Em tempo de isolamento social, devido ao COVID19, os
contadores de histórias e frequentadores do Jekiti,
atenderam o
apelo do blog...E estão enviando matéria.
Agora é a vez do amigo Osvaldo Lopes, mais conhecido
como Osvaldinho. Conta aí:
BARATA NA MEIA
O causo aconteceu entre eu e Paquecho.
Naquela época ele tinha muito dinheiro, mas era pão-duro...Que
só. Saíamos sempre, íamos a bares e restaurantes e eu também pagava– tinha
dinheiro porque trabalhava - ele sempre com um talão de cheques, e usava o tal
cheque como desculpa pra não pagar.
Então, resolvemos ir almoçar em um restaurante - não vou falar
o nome do estabelecimento pra não melindrar. Entramos no restaurante e ele
prontamente:
- Deixe que eu pago, agora é a minha vez. Pensei
comigo...Opa, finalmente!
E veio camarão, casquinha de siri, ostra e cerveja. Queria
tomar vinho...E até mentiu dizendo que era aniversário dele....E veio champanhe
e tudo que tínhamos direito.
A surpresa foi quando ele me olhou e me disse: - Osvaldo estou duro!
Pensei comigo, meus deus o que eu vou fazer agora. E ele me
responde:
- Não se preocupe! - Como não... Retruquei. E esta despesa
como vai ficar?
Novamente me responde: Não se preocupe!
Num ato inesperado tira da meias uma barata e jogou na
comida, no camarão ensopado – se não me engano. Chamou o garçom e fez um
esporro no restaurante - ele por natureza já era escandaloso, imagine achando
uma barata na comida. Daí apareceu o garçom e para amenizar a situação, disse
que não precisava pagar a despesa…Mas precisavam pagar a bebida. A situação
piorou, trepou na mesa e falou: - Nem a bebida vou pagar, acho um absurdo! - Então tá bom, disse o garçom. Peguem a
bebida e vão embora! Ou seja, fomos tocados do restaurante.
Moral da história: Comemos e enchemos a cara de bebida e não
pagamos nada, graças as proesas do Paquecho.
Osvaldo Lopes
10/04/2020
Osvaldinho....O contador de histórias. |
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Se você tem uma história ou causo da nossa cidade, envie que
eu publico.
Assim vamos construindo nosso repertório popular.
www.eduardobo1951@gmail.com
Os dois se deram bem, o proprietário ficou no prejuízo, a barata morreu, e Paquecho continuou mão de vaca. Fim da história!
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