terça-feira, 14 de abril de 2020

BARATA NA MEIA...mais uma história do Divã do Jekiti

Em tempo de isolamento social, devido ao COVID19, os
contadores de histórias e frequentadores do Jekiti, atenderam o
apelo do blog...E estão enviando matéria.
Agora é a vez do amigo Osvaldo Lopes, mais conhecido
como Osvaldinho. Conta aí:

BARATA NA MEIA

O causo aconteceu entre eu e Paquecho.
Naquela época ele tinha muito dinheiro, mas era pão-duro...Que só. Saíamos sempre, íamos a bares e restaurantes e eu também pagava– tinha dinheiro porque trabalhava - ele sempre com um talão de cheques, e usava o tal cheque como desculpa pra não pagar.
Então, resolvemos ir almoçar em um restaurante - não vou falar o nome do estabelecimento pra não melindrar. Entramos no restaurante e ele prontamente:
- Deixe que eu pago, agora é a minha vez. Pensei comigo...Opa, finalmente!
E veio camarão, casquinha de siri, ostra e cerveja. Queria tomar vinho...E até mentiu dizendo que era aniversário dele....E veio champanhe e tudo que tínhamos direito.
A surpresa foi quando ele me olhou e me disse:  - Osvaldo estou duro!
Pensei comigo, meus deus o que eu vou fazer agora. E ele me responde:
- Não se preocupe! - Como não... Retruquei. E esta despesa como vai ficar?
Novamente me responde: Não se preocupe!
Num ato inesperado tira da meias uma barata e jogou na comida, no camarão ensopado – se não me engano. Chamou o garçom e fez um esporro no restaurante - ele por natureza já era escandaloso, imagine achando uma barata na comida. Daí apareceu o garçom e para amenizar a situação, disse que não precisava pagar a despesa…Mas precisavam pagar a bebida. A situação piorou, trepou na mesa e falou: - Nem a bebida vou pagar, acho um absurdo!  - Então tá bom, disse o garçom. Peguem a bebida e vão embora! Ou seja, fomos tocados do restaurante.
Moral da história: Comemos e enchemos a cara de bebida e não pagamos nada, graças as proesas do Paquecho.

Osvaldo Lopes
10/04/2020

Osvaldinho....O contador de histórias.


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Se você tem uma história ou causo da nossa cidade, envie que eu publico.
Assim vamos construindo nosso repertório popular.
www.eduardobo1951@gmail.com



Um comentário:

  1. Os dois se deram bem, o proprietário ficou no prejuízo, a barata morreu, e Paquecho continuou mão de vaca. Fim da história!

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