quinta-feira, 25 de setembro de 2014

ANTONINENSE ESPECIE EM EXTINÇÃO.

A partir de ontem, 24 de setembro 2014, os atendimentos em obstetrícia do SUS não serão mais disponibilizados pelo Sistema Municipal de Saúde de Antonina. Decisão tomada pelo prefeito João Domero, por prazo indeterminado.
Com isso, nosso já frágil serviço de pronto atendimento a saúde, deixará ainda mais de atender nossa população, principalmente a faixa mais necessitada. Os pacientes em serviços de parto deverão procurar os hospitais mais próximos, o de Morretes ou Paranaguá para dar a luz – atendimento essencial à vida.
Com esta atitude – que precisa ser muito bem esclarecida – rompe mais uma vez o já precário e diminuto nascimento de pessoas em nossa cidade.

No fundo do poço
Há poucos dias, os serviços de pronto socorro do SAMU foram restabelecidos, suspensos por falta de pagamento por parte da prefeitura, dívida esta desde 2013. As ambulâncias retomaram o atendimento a nossa população, minimizando nossa carência em termo de serviço público a saúde.
Quando nos sinalizam com uma notícia boa, o retorno do SAMU, chega outra muito pior, o fechamento da Maternidade, ou seja, dos serviços de parto em nosso município.

E agora João?
O prefeito precisa se explicar, e não é com blá...blá...blá e com agressões físicas e intimidações verbais que iremos solucionar os problemas em nossa cidade.
Como se não bastassem os ares de arrogância, prepotência e ostentação - marcas desta administração, agora comprova o seu despreparo no trato para com a causa pública em nossa cidade.
A maioria quando votou – acredito - escolheu alguém para ajudar no estabelecimento de metas, para melhorar as condições de vida da comunidade. Não precisamos de alguém que tenta usar a chibata ou cada dia aparecer com um novo “brinquedo” na cidade, para justificar seus ganhos.
Precisamos sim de um prefeito de verdade. Que saiba ouvir e respeitar as pessoas e o dinheiro público, e que contribua de maneira ordeira e democrática no encontro das soluções – que não são muitas – e necessidades do nosso pequeno rincão chamado Antonina.
Aqui, por enquanto não nasce mais ninguém.
Antoninense espécie em extinção.

Um comentário:

  1. Perfil de prefeito que não vai dar certo!

    Atualmente a população brasileira, acostumada com promessas não cumpridas, rápidos enriquecimentos suspeitos, mau uso do dinheiro público e formação de quadrilha nas administrações municipais e outras esferas do poder, vê com descrença e desalento o processo democrático das eleições no país.
    Diante de tantos péssimos exemplos, muitas vezes, acompanhados em suas próprias cidades, quer no Executivo como Legislativo, os cidadãos já formaram perfis de políticos eleitos com perspectivas de não darem certos.
    Nas administrações municipais é fácil identificar prefeitos eleitos que deixarão a desejar e podem colocar em risco a administração de uma cidade e os serviços públicos em favor da população.
    Desprendimento em início de gestão é um bom sintoma, quando vem aliado a responsabilidade, levando em conta o desconhecimento da vida pública. Assim desconfie daqueles que são eleitos e, de imediato, se propõe assumir presidências de entidades, como Amlipa e Cislipa, mas acabam desistindo por detectarem o grau de comprometimento com o trabalho.
    Outro sintoma que se identifica um prefeito que não dará certo é a falta de interesse na conclusão de obras que seu antecessor deixou de entregar. Prefeitos que usam obras inacabadas para criticar a gestão anterior, menosprezando recursos públicos, não se importam com o benefício dessas obras para população.
    Da mesma forma, prefeitos que costumam viajar com muita frequência, respaldado pelo famoso argumento de busca de recursos, mas que acabam não se transformando em obras, acaba reforçando o turismo público oficial.
    Mas a característica mais nítida de um prefeito que não deu certo se vê pela sua postura diante da imprensa. Todo aquele que usa da agressão verbal, linguagem xula em casa de Leis e quando cobrado pela imprensa, investe no ataque e não no esclarecimento, se torna um forte candidato para a vala comum que o povo vem rechaçando em todas as cidades do país.
    O perfil do político do “bato, xingo e arrebento”, muito aplaudido e adorado por fieis e remunerados escudeiros que se medem pela mesma régua do seu gestor ou representante estadual ou federal é algo que ficou num passado que só fez mal à política. Mas ainda há quem veja nesta filosofia de gestão a melhor maneira de administrar e levar cidades e estados para o buraco por pura incompetência.

    Editorial do Jornal dos Bairros desta semana

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