Dia desse vendi um livro “Tenho Dito” editado em 2012 e o amigo comprador solicitou dedicatória, com carinho...é claro. Ao abrir o livro deu na página 70, matéria com título Obras para quê? Dando rápida olhada, lemos parte do texto e ele disse: Parece que foi escrito hoje. Tudo meio igual! Mas, foi postado em 2008.
Para não ter que escrever de novo, resolvi postar a
matéria. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Postado em 14/08/2008
OBRAS PARA QUÊ?
Realmente quando o prefeito diz que nunca em Antonina se viu tanta obra sendo feita ao mesmo tempo, dá até para acreditar. É só começar a contar o número de placas carimbadas pelo Governo do Estado. Mas, também é real dizer que a cidade passa por um dos seus piores momentos econômicos.
Tendo sua economia voltada para as atividades portuárias
e o seu único Terminal sofrendo boicote do Governo do Estado, quando cassou a
licença para o embarque de cargas gerais, causando a redução da movimentação em
até 80%, nossa economia sofreu um verdadeiro nocaute. Infelizmente, os governos
que por aqui passaram – por total falta de competência – não investiram em
outra fonte de geração de renda e continuamos reféns dos desmandos e interesses
de grupos e pessoas que usam o poder para piorar ainda mais a nossa já
combalida economia.
Quando vemos um amontoado de placas indicando um número
alarmante de obras, só confirmamos a maneira desmantelada com que os
governantes tratam a cidade. Sem nenhum planejamento. Claro que queremos nossas
ruas calçadas, nossa orla com balaústres, mas precisamos urgentemente de
projetos que mexam com a nossa economia. Projetos de geração de renda e
emprego. Se continuar desta maneira, nosso cidadão deixará sua casa e sua rua
bonita e asfaltada para buscar emprego em outras bandas. Sem falar no nosso
sofrido comércio, que, sem dinheiro circulando na cidade, vira um amontoado de
encargos e desesperança. O desânimo é geral.
FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
É de praxe, em época de eleição, o Governo começar obras em todos os cantos. Primeiro porque precisa de reservas financeiras e contribuição das empreiteiras para o caixa das campanhas, seguido do desejo de muita gente – que se satisfaz com um simples calçamento em sua rua – em ver melhorias em seu bairro, que com certeza irá retribuir em votos.
Por aqui também é igual, só que as obras que estão sendo
construídas, principalmente as pavimentações das ruas, estão causando
transtornos enormes aos moradores e tornando a vida da maioria um inferno. As
construtoras não cumprem seu cronograma e lentamente, em lugar de melhorar,
pioram a situação de cada rua. No bairro do Saivá, por exemplo, a construtora
que iniciou a obra há mais de noventa dias desapareceu e a comunidade está
xingando até a terceira geração do prefeito.
“Parabéns” aos nossos governantes. Vivemos nos últimos
três anos em estado de total descaso e abandono e agora estão transformando a
vida de muita gente em um inferno de buracos, lama e poeira. Governar é atender
o contribuinte... sempre. Quem governa para somente três meses... não governa
mais.
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