me localizar, pois não tinha mais horário de ônibus pra Curitiba. Me indicaram
uma pousada e lá fui eu. Pior, coisa...Pois o que tinha de pulga, quase vim
carregado pelas pulgas pra Antonina.”
Essa é uma das histórias, se eu
lembrar de outra te conto. Mas pera aí...Tem mais uma boa:
DESCANSADINHA
“ Carnaval...Filhos da
Capela...Dois anos atrás, estava em uma Ala dos Fundadores, a ala de
frente...Com cartola e tudo que tinha direito, e despencou uma chuva
torrencial...Daquelas que sempre deixam pra cair na hora do desfile.
Como não queria me molhar para
preservar a fantasia, entrei na Cantina da dona Fátima – por sinal minha prima,
perguntei a ela se poderia dar uma descansada por ali mesmo, mas na hora que
ela percebesse que a Capela fosse sair, ela que me avisasse. Parou a chuva, mas
nessa descansadinha...Apaguei também. Quatro horas da manhã acordei e não tinha
nem Capela e mais nada. – Epitácio acabou o carnaval, me informou a Fátima.
Minha ‘descansadinha’ foi além da
hora, desfilaram todas as Escolas de Samba da cidade e eu dormi. Peguei a
fantasia e solitariamente atravessei a avenida já vazia.
Histórias dos carnavais.”
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