No último dia 2 de junho passado, publiquei matéria que chamava a atenção para nossas ruínas (Ruínas e Abandono http://palavradobo.blogspot.com/2011/06/ruinas-e-abandono.html). De lá pra cá o tratamento para com a cidade deveria ter mudado por parte da prefeitura, pois completamos um mês do tombamento pelo IPHAN, da área central e os referidos imóveis fazem parte do conjunto protegido.
Esperava-se alguma ação por parte da prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Turismo, principalmente de tomadas de posições quanto ao papel da entidade perante a comunidade e aos proprietários dos imóveis. Até o momento ninguém se manifestou, nem mesmo o Iphan, que nos prometeu um diálogo breve e aberto.
As referidas ruínas, interditadas pelo Ministério Público, eram para estar fechadas, mas os tapumes de proteção foram obstruídos para utilização inadequada. É de responsabilidade da prefeitura zelar pelo bem estar da comunidade, inclusive tratar de maneira adequada os imóveis urbanos de propriedade pública ou privada, cabendo sanções aos proprietários que não preservarem seus bens. O que não pode acontecer é o poder público continuar fingindo que está tudo bem e nossa cidade continuar com o mesmo ar de abandono.
A ruína dos Macedos, mais conhecida como Casarão, já é considerada uma área de utilidade pública – independente de uma lei para regulamentar - pois sua construção já faz parte do nosso patrimônio visual. Sua arquitetura nos remete aos áureos tempos da Erva Mate – 1920, onde ali eram armazenadas barricas do produto para exportação no mercado latino. As paredes da referida ruína, com suas portas e janelas em arco pleno, emolduram milhares de imagens, produzidas por fotógrafos dos mais longínquos lugares. É uma marca da cidade e não pode ficar interditada. Tem que ser cuidada e preservada pela prefeitura, de alguma maneira.
Agora, com o tombamento, se faz necessário que o poder municipal tenha uma ação imediata de recuperação e utilização do imóvel. Queremos e precisamos da nossa ruína já. Nem que seja somente aberta, limpa e iluminada.
Ruínas fechadas com tapumes já obstruídos. |
Moldura fotográfica. |
Eduardo bó, Na tarde de hoje dia 03/08/2011, fui até a Prefeitura Municipal de Antonina para saber informações do meu pedido para ter acesso ao diário oficial do município (pois por muitas vezes pedi na prefeitura e não tive sucesso), pedido este que foi protocolado com o número 2501/2011 na data de 27/07/2011 no setor de protocolo.
ResponderExcluirPois bem, quando perguntei do meu pedido no setor de protocolos fui informado que a minha solicitação estava na administração, fui até a administração e lá eu fui encaminhado para buscar o diário oficial na Secretaria de Comunicação, quando perguntei para o Secretário Municipal de Comunicação onde é que eu poderia ter acesso ao diário oficial, este Secretário me informou que o diário oficial só poderia me ser entregue mediante autorização do Prefeito, PERGUNTEI A ELE SÓ COM AUTORIZAÇÃO DO CANDUCA EU TENHO ACESSO AO DIÁRIO OFICIAL????? mesmo assim eu disse para ele que eu queria ter acesso ao diário, pois este é um direito de todos os cidadãos Antoninenses, mesmo assim ele não me entregou o diário.
Fiquei perplexo com tal falta de respeito com o cidadão antoninense, acredito eu que o Prefeito municipal de Antonina o Sr. Carlos Augusto Machado não tem conhecimento que estão negando acesso ao diário oficial do município.
Só não consegui entender por qual motivo estão guardando a sete chaves os diários oficiais de Antonina.
Anderson...o tal Diario Oficial é uma publicação pública (alias se é uma PUBLICAção...é pública)terá que estar a disposição de todos e por sinal deveria estar publicado no site da prefeitura. O caso deverá ser encaminhado ao Ministério Público para que a lei seja cumprida.
ResponderExcluirBó