DEVAGAR COM O ANDOR PORQUE O SANTO É DE BARRO...

É um adágio popular, muito ouvido quando alguém apressado e sem conhecimento, tenta a todo o custo provar que a sua maneira de olhar as coisas é a única correta.
Antonina é uma cidade e município totalmente considerado em área de preservação. Quer ambiental como também histórico cultural.

Encravada em plena Mata Atlântica é um dos poucos redutos do planeta que ainda podemos conviver plenamente em seu sistema, tomando o máximo cuidado em preserva-lo. No caso do Patrimônio Histórico e Artístico, temos alguns monumentos reconhecidos como bens tombados, de interesses e protegidos pelo estado. São eles: A Fonte da Carioca, tombado em 23 de abril de 1969; a Igreja de N.S. do Bom Jesus do Saivá, tombada em15 de setembro de 1970; o Arquivo Público Municipal em 30 de julho de 1990 e a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, tombada em 8 de novembro de 1999. A Serra do Mar também é considerado Patrimônio Natural e foi tombada em 13 de agosto de 1986*.

Seja qual for o tipo de bem patrimonial, ele é fiscalizado por órgãos estaduais e federais. No caso dos bens naturais, o IAP e IBAMA. Nos bens culturais, a Coordenadoria do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná/SEEC Governo do Estado e o IPHAN do Ministério da Cultura.
Cometer ato falho, devido o desconhecimento dos procedimentos legais todos nós estamos sujeito, mas não devemos continuar insistindo em tentar burlar a lei. Também já fui autuado, vítima da "vontade" em fazer alguma coisa sem consulta. Mas aprendi.
As leis que protegem o nosso patrimônio são severas e deverão ser cumpridas. Mas, o que aprendi sobre bens tombados: “Nada pode e tudo pode” desde que o princípio seja reinado pelo bom senso e pela consulta prévia. Nada melhor do que uma boa conversa e um planejamento conjunto.
Também não podemos esquecer, que apesar de ser uma “chatice” as tais entidades fiscalizadoras, foram criadas graças à luta de muitas pessoas que acreditaram na preservação da nossa identidade e das nossas vidas neste judiado planeta terra.
Com bom senso...Nada pode...E tudo pode. Uma questão de diálogo.

*lista fornecida por Alberto Vianna