No final de semana recebi visitas de amigos, atendendo o chamamento do blog.
Conversamos sobre a tragédia e aproveitamos o belo dia – com céu azul e tudo – para dar um passeio pela orla, antes do almoço. O endereço obrigatório é o Trapiche Municipal, onde pudemos deslumbrar a belíssima paisagem natural e o encantamento das pequenas construções que emolduram a enseada da praça, dando destaque para a Matriz do Pilar.
Até aí tudo bem. Quando dirigíamos ao mercado fomos interpelados por um pedinte em altíssimo grau etílico, conhecido frequentador daquelas bandas. Não vou ser hipócrita e dizer que foi uma beleza, aliás, o constrangimento foi total, mas “tomei conta do cidadão” e depois segui com os colegas. Tentamos achar um banco no largo do Mercado, para sentar e apreciar a maré que estava em sua marca máxima, mas constatamos que não havia nenhum em condições. Todos estavam quebrados. Demos uma espiada no Mercado e retornamos a minha residência pela praça da Feira Mar. Tive que desviar do calçamento junto à balaustrada para que as visitas não percebessem o estado de abandono que se encontra. Assim mesmo, tive que ouvi a indagação de sempre: “a cidade poderia ser mais bem tratada, não custa nada fazer os pequenos reparos para melhorar a aparência e a comodidade dos visitantes e da própria comunidade. Você tem certeza que tem prefeito em sua cidade?”
Bem, a gente tenta explicar...E não dá.
Pior mesmo é a gente divulgar que tudo permanece lindo, o pessoal atende a chamada e depois cobra que a propaganda é enganosa. Durma com um barulho desse!
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