Quando a gente viaja independentemente do destino, no retorno quase sempre revê seu repertório de valores e sente imensamente uma vontade de interferir em alguma coisa, no pequeno mundo que nos cerca.
De volta para casa quase sempre encontramos poucas mudanças ou quase nada.
Necessariamente não precisamos esperar muito de uma pequena cidade, mas se faz necessária uma boa aparência, limpeza, capinação. Logradouros bonitos e bem conservados pelo poder público, ou seja, lá por quem for.
Nossa pequena cidade é bela pelos seus casarios históricos e pela sua paisagem que vai da baía até as altas montanhas da Serra do Mar. Tem um recorte invejável e um potencial turístico disponível. Mas infelizmente a cegueira dos nossos governantes e o estado de letargia da maioria da nossa população, continua ninando a deitada-a-beira-do-mar sob a tutela divina do abandono e da falta de expectativa sócio-econômica.
Estamos perto de encerrar mais um ano. E pouco ou quase nada podemos apreciar como avanços sociais.
No ano que vem o assunto principal estará focado nas eleições municipais. Os que estão no poder inventarão uma nova desculpa para nos enganar de novo. Os novos candidatos, irão disponibilizar discursos prometendo as melhorias que tanto merecemos. Mas quem realmente está preocupado com a cidade? Quem realmente quer trabalhar em sintonia com a sociedade para encontrar caminhos ao nosso desenvolvimento?
O que notamos no momento são grupos políticos se articulando para concorrer às eleições e ganhar o poder. Mas para fazer o que, como e com quem?
E vai começar tudo de novo.
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