quarta-feira, 14 de julho de 2021

Hoje temos novidades, com presenças femininas no Divã do Jekiti. Nossas “pacientes” enviaram suas histórias. Primeiramente Lizangela Siqueira, consulesa capelista em Paranaguá, e Marilisa Fonseca Lange, nossa amiga veterinária.

Conta pra nós Liz.

Bacucu...Eta marisco bão!

“Essa história aconteceu no início do século 20.

No tempo que a mulher a esposa, tinha que aceitar tudo calada as ordens e o comportamento do marido.

Certa dama da sociedade descobrindo as traições do seu marido, era obrigada a baixar a cabeça e aceitar calada, porém mesmo assim com a educação refinada soube com classe castigar seu marido.

Certo dia começou a fazer tudo com tal fruto do mar, o Bacucu. Era bacucu no café da manhã, bacucu no almoço, bacucu no café da tarde e na janta, e o cardápio se repetiu por dias e semanas.

Até que o filho já enjoado pergunta? Mãe porque tanto bacucu? A mãe com toda classe e requinte respondeu ao filho olhando para seu esposo: Meu filho, é que seu pai gosta muito de bacucu.

Moral da história: Ela descobriu que o marido estava tendo um caso com uma moça da Família Bacucu.”

Liz Siqueira (foto Facebook)

E aí Marilisa...Conta pra nós!

Minha boneca Biju

“Quando tivemos sarampo seu Mário Pires, primo da minha vó que era casado com uma das Whiters. Acho que era a Cidinha, vieram nos visitar e me deram uma boneca que dei o nome de Biju, de cabelo loirinho e que chorava quando apertava a testa. Meu xodó. Eu não ia ainda pro Jardim de Infância Pimentinha, mas meu irmão Hiram e João do seu Homero iam. Nossos pais se revezavam para levá-los. O Bar do seu Homero era numa parte onde foi as Casas Pernambucanas e hoje é a Loja Real Brasil. Nossa casa ficava na mesma quadra, na rua Vale Porto, 26. Uma tarde, eu estando no quintal com a minha Biju, Joao pegou a minha boneca e não me devolvia. Eu disse que se ele não devolvesse minha boneca eu iria dar uma enxadada na cabeça dele. Ele debochou e batia na minha boneca para me provocar. Como eu consegui o feito eu não sei, mas deve ter sido a raiva, pois João era muito mais alto do que eu, mas abri o couro cabeludo dele com a enxada e meus pais o levaram para o hospital para dar pontos.

Acho que foi por isto que João se meteu em política. A enxadada mexeu com os neurônios dele. Coisas de Antonina!

Marilisa Fonseca Lange
(foto arquivo Facebook)

Obrigado pela contribuição. 
Em tempo de pandemia, escreva uma das suas histórias, envie que publico. 
Assim vamos construindo nosso repertório popular.

 Antonina, 14 de julho de 2021

2 comentários:

  1. O caso da Família Bacucu foi muito engraçada!!! Muuuito booom! ahahahh Parabéns Eduardo por postar essas maravilhas hilárias de nossa terra.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Historias verdadeiras do tempo de antigamente, são as melhores.

      Excluir

Comente com responsabilidade e se identifique.