O secretário de Representação do Paraná em Brasília, Eduardo Requião, reuniu-se nesta quinta-feira (12) com assessores do Governo Federal na Casa Civil da Presidência da República para solicitar a recolocação do Porto de Antonina no plano de dragagem previsto nas ações do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
No encontro com a representante da ministra-chefe da Casa Civil, Daisy Barreta, e o subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da Secretaria Especial de Portos, Fabrizio Pierdomenico, Eduardo Requião fez uma exposição dos fatos que comprovam a legitimidade da inclusão de Antonina nas ações do PAC.“Antonina é um braço auxiliar da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – Appa”, destacou Eduardo.
“Não se trata de porto privado, como alegaram técnicos em reunião da Secretaria de Portos para justificar a retirada de Antonina do projeto; há terminal arrendado lá, como há terminais arrendados em outros portos”, acrescentou.Estava prevista a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que acompanhou o presidente Luís Inácio Lula da Silva em viagem ao Nordeste. Participaram da reunião na Presidência da República o deputado federal Ângelo Vanhoni (PT-PR) e os prefeitos de Antonina, Carlos Augusto Machado; de Morretes, Amilton Paulo da Silva; e de Paranaguá, José Baka Filho.Eduardo Requião afirmou que a audiência pública para tratar da dragagem de aprofundamento dos Portos do Paraná foi suspensa porque o Governo Federal modificou o projeto para Antonina e técnicos federais argumentaram que o Porto tem baixa movimentação de carga.
“Esta informação me deixou absolutamente perplexo, pois esta dragagem é de extrema importância porque o calado não permite movimento maior”, explicou o secretário. “Estamos há cinco anos discutindo a dragagem e surgem sempre técnicos do além para dizer que o Porto de Antonina é inviável”, reclamou.O secretário disse não entender como o Governo Federal anuncia que quer fazer uma licitação para a dragagem com valor previsto de R$ 250 milhões do PAC e disponibiliza recursos na ordem de apenas R$ 52 milhões. “Se o recurso é esse, para que audiência pública?
Nesse cenário todo, a mágica principal dos técnicos da Secretaria de Portos é que eles próprios afirmam que o custo da dragagem é R$ 250 milhões, sendo que só Antonina custa R$ 70 milhões”, disse ainda o secretário de Representação do Paraná em BrasíliaAs audiências públicas - salientou Eduardo Requião - deveriam trazer de forma transparente os valores que o Governo Federal dispõe para a execução da obra. O secretário lembrou que audiências públicas se realizam para obras acima de R$ 150 milhões, embora o Governo Federal diz só ter R$ 52 milhões para o Portos de Paranaguá e Antonina.
(Fonte: Agência Estadual de Notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente com responsabilidade e se identifique.