O Museu Oscar Niemeyer (MON) ficará agora ligado diretamente à Secretaria da Cultura do Paraná, sob a supervisão direta do secretário Paulino Viapiana. Para assessorá-lo, ele nomeou a artista plástica Teca Sandrini como gerente do MON. Veja a íntegra da notícia enviada pela assessoria de imprensa do novo governo:
Secretário da Cultura define diretrizes para o MON
O secretário da Cultura, Paulino Viapiana, definiu esta semana as diretrizes de trabalho para o Museu Oscar Niemeyer – MON. Com a extinção da Secretaria Especial, criada para administração do espaço, o Museu ficará ligado agora diretamente à pasta de Viapiana. O secretário contará com a assessoria da artista plástica Estela Sandrini, que assume a gerência do Museu em substituição a Vera Regina Maciel Coimbra. “O MON figura hoje entre os mais importantes espaços expositivos do Brasil, reconhecido internacionalmente. Nossa intenção é dar continuidade e também incrementar o trabalho desenvolvido no local, e para isso vai ser muito bom poder contar com a experiência da Teca Sandrini”, diz.
Paulino Viapiana destaca que uma das primeiras ações a serem implantadas será formar o Conselho Curatorial do MON, uma das metas de governo definidas para a cultura. Para formar o Conselho, o secretário explica que pretende promover um amplo debate com curadores que já participam de conselhos em museus de todo o país, professores ligados à área e também com pessoas da sociedade civil ligadas à cultura.
“Queremos ouvir os especialistas e a sociedade para que a escolha dos membros seja feita de forma criteriosa e com base nas diretrizes traçadas para o espaço”, comenta. Entre as atribuições definidas nas metas está democratizar a agenda do Museu, garantir a qualidade da programação e o padrão de atendimento, integrar as ações do MON aos demais museus do sistema, entre outras.
N.E.Blog: Parabéns Teca. Conheço muito bem o seu trabalho, a seriedade e dedicação com que trata a coisa pública e os artistas. Creio que terás o apoio da grande parcela do mundo das artes do nosso estado. Abraço!
Muito se fala na cidade sobre essa mudança e a expectativa é de que a artista Estela possa dar conta do enorme desafio. O MON ganhou projeção nacional e internacional e deve poder dar sequência às suas conquistas. O que a nova gestora não pode esquecer é de suprir a deficiência do museu que se preocupou mais com a visibilidade externa do que com a arte paranaense. O museu ignorou que, no século XXI é sobretudo essencial reunir o local e o global, linkando a aldeia com o mundo maior.
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