segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS V

Decoração 1975 Carnaval no Mar

SIRI DE OURO E SIRI DE PRATA

No ano de 1975, o prefeito Joubert Gonzaga Vieira me convidou para ajudar a organizar o carnaval. Tinha apenas 24 anos, já com alguma experiência em decoração da avenida, mas totalmente imaturo, principalmente na organização do concurso das escolas de samba.
A comissão do carnaval foi nomeada e seus ocupantes não recebiam nenhum tipo de remuneração.
Tínhamos recentemente criado o Projotur - Projeto Jovem de Turismo, a primeira tentativa de discutir possibilidades da cidade se preparar para aquela área de desenvolvimento emergente, e aproveitamos o evento para demonstrar nossas habilidades.
Inicialmente fizemos dois bailes para arrecadar recursos. Um no Clube Literário e outro no Primavera, que rendeu alguns trocados para comprar os tecidos das fantasias do Rei e da Rainha do Carnaval.
Carnaval no Mar O tema escolhido foi “Carnaval no Mar”, cuja decoração - paupérrima por excelência -  consistia de centenas de metros de redes de pescar, que foram emprestadas pelos pescadores da Ponta da Pita e estendida por toda a avenida, fazendo parte de uma alegoria composta de uma folha de zinco e uma lâmpada incandescente de 100wts, afixada em um poste de madeira bruta, cortado no morro do Bom Brinquedo. A maior parte do carnaval acontecia durante o dia e no mais tardar findava pela meia noite, dando início aos bailes dos clubes.
Nossa falta de experiência nos fez procurar a pessoa que na época concentrava tal conhecimento, Wilson Galvão do Rio Apa, também presidente da Escola de Samba Império da Caixa Dágua. Prontamente, Apa nos atendeu e fez um rascunho do concurso, que consistia no julgamento do desfile como um todo, sem notas para quesitos, até então inexistentes em nosso carnaval. Também resolvemos fazer um concurso individual, com apresentações separadas por alas.
O concurso tomou noite adentro e foram escolhidas as melhores Porta Bandeira e Mestre Sala, Bateria, Samba Enredo, Passista, Surdo, Frigideira, Caixeta, Tamborim e Destaque.
Siri de Ouro 
Como a prefeitura não dispunha de recursos para o evento, tivemos que criar até os troféus. Por ironia do destino, encontramos Tube vendendo uma dúzia de siri guaçu e imediatamente levamos para cozinhar, secamos as casquinhas, pintamos com um bom spray dourado e prateado e estavam pontos os troféus: Siri de Ouro e Siri de Prata, para os melhores colocados nos concursos individuais. Para as escolas de samba vencedoras, os prêmios foram um Pilão de Ouro e uma Gamela de Ouro adquiridos em um dos “quartos” do mercado municipal.
Rei e Rainha do Carnaval 
Já que o tema estava ligado ao mar, substituímos o Rei Momo, por Neptuno o Rei do Mar. Que em companhia de sua rainha, foi recepcionado pelas Escolas de Samba no Trapiche Municipal, chegando do outro lado do mar, em sua bela e decorada canoa.
Concurso 
O regulamento do concurso foi apresentado para todos os participantes, em reunião realizada no Clube Literário e aprovado por unanimidade. Mas, o resultado foi surpreendente, pois passou despercebida pelos dirigentes, que a escola campeã, seria aquela que obtivesse a maior nota da comissão julgadora por seu desfile como um todo. E a pontuação do concurso individual não participava do computo geral.
Daí a Escola que levou mais Siri para casa foi a Escola de Samba da Capela e a campeã do carnaval de 1975 foi a Escola de Samba Império da Caixa D’água.
O resultado do concurso foi imediato e o palanque oficial teve que ser cercado por policiais, pois os inconformados ganhadores da tal “sirizada”, queriam a cabeça do Rio Apa e do pessoal da Comissão Organizadora, inclusive a minha.
Os ânimos foram ainda mais acerados, quando José Maria Storache colocou no ar da Rádio Antoninense em seu programa, a tal farta premiação e distribuição de Siris de Ouro e de Prata e a suposta armação.
Apesar da falta de recursos e da pouca experiência, em 1975 foi realizado mais um grande e polêmico carnaval da nossa cidade. Esta é mais uma história do Carnaval de Antonina.

LIXEIRAS

Encheram o centro da cidade de lixeiras. Mas é claro, nosso cidadão não sabe ainda o que fazer com seu lixo doméstico, não sabe qual é o horário que a prefeitura passa para recolher, e o que fazer com o lixo reciclável?
Aí joga tudo pelas calçadas e os mais safados - como se nada tivesse acontecendo - joga seus resíduos na casa abandonada ao lado, ou coloca na frente da residência do seu vizinho.
O que realmente estamos precisando é educar as pessoas quanto à necessidade de separar os resíduos e esclarecer os locais e horários de recolhimentos.
Claro que se faz necessário à presença das lixeiras, mas é preciso traçar critérios para não tornar nossa cidade numa só lixeira. SOCORRO!
Educar seria muito mais fácil, tarefa para as Secretarias Municipais da Educação e do Meio Ambiente.
Trabalho com lixo é trabalho comunitário, somente comprar lixeiras é jogar nosso dinheiro no LIXO.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

MIJÓDROMO NO CARNAVAL


Durante o Carnaval não há bexiga que aguente tanta cerveja e o pessoal não respeita ninguém e esvazia a “caveira” em qualquer lugar. Faz-se necessário, instalar e disponibilizar um número maior de banheiros químicos, nas ruas próximas a Avenida do Samba, com sinalização VISÍVEL e segurança para inibir os excessos. Que o pessoal mija...Mija mesmo!

Fiquei dois dias...

Fora do ar, pois estive em Curitiba tratando da captação de recursos para o projeto da edição de um livro de fotografias "Carnaval de Antonina-35 anos de cumplicidade" de minha autoria. Tem momentos que a peregrinação chega a ser humilhante. Infelizmente, nossa cultura e seus produtores ainda não são tratados com o devido respeito. E os poucos investidores olham com desconfiança e precaução. O projeto tem o aval por mérito do Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet.
Assim mesmo, tudo está correndo conforme estabelecido em cronograma. Aguardem!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Essa tal BOB CAT

É a maquininha simpática e barulhenta, que passa pela cidade cortando o mato do calçamento e dos meios-fios. Infelizmente, o equipamento conta somente com um operador, e a “pentelha” vai projetando pedra e areia para todos os lados, quebrando vidros das janelas das casas e dos carros, sujando os calçamentos e “melecando” as pinturas das residências.
Na Rua Dr. Bruno, presenciei a sujeira feita por ela e até uma pessoa foi atingida na testa, por um pedregulho por ela lançado.
Após período de chuva, o pessoal inconseguente da prefeitura, faz a “cabriteira” trabalhar, causando um total lamaçal por onde passa. Tem uma moradora, que teve de trocar alguns vidros quebrados de sua janela e no dia seguinte, foi novamente surpreendida com o retorno da tal “Bob”, e viu novamente seus vidros serem atingidos, desta vez os recém colocados.
Parece realmente que os “irresponsáveis” pela limpeza da cidade, ainda não entenderam como o equipamento funciona e não designaram pessoal para auxiliar nas tarefas. É preciso ter uma tela protetora para preservar os imóveis e as pessoas dos resíduos projetados pela tal “cabriteira”. 
Trabalho com qualidade é outra coisa. Ao menos tentem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

“MACHADO” NELAS!

 Acho que deu a louca no prefeito. Agora mandou cortar as árvores da Conde Matarazzo. Das 14 ainda restam 6 em pé. Acho bom dá alguma explicação, por mais que diga que agora vai ser construída uma nova via do “Trem Baladebanana” até o porto, a gente não acredita e é injustificável o corte de árvores. Tem tanta coisa para ser feito na cidade e o cara acha de fazer o injustificável. Machado nelas!


E O PLANO DIRETOR?

Nossos governantes continuam perdidos e os nossos vereadores parecem que continuam como meros coadjuvantes de um cenário que estamos acostumados a ver, sem foco e inoperante.
Claro que continuamos sem nenhum projeto de desenvolvimento para a cidade. Pois, novamente fomos enganados, quando mais uma vez confiamos e elegemos alguém, que pudesse implantar programas de políticas públicas desenvolvimentistas.
O que temos presenciando é a “livre atiradeira” da atual gestão. Se encontrar possibilidade de arrumar dinheiro com o aterro da baía, lá vai ela para Brasília em busca da grana. Qualquer programa, até de cultivo de horta comunitária, a “turma” se faz presente gastando nossa minguada arrecadação. Resultado???
Se realmente a atual administração, não sabe ainda o que fazer e quer tentar dar um sentido para o pouco que ainda resta, que tal dar uma olhada no Plano Diretor da cidade? É lá que indica as áreas e as ações que deveriam estar sendo executadas. Ignorar o Plano Diretor deveria ser considerado “crime de improbidade administrativa”.
O descumprimento do plano pelo executivo, deveria ser fiscalizado de perto pelos vereadores, que parecem também desconhecer a própria lei que eles aprovaram.
Até quando viveremos no mundo do faz de conta?

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

Vista parcial 1980

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Eventos e Inventos

A cidade está se preparando para mais um evento. Agora é a vez do carnaval, que deverá custar à bagatela de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) para os cofres públicos. Acho que valerá sempre a pena investir em eventos, desde que sejam planejados com tempo e principalmente com a participação da comunidade. Isso eu até já escrevi.
Os eventos são produtos que poderão ser explorados turisticamente, mas nunca irão deixar de ser eventos. Evento é um produto temporário, com horário para começar e terminar. Depois tudo volta ao normal e muitas vezes, o que mais sobra é lixo e contas para serem pagas durante um longo período.
Tenho batido na mesma tecla - por muitos anos - que precisamos tornar nossa cidade um belo atrativo durante o ano todo. Temos, aqui bem pertinho uma pequena cidade que conseguiu fazer isso, e já desfruta das benesses do turismo há mais de vinte anos: Morretes.
Não me convence, gastar meio milhão em três dias e não ter um mísero recurso para sequer arrumar nossas praças, nossas ruas e manter os monumentos históricos em dignas condições, durante o ano inteiro. Precisamos mesmo, é construir um belo, verdadeiro e duradouro cartão postal da cidade.
Evento é muito bom, mas invento é melhor ainda. Vamos reinventar o que está muito latente, mas parece que o “pessoal de plantão” não consegue enxergar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL 2011












Dia 04 de Março (Sexta)
20h - Abertura Oficial do Carnaval/2011 com a coroação do Rei e da Rainha e entrega da chave da cidade pelo Prefeito Municipal.
21h - Apresentação dos Sambas Enredos das Escolas de Samba e Blocos Folclóricos.
23h - Baile Público (Palco e Banda).
Dia 05 de Março (Sábado)
14h - Abertura do Terrerão do Samba
14h às 17h - Baile Infantil no Terrerão do Samba
20h - Desfiles de Blocos Folclóricos
23h - Baile Público (Palco e Banda)
Som mecânico na Ponta da Pita o dia todo.
Dia 06 de Março (Domingo)
14h - Abertura do Terrerão do Samba
14h às 17h - Baile Infantil no Terrerão do Samba
20h - Desfile das Escolas de Samba e Baile Público (Palco e Banda)
Som mecânico na Ponta da Pita o dia todo.
Dia 07 de Março (Segunda)
14hrs - Abertura do Terrerão do Samba
14h às 17h - Baile Infantil no Terrerão do Samba
20hrs - Concurso das Escandalosas e Desfile de Blocos de Sujos
23hrs - Baile Público (Palco e Banda)
Som mecânico na Ponta da Pita o dia todo.
Dia 08 de Março (Terça)
14h - Abertura do Terrerão do Samba
19h – Desfiles de Fantasias Carnavalescas na Avenida do Samba
23h – Baile Público (Palco e Banda)
Som mecânico na Ponta da Pita o dia todo.
fonte: Blog AntoninaViva

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fotografia dos Carnavais


Ainda não arrumaram...

Os bancos do largo do Mercado.
Será que o Canduca anda meio cego, ou seus assessores não frequentam o local. O prefeito e a primeira dama quase diariamente estão por lá.
Nobre colega, mande a turma reformar os bancos. Ou também estão esperando mais uma "verbinha" do deputado?

Eu tenho vergonha e você? Sei...já se acostumou com o abandono.

ESPAÇOS PÚBLICOS locados

Boxs desocupados no Mercado

Os espaços públicos utilizados comercialmentes, como a Rodoviária, o Mercado Municipal e o tradicional JEKITI, precisam ser mais bem cuidados e preservados. O que mais chama a atenção é a falta de fiscalização da própria prefeitura quanto aos locatários, pois fazem destes espaços concessionados o que bem entendem.
No caso do Mercado, a própria administração municipal não teve até o momento competência de abrir licitação para ocupação dos Boxs, que estão disponíveis desde a entrega da reforma, em 2007. 
Também se faz necessário na assinatura do contrato, determinar algumas normas, principalmente quanto às obrigações no cumprimento de horários de funcionamento. Muitos espaços locados permanecem fechados, e os ocupantes não dão a mínima explicação.
Em se tratando de uma concessão pública, deveriam disponibilizar seus serviços no mínimo diariamente e nos horários comerciais. No caso do turismo os horários poderiam ser mais flexíveis.
O espaço público mais utilizado e polêmico é o JEKITI, antiga estação de ônibus, construída nos anos cinquenta, que abriga dois pontos comerciais no térreo. O andar superior, onde também já foi ocupado comercialmente, nos anos sessenta. Poderia muito bem passar por uma restauração e reciclagem. Dos dois pontos comerciais alugados, somente um continua atendendo ao público. É preciso rever os contratos e dar vida nova ao tradicional ponto de encontro dos antoninenses. O Jekiti é um show.
Cuidar e fiscalizar os imóveis, principalmente de propriedade do município é obrigação da prefeitura e dever do Secretário Municipal de Administração. Trabalhar é  muito bom e emagrece.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

MEMÓRIA DOS CARNAVAIS


Tente reconhecer as figuras. E deixe seu comentário.

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS IV

NA TERRA DO JÁ ERA

Em torno dos anos oitenta, no final da década, não consigo precisar a data, recebi em minha residência a visita de Icléa Passos Rodrigues, Diretora da Faculdade de Educação Musical do Paraná, na companhia da arte-educadora Ana Mae Barbosa, Diretora do Museu de Arte da USP, a qual tive a honra de conhece-la. Queriam degustar nosso prato típico, o barreado e as levei até o Restaurante da Ieda. Na época era o mais representativo e freqüentado estabelecimento da nossa tradicional gastronomia.
Antes de chegar ao restaurante, demos uma volta pela cidade e como bom anfitrião fui mostrando e relatando nossos pontos e monumentos importantes. Mostrei o abandonado Cine Ópera, a Estação Ferroviária desativada e em péssimas condições.
No almoço degustamos um saboroso barreado, em uma mesa localizada de frente para a baía, onde pudemos apreciar a nossa bela paisagem. De lá seguimos até a Ponta da Pita, passando pelo Matarazzo, onde também fui questionado sobre o que era aquilo. - “Bem, aqui é o complexo Matarazzo, moinho e porto, mas não mais funciona, aliás, era o Matarazzo”, me reportei. E segui apresentando: “ali era o Porto de Antonina...” “Aqui era o estádio de futebol da Associação Atlética Matarazzo...” E assim por diante.
No final do passeio as visitas agradeceram a hospitalidade e uma delas me falou: “não sei se você percebeu, mas você mora na terra do já era”. A colocação foi contundente, mas levamos em tom de brincadeira.
Dias depois, comecei a questionar o roteiro que me induziu para tais afirmações: “aqui era o... Ali era a...”.
O abandono e a decadência econômica da cidade, que perdurou por mais de trinta anos, nos tornou simples locutores do passado. Deixamos de viver o presente e desacreditamos no futuro.

No ano de 1990, conversando com Wilson Paulista, fundador e compositor da escola de samba Grêmio Recreativo Amigos da Pita, a mais nova agremiação da cidade, tive oportunidade de narrar tal fato, o da “terra do já era”.
Um mês depois, Paulista me apresentou o samba enredo da escola, cujo tema escolhido foi: “ A terra do já era”.
O prefeito da época, Leopoldino de Abreu, desprovido de qualquer compromisso democrático e de posições autoritárias, não permitiu que a escola de samba da Pita desenvolvesse tal enredo. Atitude totalmente prejudicial àquele carnaval, pois a Pita não conseguiu desfilar e outras duas escolas, Capela e Batel em solidariedade também não saíram. A administração municipal conseguiu “transformar o nosso carnaval em cinzas” era a frase que estampava centenas de camisetas na avenida.
No carnaval seguinte, os ânimos foram contornados e finalmente a Pita fez sua estréia na avenida do samba, com o enredo “ A terra do já era”. Este foi o refrão mais cantado pelos integrantes da jovem escola da Pita:  “Olhe a Pita aí minha gente” Paulista toava no ritmo do samba da “ A terra do já era”

E na terra do já era,
Era uma vez,
O Cine Teatro,
As Indústrias Matarazzo,
E a Estação que vinha o trem.
Hoje tudo é passado,
Já era o porto também,
E você pergunta pra esse povo,
Naturalmente ele diz ta tudo bem.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mandar ou Administrar

Se fizermos uma análise comportamental dos nossos governos municipais, vamos chegar a triste conclusão que ainda não passou pelas pobres cabeças dos nossos eleitos, que vivemos em uma democracia e que o melhor caminho para uma gestão saudável e progressista é a participação comunitária.
Os candidatos usam do sistema para mentir e ludibriar as pessoas, principalmente as menos esclarecidas, que já se acostumaram a trocar seus votos por benesses passageiras.
Ninguém até o momento – ao menos a partir da democratização do país – depois de eleito, convocou a sociedade através de suas representações, ou não, para partilhar a difícil tarefa de governar. Acham-se e acreditam que foram eleitos para fazerem o que bem entendem e tornar a prefeitura em um laboratório de experiências más sucedidas.
A maioria usa e abusa do tal assistencialismo, criando uma crescente clientela que poderá lhes garantir a tão sonhada continuidade. Muitos conseguem.
Outros se preocupam apenas em conseguir recursos para fazer obras, muitas vezes desnecessárias, e que jamais encabeçariam uma pequena lista de prioridades, caso realmente houvesse planejamento. Mas servem para vitrine e muitas vezes colaboram com o tão famigerado caixa dois.
Também é costumeiro - após passar metade do seu mandatos e a comunidade ter a consciência que mais uma vez foi enganada - nossos gestores dar início a uma nova estratégia de engodo e criar um discurso que não pega mais: “Agora sim, vamos realizar as obras que a cidade precisa”.
Governar uma pequena e pobre cidade em um sistema político e econômico centralizado, deve ser muito difícil. Os prefeitos naturalmente terão que sair com o “chapéu na mão” até o planalto, para buscar recursos. Mas tentar administrar sem a participação da comunidade, representada através dos Conselhos Municipais é um engodo. Não creio que alguma gestão tenha êxito. Falei gestão e não gestores.
Nossos gestores continuam achando que foram eleitos para mandar na cidade e na vontade das pessoas. Deveriam é mudar o verbo para administrar. Eles foram eleitos para administrar a cidade. A comunidade lhes outorgou este direito nas urnas. 
Não precisamos de alguém que nos mande, mas queremos ter alguém que nos escute, atenda nossas reivindicações e participe das realizações dos nossos sonhos. Creio que esta seja a democracia que queremos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CULTURA E TURISMO

Ando meio desconfiado que já temos um Secretário de Cultura e Turismo na cidade. Ao menos tenho visto alguém entrando e saindo do Theatro Municipal e parece que é ele: Marcelo Gomes. Não o conheço profissionalmente, somente tenho referências familiares.
O que importa é que agora a comunidade cultural e o pessoal do turismo têm uma pessoa que possa responder e atender suas indagações. Já estava na hora.
Não sei se a pessoa citada tem algum conhecimento das áreas, pois acredito que somente alguém com experiência comprovada e comprometimento com os setores tenha - neste andar da carruagem - habilidades para reaver o tempo perdido e tentar juntar os cacos para a construção de um plano mínimo de ações. Que o Marcelo, no mínimo conte com o apoio do prefeito e tenha personalidade para se desvincular do “domínio” do ex-secretário – que se dizia de cultura – e da senhora primeira dama, que tomou para si a área do turismo.
Ou simplesmente irá sentar na desconfortável cadeira, a espera do salário no final de mês.

As áreas da Cultura e do Turismo são áreas que até podem ser trabalhadas em conjunto, eu disse até, desde que para cada segmento possa contar com profissionais capacitados. NA cultura um Produtor Cultural ou um Artista e no turismo um Turismólogo, todos comprometidos com os produtores culturais e com o empresariado.
Se o referido ocupante, estiver disposto a mostrar resultados – que até acredito por ser jovem – deverá tentar lentamente se aproximar das pessoas fazedoras de cultura e do turismo. Se chegar, chutando pro alto, será mais um dos coadjuvantes da tão criticada equipe “tartaruga”, que ainda continua VIVA graças às benesses da bondosa e passiva ANTONINA. Tenho dito.

PROJETO MÚSICA NA RUA

Soraya e Rui
Restaurante Baía de Antonina

Neste sábado, 12 o Projeto Música na Rua, promovido pela Aestur com apoio do SESC-PR, estará sendo realizado no Restaurante Baía de Antonina/Mercado Municipal, a partir das 21h. Música de primeira qualidade com a dupla RUI GRACIANO e SORAYA VALENTE.

DEU NA GAZETA...BOA NOTA


Para quem procura uns dias de descanso e paz no Litoral

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quanto custará o hospital?

Segundo matéria editada no blog do meu amigo Reginaldo: http://reginaldogouvea.blogspot.com/2011/02/o-que-sera-do-nossosilvio.htmlutm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+reginaldoGouvea+(::REGINALDO+GOUVEA::)
TOTAL DA OBRA: R$3.787.045,83
PRAZO EXECUÇÃO: 330 DIAS
Em janeiro de 2012 estaremos recebendo as novas instalações do hospital.


ALUGUEL DO IMÓVEL DA ANTIGA MATERNIDADE R$480.000,00
PRAZO: 24 MESES (R$20.000,00 MENSAIS)
COM DISPENSA DE LICITAÇÃO. E PODE?


CUSTO TOTAL: R$4.267.045,83
Para nós pagar em dez anos.

PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL...

DE 1975.


















Coordenado por este velho bloguista.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ONDE ESTÁ O ERRO?


Placa instalada na fachada do prédio sede da Prefeitura Municipal de Antonina, comemorativa
 a visita do Imperador D.Pedro II.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PALAVRADOBÓ ANO DEZ

Em sete de fevereiro de 2002, editei o número zero do primeiro informativo online da cidade, intitulado AntoninaOnline-Palavradobó. A idéia era usar o meio para trocar informações e divulgar os acontecimentos da cidade. No ínicio, o informativo foi montado na plataforma PowerPoint e enviado aos amigos que faziam parte da minha diminuta lista. Com a continuidade o número foi aumentando e consegui ultrapassar mais de quinhentos endereços, dificultando o envio, pois o sinal ainda era discado, com provedores que limitavam o número de destinatário por envio. Foram editados cinqüenta informativos, até março de 2004, com mais de oitocentas matérias em duzentas e quarenta e oito páginas ilustradas por trezentas fotografias.
Em maio de 2006, selecionei alguns ensaios publicados no meio eletrônico e transformei em livro impresso “ Crônicas da Capela”. No intuito de informar uma outra parcela de leitores, algumas matérias foram publicadas no jornal “ACHO” que sobreviveu um pequeno período entre maio de 2002 a março de 2005.
Em 2006, com a advento dos blogs, simplesmente adaptei minhas crônicas ao novo meio e coloquei no ar o : www.palavradobo.blig.ig.com.br . Em janeiro de 2009, mudei novamente de endereço, por considerar uma plataforma mais ágil e rápida, a qual permaneço até hoje: www.palavradobo.blogspot.com

Os primeiros escritos:

07 fev 2002 - Alô pessoal. Não agüento mais somente ficar olhando as crianças e as belas paisagens da nossa cidade. “Tava” louco para escrever alguma coisa. Mas infelizmente Antonina não tem um jornal ou coisa parecida, para que as pessoas possam expressar as suas opiniões. Apesar de não ter muitas habilidades para o verbal, vou tentar com essas palavras passar algumas sensações vivenciadas.
Nos anos 70 e 80, escrevi no jornal O Litoral, depois  O Antoninense. Em 82, fui colaborador do jornal Baiacusinho onde escrevia a coluna “baia”. Em 95 fiz uma sátira com O Veneno, semanal que teve vida curta com apenas 7 edições. Foi um show. Em 98, transformado em político e como presidente do partido, escrevi o Manifesto, que durou somente até as eleições presidenciais.
Antes de iniciar esta nova etapa, e sem nenhuma pretensão jornalística, revi alguns números dos citados veículos e percebi algo muito comum: a preocupação com a qualidade de vida da nossa cidade.

Em 15 de março de 1980, escrevi no O Litoral o seguinte:”Recebemos o calendário turístico Paraná 80, elaborado pela Paranatur. Notamos os poucos eventos realizados em Antonina, que consta somente da Festa de Agosto e do Festival de Bandas. Onde estão as promoções do Conselho de Cultura da prefeitura? Isso mostra a má imagem da administração. Ou será que realmente não acontecerá nada em Antonina? A certeza é a falta de pessoal competente na prefeitura que possa promover alguma coisa, é  uma tremenda má vontade ou pode ser até falta de tempo. Pois tem muita gente ganhando hora extra para não fazer nada”.
Passaram-se 20 anos e a matéria poderia ser publicada hoje. Continuamos a espera de dias melhores, convivendo com os mesmos problemas e em mãos de pessoas descomprometidas com a melhoria da cidade.

Processos, agressões e intimidações.
Neste pequeno e árduo caminho – pois é muito difícil manter atualizado um blog – senti na pele várias vezes, o preço da liberdade de expressão. Fui processado duas vezes e intimado a comparecer a Delegacia de Polícia, tudo armado pela camarilha de plantão. Em certas oportunidades, fui abordado e agredido por pessoas desinformadas e filhotes de políticos. Tudo com o único objetivo de me intimidar. Calar-me.
Mas, continuo vivo e saudável. Acreditando que é através da liberdade de expressão e do confronte de idéias que poderemos construir um mundo melhor para todos. Em todos os meus escritos, jamais ofendi alguém. Pois, quando cobro alguma coisa, me relato aos personagens ocupantes de cargos públicos.
Os blogs também foram de importância vital para os movimentos em prol da reforma da Escola Brasílio Machado: http://palavradobo.blogspot.com/2009/08/vale-pena-ler-de-novo.html  e acompanhou atentamente o desmanche e a reforma do Trapiche Municipal:http://palavradobo.blogspot.com/2009/12/trapiche-municipalacompanhe-historia.html.

Novos parceiros
Hoje não mais me sinto solitário, sinto-me altamente confortável, pois são dezenas de bloguistas em nossa cidade, exercendo seus direitos de opinar e jogar ao mundo suas crendices e verdades. Que viva a democracia e que a palavra continue sendo o princípio de tudo e de todos. Palavradobó. 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

De verão

Na gota sonora...
Cansada da chuva,
Que restou do forte
Aguaceiro...Verão.

Se verão sabemos,
Do medo de ter você...
Por perto.

Mas, a chuva que cai...
Eles nem verão.
No verão tórrido de amanhã.
A maneira safada...
De enganar.
O calor e a chuva,
De verão.

Senão?

Eduardo Nascimento
6 fev 2011

FESTA DO CARANGUEJO

Portal do Evento 14h domingo 6
Tem caranguejo?
Tem sim senhor. É só esperar um pouco.


FESTA DO CARANGUEJO 1
Neste final de semana foi realizada pela prefeitura a Festa do Caranguejo.
Numa cidade que não recebe tratamento mínimo necessário para se tornar atrativa durante o ano inteiro, tem mais é que viver dos seus eventos. Ao menos parte da cidade é mais bem tratada e melhora sua aparência.
A iniciativa não deixa de ser interessante, pois reaviva um evento que estava sendo esquecido e aquece nossa frágil economia no final de semana.
Cinco tendas foram montadas enfrente ao Mercado Municipal, com a capacidade de atender mil pessoas. A clientela ouviu os apelos anunciados pela RPC, jornais e blogs e desceu a serra para saborear o crustáceo, quase em fim de temporada.
 FESTA DO CARANGUEJO 2
O que achei estranho, desde o início da divulgação, foi a comercialização ter ficado sobre responsabilidade das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos. Fazer uma festa seja lá qual for seu produto, quem deveria estar diretamente ligado seriam os produtores e comerciantes da área. Quando o segmento diretamente ligado não é parceiro, a fórmula não é de fácil fluência e se rompe. Se o objetivo do evento era divulgar o nosso carnaval, deveriam promover um Concurso de Sambas Enredos, por exemplo. E não um outro tipo de produto.
O pessoal das Escolas e Blocos Carnavalescos teriam mais é que estar trabalhando seus enredos, suas baterias e alegorias e não ficar cozinhando e vendendo caranguejo. Imagine o contrário, fazer um Concurso de Fantasias e obrigar o pessoal da Colônia de Pescadores ficar responsável por todo o ritual. Até poderia ser interessante, mas não é sério.
Também não é producente, muito menos democrático, obrigar as Escolas e Blocos a participar do evento, criado em gabinete a gosto de uns malucos de plantão. Muito menos usar do poder, coagindo os carnavalescos.
FESTA DO CARANGUEJO 3
Pensar uma festa não é simplesmente armar barracas e chamar pessoas. É preciso ter uma visão ampliada do universo do evento: oferecer o produto com qualidade e abundância exatamente no momento em que o cliente solicitar; acontecer em espaço adequado, limpo permanentemente e com serviços de atendimento rápido e de qualidade. Também deveríamos oferecer um sistema de tráfego com sinalização adequada e ampla área de estacionamento, recepção, sanitários...Etc.
Quando a festa é em uma cidade, é mais ou menos parecido como fazer uma festa na casa da gente. Tem que pensar em tudo, e não ficar somente preso na churrasqueira. A sala deverá estar limpa, bem iluminada, com poltronas em condições de uso. E o banheiro impecável. Nosso convidado irá sair muito contente e divulgará nossa hospitalidade.
Caso contrário, nunca mais poderemos contar com aquela visita e falará mal para mais 17 (dados do Sebrae).
Quando a gente não sabe trabalhar tal estratégia contrata alguém especializado no assunto, para não dar vexame.
FESTA DO CARANGUEJO 4
Hoje fui dar uma olhada no evento, lá pelas 14 horas, momento que deveria contar com lotação total. Acompanhei alguns amigos que estavam degustando o produto, mas a reclamação era geral, pois o CARANGUEJO, protagonista da festa sumiu. De vez em quando aparecia o prefeito com um saco em mãos para atender o público que pacientemente aguardava o tão desejado e anunciado crustáceo. Dezenas de pessoas deram meia-volta e saíram xingando a todos, até a mim, como se eu tivesse alguma culpa. Aliás, indiretamente também tenho.
Se o prefeito teve que carregar os sacos de caranguejo, imagino que parte de seu secretariado deveria estar no mangue catando as “aranholas” para o vexame não ser ainda maior.
A festa não deixou de ser interessante. O local é apropriado para eventos daquele porte e poderia ser definitivamente alencado como um espaço de eventos. Sua localização é privilegiada, ao lado do Mercado Municipal, de uma Praça, da Rodoviária, do Trapiche e principalmente do Mar. Equipamentos que bem trabalhados irão melhorar o conjunto das ações que vier a ser programada. Aliás, a palavra correta seria planejada.
Que fiquem as orelhas e se percam os brincos. 
Fazer alguma coisa é muito bom, fazer bem feito é melhor ainda.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vale a pena ler de novo

A CARNAVALGRAFIA de 1988

Publicado em 20 jan 2010

No ano de 1988 fiz minha primeira exposição de fotografias sobre o carnaval de Antonina, intitulada Carnavalgrafia. A mostra foi montada em um espaço especialmente projetado para exposições de artes, no hall da Estação Ferroviária (hoje inexistente). A exposição mostrava várias facetas do nosso carnaval registradas nos últimos dez anos e também prestava homenagem a Leovegildo de Freitas, o Nenê Chaminé, pelos cinquenta anos do Bloco do Pinico.
O Bloco do Pinico foi criado em 1938 por Nenê Chaminé em companhia de mais quatro amigos: Douglas Guimarães, Reinaldo Linhares, Bereco Vieira e João Fumaça. O bloco consistia de no máximo cinco homens, vestidos de mulher, que portava alegorias, tais como pinico, comadre e aparelho de lavagem. O pinico continha cerveja com salsichas, a comadre salsicha com mostarda e o lavatório somente cerveja. O bloco andava pelas ruas da cidade e oferecia os ingredientes (cerveja e salsicha) para a platéia experimentar.- Era um horror...Exclamava o público.
Na abertura da exposição lá estava Nenê Chaminé com seu pinico dourado e seu traje especialmente confeccionado para a data. Também as baterias das Escolas de Samba da cidade se fizeram presente. Foi realmente um sucesso.

Nos bastidores
Quando Nenê soube que iria receber uma homenagem, procurou mandar confeccionar roupa nova e arrumar o velho pinico, para mais um dia de gala.
Giovanni Barbieri, empresário ceramista da cidade, meu amigo e do Nenê, ofereceu-se para decorar o pinico com letras douradas: Bloco do Pinico, 50 anos 1938/1988. Lá fui até a cerâmica do Giovanni para, com um finíssimo pincel, delinear as letras. Cumprida a tarefa, retornei a estação para terminar a montagem da exposição. Horas depois encontrei o Giovanni, totalmente apavorado, pois pensando que o tal pinico fosse de cerâmica, colocou-o no forno para secar a tinta. O velho urinol era feito de metal esmaltado, que com a alta temperatura perdeu a cor-tinta e ficou somente no metal preto.
E agora o que fazer com o cinquentenário pinico que quase derreteu?
Faltavam poucas horas para a abertura da exposição e o principal acessório do bloco tinha sofrido avarias. Mas na entrada triunfante do Nenê Chaminé na estação, lá estava o velho pinico que um dia foi branco esmaltado e ficou dourado. Nada que um bom “spray” não resolva.
O Bloco do Pinico se fez presente em nosso carnaval até o início da década de noventa, findou com o falecimento de sua maior figura, Nenê Chaminé.

“Todo mundo já dizia
Que o pinico não saia
Pois o pinico está na rua
Com prazer e alegria”

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

XÔ AZAR

O Pelicano e o Urubu...enviado por João Garça

Boa nota.

Festival do Caranguejo abre programação de carnaval em Antonina

Gazeta do Povo 02/02/2011 Gabriel Azevedo

Escolas e blocos de samba da cidade litorânea vão aproveitar o festival para captar recursos e apresentar os sambas enredo.
Começa na próxima sexta-feira (4), no Mercado Municipal de Antonina, o primeiro Festival do Caranguejo da cidade. O objetivo do evento – que abre a programação do tradicional carnaval do município –, é captar recursos para aplicar na festa, que neste ano acontece na segunda semana de março.
De acordo com o prefeito de Antonina, Carlos Augusto Machado, o festival deve atrair cerca de 20 mil pessoas até domingo (6). “Antonina não tem nenhum festival gastronômico. E o caranguejo é a iguaria mais tradicional da cidade. Resolvemos unir a nossa especiaria com o carnaval, nossa festa mais tradicional”, diz.
Além dos pratos a base de caranguejo, o Festival terá apresentações de artistas locais, blocos carnavalescos, baterias das escolas de samba de Antonina e um baile popular. As escolas apresentarão os enredos deste ano. Ao todo, 20 barracas vão comercializar a especiaria, a expectativa é que sejam vendidos 30 mil unidades do crustáceo nos três dias de evento.
O evento é promovido numa parceria entre a prefeitura, as escolas de samba e os blocos carnavalescos de Antonina, e conta com apoio do Ministério do Turismo e governo do Paraná. “A prefeitura cedeu o espaço para realização do evento e os blocos e escolas ficaram responsáveis pela comercialização dos caranguejos. Todo o dinheiro arrecadado será usado por elas no carnaval”, explica.
Lei ambiental
A captura, consumo e venda do caranguejo-uçá – espécie mais comum encontrado no Paraná - estão liberados até 14 de março no Litoral, desde que sejam seguidas algumas normas para a preservação da espécie. Apenas machos podem ser capturados. A proibição para a retirada de fêmeas dos mangues vale o ano todo.
Todos os caranguejos comercializados no evento seguem as normas de fiscalização ambiental. O preparo do alimento, assim como o transporte e a armazenagem, são conforme as normas sanitárias para que o veranista consuma um produto de qualidade.
Serviço
O Festival de Caranguejo começa sexta-feira e vai até o próximo domingo, das 09 horas às 22 horas, na Rua Conselheiro Antonio Prado, em Antonina, no Mercado Municipal. A entrada é franca.

REPRISE À VISTA?

Por razões das mais diversas muitos capelistas precisam viver fora da terrinha e, para não perder o contato, acompanham o dia a dia através das ondas sonoras da Rádio Serra do Mar - pelo menos aqueles que estão a 70, 80 quilômetros de distância. Outros, mais afastados, seguem pela internet. Assim fazendo, os laços continuam atados porém nas mentes dos ouvintes uma constatação se torna inevitável: existem duas Antoninas! Uma situação inusitada, divertida ou revoltante, a provocar riso ou choro, a magoar ou deslumbrar os corações.
Havia um acordo entre a prefeitura e a emissora para dar publicidade tanto das ações como também das engabelações canduquianas.
Nas manhãs das quartas-feiras, o burgomestre Canduca e fiéis escudeiros, por uma hora nos faziam vislumbrar uma Antonina maravilhosa, cheia de vida, e seus habitantes maravilhados com os resultados positivos de uma administração avaliada pelos apresentadores como competentíssima.
Já  nas tardes das quintas-feiras, quando se deu oportunidade ao povo guarapirocabano de contestar e malhar os judas fora do sábado de aleluia, a Antonina mostrada era completamente diferente da versão oficial. O programa Boca no Trombone, sem patrocinadores, frise-se, evidenciou descalabros administrativos, decisões destrambelhadas e o pouco empenho de prefeito, secretários, assessores, vereadores etc na tentativa de resolução dos problemas da comunidade. Todas as semanas o cenário montado num dia era desmontado no outro. Até parecia que não se tratava da mesma cidade.
Pois bem, havia um acordo. Mas nesta quarta, 2 de fevereiro, nem prefeito nem áulicos convidados compareceram ao estúdio para levar ao ar um novo capítulo da estória capelense. Os ouvintes telefonaram, os atendentes anotaram as perguntas a procura de respostas e o horário foi preenchido com músical variado.
E o que se pode deduzir dessa atitude?
A equipe Antonina Viva percebeu que não adianta mais tentar vender ilusões à população? Quebrou o carro dos sonhos?
A equipe Antonina Viva pode repetir a estratégia de um tempo sombrio e pressionar com ameaça de corte publicitário para que o Boca no Trombone se "elimine"? 
Nada demais especular sobre o passado para olhar o futuro: lembrai-vos do Na Boca do Povo quando comentários contundentes perturbaram tanto o sono moniquense que o pároco de então foi convidado a trabalhar noutra freguesia.
Resta saber qual das Antoninas sobreviverá: a das quartas ou a das quintas?



Enviado por Celso Meira

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oposição é preciso... Governar não é preciso.

Já estamos acostumados e até parece que perdemos a noção de divergência e não mais notamos nenhuma ação ou movimento contrário a nada neste país. Uma pequena mexida na previdência dos franceses fez com que a população saísse a rua para protestar. Aqui, no Brasil é claro, os deputados no calar da noite lhes concedem 67% de aumento e ninguém se manifestou. Aliás, a classe política esta se mexendo para dar um aumento maior que o governo deseja, ao mínimo. Não para melhorar o salário do trabalhador, mas como mercadoria de barganha na divisão do poder, que ainda não foi totalmente mapeado. Bem, não deixa de também ser um movimento da oposição, aliás, da base.
Nossos parlamentares, de Brasília, de Curitiba ou da nossa pequena e diminuta cidade, há muito tempo já são chamados pela população de “Pra-lamentares”, pois no jogo do poder, continuam trocando benesses com o executivo. Em troca de apoio, negociam cargos para familiares e amigos e vão fingindo que cumprem seus papéis.
O verdadeiro espírito do legislador, fazedor de leis e fiscal das ações do executivo não passa de mero discurso de palanque, morre na praia das conveniências. Ninguém quer ficar mal com o poder.
Não vamos também achar que não mais existem políticos sérios, mas a grande maioria nos prova contrário.
Já cancionei algo parecido que me dizia: “minha cidade é o meu país”. E realmente é mesmo. A gente vive na cidade. O estado e o país não passam de figuras abstratas, politicamente organizadas e centralizadoras nas decisões.
Viver democraticamente em qualquer lugar, sem nenhuma dúvida deve ser o melhor regime possível. Mas, viver sem debates de idéias, sem a participação da comunidade, é como se sentir sufocado, sabendo que tudo aquilo que se encontra em seu entorno é puro ar.
Carecemos de oposição. De políticos que defendam uma idéia e convençam parcela da comunidade que é possível viver melhor, neste pequeno cantinho do mundo. É preciso cobrar dos nossos governantes mais seriedade no trato da coisa pública. Um plano de ação, ou simplesmente respeito. Se expuser idéias for reconhecido como oposição, que sejamos opositores. Porque é somente a oposição que oxigena a democracia. Pobre país chamado Antonina.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em fevereiro tem carnaval...

Não tem, será somente em março, 8. Mas estou revendo meu acervo e podemos recordar um pouco dos velhos carnavais. Acesse: http://carnavaldeantonina35anos.blogspot.com/2011/02/algumas-imagens-digitalizadas.html

Para não dizer que só critico

Coloco o Blog a disposição do meu "amigo" prefeito Canduca para divulgar uma de suas obras ou um recanto da cidade que esteja em pleno estado de boa aparência. Adoro minha cidade e gostaria de divulgar os bons ventos. Mas...*
*válido por trinta dias

E OS TREM?


Acabo de enviar um e-mail para a diretoria da ABPF-PR
"Caro Dieter: venho acompanhando lentamente o desmanche de dois equipamentos ferroviários no pátio da Estação Ferroviária de Antonina. Como sou um dos poucos que me considero ainda habilitado pelo meu olhar e consciente dos valores que se apresentam. Gostaria de saber se o pessoal da ABPF PR pretende fazer algo para recuperar tais equipamentos. Sei das dificuldades da associação, mas continuar vendo aquele desmanche e se fazer de morto, acho um pecado maior. Aguardo retorno e um abraço. Eduardo Nascimento


ABANDONO 1

Os bancos do Largo do Mercado, onde deverá acontecer a Festa do Caranguejo, no próximo final de semana, merece uma reforma geral por parte da prefeitura. Todos nós moradores e visitantes temos o direito de nos deliciarmos com a bela paisagem da nossa baía. Sentados é claro. Será que o nosso prefeito e o seu secretariado ainda não viram que não existe nenhum banco em condições de uso? Aproveitem a festa para deixar o local mais agradável, pois comer caranguejo também requer um ambiente acolhedor e limpo.

Mãos a obra!    Em "terra de cego" quem tem um olho é chato e pentelho.

ABANDONO 2


A reforma dos calçamentos da Feira Mar e da Rua Marquez do Herval que foi iniciada há mais de dois meses esta parada e o mato toma conta do local. Socorro Canduca! Manda a turma trabalhar. Ou vai ter que também terceirizar para dar término àquela pequena obra?  Haja dinheiro.